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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

#ArtistaFOdA Universo-Afroito

Foto: Mateus Bernardo

 POR NINJA

Por Marcelo Mucida, para @planetafoda*

Sensibilidade, memória e inquietação: de Recife, Afroito parte de uma narrativa regional para poder falar sobre sentimentos que são do mundo. A partir de composições que retratam experiências pessoais, a sua música tem conseguido romper barreiras e tocar pessoas de diferentes contextos sociais.

Com 27 anos, o artista já lançou 05 músicas, sendo uma em parceria com a banda A Banca 021, e caminha agora para a realização do seu primeiro álbum chamado “FLUIDO – circulante adentro, universo afora”. Para a editoria #ArtistaFOdA, ele falou sobre a sua vida na arte e os cruzamentos que surgem através das suas criações.

Brincante da cultura popular pernambucana, foi numa roda de coco que Afroito sentiu o impulso que o levaria a desenvolver a sua carreira na música. Ele conta que as práticas da cultura popular possuem mestres e mestras, que são as pessoas responsáveis pela condução da dança, das cantigas e do ritmo.

Foto: Divulgação

“Eu comecei a perceber que esse título de líder da brincadeira era passado apenas para pessoas heterossexuais e cisgênero. Você não vê pessoas LGBT liderando. E então me peguei pensando: por que esse corpo também não pode gerir a brincadeira? […] Infelizmente, ainda é criado um estranhamento quando uma pessoa de um demarcador específico ocupa um espaço de poder. Isso gera um impacto social que é gigante.”

E foi com esta provocação que ele compôs “Nunca Mais Eu Venho”, um coco de roda que teve uma boa repercussão com o público. Desde então, já se somam quatro anos de trabalho e, neste momento, tudo aponta para a concretização do seu primeiro álbum.

Sobre este assunto, ele conta que todas as canções já estão compostas e que elas refletem possibilidades de fluidos corporais imaginadas por ele. A obra parte de uma poética líquida para atravessar corpos com percursos diversos.

“É sobre algo para além do corpo. Algo que existe e que pode ser sentido.”

Foto: Meuja Gonzaga

Entendendo a potencialidade que o artista tem ao poder lançar um álbum, ele iniciou uma campanha de financiamento coletivo para garantir a autonomia e o protagonismo no desenvolvimento deste projeto. A campanha segue disponível até o dia 19 de dezembro (próximo sábado) e já alcançou mais de 54% da meta estabelecida. E tudo depende justamente desta arrecadação, já que ele só receberá o dinheiro se atingir o total definido previamente.

“Obará” é uma das músicas que integra o álbum, lançada como single em 2020. Desde setembro, a faixa já foi escutada mais de 50.000 vezes no Spotify. Com uma sonoridade envolvente, a música traz algumas das principais influências para as criações de Afroito: a afetividade e a sua vivência no candomblé. A música brega dos anos 2000 também é referência para o seu trabalho.

A relação com o candomblé vem desde a sua criação, já que foi adotado por uma família que tinha um terreiro em casa mas, no caso da sua obra, ele compartilha: “Eu penso que eu não estou falando apenas de uma religiosidade. Eu não pretendo falar especificamente sobre candomblé ou ancestralidade. Eu quero falar sobre existência. […] Eu não tento pautar a língua iorubá como dialeto possível para ser didático. É só o que eu senti e o que a minha mente entendeu como palavra naquele momento e foi colocado ali.”

Foto: Mateus Bernardo

Corpos em vulnerabilidade social, genocídio e experiências românticas são outros temas abordados no álbum. “Eu penso o corpo preto LGBT. Eu falo de afetividade como solidão. Mesmo quando eu falo de paixões correspondidas, eu estou contando da forma que eu gostaria que fosse. A solidão do corpo preto está super nítida nas músicas. E não tem como falar de afeto, sendo um homem negro, e não cair no lugar da solidão.”

A partir de uma abordagem pessoal, a sua música tem tudo para chegar a novos lugares, provocando sentimentos e levando também uma mistura de sons que compartilham um pouco de Pernambuco e que exploram este universo interno que é a mente criativa de Afroito.

Mais informações sobre a sua obra e sobre a campanha de financiamento coletivo estão disponíveis no Instagram: @afroito

Assista ao clipe de “Obará”:

*@planetafoda é a página de conteúdos LGBTQIAP+ produzidos pela rede FOdA, da Mídia NINJA, junto a colaboradores em todo o Brasil.

Natal Bem Brasileiro – Receitas

A valorização da cozinha brasileira pelos profissionais do fogão e pelo consumidor é muito recente. O Portal Brasil Cultura tem participação nisso! Sugestões de receitas doces e salgadas para quem quer fazer uma ceia de Natal Bem  Brasileira e com muito sabor.

Falar em cozinha brasileira está na moda e os chefs estão percebendo sua importância para fazer uma culinária com raízes próprias, capaz de ganhar respeito no cenário gastronômico mundial pela sua autenticidade. Mas parece que a maioria dos consumidores ainda tem preconceito em pedir pratos da cozinha brasileira. “Por isso tenho que colocar esse conceito de forma moderada no cardápio”. Assim,o site Brasil Cultura aproveita para introduzir releituras de doces brasileiros, como o doce de leite com açafrão, a goiabada cascão com alecrim, o doce de abóbora com cerefólio, mel com coalhada e pimenta aroeira. Uma idéia quase lúdica de comprar pronto os melhores doces típicos brasileiros e fazer harmonizações diferentes com eles, como as receitas que o Portal da Cultura Brasileira  escolheu para fazer uma ceia de Natal contemporânea, baseada nos ingredientes e receitas de nosso país, com um novo olhar. Um Natal com o sabor de uma galinhada remodelada, de um leve caruru, de uma farofa com frutas secas como a jaca e a banana, a castanha-do-pará e a castanha-de-caju e de uma verdadeira iguaria até hoje pouco valorizada que é a suã com arroz de pequi.

SUÃ DE PORCO E ARROZ COM PEQUI

6 porções

1 kg de suã de porco em pedaços

Farinha de trigo (suficiente para empanar)

1 salsão picado

Óleo de girassol

2 cenouras picadas

1 cebola picada

1 alho-poró picado

1 bouquet de ervas

500 ml de vinho branco

1 vidro de pequi em conserva

200 g de arroz

Sal e pimenta-do-reino

1. Tempere os pedaços de suã com o sal e a pimenta-do-reino. Empane-os com farinha de trigo e doure-os em uma frigideira com óleo.

2. Em uma panela funda refogue os legumes, coloque o suã, o bouquet de ervas, o vinho branco e cozinhe até quase secar.

3. Cubra com água, tampe a panela e deixe cozinhar em fogo baixo até que fique macio. Retire os pedaços de suã e reserve.

4. Separe 3/4 da conserva de pequi. Use o pequi e o líquido da conserva para fazer um purê no liquidificador e reserve.

5. Faça um arroz branco e quando pronto junte o purê de pequi.

6. Sirva em seguida a suã, acompanhada do arroz de pequi.

FAROFA COM FRUTAS BRASILEIRAS

6 porções

150 g de manteiga

1 cebola roxa picada em cubinhos

50 g de jaca seca

100 g de banana passa

50 g de castanha-de-caju

50 g de castanha-do-pará

300 g de farinha de mandioca

1 ramo de alecrim

Sal e pimenta

1. Derreta a manteiga em fogo baixo e refogue a cebola por vinte minutos.

2. Junte em seguida as frutas secas cortadas finamente, as castanhas inteiras, o ramo de alecrim e o sal. Cozinhe por mais 10 minutos e adicione a pimenta e a farinha.

3. É importante que esta farofa fique bastante úmida.

GALINHADA

6 porções

1 frango caipira em pedaços

70 ml de vinagre de vinho tinto

1 cebola

2 dentes de alho

1 folha de louro

1 ramo de cheiro-verde (cebolinha e salsinha)

1 colher (chá) de urucum

1 colher (sopa) de extrato de tomate

Sal e pimenta

1. Tempere o frango com o sal, a pimenta, o vinagre, a cebola e o alho. Deixe marinar por 2 horas.

2. Aqueça uma panela funda e doure bem os pedaços de frango. Junte então o restante da marinada, as ervas, o urucum e o extrato de tomate.

3. Cozinhe em fogo baixo até quase secar. Cubra então com água, tampe a panela e cozinhe até que o frango esteja bem macio.

CARURU

4 porções

100 g de camarão seco

100 g de castanha-de-caju

1 cebola

1 dente de alho

Suco de limão

30 ml de vinagre

Cheiro-verde e coentro

30 ml de azeite de dendê

200 g de quiabo

1. Em um processador bata o camarão seco e a castanha-de-caju até obter uma massa bem homogênea, coloque água se necessário.

2. Refogue a cebola e o alho finamente picado, e junte então a pasta de camarão. Cozinhe por 15 minutos, adicione o suco de limão, o vinagre e as ervas, misture bem e cozinhe por mais 10 minutos. Coloque então o dendê, apague o fogo e mexa vigorosamente.

3. Sirva em seguida com lâminas de quiabo cruas e também fritas. (O quiabo cru não tem baba)

DOCES DA FAZENDA

Algumas harmonizações de doces tradicionais brasileiros, mas cabem outras criações. Escolha produtos de boa qualidade.

  • Combine a goiabada cascão com folhas de alecrim.
  • O doce de goiaba com manjericão.
  • O doce de leite com pistilos de açafrão.
  • O doce de abóbora com cerefólio.
  • O figo em calda com flores de violeta.Na noite anterior, aqueça a compota com a calda e faça uma infusão de muitas flores de violeta na calda. Deixe retornar à temperatura ambiente. Na manhã seguinte, retire os figos e coe a calda. No momento de servir parta o figo ao meio e decore com uma flor.
  • Escolha um queijo-de-minas meia cura, porém macio e polvilhe com pimenta-do-reino moída na hora.
  • Aqueça o leite cru a 35ºC (pode ser usado um termômetro comum), junte então o coalho, cubra com um pano e deixe descansar por 12 horas. Em seguida, leve à geladeira. Na hora de servir, disponha uma colher num prato, regue com mel e salpique as bagas de aroeira.Disponha de maneira delicada cada doce e suas harmonizações e sirva em seguida.

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Receita Bacalhau da Noruega à Brasileira

Salada de frango com milho verdeWhatsApp

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

NATAL E ANO NOVO - REFLEXÃO! - EDUARDO VASCONCELOS - "MUITA LUTA POR DIAS MELHORES E CONQUISTAS COM PAZ - SAÚDE E PROSPERIDADE!"

 
Imagem - Mundo Mensagens

"NATAL E ANO NOVO SÃO COISA BOAS PARA SE COMEMORARMOS, MAS ... É PRECISO REFLEXÃO E SOLIDIARIDADE AO PRÓXIMO, CAMINHOS PARA UMA CONSCIÊNCIA TRANQUILA! Sim! 2021 tem que ser diferente! Ou seja , MELHOR! !!! " - Eduardo Vasconcelos. Radialista, blogueiro, ativista, agente de cultura e presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN.