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domingo, 1 de agosto de 2021

Semana da Mulher Negra do DF lança o Ciclo de Oficinas: Duafe (des) Tranças

Nos  próximos dias de 02 a 06 de agosto, ocorrerá o Ciclo de Oficinas: Duafe (des) Tranças – do Projeto Semana da Mulher Negra organizado pelo Instituto Mãe África em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

O evento tem o intuito de propor  diálogos e reflexão sobre a Histórias, Simbologias e Cultura das Tranças Africanas e Afro-brasileiras, a partir de estudos, vivências e experiências de mulheres negras da diáspora.

Trazendo uma correlação entre a ancestralidade africana, gênero, corpo e o sagrado, relacionando africanidades e estéticas negras.

Ao elencar a dimensão estética – abarcar-se diversas manifestações da trajetória de vida de mulheres negras, excedendo a função individual e biológica do corpo negro, assim como do sentido do belo, exercendo narrativas que auxiliam na compreenção sobre afirmação identitária e valorização de mulheres negras, assim como a preservação dos modos de saber e fazer presentes nos penteados africanos como importantes dispositivos para se pensar memórias e histórias negras.

Foto: Divulgação

O Ciclo será realizado por:

Negra Jhô- Trancista, Estilista e Empreendedora proprietária de Salão Afro nas ruas do Pelourinho- Salvador, BA atuante na criação de desfiles e rainhas de Blocos Afros, como o tradicional Ilê-Ayê.

E por Layla Maryzandra – Pedagoga, Educadora Popular, Especializada em História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Educação em Direitos Humanos,  pesquisadora na área das Linguagens Estéticas Tradicionais Africanas, que atua na Rede Nacional de Cyberativistas Negras, além de ser idealizadora do Projeto Fios da Ancestralidade.

O evento será online, pela Plataforma Zoom e contará com certificação, serão apenas 70 vagas, as inscrições iniciam  no dia 30 de julho até 01 de agosto de 2021.

Mais informações acessem as mídias do Instituto Mãe África.

** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 

 Fonte: https://www.geledes.org.br

Antonieta de Barros: Tem negras no Sul?

No dia 20 de maio de 2021 lancei, para uma audiência deveras atenta, um livro biográfico sobre a primeira deputada catarinense e a primeira negra do Brasil, Antonieta de Barros, nascida em 1901- 13 anos após a abolição do Brasil- em Florianópolis, na capital brasileira que ainda performa a menor população negra do país.

A bem da verdade, no âmbito das relações políticas legislativas , essas referencias são ultrapassadas, quando sabemos que Antonieta de Barros foi também a primeira parlamentar mulher eleita na região sul e, uma das cinco primeiras mulheres eleitas no Brasil. E seguramente foi uma das primeiras mulheres eleitas na America latina e , quando olhamos o cenário eleitoral norte americano, sabemos que Shirley Chisholm ( Nova Iorque:1924- Ormond Baeach: 2005), foi a primeira mulher negra eleita nos Estados Unidos da América do Norte , em 1969, ou seja, 35 anos depois de Antonieta, no Brasil.

Estruturei o livro em sete capítulos. Meu desafio principal foi o de trazer Antonieta antes de sua eleição, em 1934, tentando demonstrar que ela não nasceu no mandato, pelo contrario, que foi sua trajetória que e qualificou para ser indicada.

Assim, centrei a obra em sua família negra, conteúdo ausente em seu percurso. Ela foi neta e filha de escravizadas, e ainda que eu tenha tentado me aproximar com parcimônia desses contextos, quis demonstrar o que eles seriam capazes de revolucionar. Assim, escrevi um capítulo sobre todos os seus e as suas parentes. De forma inédita, trazemos o pai de Antonieta, Rodolfo José de Barros, um negro, nascido na Bahia, em 1853. Ele não criou Antonieta, mas lhe legou o sobrenome. E meios irmãos. Antonieta teve irmão que fundou organização negra; associação de pintores; e que foram da direção de clube negro, do movimento dos tipógrafos e, uma irmã professora, Leonor de Barros, que fundou com ela uma escola particular, em 1922.

Depois quis falar sobre Antonieta, a estudante . Sobre como ela, aos 18 anos, foi presidenta do grêmio das normalista da Escola Normal Catarinense e, com 19 anos, já organizava uma publicação estudantil na mesma instituição. Estava posta, portanto, sua verve política e de escritora, que atravessaria sua trajetória.

Segui trazendo sua escola e suas concepções de e para educação.

Mais a frente, destaquei sua trajetória na imprensa catarinense, sendo a mulher que por mais tempo ocupou esse espeço, iniciando, com o pseudônimo Maria da Ilha, suas escritas, em 1924. Foi em 1928 que ela publicou seu primeiro texto ” feminista” e foi uma das principais jornalistas catarinenses a discorrer sobre os avanços do movimento.

Foi da Liga do Magistério Catarinense e do Centro Catarinense de Letras. Sua presença foi também registrada no Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, na Associação Catarinense de Imprensa, na Campanha Nacional Contra o Analfabetismo.

Católica, não poderia deixar de destacar essa sua pertença, a qual motivou a publicação de seu livro ” Farrapos de Idéias”, publicado em 1937. Com ele, Antonieta torna-se a primeira mulher negra escritora em Santa Catarina. O livro foi publicado para arrecadar recursos para os filhos dos leprosos.

Em 1933 requereu seu titulo de eleitora. Em 1934 foi a unica mulher eleita em Santa Catarina e percorremos seu processo de campanha inovador. Tomou posse. Foi membro de varias comissões e assinou a Constituição Catarinense. Em 1948 tomou posse, no segundo mandato, como suplente. No legislativo é lembrada por suas pautas em defesa da educação e do magistério.

Trazemos também outros atravessamentos, dos quais, destacamos a passagem do deputado negro Monteiro Lopes e do flautinista Patápio Silva, por Florianópolis, e a luta anti racista nos tempos dela, quais seja, de 1901 a 1952.

Antonieta de Barros: Professora, escritora, jornalista, primeira deputada catarinense e negra do Brasil, é uma história escrita por dentro. Assim, a apresentação é de minha filha, Azânia Mahin ( doutoranda em geografia da UFBA) e o posfacio é de um dos sobrinhos netos dela, o pós doutor Flávio Soares de Barros.

** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 

Fonte: www.geledes.org.br

Os Pré-Socráticos

Os Pré-Socráticos, Heráclito de Éfeso, Pitágoras de Samos, Zenão de Eléia, Demócrito de Abdera, Teorias de Demócrito, Os Sofistas, Sócrates, A Defesa de Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicurismo, Ceticismo e Ecletismo, O Estoicismo

Dualismo Grego

A característica fundamental do pensamento grego está na solução dualista do problema metafísico-teológico, isto é, na solução das relações entre a realidade empírica e o Absoluto que a explique, entre o mundo e Deus, em que Deus e mundo ficam separados um do outro. Conseqüência desse dualismo é o irracionalismo, em que fatalmente finaliza a serena concepção grega do mundo e da vida. O mundo real dos indivíduos e do vir-a-ser depende do princípio eterno da matéria obscura, que tende para Deus como o imperfeito para o perfeito; assimila em parte, a racionalidade de Deus, mas nunca pode chegar até ele porque dele não deriva. E a conseqüência desse irracionalismo outra não pode ser senão o pessimismo: um pessimismo desesperado, porque o grego tinha conhecimento de um absoluto racional, de Deus, mas estava também convicto de que ele não cuida do mundo e da humanidade, que não criou, não conhece, nem governa; e pensava, pelo contrário, que a humanidade é governada pelo Fado, pelo Destino, a saber, pela necessidade irracional. O último remédio desse mal da existência será procurado no ascetismo, considerando-o como a solidão interior e a indiferença heróica para com tudo, a resignação e a renúncia absoluta.


O Gênio Grego


A característica do gênio filosófico grego pode-se compendiar em alguns traços fundamentais: racionalismo, ou seja, a consciência do valor supremo do conhecimento racional; esse racionalismo não é, porém, abstrato, absoluto, mas se integra na experiência, no conhecimento sensível; o conhecimento, pois, não é fechado em si mesmo, mas aberto para o ser, é apreensão (realismo); e esse realismo não se restringe ao âmbito da experiência, mas a transpõe, a transcende para o absoluto, do mundo a Deus, sem o qual o mundo não tem explicação; embora, para os gregos, o “conhecer” – a contemplação, o teorético, o intelecto – tenham a primazia sobre o “operar” – a ação, o prático, a vontade – o segundo elemento todavia, não é anulado pelo primeiro, mas está a ele subordinado; e o otimismo grego, conseqüência lógica do seu próprio racionalismo, cederá lugar ao pessimismo, quando se manifestar toda a irracionalidade da realidade, quando o realismo impuser tal concepção. Todos esses elementos vêm sendo, ainda, organizados numa síntese insuperável, numa unidade harmônica, realizada por meio de um desenvolvimento também harmônico, aperfeiçoado mediante uma crítica profunda. Entre as raças gregas, a cultura, a filosofia são devidas, sobretudo, aos jônios, sendo jônios também os atenienses.


Divisão da História da Filosofia Grega


Os Períodos Principais do Pensamento Grego


Consoante a ordem cronológica e a marcha evolutiva das idéias pode dividir-se a história da filosofia grega em três períodos:


I. Período pré-socrático (séc. VII-V a.C.) – Problemas cosmológicos. Período Naturalista: pré-socrático, em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza;


II. Período socrático (séc. IV a.C.) – Problemas metafísicos. Período Sistemático ou Antropológico: o período mais importante da história do pensamento grego (Sócrates, Platão, Aristóteles), em que o interesse pela natureza é integrado com o interesse pelo espírito e são construídos os maiores sistemas filosóficos, culminando com Aristóteles;


III. Período pós-socrático (séc. IV a.C. – VI p.C.) – Problemas morais. Período Ético: em que o interesse filosófico é voltado para os problemas morais, decaindo entretanto a metafísica;


IV. Período Religioso: assim chamado pela importância dada à religião, para resolver o problema da vida, que a razão não resolve integralmente. O primeiro período é de formação, o segundo de apogeu, o terceiro de decadência.


Primeiro Período


O primeiro período do pensamento grego toma a denominação substancial de período naturalista, porque a nascente especulação dos filósofos é instintivamente voltada para o mundo exterior, julgando-se encontrar aí também o princípio unitário de todas as coisas; e toma, outrossim, a denominação cronológica de período pré-socrático, porque precede Sócrates e os sofistas, que marcam uma mudança e um desenvolvimento e, por conseguinte, o começo de um novo período na história do pensamento grego. Esse primeiro período tem início no alvor do VI século a.C., e termina dois séculos depois, mais ou menos, nos fins do século V. Surge e floresce fora da Grécia propriamente dita, nas prósperas colônias gregas da Ásia Menor, do Egeu (Jônia) e da Itália meridional, da Sicília, favorecido sem dúvida na sua obra crítica e especulativa pelas liberdades democráticas e pelo bem-estar econômico. Os filósofos deste período preocuparam-se quase exclusivamente com os problemas cosmológicos. Estudar o mundo exterior nos elementos que o constituem, na sua origem e nas contínuas mudanças a que está sujeito, é a grande questão que dá a este período seu caráter de unidade. Pelo modo de a encarar e resolver, classificam-se os filósofos que nele floresceram em quatro escolas: Escola Jônica; Escola Itálica; Escola Eleática; Escola Atomística.


Escola Jônica


A Escola Jônica, assim chamada por ter florescido nas colônias jônicas da Ásia Menor, compreende os jônios antigos e os jônios posteriores ou juniores. A escola jônica, é também a primeira do período naturalista, preocupando-se os seus expoentes com achar a substância única, a causa, o princípio do mundo natural vário, múltiplo e mutável. Essa escola floresceu precisamente em Mileto, colônia grega do litoral da Ásia Menor, durante todo o VI século, até a destruição da cidade pelos persas no ano de 494 a.C., prolongando-se porém ainda pelo V século. Os jônicos julgaram encontrar a substância última das coisas em uma matéria única; e pensaram que nessa matéria fosse imanente uma força ativa, de cuja ação derivariam precisamente a variedade, a multiplicidade, a sucessão dos fenômenos na matéria una. Daí ser chamada esta doutrina hilozoísmo (matéria animada). Os jônios antigos consideram o Universo do ponto de vista estático, procurando determinar o elemento primordial, a matéria primitiva de que são compostos todos os seres. Os mais conhecidos são: Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto. Os jônios posteriores distinguem-se dos antigos não só por virem cronologicamente depois, senão principalmente por imprimirem outra orientação aos estudos cosmológicos, encarando o Universo no seu aspecto dinâmico, e procurando resolver o problema do movimento e da transformação dos corpos. Os mais conhecidos são: Heráclito de Éfeso, Empédocles de Agrigento, 

Anaxágoras de Clazômenas.

Tales de Mileto

(624-548 A.C.) “Água”

Tales de Mileto, fenício de origem, é considerado o fundador da escola jônica. É o mais antigo filósofo grego. Tales não deixou nada escrito mas sabemos que ele ensinava ser a água a substância única de todas as coisas. A terra era concebida como um disco boiando sobre a água, no oceano. Cultivou também as matemáticas e a astronomia, predizendo, pela primeira vez, entre os gregos, os eclipses do sol e da lua. No plano da astronomia, fez estudos sobre solstícios a fim de elaborar um calendário, e examinou o movimento dos astros para orientar a navegação. Provavelmente nada escreveu. Por isso, do seu pensamento só restam interpretações formuladas por outros filósofos que lhe atribuíram uma idéia básica: a de que tudo se origina da água. Segundo Tales, a água, ao se resfriar, torna-se densa e dá origem à terra; ao se aquecer transforma-se em vapor e ar, que retornam como chuva quando novamente esfriados. Desse ciclo de seu movimento (vapor, chuva, rio, mar, terra) nascem as diversas formas de vida, vegetal e animal. A cosmologia de Tales pode ser resumida nas seguintes proposições: A terra flutua sobre a água; A água é a causa material de todas as coisas. Todas as coisas estão cheias de deuses. O imã possui vida, pois atrai o ferro.


Segundo Aristóteles sobre a teoria de Tales: elemento estático e elemento dinâmico. Elemento Estático – a flutuação sobre a água. Elemento Dinâmico – a geração e nutrição de todas as coisas pela água. Tales acreditava em uma “alma do mundo”, havia um espírito divino que formava todas as coisas da água. Tales sustentava ser a água a substância de todas as coisas.


Anaximandro de Mileto (611-547 A.C.) “Ápeiron”


Anaximandro de Mileto, geógrafo, matemático, astrônomo e político, discípulo e sucessor de Tales e autor de um tratado Da Natureza, põe como princípio universal uma substância indefinida, o ápeiron (ilimitado), isto é, quantitativamente infinita e qualitativamente indeterminada. Deste ápeiron (ilimitado) primitivo, dotado de vida e imortalidade, por um processo de separação ou “segregação” derivam os diferentes corpos. Supõe também a geração espontânea dos seres vivos e a transformação dos peixes em homens. Anaximandro imagina a terra como um disco suspenso no ar. Eterno, o ápeiron está em constante movimento, e disto resulta uma série de pares opostos – água e fogo, frio e calor, etc. – que constituem o mundo. O ápeiron é assim algo abstrato, que não se fixa diretamente em nenhum elemento palpável da natureza. Com essa concepção, Anaximandro prossegue na mesma via de Tales, porém dando um passo a mais na direção da independência do “princípio” em relação às coisas particulares. Para ele, o princípio da “physis” (natureza) é o ápeiron (ilimitado). Atribui-se a Anaximandro a confecção de um mapa do mundo habitado, a introdução na Grécia do uso do gnômon (relógio de sol) e a medição das distâncias entre as estrelas e o cálculo de sua magnitude (é o iniciador da astronomia grega). Ampliando a visão de Tales, foi o primeiro a formular o conceito de uma lei universal presidindo o processo cósmico total. Diz-se também, que preveniu o povo de Esparta de um terremoto. Anaximandro julga que o elemento primordial seria o indeterminado (ápeiron), infinito e em movimento perpétuo.


Fragmentos


“Imortal…e imperecível (o ilimitado enquanto o divino) – Aristóteles, Física”. Esta (a natureza do ilimitado, ele diz que) é sem idade e sem velhice. Hipólito, Refutação.

Anaxímenes de Mileto (588-524 A.C.) “Ar”


Segundo Anaxímenes, a arkhé (comando) que comanda o mundo é o ar, um elemento não tão abstrato como o ápeiron, nem palpável demais como a água. Tudo provém do ar, através de seus movimentos: o ar é respiração e é vida; o fogo é o ar rarefeito; a água, a terra, a pedra são formas cada vez mais condensadas do ar. As diversas coisas que existem, mesmo apresentando qualidades diferentes entre si, reduzem-se a variações quantitativas (mais raro, mais denso) desse único elemento. Atribuindo vida à matéria e identificando a divindade com o elemento primitivo gerador dos seres, os antigos jônios professavam o hilozoísmo e o panteísmo naturalista. Dedicou-se especialmente à meteorologia. Foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe sua luz do Sol. Anaxímenes julga que o elemento primordial das coisas é o ar.


Fragmentos


“O contraído e condensado da matéria ele diz que é frio, e o ralo e o frouxo (é assim que ele expressa) é quente”. (Plutarco). “Com nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos, assim também todo o cosmo sopro e ar o mantém”. (Aécio).


© Texto elaborado por Rosana Madjarof


OBRAS UTILIZADAS


DURANT, Will, História da Filosofia – A Vida e as Idéias dos Grandes Filósofos, São Paulo, Editora Nacional, 1.ª edição, 1926.


FRANCA S. J., Padre Leonel, Noções de História da Filosofia.


PADOVANI, Umberto e CASTAGNOLA, Luís, História da Filosofia, Edições Melhoramentos, São Paulo, 10.ª edição, 1974.


VERGEZ, André e HUISMAN, Denis, História da Filosofia Ilustrada pelos Textos, Freitas Bastos, Rio de Janeiro, 4.ª edição, 1980.


Coleção Os Pensadores, Os Pré-socráticos, Abril Cultural, São Paulo, 1.ª edição, vol.I, agosto 1973

Fonte: Portal BRASIL CUÇTURA
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