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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Localidade do povo Guarani pode se tornar Patrimônio Cultural

Documentacao das Missoes Jesuiticas no Rio Grande do Sul, para IPHAN
Lugar de referência para a memória e a identidade do povo Guarani, a Tava, localizada na área que corresponde ao Sítio Histórico de São Miguel Arcanjo, em São Miguel das Missões (RS), foi construída e habitada por seus ancestrais, a pedido de sua divindade, Nhanderu.  Esse lugar sagrado pode ser reconhecido como Patrimônio Cultural do Mercosul. A decisão será tomada no XVII Encontro da Comissão do Patrimônio Cultural do Mercosul, que acontece durante os dias 30 e 31 de outubro, em Montevidéu (Uruguai).
O processo de reconhecimento da Tava como Patrimônio Cultural do Mercosul teve início durante o processo de registro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em dezembro de 2014, quando o bem foi inscrito no Livro de Registro de Lugares. Na ocasião, lideranças Guarani pediram o que a Tava fosse reconhecida também por Argentina e Paraguai. Eles solicitaram que o Iphan apresentasse aos outros países os estudos realizados sobre o bem, mostrando sua importância como lugar sagrado onde todos, indígenas e não indígenas, podem aprender sobre a trajetória do povo Guarani.
A titulação que a Tava pode receber pelo Mercosul significa o reconhecimento da presença ancestral dos Guarani no território Yvy Rupá, que hoje integra o Brasil, a Argentina e o Paraguai, no qual organizaram uma grande rede étnica, formada por aldeias, caminhos e locais sagrados. Transitar livremente por esse território, como fizeram seus ancestrais, é um dos fundamentos do bem-viver que os Guaranis desejam preservar.
Lugar de Referência
TavaLugar de Referência para o Povo Guarani, corresponde aos significados e valores atribuídos pelos Guaranis ao lugar amplamente conhecido como Sítio Histórico de São Miguel Arcanjo. Trata-se de um espaço vivo, de atividades diversas e de aprendizado para os mais jovens, pois ali viveram seus ancestrais, conhecidos como os antigos.
Conforme as narrativas dos Guarani-Mbyál, os antigos seguiram os preceitos do bem-viver Guarani plantando e colhendo alimentos tradicionais, cantando e orando em suas Casas de Reza, caminhando por um vasto território, fundando aldeias e erguendo construções em pedra, as Tavas, para orientar a caminhada dos Guarani contemporâneos.
A Tava Guarani possui um sentido cosmológico profundo. Por estar em ruínas, é um testemunho da condição de finitude que caracteriza a vida terrena, mas ao mesmo tempo, demonstra que é possível superar essa condição, como fizeram os antigos que a construíram. Eles se tornaram pessoas encantadas e alcançaram a morada celeste dos imortais, onde tudo permanece vivo e se renova.
Assim, a Tava aciona sentimentos de pertencimento e identidade. Além disso, por meio dela, os Guarani-Mbyá interpretam o evento histórico das Missões, incorporando-o as suas narrativas e reelaborando-o segundo a lógica de sua cosmologia.
Fonte: Brasil Cultura

Bilac e Patrocínio causaram o primeiro acidente de carro do Brasil

Em 1903, quando José do Patrocínio resolveu comprar um Serpollet, o automóvel estava longe de ser um produto de massa no país. Pouquíssimos veículos circulavam pelas ruas e estradas brasileiras, não existiam leis regulamentando o trânsito e tudo dependia do bom senso dos condutores. Foi nesse cenário que ocorreu o primeiro acidente de automóvel do Brasil, envolvendo o dono do carro e seu amigo, o poeta Olavo Bilac.

serpollet

Patrocínio teve a infeliz ideia de ensinar o poeta a dirigir. Para desespero dos cariocas, foram os dois no Serpollet a vapor, Bilac ao volante, na mão inglesa e Patrocínio no banco de passageiro dando instruções.
Por alguns quilômetros o poeta conduziu o veículo um tanto quanto desgovernado, deixando os transeuntes de cabelo em pé.
Então, numa curva, à incrível velocidade de três quilômetros por hora, Bilacperdeu o controle da direção e atingiu em cheio uma árvore. O Serpollet  partiu o tronco e caiu no barranco.
Os dois aventureiros saíram ilesos do acidente, sendo a inocente árvore, a única vítima do ocorrido.
Serpollet, entretanto, deu perda total e Patrocínio perdeu o seu automóvel importado.
Brasil Cultura

SEGUNDO LUÍS ROBERTO BARROSO, OS MINISTROS DO STF HONRARÃO A TOGA

A notícia mais alvissareira da 3ª feira (30) é esta, da coluna da Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo:
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"A proteção de direitos fundamentais deve unir as correntes distintas do Supremo Tribunal Federal como há muito não se via. Diversos ministros têm manifestado preocupação em relação a declarações e iniciativas que indicam a possibilidade de um retrocesso em vários temas depois da eleição de Jair Bolsonaro.

O ministro Luís Roberto Barroso é um dos primeiros a externalizar a convicção. 'O Supremo pode ter estado dividido em relação ao enfrentamento da corrupção. Muitos laços históricos difíceis de se desfazerem, infelizmente. Mas em relação à proteção dos direitos fundamentais, ele sempre esteve unido', afirma.

O magistrado diz que sempre houve consenso no tribunal 'em favor das mulheres, dos negros, dos gays, das populações indígenas, de transgêneros, da liberdade de expressão', afirma. 
'Aliás, esse episódio envolvendo a proibição de manifestação em universidades já sinalizou isso. Por essa razão, não creio que haverá retrocesso', completa.
 
Gilmar Mendes e Barroso: concordantes
Quando juízes eleitorais ordenaram que a polícia entrasse em universidades para retirar faixas e fiscalizar materiais, Gilmar Mendes e Barroso foram os primeiros integrantes do STF a se manifestarem a respeito. Os dois quase sempre divergem em matérias criminais".
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Nem tudo está perdido.

Leolinda Figueiredo Daltro, fundou o Partido Republicano da Mulher

O senso de justiça de Leolinda Figueiredo Daltro (1859-1935) a fez ficar conhecida como “a mulher do diabo” em 1909. Afinal, em um Brasil fervorosamente católico da época, uma mulher desquitada, ativa politicamente, que circulava em ambientes masculinos, acreditava na transformação pela educação e lutou para garantir o direito das mulheres ao voto não poderia ser considerada outra coisa senão “diabólica”.
A mulher que muitas vezes foi considerada “santa, anjo, excêntrica, monomaníaca, visionária, heroína, louca de hospício, doce mãe, aproveitadora, herege e anticristo” por seus desafetos e pela imprensa da época, nasceu na Bahia, mas viveu grande parte de sua vida no Rio de Janeiro e se tornou professora, ativista e mãe de cinco filhos; Daltro ganhou verdadeira notoriedade por sua atuação pelos direitos das mulheres quando, em 1910, fundou o Partido Republicano Feminino (PRF).
Em seu epitáfio, no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro, está escrito:
Leolinda Figueiredo Daltro
Mamãe – nosso ourinho
14/07/1859 – 04/05/1935
Precursora do verdadeiro feminismo pátrio
Propugnadora da nobilitação dos humildes e humanização dos selvícolas
Estas palavras inquietaram a pesquisadora Mônica Karawejczyk que, em seu artigo Os primórdios do movimento sufragista no Brasil: o feminismo “pátrio” de Leolinda Figueiredo Daltro, buscou entender quem era essa mulher tão querida por seus familiares e tão odiada pela opinião pública no passado.
Em seu texto, Karawejczy elucida a participação de Daltro na luta em prol do sufrágio feminino no Brasil. Segundo ela, fala-se muito sobre a figura de Bertha Lutz na luta pelo voto feminino, mas a atuação de Daltro foi fundamental na primeira fase do movimento sufragista brasileiro, nas primeiras décadas do século XX. À época, ela fez com que a questão da emancipação política feminina fosse debatida.
ARQUIVO PÚBLICO
Antes de se envolver no movimento feminista, Daltro atuou como indigenista e foi uma grande defensora da implantação de uma educação laica para os índios do Brasil. Foi sua experiência como indigenista e principalmente as dificuldades que enfrentou para colocar em prática seu projeto educacional para os índios que a levaram para o movimento feminista.

“O objetivo primordial da professora Daltro no começo do século 20 foi a causa indigenista. A sua tentativa infrutífera de obter um cargo oficial junto ao governo para atuar na área de educação indígena parece ser o que contribuiu de forma decisiva para a conscientização de que a sua condição de mulher é que estava sendo um empecilho para atingir seus objetivos”, escreve a pesquisadora.
Assim, o PRF, partido de Daltro, defendia o direito de as mulheres serem tão cidadãs quanto os homens. A lei, à época, determinava que só um cidadão pleno tinha direito ao voto. Esse conceito era formado por quesitos como ser alfabetizado, se interessar pela vida pública, defender a coletividade e ter condições de ir à luta armada. Então, por que as mulheres não eram consideradas “cidadãs plenas”?
Daltro foi a fundo e, ao lado de suas alunas da Escola Orsina da Fonseca, se inspirou em sufragistas inglesas, como Emmeline Pankhurst, para defender os direitos ao voto feminino no Brasil. À época, na Grã Bretanha, as mulheres iniciavam o movimento que, em 6 de fevereiro de 1918, garantiu a aprovação de uma lei que permitiu a parcela das inglesas ir às urnas.
Apesar de ter sua fundação e o estatuto registrados no Diário Oficial da União à época, o PRF não podia receber votos, já que era composto apenas por mulheres. A agremiação era, na verdade, uma espécie de “antipartido”, conta a estudiosa em seu texto. Sendo assim, Leolinda criou táticas para “fazer barulho”: solicitava audiências, fazia passeatas e mantinha sua inspiração nas sufragistas europeias.
As diretrizes do PRF
O programa do PRF, publicado no Diário Oficial em 17 de dezembro de 1910, afirma que o partido pretendia “congregar a mulher brasileira na 72 Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, v. 40, n. 1, p. 64-84, jan.-jun. 2014 capital federal e em todos os Estados do Brasil, promovendo a cooperação entre as mulheres na defesa das causas relativas ao progresso pátrio”.
O quarto artigo definia que o partido deveria: “Pugnar para que sejam consideradas extensivas às mulheres as disposições constitucionais da República dos Estados Unidos do Brasil, desse modo incorporando-a na sociedade brasileira”.
Em novembro de 1917, o PRF levou cerca de 90 mulheres a favor do sufrágio universal às ruas de Salvador e do Rio de Janeiro. Daltro lutou para que o primeiro projeto de lei, em 1919, em favor do sufrágio feminino, fosse apresentado. Mas foi em 1921 que tal projeto passou pela primeira votação, mas jamais foi realizada a segunda e necessária votação para converter o projeto em lei.
ARQUIVO PÚBLICO/BIBLIOTECA NACIONAL
Integrantes do PRF em passeada no Rio de Janeiro. Foto datada entre 1910 e 1920.
Karawejczy, em seu texto, afirma que, apesar de todas as suas lutas e posicionamentos, Daltro não procurou revolucionar o papel da mulher na sociedade, mas, sim reformar seu papel.
“Através da educação, [Daltro] buscou dar oportunidades para as mulheres se integrarem-se à vida pública. Mais do que uma revolução nos costumes, ela procurou reformar as leis para que a brasileira pudesse atuar de forma equivalente à dos homens, com as mesmas oportunidades e direitos”, afirma. “E assim devemos entender o seu pioneirismo no que seus filhos acharam por bem nomear de ‘feminismo pátrio’. O seu papel na História brasileira merece ser conhecido e reconhecido”, conclui.
As mulheres e o direito ao voto no Brasil
Após a morte de Daltro, o protagonismo na militância pelo voto feminino no Brasil acabou ficando com outro grupo de mulheres, comandada pela também revolucionária Bertha Lutz. A aprovação do voto feminino no Brasil data de 1932 e foi exercido pela primeira vez em 1935.
O Código Eleitoral Provisório foi aprovado e deu o direito ao voto às mulheres, mas ainda com ressalvas: “Que passou a permitir o voto feminino com a imposição de que só as casadas com o aval do marido ou as viúvas e solteiras com renda própria teriam permissão para exercer o direito de votar e serem votadas”.
Em 1934, foi consolidado do Código Eleitoral, que reformava outro marco na luta pelos direitos das mulheres e retirava as exigências do Código Eleitoral Provisório de 1932.
Em 24 de fevereiro de 2018, completou -se 86 anos do direito ao voto das mulheres no Brasil.
Daltro morreu em um desastre de automóvel em maio de 1935, aos 65 anos de idade. Segundo texto da pesquisadora Hildete Pereira de Melo em parceria com Teresa Cristina de Novaes Marques, da UnB (Universidade de Brasília), por ocasião de sua morte, a revista Mulher, editada pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, registrou o fato com pesar e ressaltou seu papel como precursora do feminismo no Brasil.
Afirmou a revista da Federação que:
“teve ela que lutar contra a pior das armas de que se serviam os adversários da mulher: o ridículo. Talvez isto a houvesse magoado profundamente tanto que se afastou das lides feministas. Mas a sua obra patriótica não parou aí: dedicou-se à obra da alfabetização no meio desses milhões de analfabetos, nela consumindo a sua velhice”.

Alunos da EMVL fazem homenagem aos 40 anos do Clube da Esquina 2 no Teatro João Caetano

Escola de Música Villa-Lobos, um espaço da Secretaria de Estado de Cultura / FUNARJ, homenageia mais uma vez as obras-primas de Milton Nascimento, e celebra o aniversário de um dos álbuns maisemblemáticos de sua carreira, “Clube da Esquina 2”. O espetáculo “Doces Bardos cantam Clube da Esquina 2 – 40 anos”, ocorre no Teatro João Caetano na terça-feira, 06 de novembro, às 19 horas, com ingressos no valor simbólico de R$ 2,00.
A ideia do show surgiu no início deste ano, quando a cantora e compositora Clarisse Grova, professora de canto do Curso Básico da Escola de Música Villa-Lobos, deu início a seleção de alunos para a realização de um projeto mais do que significativo para os amantes da música brasileira: produzir um espetáculo celebrando os 40 anos de lançamento do álbum “Clube da Esquina 2”, de Milton Nascimento, editado em 1978.
“O Clube da Esquina 2 foi um disco muito importante, não apenas para a carreira do Milton, mas para a história da música brasileira, e esta data não poderia passar despercebida. As canções são clássicas, atemporais, e mantiveram sua força e atualidade”, diz Clarisse.
Formou-se, assim, o grupo “Doces Bardos”, com 33 cantores e cantoras, acompanhados por violões e baixos elétricos, além de bateria e percussão, para levar a público dez das 23 canções do álbum original de Milton. Ao longo de aproximadamente uma hora de espetáculo, os “Doces Bardos” cantam e movimentam-se em esquetes teatrais sob a orientação cênica dos consagrados Heloisa Stockler e Emmanuel Souza.
O espetáculo conta com músicos convidados, como Rodrigo Serra, professor de bateria da EMVL; Paulo André Tavares, violonista e professor da Escola de Música de Brasília; e Ivan Machado, contrabaixista. Os arranjos ficaram a cargo de Clarisse Grova, e a iluminação com Adriana Ortiz. A Direção musical é do professor de violão da EMVL, Alfredo Machado. Produção de Glaucia Sundin e Direção Geral de Clarisse Grova.
Serviço:
Doces Bardos cantam Clube da Esquina 2 – 40 anos
Terça-feira, 06 de novembro de 2018
Horário: 19 horas
Local: Teatro João Caetano (Pça. Tiradentes, s/n, Centro. Rio de Janeiro/RJ)
Ingressos 
R$ 2,00
Realização:
Secretaria de Estado de Cultura
FUNARJ
Escola de Música Villa-Lobos
AMAVILLA

Educador negro lapidou Rui Barbosa e Euclides da Cunha

Ernesto Carneiro Ribeiro foi o único estudante negro na sua turma na Faculdade de Medicina da Bahia. Em 1864, ainda faltavam décadas para o fim da escravidão no Brasil. Se, como aluno, desde o magistério o rapaz não tinha companheiros de sua cor na sala de aula, que dirá quando assumiu a cadeira de professor. Em 1874, fundou o Colégio da Bahia. Depois, aos 45 anos, o Colégio Ernesto Carneiro Ribeiro, que dirigiu por três décadas, até a morte.
Não foram poucas as figuras importantes da Bahia que passaram por lá. Fazem parte da lista o escritor Euclides da Cunha e o jurista Rui Barbosa. Ernesto escreveu a primeira gramática que levava em conta a língua falada pelo povo no Brasil. Com a República, participou da elaboração de um plano de ação educacional. O jornalista Antônio Loureiro de Souza registrou que o baiano de Itaparica, “além de ser mestre da inteligência, foi, ao mesmo tempo, lapidário das almas em formação, com os seus ensinamentos, seu exemplo e a vida toda dedicada à luta pelo ensino”.
Ernesto Carneiro Ribeiro
(Médico e literato brasileiro )
1839 – 1920
Médico e literato brasileiro nascido em Itaparica, Estado da Bahia, filólogo de mérito e educador de amplíssimos conhecimentos, cuidadoso na correção da linguagem, foi pioneiro no Brasil de uma gramática constituída em função da língua falada. Estudou no Liceu Provincial de Salvador e na Faculdade de Medicina da Bahia, onde se doutorou (1864). Fundou o Ginásio Carneiro Ribeiro (1884), o qual dirigiu por 36 anos. A publicação dos oito volumes do Projeto do Código Civil Brasileiro, do jurista e magistrado brasileiro Clóvis Beviláqua (1859-1944), publicado pela Imprensa Nacional (1902), deu origem aos seus famosos debates lingüísticos com o famoso político e jurisconsulto brasileiro Rui Barbosa (1849-1923), em cima do Parecer desse senador sobre a matéria. A Imprensa Nacional editou os oito volumes do Projeto de Clóvis Beviláqua, e, ao mesmo tempo, o Parecer do senador Rui Barbosa sobre a matéria. Envolvido a contragosto na apreciação do projeto, iniciou com Rui Barbosa, seu antigo aluno, a polêmica, destacando certos aspectos do português no Brasil que não eram percebidos pelos gramáticos, tornando-se no país o pioneiro de uma gramática constituída em função da língua falada. Sobre o assunto publicou A redação do projeto do código civil (1902) e A réplica do dr. Rui Barbosa (1905) e faleceu em sua terra natal, em 13 de novembro (1920), com 81 anos.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA