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domingo, 12 de abril de 2020

PELA REVOGAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL N° 95

Por Lorrayne Caroline Martins
A informação é uma ferramenta fundamental para disseminar conhecimento e, em tempos de pandemia, é importantíssimo compartilharmos competências e experiências que possam ajudar profissionais de saúde dentro desse cenário caótico, visto isso alguns pontos são necessários para que possamos superar essa crise e propor maior segurança aos Brasileiros nesse momento.

Na atual conjuntura, do novo Coronavírus (COVID-19), defendemos a imediata revogação da Emenda Constitucional (EC) N° 95, aprovada pelo congresso nacional em 2016 e popularmente conhecida como “EC da morte”, trazendo deste modo um grande atraso aos investimentos públicos, pois coloca um teto de gastos nas despesas, em áreas primordiais, incluído a saúde, em que essas medidas que perdurará até o ano de 2036.

A mesma já traz um prejuízo de mais de 20 bilhões de reais no SUS, isso só nos últimos dois anos. O cálculo de previsão é de que se a EC, continuar vigente até 2036 esse número chegue em 400 bilhões de perda em investimentos sociais, 20 mil mortes e 124 mil hospitalizações na infância, com base em um estudo elaborado pela Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento (Cofin) do CNS. O que é gravíssimo, se encontra aqui um projeto ultraneoliberal e genocida à população.

Outro ponto de grande necessidade para revogação da emenda é que o aumento populacional não para, é dinâmico em nosso país, assim também como a transição demográfica populacional, tendo como fator o aumento da expectativa de vida (maior número de idosos), o que mudará totalmente a linha de gestão para investimentos. Demandando assim novas políticas públicas, no qual esses cortes orçamentários deverão repercutir futuramente nos indicadores de saúde e na curva crescente dos custos de saúde, representando várias ameaças e sucateamento no sistema único de saúde.

Outra questão são os recursos emergenciais requeridos nesse momento, que poderia servir de financiamento às instituições de pesquisa relacionada às epidemias e seus aspectos, entrando na linha de investimento (QUE NÃO HÁ), a curto e médio prazo, para aqueles com projetos na área de saúde pública. Mas na contramão da falta de valorização desse setor, de pesquisa, ciência e tecnologia, temos que importar diversos insumos e produtos de outros países. Já faltam recursos nas campanhas de vacinação, testagem em massa para o vírus, na fiscalização de alimentos em bares e restaurantes, na realização de transplantes e diversos outros serviços.

Em tempos essa emenda irá começar a prejudicar não somente a qualidade da assistência em saúde, mais como também o processo de formação destes profissionais e dos que ainda se formarão, onde muitos são dependentes de bolsas da pós-graduação e residências médicas e multiprofissionais, que permitem prosseguir em uma linha de especialização. Quando o governo permitiu que os investimentos em saúde fossem congelados, afetou também diretamente estes programas que irão se vê sem recursos para dar continuidade e de quebra as perspectivas profissionais de muitos que embora as bolsas ainda sejam escassas e insuficientes, ainda é uma grande oportunidade para a inserção na vida profissional em especial de estudantes recém-formados que vêm de diversas realidades de vida e comumente de uma realidade de vulnerabilidade socioeconômica.

Outro fato agravante, é que sentimos o total desrespeito à nossa constituição de 1988, que resguarda os nossos direitos de acesso à saúde integral e universal para toda população. O que na prática, tem sido muito diferente, pois fortalecer o Sistema Único de Saúde é deve do Estado, um direito constitucional de todos brasileiros.

O panorama é que a conta da crise não pode ser mais vidas nesse momento, é necessário exigir do Estado condições mínimas e adequadas para esse enfrentamento, é nosso direito ter acesso integral, isonômico e universal a saúde pública, pois a falta de financiamento suficiente coloca em risco a vida de milhares de brasileiros/as, que não tem como pagar essa conta. Defendemos dentro disso um conjunto de políticas sociais, econômicas, de ações emergências, como a revogação via judiciário, que considere essa emenda inconstitucional perante o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), e assim assegure o direito à vida.

Por conta disso a nossa defesa segue pela seguridade social e pela vida das pessoas, e não por LUCROS acima de qualquer coisa. Vamos lembrar que saúde não é mercadoria, resista conosco nessa rede de comunicação, que seja por um projeto de sociedade alinhado com os interesses daqueles (as) que precisam desse sistema de saúde para sobreviver!

Fonte: UJS Nacional

Por que taxar ricões é uma das soluções para a crise do coronavírus e a desigualdade de renda? A gente te explica

Lideranças incluem Dilma Rousseff e os ex-presidentes Rafael Correa (Equador), Fernando Lugo (Paraguai), Ernesto Samper (Colombia) e José Luis Zapatero (Espanha).
Lideranças políticas, artistas, acadêmicos, jornalistas e ativistas da América Latina, por meio do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (CELAG), lançaram um documento reivindicando o abono da dívida dos países latino-americanos com organismos de crédito internacionais em razão do surto do novo coronavírus.
“Não podemos exigir que os países adotem políticas de saúde pública eficazes para lidar com a atual pandemia e, ao mesmo tempo, pretender que continuem cumprindo com suas obrigações da dívida”, afirma o manifesto. “Não podemos exigir que implementem políticas econômicas que compensem os danos dessa catástrofe, enquanto devem continuar pagando seus credores”.
Entre os signatários estão a ex-presidenta Dilma Rousseff e os ex-presidentes Rafael Correa (Equador), Fernando Lugo (Paraguai), Ernesto Samper (Colombia) e José Luis Zapatero (Espanha).
Um dos debates realizados entre as lideranças foi feito de forma aberta e virtual por meio de um conversatorio on-line organizado pelo Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica. A instituição tem colaborado na articulação de poderes e incidência política para adesão do manifesto, recolhendo um milhão de assinaturas.
Fonte: Mídia Ninja

6 motivos para os estudantes apoiarem a taxação de grandes fortunas

Por que taxar ricões é uma das soluções para a crise do coronavírus e a desigualdade de renda? A gente te explica!

Como forma de arrecadar mais dinheiro para combater a pandemia do coronavírus e garantir a vida e o emprego dos brasileiros, o projeto de taxação de grandes fortunas agora tem chances de andar no Congresso e os estudantes querem ver isso acontecendo.
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado deve analisar nos próximos dias o projeto do senador Plínio Valério (PSDB/AM) que pretende criar um imposto entre 0,5% e 1% de quem tenha patrimônio líquido maior do que R$ 22,8 milhões. O relator do projeto, Major Olímpio (PSL/SP), quer que o imposto seja temporário, com duração de dois anos. 
Anualmente, com a proposta do Senado, a arrecadação ficaria entre R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões. A oposição já vem discutindo a importância do imposto há um bom tempo, sendo que no ano passado, incluiu a taxação na proposta de reforma tributária. O projeto tenta aliviar a desigualdade de renda no país.
Se você ainda tá na dúvida como isso pode realmente ajudar, nós preparamos 5 motivos para os estudantes serem favoráveis à taxação, se liga:
1 – Taxação pode arrecadar R$ 272 bilhões para enfrentar a pandemia
Tributar os ricões pode trazer R$ 272 bilhões para serem usados contra a crise provocada pelo coronavírus, segundo entidades fiscais. Esse valor é extremamente importante, já que nosso sistema de saúde pública precisa de mais investimentos para atender a demanda de novos infectados. 
2 – O povo apoia e as entidades estudantis também!
Na consulta pública do Senado, disponível na internet, há um apoio quase total da proposta. Até o fechamento da matéria 325.159 pessoas votaram a favor, contra 6.559 que votaram não. A taxação também atende a uma das reivindicações levantadas pela UBES, junto a UNE e a ANPG, no Plano Emergencial para Educação durante a pandemia de covid-19. 
“Em um aspecto geral, para que em primeiro lugar nosso povo possa sobreviver e que pra vencendo essa batalha nosso país possa seguir sem uma crise econômica de maiores proporções, garantindo investimentos públicos, empregos e direitos do povo é são também necessárias medidas urgentes como a taxação.” – trecho do documento. 
3 – Está na Constituição Federal, mas ninguém regulamentou
O que muita gente não sabe é que o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) já é um tributo previsto na Constituição Federal de 1988, mas nunca foi aplicado. O louco disso tudo é que isso é competência exclusiva da União, portanto, enquanto não for regulamentado, ele continua como um mero coadjuvante na nossa carta magna. Sem chance de continuar assim, né?
 4 – 5 bilionários têm mais dinheiro que a metade mais pobre do país
Isso mesmo que você leu. CINCO BILIONÁRIOS têm uma fortuna que equivale ao montante de dinheiro de toda a população mais pobre do Brasil. Esses caras são o Jorge Paulo Lemann, Joseph Safra, Marcel Herrmann Telles, Carlos Alberto Sicupira e Eduardo Saverin. A fortuna deles chega a US$ 549 bilhões, cerca de 45% da riqueza do país e o imposto não acompanha essa porcentagem. Enquanto isso, a metade mais pobre controla só 2% da riqueza nacional, segundo dados de 2017. Injustiça é pouco pra descrever isso!
5 – Mesmo em crise econômica, número de milionários no Brasil cresceu quase 20% em 2019
Pra rico não tem crise. Em 2019, o número de milionários no Brasil chegou a 259 mil, um aumento de 19,35% em comparação com o ano anterior. Os dados divulgados pelo Global Wealth Report mostram que enquanto o desemprego bate recordes com mais de 12 milhões de desempregados, tem gente grande faturando com tudo isso.
6 – A desigualdade de renda no país atingiu o maior nível em sete anos
Em 2019, a desigualdade de renda aumentou, segundo estudo da FGV. Ou seja, todos esses ricões e novos ricões lucraram com a crise e não estão pagando imposto proporcional ao seu nível de riqueza, o que torna tudo muito injusto para os mais pobres. Por isso, o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) seria importante para amenizar essa diferença tão grande.
Fonte: UBES

Regina Duarte ainda não fez nada no governo, a não ser agitar as redes sociais

Regina Duarte se revolta com Bolsonaro: “Precisamos saber quem é quem”

Regina Duarte se revolta com Bolsonaro: “Precisamos saber quem é quem”


247 – "Regina Duarte tomou posse há 40 dias e, por enquanto, tem uma atuação entre apagada e discreta — exceto nas redes sociais, onde tem circulado com alguma desenvoltura, sempre defendendo Jair Bolsonaro", aponta o colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo.
"A presidência da Biblioteca Nacional mantém-se nas mãos do olavista Rafael Nogueira. A Funarte segue com um presidente interino. E a Fundação Palmares continua subordinada à Regina, mas com um presidente com quem ela não conversa, o mais do que polêmico Sérgio Camargo", aponta ainda o jornalista.
Fonte: Brasil 247