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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Estudante da UFG agredido pela PM volta a ser internado

Mateus Ferreira da Silva foi internado novamente com muita febre e dores na cabeça
O estudante de Ciências Políticas da Universidade Federal de Goiás (UFG), Mateus Ferreira da Silva, covardemente agredido por um policial militar durante as manifestações realizadas durante a Greve Geral na última sexta-feira, 28 de abril, em Goiânia (GO) foi internado novamente nesta quinta-feira (25/5) com muita febre e dores na cabeça. Ele deve fazer exames para verificar o estado. O estado dele é estável, mas ainda é delicado. A equipe médica do Hospital Hugo, que o atendeu anteriormente decidiu mantê-lo no hospital para que ele fosse melhor assistido.
A agressão cometida contra o jovem foi tão forte que atingiu o cérebro e chegou a partir o cassetete ao meio. O capitão capitão da polícia militar goiana Augusto Sampaio responsável pela violência foi afastado das ruas e aguarda agora o andamento do inquérito policial sobre o caso.
O caso abalou a comunidade acadêmica da UFG e fez estudantes e a UNE mais uma vez se manifestar pela desmilitarização da PM sempre agindo de forma desproporcional e violenta contra jovens em manifestações pacíficas garantidas pela Constituição.

AJUDE O MATEUS

Para ajudar o estudante vítima da agressão familiares e amigos fizeram uma ”vakinha on-line” para receber doações e ajudar com os custos do hospital. A campanha ainda está no ar. Acesse o link e colabore: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/forca-mateus

Sindicato condena uso das Forças Armadas no DF: "o maior retrocesso desde a redemocratização"


O Decreto da presidência da República, publicado ontem (24), autorizando o emprego das forças armadas para a “garantia da lei e da ordem no Distrito Federal” é um dos maiores retrocessos já visto nesse país desde a volta de democracia em 1985, feita por um governo envolvido em várias denúncias e que tenta implementar reformas cuja esmagadora maioria da população já rejeitou.

Esse ato de força não se enquadra em nenhum modelo de democracia e revela o viés autoritário de um governo sem voto e que conta com a força da opressão para calar manifestações que devem ser parte do ritual democrático, cabendo aos governos encontrarem formas de fazer a gestão de conflitos sem apelar para o passado.

O ADURN-Sinficato, que nasceu em meio a ditadura, no ano de 1979, não poderia ficar alheio a esse lamentável ato produzido pela presidência da república e repudia de forma veemente a utilização das forças armadas para debelar manifestações públicas, comuns em regimes de natureza inerente à democracia representativa.

Reiteramos que é necessária uma grande concertação nacional que recoloque o país de volta aos trilhos da democracia e não será com atos de natureza autoritária que isso ocorrerá

Diretoria do ADURN-Sindicato