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terça-feira, 13 de março de 2018

Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial " 21 de Março"

O dia 21 de março marca ainda outras conquistas da população negra no mundo: a independência a Etiópia, em 1975, e da Namíbia, em 1990, ambos países africanos.

Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1966, em memória à tragédia que ficou conhecida como“Massacre de Shaperville”, em 1960, na cidade de Joanesburgo, na África do Sul.

Na ocasião, 20 mil negros protestavam pacificamente contra a Lei do Passe - que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles poderiam transitar na cidade - quando se depararam com tropas do exército, que abriram fogo sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. 

-"Além de lembrar a tragédia, a data criada pela ONU passou a ser um dia em que pessoas em todo o mundo protestam contra o racismo e pelo fim da discriminação racial".

É triste constatar que ainda hoje, em 2018, o ser humano precisa combater este tipo de discriminação. A intolerância ao diferente existe e é bem real. Desagradam-me os argumentos de que não existem diferenças, que somos todos iguais e que não precisamos falar mais sobre este assunto. Não! Não somos iguais! Somos diferentes, basta olhar! Mas o que precisamos é enxergar a diferença, aceitá-la e mais do que isso, não usá-la como desculpa para o tratamento diferenciado, para recusas e pior, para a violência tão presente e implacável.

Que seja este um tempo de reflexão, de mudança e de recomeço.
O negro no Brasil O Brasil foi a última nação da América a abolir a escravidão. Entre 1550 e 1850, data oficial do fim do tráfico de negros, cerca de 3.600.000 africanos chegaram ao Brasil. A força de trabalho desses homens produziu a riqueza do País durante 300 anos. Apesar de a maior parte dos escravos não saber ler nem escrever, isso não significava que não tivessem cultura. Eles trouxeram para o Brasil seus 
hábitos, suas crenças, suas formas de expressão religiosa e artística, além de terem conhecimentos próprios sobre técnicas de plantio e de produção. Entretanto, a violência e a rigidez do regime de escravidão não permitiam que os negros tivessem acesso à educação. Oprimido e explorado, o negro encontrava nas suas raízes africanas a força para resistir à dominação dos senhores nas suas fazendas. E muitos aspectos de sua cultura permaneceram vivos, como, por exemplo, a religião. O candomblé, ritual religioso com danças, oferendas e cultos para Orixás, atravessou a história e aparece como uma prova de preservação das raízes do povo africano no Brasil.

Hoje, no Brasil, ainda é possível ver os reflexos dessa história de desigualdade e exploração. Alguns indicadores referentes a população, família, educação, trabalho e rendimento e que são importantes para retratar de forma resumida a situação social de brancos, pretos e pardos, revelam desigualdades em todas as dimensões e áreas geográficas do País. Apontam, também, para uma situação marcada pela pobreza, sobretudo para a população de pretos e pardos.
Se liga- A cada ano, o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial oferece uma oportunidade para refletir sobre a importância do combate ao racismo, à xenofobia e a todas as formas de intolerância. De uma forma especialmente solene, este ano de comemoração do fim da Segunda Guerra Mundial e da libertação dos campos de concentração nos lembra que a promoção dos ideais da dignidade, do respeito e da solidariedade é uma necessidade para toda a comunidade internacional. As lembranças de discriminações passadas não se apagam com o tempo, já que a discriminação, em várias formas diferentes, 
ainda afeta os direitos e a dignidade de indivíduos e comunidades inteiras. As práticas de “limpeza étnica” e racismo na Internet, bem como a corrente estigmatização de minorias, povos indígenas e trabalhadores migrantes, fazem parte de nossa vida diária. Nossa responsabilidade, mais do que nunca, é prevenir e combater essas manifestações. Para coibir essas ocorrências, e conforme sua Constituição, a UNESCO continua a dar atenção à educação dos jovens, especialmente educação para os direitos humanos. Também continua a trabalhar com o pluralismo, o desenvolvimento sustentável e a promoção da diversidade cultural, de modo a estabelecer em nossas práticas e representações uma atitude tolerante e receptiva ao outro. Por fim, no sentido de reafirmar a importância do princípio da igualdade para todos e ilustrar sua vitalidade, a UNESCO lançou, no ano passado, um projeto em larga escala para criar uma Coalizão Internacional de Cidades contra o Racismo, em parceria com grandes redes de parceiros públicos e privados envolvidos no combate à discriminação. 

O esforço de aumentar a consciência da tolerância mútua e alterar estados mentais e padrões de comportamentos agora exige estratégias inovadoras e audazes que implicam na participação de todos os atores na área. É uma questão de justiça, mas também a única forma possível de restaurar o elo cívico e 
social minado em muitas sociedades. A Carta das Nações Unidas afirma que todas as pessoas devem gozar de direitos humanos e liberdades fundamentais sem distinção de cor, sexo, língua ou religião. O ano de 2005, no qual celebramos o sexagésimo aniversário da fundação das Nações Unidas e também da UNESCO, oferece uma oportunidade para renovar pessoalmente este compromisso coletivo. O Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial nos oferece mais uma ocasião para reafirmá-lo, de modo que todos os cidadãos possam viver em dignidade, igualdade e paz.

Claudia Vitalino.

fonte:www.brasilia.unesco.org

Alguns Poetas Africanos

A África é um continente que tem seus mistérios e suas seduções, bem como faz parte do nosso imaginário ocidental como uma região de aventuras e de pura a mais pura natureza. Porém a África também é um continente de guerras tribais e fraticidas, e até mesmo de antigos e recentes genocídios.

A África não sabemos o que realmente é, mas que muito nos significa. E é desse outro universo que nos parece tão mais distante que os milhares de quilômetros que nos separam, inaugurarei com poesia africana o espaço aqui reservado às várias e diversas literaturas do mundo, além do meu. Abaixo um rápido apanhado de alguns poemas da África de língua portuguesa (a Luso áfrica) que é constituída dos seguintes países: Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

A poesia africana, a partir da década de 1930, passou a apresentar características de importante relevância para a divulgação da consciência negra o que se deu graças ao movimento que revolucionou a África, o chamado Movimento da Negritude. Este movimento surgiu em 1935 e tinha como líderes Aimé Césaire, Damas e Leopold Senghor. O que aconteceu com isso, portanto, foi um projeto de renascimento dos povos negros e o Movimento da Negritude foi a principal arma utilizada.
A literatura de países africanos de língua portuguesa (Angola, Moçambique, São Tomé e 
Príncipe, Cabo Verde e Guiné Bissau), a poesia em particular, partiu para mostrar o que os seus intelectuais faziam em termos de cultura e qual o vínculo dos escritos com o ser negro, o ser africano. 
Sendo assim, com o intuito de divulgar a literatura africana, aproximá-la mais da realidade da população brasileira, iremos abordar a seguir a história de alguns poetas de origem africana.

Fonte: UNEGRO

MinC assina acordo com Argentina para intercâmbio de artistas


Os Ministérios da Cultura do Brasil e da Argentina vão promover o intercâmbio de artistas entre os dois países. Um memorando de entendimento assinado nesta sexta-feira (9/3) pelos ministros Sérgio Sá Leitão e Pablo Avelluto e pelo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Stepan Nercessian, prevê o lançamento de editais para programas de intercâmbio de quatro semanas, em atividades de aprimoramento e troca de experiências.
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O acordo, assinado na Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro, estabelece que o intercâmbio poderá beneficiar anualmente até três artistas de cada país, nas áreas de circo, dança, artes visuais, música, teatro e literatura. Neste ano, a ideia é começar pela área de circo. Do lado brasileiro, caberá à Funarte selecionar e enviar os artistas. Na Argentina, a tarefa será desempenhada pela Direção Nacional de Cooperação Internacional do Ministério da Cultura.

“O que nós assinamos aqui tem um sentido simbólico de dar um pontapé inicial em uma importante parceria entre Brasil e Argentina na área da cultura. Uma semente que vai germinar e gerar frutos abundantes para os dois países”, destacou o ministro Sérgio Sá Leitão.

Segundo Sá Leitão, após a definição do orçamento disponível para o intercâmbio, será lançada chamada pública no Brasil e na Argentina para a seleção dos artistas. “Minha expectativa é que possamos concluir o processo até o fim do ano. Queremos chegar ao Micsul (Mercado de Indústrias Culturais do Sul), cuja terceira edição será realizada este ano no Brasil, em novembro, já com tudo definido”, informou.

O ministro da Cultura argentino também destacou a importância da parceria entre os dois países. “Este é um primeiro passo. O que queremos é que nossas políticas culturais sigam em paralelo e que possamos nos integrar cada vez mais. Temos uma dívida com a integração de nossos planos culturais”, afirmou Avelluto.

“É muito bom ver que estamos juntando quem nunca deveria andar separado. Temos muitas afinidades. Tenho certeza de que temos um belo caminho a seguir, que será favorável para o povo, os artistas e os intelectuais brasileiros e argentinos”, destacou o presidente da Funarte, Stepan Nercessian.

A assinatura do memorando de entendimento faz parte de visita oficial de Avelluto ao Rio, acertada durante reunião bilateral realizada em dezembro de 2017, em Buenos Aires. O ministro argentino também visitou a Biblioteca Nacional, instituição vinculada ao MinC, e os museus do Amanhã e de Arte do Rio (MAR). O ministro argentino conheceu de perto experiências exitosas na gestão privada de museus, com ênfase em aspectos como o arcabouço jurídico, a sustentabilidade financeira, as parcerias institucionais e as estratégias de programação e de atração de público.

Em almoço, Sá Leitão e Avelutto trataram também de outros temas da área cultural, como direitos autorais e estruturação dos respectivos Ministérios da Cultura.

Fonte: BRASIL CULTURA

Bibliotecário: peça-chave para o estímulo e fomento à leitura


dia 12 de março, no Brasil, é dedicado a homenagear os bibliotecários. A Fundação Biblioteca Nacional (FBN), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), tem papel essencial na estruturação da profissão no País. Foi dela o primeiro curso de Biblioteconomia no Brasil, criado em 10 de abril de 1915 para suprir a necessidade de qualificação dos servidores que lá trabalhavam. Depois, os cursos foram para as universidades (o da FBN está atualmente associado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Unirio) e possibilitaram melhor formação dos profissionais da área. Hoje, a internet e novas tecnologias não apenas modificaram a forma de os cidadãos utilizarem as bibliotecas, como também transformaram a maneira de atuar do próprio profissional responsável por elas.
VANESSA CARDOSO
“O campo de conhecimento e de trabalho da Biblioteconomia é amplo. Estamos habilitados para atuar na estrutura de ambientes digitais, em repositórios institucionais, centros de cultura, empreendedorismo, análise de dados digitais, projetos sociais de disseminação da cultura e informação, recuperação e disseminação da informação em provedores de buscas e muito mais”, explica a bibliotecária Vanessa Florargen Cardoso, da Biblioteca do Colégio Divina Providência, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.

Longe do estereótipo da bibliotecária como “senhora sisuda que exige silêncio dos usuários do espaço”, Vanessa, 28 anos, é jovem, moderna e entusiasta da profissão e adora fazer atividades de contação de histórias com leitores. Acredita que a biblioteca pode ser um espaço atraente e de inclusão social.

“Apesar de diversas vezes as pessoas desconhecerem nossa profissão e qualificação para atuar em diferentes plataformas, seja digital ou impressa, me sinto atraída pela biblioteconomia e seus diversos desafios e possibilidades de atuação”, conta. “Sou uma apaixonada pela biblioteconomia social e escolar, são eixos da minha profissão nos quais realmente me realizo profissionalmente e tenho compromisso, não somente como bibliotecária, mas com a sociedade civil também”, afirma Vanessa.

Assim como para Vanessa, a profissão é promissora para interessados em atuar em meios digitais e em bibliotecas escolares. Por força de lei, até 2020, todos os colégios, privados ou públicos, devem ter um bibliotecário responsável pela biblioteca.

Engajada no papel social que a profissão pode oferecer, Vanessa defende que os bibliotecários possam e devam promover ações de estímulo à leitura de diversas formas. “Tudo depende da filosofia da instituição onde o profissional está atuando e qual suporte terá para executar a sua ação. Entretanto, algumas metodologias são válidas: contações de histórias, oficinas de saberes, estudos de usuários – onde conhecemos as preferências e necessidades de nosso público-alvo e integração das equipes de trabalho para assim estabelecer um quadro de necessidade, objetivo e metodologia”, exemplifica.
Biblioteca Nacional

A Biblioteca Nacional conta com acervo de cerca de 9 milhões de itens, possui laboratórios de restauração e conservação de papel, oficina de encadernação, centro de microfilmagem, fotografia e digitalização (Foto: FBN)Evoluindo juntamente com as necessidades da sociedade, a Fundação Biblioteca Nacional criou, há 12 anos, a BNDigital, uma das maiores bibliotecas digitais do Brasil, com mais de 1,5 milhão de documentos entre arquivos sonoros, atlas, desenhos, fotografias, gravuras, jornais, livros, manuscritos, mapas, partituras, plantas e revistas.
A FBN, que completa 208 anos em 2018, iniciou seu acervo com documentos e materiais que vieram da Real Biblioteca de Portugal junto com a família real portuguesa. Sua responsabilidade – como uma instituição das mais antigas do Brasil – é executar a política governamental de captação, guarda, preservação e difusão da produção intelectual do País.

Atualmente, a FBN possui 109 bibliotecários, sendo 95 mulheres e 14 homens. “Elo entre o passado e o futuro, o bibliotecário, além de tratar e disponibilizar a informação nas mídias tradicionais, precisa estar constantemente atento à evolução das novas tecnologias de informação e comunicação para poder oferecer ao pesquisador dados atualizados”, afirma a presidente da Biblioteca Nacional, Helena Severo.

Considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como uma das principais bibliotecas nacionais do mundo, a FBN conta com acervo de cerca de 9 milhões de itens, possui laboratórios de restauração e conservação de papel, oficina de encadernação, centro de microfilmagem, fotografia e digitalização. Promove exposições, palestras, cursos e oficinas em sua sede, além de editais de estímulo à produção e à tradução de autores nacionais por editoras estrangeiras. E, principalmente, assegura o registro e a guarda da produção intelectual nacional, por meio da Lei do depósito legal (10.994, de 2004) ao abrigar exemplares de todas as obras lançadas no Brasil.

Origem da data
Instituído no Brasil em 1980 pelo Decreto nº 84.631, o Dia do Bibliotecário homenageia o dia de nascimento de Manuel Bastos Tigre, primeiro bibliotecário concursado no Brasil. Bastos Tigre, que exerceu a profissão por cerca de 40 anos, militou em defesa dos direitos autorais e atuou como escritor, poeta, dramaturgo e publicitário. Foi autor do clássico slogan “Se é Bayer é bom” e também fez parcerias musicais com Ary Barroso e Orlando Silva.

Fonte: BRASIL CULTURA