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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

DESCASO - Ato no Rio de Janeiro destaca violência contra a população trans



Ato RJ Visibilidade Trans
Manifestação ocorreu nesta segunda (29), nas escadarias da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
por Redação RBA
Na semana em que se celebra o Dia da Visibilidade Trans, manifestantes denunciam genocídio que coloca o estado fluminense como o primeiro que mais mata travestis e transexuais no Brasil.
São Paulo – Movimentos sociais e ativistas realizaram um ato na escadaria da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no centro da cidade, para denunciar a violência contra a essa população nesta segunda-feira (29), Dia da Visibilidade Trans.
De acordo com relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra), o Brasil segue liderando o ranking de países que mais matam pessoas trans no mundo, com 163 assassinatos em 2018, sendo o Rio de Janeiro o estado com o maior número de mortes, foram 16 só no ano passado. 
Em entrevista à repórter Viviane Nascimento, do Seu Jornal, da TVT, ativistas apontaram ainda que a falta de políticas públicas em relação a esse segmento da população contribui para o aumento da violência. Eles também criticaram o fato de medidas como a flexibilização da posse armas serem discutidas no lugar de políticas de proteção."É um perigo para certas populações que são mais vulnerabilizadas na sociedade, como grande parte da população trans", explica a integrante do Fórum de Articulação Estadual de Travestis e Transexuais do Estado do Rio de Janeiro Wescla Vasconcelos.
Do total de mortes registradas pelo levantamento da Antra, 53% dos assassinatos de pessoas trans foram cometidos com armas de fogo.

Assista à reportagem

Fonte: Rede Brasil Atual - RBA

#JANEIROVERMELHO - Indígenas fazem mobilização nacional contra ameaças do governo Bolsonaro



Indígenas
Indígenas brasileiros se sentem ainda mais ameaçados pelo discurso e pelas medidas do governo Bolsonaro
Uma das primeiras medidas do novo governo foi assinar MP que transfere para o ministério da Agricultura as demarcações de terras indígenas. Organizações também denunciam o esvaziamento da Funai.
São Paulo – Com o lema "Sangue Indígena, Nenhuma Gota a Mais", povos originários realizam nesta quinta-feira (31) uma série de manifestações para denunciar as crescentes ameaças que vêm sofrendo em seus territórios. Organizações indigenistas afirmam que os ataques têm se intensificado por conta do discurso e das ações do presidente, Jair Bolsonaro (PSL).
As ações marcam o encerramento do #JaneiroVermelho, e ocorrerão em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal, onde também será realizada uma coletiva de imprensa, às 15h, em frente ao Ministério da Agricultura. No exterior, também estão sendo organizados atos em pelo menos seis países, entre eles a Suíça, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Portugal e Irlanda.
Pela manhã, indígenas da etnia Tupinambá fecharam a rodovia BR-101, em Ilhéus, na Bahia, exigindo demarcação de terras. Em Londres, ativistas também realizaram uma manifestação em frente à embaixada brasileira exigindo o fim do genocídio indígena no Brasil.
MÍDIA NINJA
Indígenas Bahia
No Maranhão, indígenas das etnias Awa, Ka'apor, Guajajara, Tremembé, Gamela marcharam até a sede estadual do Incra, no município de Santa Inês, para pressionar pela reativação de demarcações de terras no estado. Em Fortaleza, indígenas marcharam até a sede do Ministério Público, também em defesa das demarcações. No Mato Grosso, o povo Kisedje, também realizou manifestação na aldeia Khikatxi da Terra Indígena Wawi, no leste do Rio Xingu.

Protesto na BR-101, próximo a Ilhéus
Uma das primeiras medidas do novo governo foi retirar da Funai as atribuições relativas aos processos de identificação e demarcação de terras indígenas, agora sob incumbência do Ministério da Agricultura.
ROSA GAUDITANO/APIB/SURVIVAL
Londres
Protesto na embaixada brasileira em Londres
"Tal medida é carta branca aos ruralistas para ditar as regras sobre demarcação das TIs (terras indígenas), já que a titular da pasta, (a ministra da Agricultura) Tereza Cristina, representa os interesses do agronegócio", diz, em nota, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). 
A Medida Provisória (MP) 870/19 que deu ao Ministério da Agricultura atribuições sobre demarcações de terras indígenas também deslocou a Funai do âmbito do Ministério da Justiça, passando para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, sob comando da ministra Damares Alves.
Segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o governo Bolsonaro é a representação máxima de uma "barbárie" continuada de 519 anos, que busca expulsar os indígenas de suas terras por meio de uma política de extermínio, agora chancelada pelo Estado brasileiro. "Diante disso gritamos em alto e bom som: – O sangue indígena é o sangue do Brasil e nenhuma gota a mais será derramada!"
KAMIKIA KISEDJE
Xingu
Povo Kisedje faz mobilização no Xingu (MS)
A Apib denuncia que, só em janeiro deste ano, ao menos oito territórios demarcados foram atacados. Do norte ao sul do país, esses ataques vão desde o roubo de roubo de madeira, derrubada da floresta nativa para ampliação de áreas de pastagens, ocupação ilegal, escolas e postos de saúde depredados, a ataques com armas de fogo. Desde 2017, segundo o Cimi, o Brasil registrou 96 casos de invasão, exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos às TIs.
Atualmente, são cerca de 1 milhão de indígenas que compõem a população brasileira, vivendo em áreas que ocupam 12,5% do território nacional. As organizações indigenistas também destacam a importância das TIs na preservação do meio ambiente.
Confira a agenda de manifestações
Fonte Rede Brasil Atual - RBA

TRANSFORMAÇÃO SOCIAL Cinema negro brasileiro ganha mostra em Roterdã

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Filme 'Kbela' (2015), de Yasmin Thayná, foi ignorado/recusado por todos os grandes festivais do país
por Cláudia Motta, da RBA 
Com exibição de 28 filmes, quatro longas e 24 curtas, participação é considerada histórica para o cinema nacional e um aceno de otimismo que comprova importância das políticas públicas de inclusão.
São Paulo – O Brasil vive um momento histórico para sua cultura: pela primeira vez uma mostra internacional reúne filmes e a maior delegação de realizadores do cinema negro nacional. A 48ª edição do Festival Internacional de Roterdã (IFFR), na Holanda, teve início na quinta-feira (24) e vai até esta segunda-feira (28). No primeiro dia da mostra teve lugar a obra Soul in the Eye – Zózimo Bulbul’s legacy and the contemporary Black Brasilian cinema (Alma no Olho – O legado de Zózimo Bulbul e o cinema negro brasileiro contemporâneo). O festival conta com a exibição de 28 filmes, quatro longas e 24 curtas metragens do produção negra do Brasil.
A curadoria é da professora Janaína Oliveira, do Instituto Federal do Rio de Janeiro, em parceria com os programadores do festival Tessa Boerman e Peter Van Hoof. Doutora em História, Janaína é integrante da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (Apan).
“Essa mostra é relevante por uma série de motivos. É um momento histórico, não só para o cinema negro, mas para o cinema brasileiro como um todo. Isso nunca aconteceu, de você ter uma mostra nos maiores festivais do mundo, com a quantidade de filmes, a presença dos realizadores. Entre curtas, longas, diretores, assistentes de fotografia, atriz, temos cerca de 19 brasileiros aqui”, relata de Roterdã.
Para a professora, a mostra é um aceno de otimismo, resultado de um processo de transformações vividas no Brasil de 2003 a 2016, com políticas globais de educação inclusiva, com as ações afirmativas no audiovisual, novas escolas de cinema fora das principais capitais. Medidas fundamentais para o surgimento dessa nova geração de cineastas que hoje vê seu trabalho contemplado na mostra internacional.
“Tudo isso junto tornou possível que essas pessoas tivessem acesso à universidade, à formação. Essa geração que a gente vê aí com esses filmes representam uma coisa que a gente não pode esquecer nesse período que a gente está vivendo: alguns processos não têm como retroagir, retroceder. Educação é um deles. Uma vez que as pessoas têm acesso, têm formação, e não é uma coisa que se pode tirar. Continuamos aí produzindo, fazendo, buscando formas, não importa o contexto.”
E reforça: esse processo representa que quando um país tem iniciativas globais por parte das políticas de governo, de educação, de acesso e permanência nos espaços, as transformações sociais acontecem. “É a prova disso, apesar de todas as políticas nesse sentido estarem em xeque, sendo revogadas”, lamenta.
JANAÍNA OLIVEIRA/FICINE
zózimo bulbul
Zózimo Bulbul lutou durante toda sua vida para denunciar o apagamento das culturas africanas
Com orgulho e emoção, Janaína conta que a mostra foi aberta, na quinta-feira (24), justamente por Abolição, primeiro e único longa-metragem de Zózimo Bulbul. “E como nada é por acaso, foi quando se completaram cinco anos da passagem do Zózimo. Na abertura falei disso, falei dele e ao invés de fazermos um minuto de silêncio, fizemos um minuto de aplauso. Foi muito lindo.”
Um filme brasileiro da mostra também foi exibido na abertura da cerimônia do festival: Travessia, de Safira Moreira.
Sessões cheias, público participando dos debates que sempre levam a questões sobre como se chegou a esse quadro atual da política brasileira. “É uma pergunta incontornável que as pessoas trazem com algum grau de perplexidade. Elas não entendem como pudemos chegar onde estamos. As participações recentes em Davos, no cenário internacional por parte do novo presidente, deixaram o público internacional ainda mais apreensivo em relação ao Brasil. As pessoas sempre querem entender o que está acontecendo e a gente tem muita presteza e paciência em explicar a complexidade dos nossos desenvolvimentos históricos. Não é fácil.”

Desapagamentos na origem da mostra

Janaína informa, em texto publicado no site do Fórum Itinerante de Cinema Negro (Ficine), do qual é coordenadora, que todo trabalho para chegar à mostra em Roterdã nasceu de “desapagamentos”. “Foi o de Kbela, filme de 2015 de Yasmin Thayná, notoriamente ignorado/recusado por todos os grandes festivais do país, e que Tessa Boerman encontrou na internet em suas pesquisas.”
Impressionada pelo filme, Boerman convidou Thayná em 2017 para participar do programa Black Rebels (Rebeldes Negros), do qual foi criadora, assim como do Cinema Pan-Africano da Atualidade (Pact, na sigla em inglês, 2018). Junto com Bruno Duarte, um dos diretores de comunicação do filme, Thayná levou para o IFFR o Alma no Olho, curta-metragem de Zózimo Bulbul, que agora dá nome à mostra.
“Foram, portanto, os desapagamentos de Thayná, Bruno e do filme Kbela, e do trabalho seminal de Bulbul, que resultaram nesse momento histórico”, lembra Janaína.
A pesquisadora destaca, no site do Ficine, que, nem os “veículos hegemônicos” da imprensa brasileira, nem a Ancine noticiaram o fato em 2017. “Era a primeira vez que uma diretora brasileira era convidada para o festival, era a primeira vez de Zózimo e Alma no Olho, e era mais uma vez o silêncio e a invisibilidade dos grandes circuitos relacionados ao cinema.”
Mas foi graças a esses desapagamentos que surgiu a ideia da mostra de homenagear o legado de Bulbul. Já a extensão da mostra para os filmes contemporâneos, explica Janaína, foi uma outra semente plantada por Kbela, já que o caráter inovador do filme despertou o interesse em saber mais sobre esta geração de cineastas que hoje compõe o cenário do cinema negro brasileiro.
“Foi assim o começo de tudo. Nas histórias que compõem as trajetórias negras é fundamental sempre lembrar e reverenciar o caminho, celebrando quem trabalhou ontem para tornar o hoje possível”, afirma Janaína.

Alma no olho de Bulbul

A mostra Soul in the Eye é o terceiro programa que destaca os principais movimentos do cinema pan-africano, mas dessa vez voltado totalmente para a produção do cinema negro brasileiro, “a maior comunidade da diáspora africana no mundo”, ressalta Janaína. “E ligamos o recente surto de filmes brasileiros negros ao trabalho pioneiro do ator, produtor, diretor e ativista Zózimo Bulbul.”
O curta-metragem Alma no olho foi escrito, dirigido e interpretado por Zózimo Bulbul, em 1973. Inspirado no livro Soul on Ice, de Eldrige Cleaver e dedicado a John Coltrane, o filme de onze minutos foi a estreia do cineasta e se tornou referência para os realizadores negros.
Nascido em 1937, no Rio de Janeiro, Bulbul iniciou sua carreira no início dos anos 1960 como ator durante a era do Cinema Novo. Fez mais sete curtas e o longa-metragem Abolição, documentário épico em comemoração ao centenário do fim da escravidão no Brasil.
O ativista pan-africano lutou durante toda sua vida para denunciar o apagamento das culturas africanas e afrodescendentes. “Em 2007 criou o Centro Afro Carioca de Cinema, um quilombo no coração do Rio de Janeiro como ele próprio costumava dizer, e fundou o Encontro de Cinema Negro - Brasil, África e Caribe, um dos primeiros festivais de cinema negro na América Latina e o maior até o presente”, relata Janaína, que trabalhou com Bulbul como pesquisadora até sua morte, em 2013.
OS FILMES QUE COMPÕEM A MOSTRA SOUL IN THE EYE


Abolição, Zózimo Bulbul, 1988, Brasil, 153’

Ilha, Ary Rosa/Glenda Nicácio, 2019, Brasil, 94’ (veja trailer)

Meu amigo Fela, Joel Zito Araújo, 2018, Nigéria/França/EUA/Brasil, 94’


Temporada, André Novais Oliveira, 2018, Brasil, 113’


Afronte, Bruno Victor/Marcus Azevedo, 2018, Brasil, 15’


Alma no olho, Zózimo Bulbul, 1973, Brasil, 11’


Aniceto do Império em dia de alforria, Zózimo Bulbul, 1981, Brasil, 11’


ASSIM, Keia Serruya, 2013, Brasil, 13’


BR3, Bruno Ribeiro, 2018, Brasil, 23’


Cartucho de Super Nintendo em Aneis de Saturno, Leon Reis, 2018, Brasil, 20’


Dia de Jerusa, Viviane Ferreira, 2014, Brasil, 21’


Elekô, Coletivo Mulheres de Pedra, 2015, Brasil, 6’


Eu, Minha Mãe e Wallace, Eduardo Carvalho/Marcos Carvalho, 2018, Brasil, 22’


Experimentando o Vermelho em Dilúvio, Musa Mattiuzzi, 2016, Brasil, 8’


Kbela, Yasmin Thayná, 2015, Brasil, 22’ (veja trailer)


Merê, Urânia Munzanzu, 2019, Brasil, 16’


Nada, Gabriel Martins, 2017, Brasil, 27’


NoirBLUE, déplacements;une danse, Ana Pi, 2019, Brasil/França, 27’


Pattaki, Everlane Moraes, 2019, Cuba, 20’ (veja trailer)


Pequena África, Zózimo Bulbul, 2002, Brasil, 14’


Perpétuo, Lorran Dias, 2018, Brasil, 25’


Peripatético, Jéssica Queiroz/Jéssica Queiroz, 2017, Brasil, 15’


Pontes sobre Abismos, Aline Motta, 2018, Brasil, 8’


Quantos eram pra tá?, Vinícius Silva, 2018, Brasil, 29’


Quintal, André Novais Oliveira, 2015, Brasil, 15’


Rainha, Sabrina Fidalgo, Sabrina Fidalgo, 2016, Brasil, 30’


O Som do Silêncio, David Aynã, 2019, Brasil, 17’


Travessia, Safira Moreira/Safira Moreira, 2017, Brasil, 5’


Fonte Rede Brasil Atual



Últimos dias da exposição “Sérgio Porto e Stanislaw Ponte Preta…”

A exposição “Sérgio Porto e Stanislaw Ponte Preta, 50 anos depois” lembra o jornalista e escritor por meio de crônicas, fotos e até materiais inéditos. A mostra estará  em cartaz até a próxima sexta-feira, 1º de fevereiro, na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.
A Fundação Casa de Rui Barbosa inaugurou em dezembro, no hall do edifício sede, no Rio de Janeiro, a mostra “Sérgio Porto e Stanislaw Ponte Preta, 50 anos depois”.  Com curadoria de Cláudia Mesquita, a pequena mostra tem como objetivo homenagear Sérgio Porto e é uma oportunidade de o público conhecer, ou relembrar, aspectos da trajetória ímpar de um dos mais importantes jornalistas, cronistas e escritores cariocas do século XX. Os elementos que estão em exposição até esta sexta-feira (1/2) fazem parte do acervo do jornalista no Arquivo Museu de Literatura Brasileira(AMLB) da Casa de Rui Barbosa, importante reduto para a memória nacional.
Sérgio Porto (1923-1968), juntamente ao seu heterônimo Stanislaw Ponte Preta, foi um dos revolucionários da imprensa brasileira nas décadas de 50 e 60. Conhecido por criar as “Certinhas do Lalau”, o cronista utilizava o humor e a sátira como forma de crítica política ao conservadorismo e à hipocrisia da sociedade da época. Sendo uma grande inspiração para O Pasquim, ele foi o criador também de várias gírias e neologismos que se integraram ao vocabulário social, como, por exemplo, bossa-nova e a expressão “samba do criolo doido”; além de inovações em formatos jornalísticos, como a entrevista ping-pong e a fala coloquial com o leitor.
Faz parte dos elementos selecionados: documentos pessoais, correspondências, caderninho de telefone, carta trocada com Carlos Drummond de Andrade sobre gíria carioca e uma carta de Jorge Amado, apresentando o livro de Sérgio Porto “A Casa Demolida” à Academia Brasileira de Letras. “Por se tratar de uma mostra de dimensões bem pequenas, escolhemos destacar aspectos da vida privada e da produção intelectual do Sérgio Porto. Pontos de sua trajetória”, esclarece a historiadora e curadora.
A mostra ficará aberta ao público de segunda a sexta, das 10h às 18h, até o dia 01 de fevereiro de 2019. A entrada é franca.
Endereço:
Fundação Casa de Rui Barbosa
  1. São Clemente, 134 – Botafogo, Rio de Janeiro

Inscrições abertas para workshops gratuitos na área audiovisual

Estão abertas até esta sexta-feira (1) as inscrições para o workshop sobre conceitos básico de roteiro para TV, cinema, web e outras narrativas, que será promovido no dia 20 de fevereiro pelo Centro Técnico Audiovisual (CTAv), ligado à Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania. De 4 a 8 de fevereiro, serão abertas inscrições para um segundo workshop, sobre Cinema para Iniciantes, marcado para 25 do próximo mês. As duas capacitações serão realizadas na sede do CTAv, no Rio de Janeiro, e terão como prioridade jovens de até 16 com renda familiar média mensal de até um salário mínimo e meio. Clique neste link para saber mais e se inscrever.
O workshop de conceitos básicos do roteiro, TV, web e outras formas narrativas será ministrado pelo roteirista Pedro Riguetti, que assinou roteiros na TV Globo e é professor de roteiro e mestre em Escrita Criativa de Roteiro Cinematográfico pela Escola Internacional de Cinema e Televisão de Cuba. Já o workshop TV e Cinema para iniciantes apresentará o funcionamento básico de um set de filmagem. A palestrante será a atriz Michele Poli, que participa do projeto Atriz e é colunista de cinema na revista Your Mag World. Serão oferecidas 50 vagas para o workshop de roteiro e 15 para o de TV e cinema para iniciantes.
Aluno do curso de Produção Cultural do Instituto Federal do Rio de Janeiro, Ciro Torres, de 24 anos, é um dos inscritos no workshop de Roteiro. Roteirista amador e apaixonado pelo universo do audiovisual, Ciro espera aprimorar, com a capacitação, seus conhecimentos na escrita. “Quero melhorar minhas habilidades como roteirista. Minha intenção é afiar a minha escrita. Ver de outra perspectiva como as pessoas escrevem, qual é a expectativa de um roteirista”, afirmou.
A diretora-geral do CTAV, Daniela Pfeiffer, destaca que, desde 2018, o centro tem se posicionado como polo importante de formação do mercado audiovisual. “Além disso, também atuamos em frentes de apoio à produção e difusão”, explicou.
Em atividade desde 1985, o CTAv conta com um acervo de mais de 20 mil filmes, salas de edição, estúdios de som e mixagem, sala de projeção, além de câmeras e equipamentos. A estrutura está instalada na Avenida Brasil, a nove quilômetros do Centro do Rio de Janeiro, em uma área construída de 2 mil metros quadrados.
Na área de formação, o Centro transformou parte de seu espaço em sede para workshops, palestras e cursos de animação, som, iluminação, captação de recursos e outros. Somente com workshops o CTAv atendeu cerca de 300 alunos. Foram realizados workshops de Mercado Visual, Esquetes e Roteiros, Luz no Cinema e na TV, Fotografia e Iluminação, Construção Sonora de uma obra audiovisual, Técnicas digitais de fotometria e captação de recursos e prestação de contas.

Mais conhecimentos

Morador de Vargem Grande, no Rio de Janeiro, o editor de vídeo Brenno Félix foi um dos alunos do workshop de animação realizado pelo CTAv em 2018. Ele conta que o curso foi fundamental para a ampliação de conhecimentos sobre a área e para contato com outros profissionais do mercado.
“O curso foi muito bom porque aprendi vários conceitos de animação que me ajudam no meu trabalho de editor. Além disso, o CTAv foi um ótimo canal para conhecer pessoas do meio. Foi por meio dos contatos que fiz no curso, por exemplo, que eu soube de um evento de curtas no qual acabei sendo um dos três escolhidos para compor o corpo de jurados, o que foi ótimo para o currículo”, afirmou.
Fonte Portal BRASIL CULTURA

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

DANÇA POTIGUAR - CONHEÇA A ARARUNA, UMA DANÇA CRIADA NO RIO GRANDE DO NORTE

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Quantos tipos de dança nascidos no Rio Grande do Norte você conhece?
Pois eu trago aqui pra você a Araruna, uma dança típica genuinamente potiguar, inspirada nas danças de salão da classe média européia.

A origem

O nome Araruna vem de uma arara na cor preta que vive em bando pelas florestas da América do Sul, e se alimenta principalmente de sementes e grãos, como o arroz. A dança imita alguns movimentos do pássaro.
Nas palavras do historiador e folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, no Brasil a Araruna é um “pássaro preto” comum no estado do Amazonas, e ele classifica a dança como única, exceção às outras danças folclóricas.
Ilustração com o Mestre Cornélio
A Araruna surgiu com o grupo “São João na Roça”, do bairro das Rocas, fundado em 1949 pelo Mestre Cornélio Campina (diretor artístico do grupo) e alguns amigos, que pretendiam formar um grupo que se apresentasse durante todo o ano.
Segundo a “Wikidança”, conta-se que Mestre Cornélio usava o quintal de sua casa para os ensaios, que ele mesmo organizava. Quando o prefeito, Djalma Maranhão doou o local da atual sede, situada à Rua Miramar. Foi o próprio Djalma que sugeriu a formação de uma sociedade. Cascudo (1954) nomeou, então, a sociedade de Araruna, pois esta era o primeiro número da dança que se tinha notícia.

A dança

Os passos da dança são misturados com valsaxote, mazurca e polca, tem um estilo de caráter folclórico.
Os cavalheiros usam casaca e cartola, e as damas, longos vestidos de saia rodada. Apresentam-se normalmente com oito a dez pares de dançarinos que executam diversos números [alguns de origem folclórica], que são: “Caranguejo”, “Bode”, “Besouro” “Araruna” “Camaleão”, “Jararaca”, “Maria Rita”, “Xote Sete Rodas”, “Miudinho”, “Mazurca”, “Maria Rendeira!, Bode, são alguns dos números.
Antes de começar os pares formam dois círculos concêntricos. Os cavalheiros no de fora e damas no de dentro. Quando a música começa os pares desenvolvem passos laterais para a direita e para a esquerda. No refrão da música dão meia volta em torno de si mesmos, batem os ombros de viés, terminando com uma forte batida do pé.
A letra faz referência a um passo de mesmo nome, oriundo do Pará, e acompanhamento musical é executado normalmente com sanfonas e pandeiros.
Quer entender melhor? Este vídeo de uma apresentação do “Grupo Araruna” no SESC de Natal te explica direitinho cada etapa da dança:
Gostou? Ajude a manter a cultura potiguar e compartilhe esse post com seus amigos!
Fonte: Deífilo Gurgel – Danças Folclóricas do RN -Cadernos de Educação 2 – Secretaria do Estado da, Educação Cultura e dos Desportos – Natal/RN, Publicações do Diário de Natal sobre a Sociedade Araruna e seu fundador mestre Cornélio e Wikidança. Imagens: Google, Site da Sociedade Araruna na Web e Diário de Natal.
INFORMAÇÕES - CURIOZZZP