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quinta-feira, 30 de maio de 2019

#30M Estudantes confirmam atos já programados em 150 cidades no 30 de maio. Confira a agenda

Alunos, professores e trabalhadores voltam às ruas neste 30 de maio para protestar contra o arrocho de verbas nas universidades e institutos federais imposto por Bolsonaro

por Felipe Mascari, da RBA

Atos desta quinta-feira devem ampliar a representatividade do #tsunamidaeducacao, que no último dia 15 levou mais de 1 milhão às ruas contra os ataques de Bolsonaro à educação pública

São Paulo – Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil  nesta quinta-feira (30), contra o corte de verbas nas universidades e institutos federais pelo governo Bolsonaro. De acordo com levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, são cerca de 150 cidades com manifestações confirmadas, seja por secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores.

Apesar da força apresentada no último dia 15  , quando 200 cidades pararam contra Bolsonaro, os estudantes afirmam que a educação ainda está sob ataque. “Estive na Câmara dos Deputados em uma audiência pública, na última semana, para tentar argumentar com o ministro da Educação contra os cortes , mas ele se recusa a nos ouvir. Então será pelas ruas que ele vai ter que entender. No dia 15 levamos mais de 2 milhões de pessoas para as ruas, e o próximo dia 30 tem tudo para repetir esse público”, disse a presidenta da UNE, Marianna Dias.

As manifestações desta quinta-feira também colocam em pauta areforma” da Previdência " e a greve geral, marcada pelas centrais sindicais, no dia 14 de junho. A CUT e entidades filiadas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam).aderiram à mobilização.

Na capital paulista, o ato está marcado para o Largo da Batata, zona oeste, a partir das 17h. Já no Rio de Janeiro, o movimento estudantil se concentrará na Candelária, centro da cidade, a partir das 15h. Manifestações em defesa da educação também estão marcadas ao redor do mundo, como em Nova York (Estados Unidos), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugal) e Dublin (Irlanda).


A programação de todos atos nas capitais:
– Rio Branco: Praça da Revolução, centro, a partir das 11h
– Maceió: Praça do Centenário, bairro do Farol, a partir das 13h
– Macapá: Praça da Bandeira, no centro, a partir das 15h
– Manaus: Praça da Saudade, no centro, a partir das 15h
– Salvador: Praça do Campo Grande, próximo ao Teatro Castro Alves, a partir das 10h
– Fortaleza: Praça da Gentilândia, bairro Benfica, às 14h
– Brasília: Museu Nacional da República, a partir das 10h
– Vitória: Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo,  na Avenida Fernando Ferrari, às 16h30
– Goiânia: Praça Universitária, Setor Leste Universitário, a partir das 15h
– São Luís: Praça Deodoro, centro, a partir das 15h
– Cuiabá: Praça Alencastro, no Centro Norte, às 14h
– Campo Grande: Praça Ary Coelho, no centro, a partir das 15h
– Belo Horizonte: Praça Afonso Arinos, no centro , às 17h
– Belém: Praça da República, no bairro Campina, às 16h
– João Pessoa:  Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a partir das 15h
– Curitiba: Praça Santos Antrade, no centro, às 18h
– Recife:  Rua Aurora, em Santo Amaro, a partir das 15h
– Teresina: Praça da Liberdade, no centro, às 8h
– Rio de Janeiro: Candelária, região central, a partir das 15h
– Natal: Praça Cívica, no bairro Petrópolis, às 15h
– Porto Alegre: Esquina Democrática, no centro histórico, às 18h
– Porto Velho: Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no centro, às 16h
– Boa Vista: Centro Cívico, a partir das 16h
– Florianópolis: Praça XV de Novembro, no centro, a partir das 15h.
– São Paulo: Largo da Batata, em Pinheiros, a partir das 17h
– Aracaju: Praça General Valadão, região central, a partir das 15h
– Palmas: Universidade Federal do Tocantins (UFT), às 18h

Mídia NINJA
São Paulo, 15 de maio. Movimentos estudantil e sociais organizam o maior protesto até agora contra o atual governo

10 cartazes que dizem tudo sobre os cortes na Educação

10 cartazes que dizem tudo sobre os cortes na Educação
Criatividade e precisão de estudantes chama atenção nos protestos por verbas para o ensino público
 
Além da enorme quantidade de pessoas nas ruas , protestos contra cortes anunciados para a Educação têm chamado atenção pelos cartazes afiados confeccionados por estudantes.

As mensagens deixam claro que a juventude conhece seu papel e a importância da escola e universidade para suas vidas e futuro do país, ao contrário do que pensa o presidente da República. Jair Bolsonaro (PSL) classificou como “imbecis” e “idiotas” as 2 milhões de pessoas que foram às ruas no último 15 de maio.


Secundaristas estão mobilizados nas centenas de unidades dos Institutos Federais desde que o bloqueio de R$ 1 bilhão foi anunciado para a rede. Além das instituições federais de ensino, escolas públicas são afetadas com cerca de R$ 2,4 bilhões a menos no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FNDE).

Veja 10 mensagens que mostram por que a juventude está reanimando a resistência no Brasil:
1) Um ícone
Esse apareceu dia 3 de maio no Instituto Federal do Espírito Santo e passou a se repetir em todo o País.
2) Sobre mitos
Outra mensagem que se espalhou pelos Institutos Federais. (Foto do IF Baiano – campus Itaberaba)
3) Investimento, presidente
Essa frase virou um mantra! (Foto na pequena Currais Novos, cidade com campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN)
4) Darcy atual
Questão de prioridades. (Foto de Karla Boughoff/CUCA da UNE durante #15M em São Paulo)
5) É isso
(Foto de Bia Puente/CUCA da UNE durante #15M no Rio de Janeiro)
6) Referência é tudo
Por uma educação que ensine a pensar, não a obedecer. (Registro de manifestação em Campo dos Goytacazes, RJ)
7) Partido contra escola
Essa foi para recepcionar o presidente Bolsonaro no Rio de Janeiro no dia 6 de maio.
8) É direito!
15M em João Pessoa (Foto: Vangli Figueiredo/Circus da UBES)
9) “A maioria ali não sabe nem a fórmula da água”
No mesmo dia em que Bolsonaro fez declaração sobre protestos, estudantes exibem resposta, durante #15M.
10) …

Fonte: UBES

ESTUDANTES DE NOVA CRUZ/RN E TODO O PAÍS VOLTAM AS RUAS CONTRA OS CORTES NA EDUCAÇÃO - "NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM!

 Fotos do último protesto dos estudantes do IFRN - Nova Cruz
Alunos de Nova Cruz/RN nas rua no último protesto em defesa da educação, realizado dia 15/05/2019
Saída do último ato em Natal em defesa das UNIVERSIDADES, realizado em 15 de maio
Hoje (30) os estudantes brasileiros voltam as ruas do Brasil para dizer  ao governo Bolsonaro que com a "EDUCAÇÃO NINGUÉM MEXE!".

A UNE, UBES, UEE/RN, GRÊMIOS ESTUDANTIS, DCEs, CPC/RN, entre outras entidades mostrarão sua força de organização e raça na DEFESA DA EDUCAÇÃO!

O corte de 30% do orçamento da educação para as universidades e IFs levará ao caos educacional e estrutural, pois as mesmas poderão diminuir turnos, demitir funcionários, principalmente os terceirizados com isso inviabiliza a administração das universidades.

Na verdade o que o governo quer é desestabilizar   as mesmas e com isso fortalecerá as universidades particulares, que por sinal vão bem, obrigado! Principalmente com financiamento do FIES e do Pra Valer!

A luta os estudantes, professores e funcionários ganham o apoio da sociedade.

É preciso que todos se unam em torno da EDUCAÇÃO e NÃO ACEITEM ESTE GOLPE, que pose ser fatal para a estabilidade educacional no país.

Nova Cruz, localizada no Agreste Potiguar fará sua parte.  Hoje pela manhã (8h) sairão de fronte ao IFRN local e seguirá para a Praça de São Sebastião, onde lá farão um ato em defesa das universidades e esclarecendo a sociedade esse "golpe", que pode ser fatal para a educação pública brasileira. A sociedade deve apoiar, assim como o STRAF, SINTE, CPC/RN, entre outros estarão somando-os com a LUTA DA ESTUDANTA!

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Artistas acusam Banco do Nordeste de censura após retirada de faixa sobre casamento gay

Um grupo de artistas de Fortaleza (CE) está acusando o Banco do Nordeste de censura. O fato ocorreu depois da retirada de uma faixa com mensagem que fazia referência ao casamento gay. A faixa integrava a exposição “O que pode um casamento (gay)?” e estava afixada na frente do prédio do Centro Cultural. No entanto, foi retirada por ordem de funcionários da instituição financeira, sem autorização dos autores e da curadoria do evento.

A exposição era realizada junto a várias performances de artistas, que decidiram transformar o próprio casamento em uma obra. Entre as manifestações, havia essa faixa, onde se podia ler: “Em terra de homofóbicos casamento gay é arte”.

A exposição era realizada junto a várias performances de artistas, que decidiram transformar o próprio casamento em uma obra. Entre as manifestações, havia essa faixa, onde se podia ler: “Em terra de homofóbicos casamento gay é arte”.

Depois da polêmica, o gerente executivo do Centro Cultural, Gildomar Marinho, foi afastado.

“Não faz sentido manter toda a obra em local onde parte dela foi violada. Pra gente, isso é uma violência, um ato de censura. Eu não consigo ver outra justificativa para isso. Me pergunto se existe outra justificativa”, disse Eduardo Bruno, que classifica o caso como homofobia.
“Era uma faixa, na parte de dentro, tinha um beijo gay, que hoje até novela mostra. Não tem discurso de ódio, não tem palavra de baixo calão, não tem pornografia”, declarou.
Fonte: Revista Fórum

REPRESENTATIVIDADE Filmes brasileiros ganham prêmios inéditos no Festival de Cannes

'Bacurau' foi vencedor no Prêmio do Juri, enquanto 'A vida invisível de Eurídice Gusmão' também foi premiado no evento francês.

Publicado por Redação RBA     

'Bacurau' é uma cidade no sertão pernambucano, que resiste contra a chegada de agentes estrangeiros, apoiados por um político e por dois entreguistas do Sudeste

São Paulo – O filme brasileiro Bacurau venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes, no último sábado (25), em empate com o drama francês Les Misérables (Os Miseráveis).  É a primeira vez que uma produção brasileira ganha a categoria, considerada a terceira mais importante do evento francês.

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o filme é uma sátira violenta que fala de um Brasil dividido e armado, em uma cidade no sertão pernambucano, que resiste contra a chegada de agentes estrangeiros, apoiados por um político e por dois entreguistas do Sudeste.

“É um filme sobre o Nordeste, um filme sobre o Brasil, é um filme sobre educação, sobre história e estou muito feliz que esse filme nasceu aqui no Festival de Cannes e agora está começando a correr o mundo”, afirmou Kleber ao portal G1. “Vamos cuidar mais uns dos outros e respeitar a cultura, a educação, a ciência e o conhecimento”, acrescentou Dornelles.

Ao Estado de S.Paulo , Kleber falou sobre a representação dessa vitória, em meio aos desmontes do governo Bolsonaro sobre a cultura. “Estamos vivendo um momento desmonte no Brasil e esse filme acabou abrindo uma boa conversa internacional. Tenho muito interesse em saber como (os brasileiros) vão reagir a ele. O filme, aqui, ganhou a imagem de objeto de resistência”, disse.

Com Sônia Braga no elenco,  Kleber Mendonça volta a concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cannes, na França, depois de Aquarius (2016), quando ficou marcado pela manifestação anti-impeachment da ex-presidenta Dilma, no tapete vermelho francês.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), enviou uma mensagem de parabenização aos integrantes do filme e disse estar orgulhosa pela representação nordestina. “Pro Rio Grande do Norte o orgulho vem em dobro por ter sido palco local dessa história tão  bonita que retrata a resistência do povo nordestino, uma vez que foi filmado aqui, na comunidade da Barra, em Parelhas, fronteira com o Seridó paraibano.”

Na sexta-feira (24), outro filme brasileiro também foi premiado em Cannes: A vida invisível de Eurídice Gusmão, dirigido por Karim Aïnouz, foi o vencedor da mostra Um Certo Olhar. A produção deu ao país seu primeiro prêmio principal da competição paralela do evento.

O longa é uma adaptação do romance homônimo de Martha Batalha, onde duas irmãs são separadas uma da outra no Rio de Janeiro, da década de 1950. Mãe solteira, uma é expulsa de casa e vai parar na rua. A outra se casa, mas sacrifica suas aspirações para assumir o papel de dona de casa.


Fonte: REDE BRASIL ATUAL - RBA

Conservatório de MPB promove workshow com Arismar do Espírito Santo

O multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo estará no próximo sábado (1º/6), às 11h,  no Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba para um “workshow”. A apresentação, aberta ao público, é uma pré-estreia do seu projeto autoral “Cataia”, que será registrado em áudio e vídeo em Curitiba. Os músicos curitibanos Mauro Martins e Glauco Sölter participam como convidados.
O projeto Cataia pretende expor e discutir o processo criativo e performático deste músico ímpar e de seus parceiros de som. A apresentação contará com uma explanação do concerto, um divertido bate-papo com a plateia e um pocket-show.
Arismar do Espírito Santo (Santos, 9 de julho de 1956) é um músico e multi-instrumentista  completo. Além de tocar contrabaixo, guitarra, violão, piano e bateria, faz composições e arranjos harmônicos muitas vezes inusitados. Arismar transita com impressionante desenvoltura por diversos estilos, seja jazz, samba, choro e até rock. “Não sou dessa vertente, mas sei tocar”, diz. Em 1998, pela Revista Guitar Player, foi eleito um dos dez melhores guitarristas do Brasil.
Glauco Sölter
Começou a tocar baixo em 1985 e dez anos depois forma o grupo NaTocaia com quem lançou nacionalmente um CD. Tocou com seu trio no Montreux Jazz Festival em 1998. Frequentou a Berklee College of Music no ano seguinte. Gravou quatro trabalhos solo :”Glauco Sölter”, “Fala Baixo”, “Baxô” e “2 em 1” – selecionado pelo blog “Jazz Station” de Los Angeles como um dos melhores CDs de música instrumental de 2014 e ele como um dos 10 melhores baixistas de 2017.  Apresenta-se regularmente com diferentes trabalhos no Brasil, Europa, América do Sul e Índia. Há 15 anos toca com o trombonista Raul de Souza com quem já gravou seis CDs.Já trabalhou com João Bosco, Hamilton Godoy (Zimbo Trio), João Donato, Ron Carter, Ed Motta,Badi Assad, Hamilton de Holanda, Toninho Horta, Marcel Powell, entre outros.
Mauro Martins
Baixista e baterista, Mauro Martins cresceu em uma família musical tocando percussão e guitarra com seus irmãos mais velhos. Migrou para o baixo elétrico com 16 anos e logo passou a tocar com várias bandas. Em dezembro de 1989, ele foi convidado para tocar na Suíça, e se estabeleceu na Europa, onde trabalha como baixista, baterista e compositor em vários projetos e como arranjador em inúmeras produções de estúdio. Mauro Martins participou de grandes festivais e eventos musicais na Europa, Ásia, África do Sul, Madagascar e Brasil. Colaborou com artistas de destaque como Airto Moreira e Larry Coryell, Luis Eça, Toninho Horta, Phill Collins, Sebastião Tapajós, Raul de Souza, Chico César, Richard Galliano, Itiberê Zwarg da banda de Hermeto Paschoal e muitos outros.
Serviço:
Workshow “Projeto Cataia” com o trio instrumental formado por Arismar do Espírito Santo (piano/voz/guitarra), Glauco Sölter (baixo) e Mauro Martins (bateria)
Data e horário: 1º de junho de 2019 (sábado), às 11h
Local: Conservatório de MPB – Auditório – Rua Mateus Leme, 66 – São Francisco
Entrada franca
Fone: (41) 3321-3208

terça-feira, 28 de maio de 2019

Jandira Feghali do PCdoB quer debater a reativação do Conselho Nacional de Política Cultural

O papel e a reativação do Conselho Nacional de Política Cultural, é tema de debate na Comissão de Cultura, nesta quinta-feira (30/5). O debate foi solicitado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Segundo Jandira, o governo está analisando a nomeação e recondução de integrantes e reavaliando o funcionamento dos colegiados.
“As medidas de extinção de conselhos e a análise que vem sendo feita pelo governo em relação aos colegiados, deve ser profundamente debatida, pois é necessário evitar que os espaços de participação social, controle e deliberação das políticas, percam seu papel preponderante na promoção social e garantia de direitos”, afirmou.
Convidados:
Presidente do Fórum de Secretários Estaduais e Secretário de Cultura do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba;
Conselheira Titular do Conselho Nacional de Política Cultural – Música Popular, Cláudia Maria Queiroz de Jesus;
Diretor do Teatro Popular Oscar Niemeyer, Alexandre de Souza Santini Rodrigues;
Produtor Cultural, Vinicius Wu;
Conselheira Titular do Conselho Nacional de Política Cultural – Arte Digital, Gabriela Silveira Barbosa.

Conheça quatro livros de poetas brasileiros contemporâneos

A poesia é política. Pode até não tratar disso diretamente, mas é um ato engajado. E política, nos versos, não significa tratar de fatos e desgovernos, mas de ressignificar símbolos. E há muito disso na produção recente contemporânea. Quatro livros chegam às prateleiras com vozes ora diretas, ora abstratas, mas sempre contundentes e carregadas de um certo desencanto.
“É um livro violento”, avisa Eucanaã Ferraz sobre Retratos com erros. E amargo. O erro do título, ele avisa, é uma forma de frustrar de imediato qualquer expectativa de realismo ou reconhecimento. Há, inevitavelmente, falhas no discurso quando se trata da tentativa de construir retratos fiéis. E já que o erro é inevitável, é melhor, segundo o poeta, considerá-lo de partida. E o erro, ele lembra ainda, é o belo.
Em versos como “Os diamantes desanimaram de nós/Adeus civilizações natureza humana”, do poema A mais dura e brilhante, ele fala do desalento diante do mundo contemporâneo. “A humanidade fracassou. Nada chorará nosso extermínio sob a terra. Ao contrário, será um alívio”, acredita Eucanaã.
É um fracasso que também aparece em Previsão para ontem, de Henrique Rodrigues. “O Rio de Janeiro/15 assassinatos/por dia/e 130 saraus/de poesia”, escreve o poeta, que não é panfletário, mas encara a conjuntura. “O livro foi feito para esse momento que estamos vivendo”, garante. “É um livro de guerrilha, levado pelas nossas questões políticas, sociais e estéticas também. Mas também não é só um livro panfletário. É sobre o depois disso, o que a gente precisa, o que é possível fazer, por isso tem uma vertente lírica bem forte”, avisa.
Henrique tem a esperança de ver o diálogo se reerguer num país abatido pela discórdia e pela intolerância. Por isso estrutura Previsão para ontem em três pilares: o da memória, no qual recorre à trajetória da própria família, de origem muito pobre, a política e a afetiva. “A gente precisa do afeto e do próximo”, lembra.
Linguagem
Mais direta e explicitamente ancorada na contemporaneidade, a linguagem de Bruno Brum em Tudo pronto para o fim do mundo tem de tudo: as redes sociais, a forma como as relações se constroem e como, ao mesmo tempo, são destruídas, o consumo, as noções de felicidade e de sucesso e até um poema sinopse dele mesmo. Diablo wings 2.0 se apropria de clichês, da linguagem da internet e da publicidade, uma constante ao longo de todo o livro. “São discursos prontos que a gente consome e reproduz o tempo todo”, repara Bruno.
A própria ideia de fim do mundo é um clichê que assombra a humanidade. Previsões catastróficas existem desde o início dos tempos. O próprio poeta lembra ter crescido com a certeza de que o mundo viria abaixo no ano 2000. Mas há outras formas de o mundo acabar sem que haja um cataclisma visível e dramático.
“Às vezes, a gente não se dá conta de que o mundo vai acabando aos poucos, mas vai sendo reconstruído”, aponta Bruno. E nessa reconstrução eterna, a linguagem poética encontra alimento. “A poesia é uma questão de resistência”, diz. “Talvez não seja das artes mais consumidas, mas atua em algo que é a comunicação verbal, a linguagem que está presente em todas as escalas da atividade humana. É um uso não convencional da linguagem, não referencial, e pode apontar caminhos, desvelar coisas que a gente dá como naturais, corriqueiras.”
Desajuste
“Precisa-se de trolha com experiência/para França./Pintor à pistola em Viana/do Castelo./Ajudante familiar/em regime interno/na zona das estrelas, em Lisboa.” diz o verso inicial de Novas ofertas de emprego para Ederval Fernandes, o poema que dá nome ao livro do próprio Ederval.
Minimalista e imagético, como aponta o crítico Ricardo Domenecek na orelha do livro, o brasileiro radicado em Portugal é também político, à sua maneira. Seus versos são a voz de um brasileiro nascido numa família de classe média baixa, no interior da Bahia, com pais que não terminaram nem o ginásio porque era imperativo trabalhar, sobreviver.
“Tipos como eu não costumam habitar os palanques sociais. E gosto de saber que, de forma até bastante tímida, minha voz consegue sair e ser ouvida além das esquinas de Feira de Santana”, diz. “A voz sai e mostra o que eu sou: o desajuste, aquele que não aceitou ser o que estava arquitetado para mim. Isso é político. Isso é importante.”
ENTREVISTA /  EUCANAÃ FERRAZ
Pode contar um pouco como os poemas surgiram  e as inquietações que os motivaram?
Os poemas do livro surgiram como sempre: de circunstâncias várias, de desejos, de palavras, sons, leituras, situações, impulsos emocionais e estéticos que exigiram a escrita, como se a decisão de escrever fosse racional e, simultaneamente, exterior à razão. Mas, de certo modo, há neste conjunto de poemas um constante desencanto, uma amargura mesmo. É um livro muito violento.
Por que chamar as partes de Dobras?
Dobra sugere aumento, duplicação, intensificação, flexão, vinco, áreas de luz e de sombra. Assim, associada a “dobra”, a palavra “retrato” mostra sua complexidade. O livro é composto por três partes. Cada poema é um retrato; e cada parte forma um retrato; que é uma dobra de um retrato maior: o próprio livro. Cabe observar que o anúncio do erro, já no título — Retratos com erro —, frustra, de imediato, qualquer expectativa de realismo ou de reconhecimento; aponta para a falha do discurso que tente fazer retratos fiéis, pois o erro será inevitável e, portanto, é melhor considerá-lo de partida. A fidelidade está aí, na aceitação da falha. Chamar atenção para o erro equivale a sublinhar aquilo na poesia que é deformação, ou ainda, experimentação, que vai bem além dos traços imediatos a fim de buscar estruturas mais profundas, ou ainda, dobras.
Em A mais dura e brilhante: “Os diamantes desanimaram de nós./Adeus civilizações natureza humana.”Há um certo desencanto no livro?

Sim. É um livro no qual os poemas foram sendo formados sob a sombra de tempos difíceis, dilacerantes, angustiantes. Há desencanto, mágoa, ironia, muita dor, uma espécie de pesadelo. O poema que você cita, A mais dura e brilhante, talvez seja o mais desencantado que já escrevi. A espécie humana aparece ali como um projeto falido, por isso nem vale a pena exibir os avanços, a arte, a solidariedade, a generosidade, tudo o que fizemos de bom. Diante do horror que não cansamos de promover, o bem parece irrelevante.

De que maneira?
Quando a humanidade ainda incorre largamente na xenofobia, no racismo, na intolerância religiosa, promove holocautos, genocídios, usufrui irresponsável e arrogantemente da natureza, coloca em risco a vida humana, parece que somos incapazes de aprender. Só o humano pode perdoar o humano. Mas eu me coloquei no lugar dos diamantes, dei voz a eles, íntegros e perfeitos, duros e puros. Tais juízes jamais nos perdoariam. A humanidade fracassou. Nada chorará nosso extermínio sob a terra. Ao contrário, será um alívio.
Há também um certo clima de fantasia com poemas nos quais cabelos são figuras, membros nascem em partes erradas de um corpo?
A imaginação é uma coisa que sempre me interessou. Creio que, paulatinamente, meus poemas foram se tornando mais e mais imaginativos, compondo imagens inusitadas, perturbadoras, composições que desafiam a lógica, ou ainda, foram buscando cada vez mais aqueles “erros” produzidos pelos sonhos, pelos delírios, pela fantasia desassombrada.
Em Ideal, você diz: “melhores poetas bandidos mortos/ meus futuros companheiros”. Poesia é coisa de bandidagem no Brasil de hoje?
Poderia dizer que a poesia sempre foi coisa da bandidagem. Pelo menos desde Platão, com sua República ideal, da qual os poetas seriam expulsos. A poesia é do âmbito da fantasia, e do erotismo, e da improdutividade, embora nascida do domínio e do trabalho, está do lado da loucura. É impossível domá-la. É impossível mesmo compreendê-la, pois é um desafio à razão, à ordem, à autoridade. Daí, os estados totalitários sempre têm medo dos poetas e dos poemas. Não importam os temas. Um poeta escreve sobre um simples copo, e os ditadores morrem de medo. É compreensível, pois se um poeta escreve sobre um simples copo, aquilo será um signo onde se inscreve a liberdade.
Em Dorothy há um ensaio de prosa? Você gostaria de enveredar pela prosa?
Muitos poemas no livro, e não só neste, estendem os limites do poema, do verso, alcançam algo da prosa sem se confundir com ela. Mas não tenho nenhuma vontade de “enveredar pela prosa”, como você diz. Sou poeta. Amo o verso. Sou do verso. É a minha casa. É meu modo de errar.

Tudo pronto para o fim do mundo
De Bruno Brum. Editora 34, 76 páginas. R$ 36

Novas ofertas de emprego para Ederval Fernandes
De Ederval Fernandes. ParaLeLo 135, 64 páginas. R$ 35
Previsão para ontem
De Henrique Rodrigues. Cousa, 74 páginas. R$ 30

Retratos com erro
De Eucanaã Ferraz. Companhia das Letras, 120 páginas. R$ 54,90

Hoje é Dia mundial do Hambúrguer !

Dia mundial do Hambúrguer é comemorado em 28 de maio. O hambúrguer é uma das carnes mais populares em todo mundo e teria sido criado na Alemanha, na cidade de Hamburgo e daí a origem do seu nome.
História do Hambúrguer
Levado por imigrantes aos Estados Unidos, nesse país ganharia as lanchonetes e as multinacionais de comida rápida, que se encarregariam de espalhá-lo pelo mundo inteiro. Se os americanos não o criaram, eles acrescentaram o pão à carne. Para juntar complementos como queijo, molho e salada foi um pulo!
O hambúrguer chegou ao Brasil quando o americano Robert Falkeburg abriu a primeira loja Bob’s em 1952. No cardápio também havia sundae e milk-shake e as novidades logo ganharam a preferência dos cariocas.
Versão Gourmet
Atualmente, o hambúrguer tem ganhado a atenção de chefs renomados que elaboram receitas com ingredientes sofisticados. Inclusive, a carne vermelha já não é mais usada com exclusividade para o sanduíche e há versões com salmão, peru, frango e até vegetariana.
O holandês Diego Buik serve no seu restaurante um hambúrguer feito com carne à base de Wagyu e Black Angus, trufas brancas, caviar e servido num brioche folheado a ouro. O petisco é para poucos, pois custa R$ 7,5 mil.
Hamburguer mais caro do mundoO chefe Diego Buik, criador do hambúrguer mais caro do mundo
Também é preciso ter cuidado, porque o hambúrguer é uma verdadeira armadilha calórica por conta da carne, da maionese e complementos como a batata frita.
No entanto, vale a pena esquecer a dieta nesta dia. Por isso, aproveite a ocasião e prepare seu hambúrguer para comemorar.
Portal Brasil Cultura

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Dia 30 de Maio vai ser maior: assembleias preparam atos pelo país

Movimento estudantil está mobilizado nas universidades para organizar a resistência contra os cortes
O dia 30 de maio está chegando e os estudantes de todo o país prometem ocupar as principais ruas do Brasil para protestar novamente contra os cortes que tem afetado as universidades públicas e institutos federais.
Depois de levar quase dois milhões de estudantes nas ruas no último dia 15 a diretoria da UNE publicou uma resolução que convoca que a lute continue no dia 30 de maio. A entidade afirma que mesmo após as grandes manifestações, o governo continua com os ataques à educação. “No dia 16 Bolsonaro lançou um decreto que altera regras sobre escolha de dirigentes universitários, colocando essas indicações nas mãos do governo, o que fere diretamente a autonomia e a democracia universitária na escolha de diretores, pró-reitores, etc. No mesmo dia o presidente do INEP foi demitido, com um objetivo claro, indicar um novo nome que tenha disposição de burlar a lei de proteção de dados e acessar, de maneira ilegal, informações de milhões de estudantes para emitir Carteiras de Estudante, em uma retaliação às entidades estudantis que tem lutado com firmeza para defender a educação”, destaca o documento.
Por isso UNE, UBES e ANPG convocando paralisações e a presença nos atos do dia 30 de Maio, acumulando forças também para a luta contra a Reforma da Previdência que terá seu ápice na Greve Geral de todos trabalhadores no dia 14 de Junho.
Confira as assembleias já marcadas para organização dos atos pelo país:

*ASSEMBLEIAS EM PREPARAÇÃO PARA O 30 DE MAIO!*

1- PA, Belém. UFPA, Hall da Reitoria, 27/05, às 16h;
2- MA, São Luís. Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, 21/05, às 18h;
3 Assembleia geral, dia 27, 17h – Auditório do IFSC campus Joinville/SC;
4 – Assembleia Geral CEFET MG, dia 21, às18h Campus 2;
5 – Assembleia Geral PUC MG, dia 21, às 18h, Teatro de Arena;
6- Assembleia Geral UFVJM MG, às 13hr, Campus 2;
7- Assembleia Geral UFSCar Sorocaba, dia 22 de Maio, às 18h30 – Pátio do ATLab (prédio roxo);
8-  Assembleia geral dos estudantes da UEMA, (MA), São Luís dia 23/05, às 15h, CCSA;
9 – PR, Foz do Iguaçu, Assembleia Geral Estudantil da UNILA, 21/05, as 17:00, quiosque central (PTI);
10- Tocantins, UFT, Campus Palmas, dia 22/05 às 17h30;
11- Assembleia geral da UFES (ES) Vitória,  24/05 no auditório da eletrotécnica do IFES Vitória às 18h;
12- UFSC – Florianópolis 28/05 – 12h – Assembleia Geral dos Estudantes;
13- UTFPR – Pato Branco. 27/05 – 12h e 19h, anfiteatro do campus 14 – IFF – Campos dos Goytacazes 27/05 – 16 h – Auditório.

Conune: Entenda o maior fórum do movimento estudantil

Eleição da diretoria, delegados e inscrições explicados passo a passo 
Entre 3 e 7 de julho será realizado em Brasília o 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes, momento em que jovens de todos os cantos do país se reunirão para debater pautas sobre a conjuntura política, a educação e o próprio movimento estudantil. Os estudantes também vão eleger a nova diretoria da UNE e decidir coletivamente os rumos da entidade para os próximos dois anos. Neste ano, o tema escolhido ”Na sala de aula é que se muda uma nação” vai debater a fundo a situação da educação no país e sugerir propostas e enfrentamentos ao desmonte promovido pelo atual governo. E você, quer saber mais sobre o Congresso? Confira:

O CONUNE

O CONUNE, ou Congresso da UNE, é o maior e mais representativo fórum de discussão e deliberação da entidade, que é a máxima representação dos estudantes brasileiros e reúne todos os Diretórios Acadêmicos (DAs), Centros Acadêmicos (CAs), Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs), Uniões Estaduais dos Estudantes (UEEs), executivas de curso e outras organizações do movimento estudantil. A entidade tem como base a defesa dos interesses dos estudantes, promove campanhas específicas e também participa, historicamente, dos principais debates e lutas do país.
Durante o CONUNE, a nova diretoria da entidade é eleita. Já foram presidentes da UNE e líderes do movimento estudantil, por exemplo, figuras como Aldo Arantes, Aldo Rebelo, José Serra, Lindberg Farias, Franklin Martins, Helenira Resende, Dilma Rousseff, José Dirceu e Honestino Guimarães.

A ELEIÇÃO

O processo eleitoral do Conune é coordenado pela Comissão Nacional de Sistematização e Votação (CNSV), indicada previamente pela Comissão Nacional de Eleição, Credenciamento e Organização (CNECO). Os trabalhos e as plenárias do Congresso da UNE serão dirigidos por uma Mesa Diretora composta pela Presidenta da UNE, vice-presidenta da UNE e Secretário Geral da UNE.
A eleição é realizada de forma congressual, semelhante ao que ocorre em outras entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os estudantes se organizam em movimentos para a elaboração de teses, que são textos debatidos e formulados nos grupos de discussão e apresentados na primeira parte da plenária final do Congresso. Nesse momento, são votadas as propostas consensuais e divergentes, além das moções. Três eixos são conduzidos nesse processo: conjuntura, movimento estudantil e educação.
Os movimentos se unificam em uma ou mais chapas na hora de cada votação.
A segunda parte da plenária final fica por conta da votação da nova diretoria, que tomará frente da entidade pelos próximos dois anos. A diretoria é composta proporcionalmente na medida exata dos votos que cada chapa obteve na votação. Ao todo, 81 diretores assumem cargos na entidade, sendo que 17 participam exclusivamente da diretoria executiva, ocupando posições como presidência, vice-presidência, secretaria geral, diretoria de comunicação ou diretoria jurídica.
Esse vídeo feito em 2013, mostra um pouco como foi a plenária final do 53º Congresso da UNE. Confira:

A ELEIÇÃO DOS DELEGADOS

Os delegados, estudantes que tem direito a voto no Conune, são eleitos na proporção de um para cada mil estudantes matriculados regularmente, segundo o Censo 2017. Existem duas modalidades para a eleição de delegados: presencial ou ensino a distância. Nas universidades que possuem um Diretório Central dos Estudantes, os DCEs devidamente cadastrados no 66º Coneg da UNE são os responsáveis por organizar o processo eleitoral. Nas universidades que não possuem DCE ou que ele está sem credenciamento, pode ser criada uma comissão de 10 estudantes. As eleições de delegados já estão rolando em diversas universidades do país.
Em 2017 acompanhamos as eleições de delegados na PUC e UNIP em São Paulo. Assista:

A ESTRUTURA DO CONGRESSO

O Congresso é estruturado em cinco eixos específicos: debates, grupos de discussão, atos políticos, passeatas e eventos culturais.
Os debates contam com a participação de figuras importantes no cenário nacional, como professores, intelectuais, pesquisadores, movimentos sociais e políticos. Os debates têm a função de expor a diversidade de ideias da sociedade sobre determinado assunto. São analisados temas como educação, economia, mulheres e negros na sociedade.
Já os grupos de discussão são espaços para os estudantes trocarem ideias e opiniões entre si e formularem suas teses para serem apresentadas durante a plenária final do Congresso.
Os atos políticos, por sua vez, são considerados um dos principais momentos do Congresso.
O Congresso é também uma grande celebração da diversidade, coroado com atividades culturais, intervenções artísticas, trocas de costumes e tradições e, claro, shows diários.
Assista aqui um resumão do que foi o 55º Congresso da UNE, realizado em 2017, que elegeu a atual diretoria da entidade:

INSCREVA-SE

No Conune, qualquer estudante interessado pode participar.  O processo de mobilização do fórum é um forte instrumento de promoção do debate com os estudantes brasileiros sobre como organizar a resistência democrática a esse governo.
Você pode fazer parte se inscrevendo no site inscricao.une.org.br. O valor da inscrição para estudantes delegados e suplentes é de R$150,00 até o dia 11/6. Do dia 12/6 ao dia 18/6 o valor será de R$175,00. Do dia 19/6 ao dia 23/6 a inscrição será de R$225,00. Delegados cotistas e prounistas terão desconto de 30% no valor do primeiro lote. Estudantes que se inscreverem como observadores pagarão R$200 até o dia 11/6 ou R$250 entre os dias 12/6 e 23/6/2019.

ABC DO CONGRESSO DA UNE

UEE – Representa os universitários de cada estado. Diretamente ligada à UNE, a UEE realiza atividades regionais, de acordo com cada realidade, assim como fortalece a pauta nacional de lutas do movimento estudantil. Realiza congressos a cada dois anos para eleger a nova diretoria e decidir os rumos da sua atuação no estado.
DCE – É a entidade que representa o conjunto dos universitários de uma determinada universidade e deve existir nas instituições de ensino que tenham mais de quatro cursos superiores. O DCE possibilita aos estudantes o debate e mobilizações relacionadas àquela instituição, seus problemas, desafios gerais ou específicos. Promove também atividades culturais e calouradas.
DA ou CA – Existe em cada curso da universidade, atendendo aos problemas gerais e desafios no seu interior. Assim como o DCE, realizam atividades de mobilização, luta por melhorias no ensino e na estrutura acadêmica, calouradas, atividades culturais e ações ligadas ao movimento nacional dos estudantes. Representam os cursos das universidades nas UEEs e na UNE.
Delegado – Figura imprescindível no Congresso da UNE. Ele é o estudante eleito pelos estudantes, através do DCE, para representar os interesses de sua universidade no encontro. A proporção de delegados é de um para cada mil estudantes. Então, se a universidade tiver 5.000 estudantes, ela tem direito de levar até cinco delegados para o Congresso.
Observador – Estudantes  independentes que vão para participar dos debates, grupos de discussões, dos eventos culturais e ainda contribuem na formulação das propostas para a construção das linhas que nortearão o movimento estudantil pelos próximos dois anos. O observador pode defender tese e até encaminhar propostas. Ele só não pode votar nem participar do processo eleitoral do Congresso da UNE.
Teses – É o conjunto de ideias que apontam caminhos para a conjuntura do movimento estudantil no geral. A tese agrega estudantes de um ou mais movimento político. Os indivíduos que participam de determinadas teses devem concordar politicamente entre si.
Chapas – O  conjunto de uma ou mais teses que se unem para eleger a diretoria da UNE e votar em determinadas propostas.

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