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sábado, 10 de dezembro de 2016

Seis milhões de crianças morrem por ano de causas evitáveis

Seis milhões de crianças morrem por ano de causas evitáveis
[Pedro Goulart] Relatório da Unicef não aponta as causas fundamentais.
Segundo dados da UNICEF, seis milhões de crianças continuam a morrer no mundo todos os anos devido a causas que são evitáveis. Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas — há 15 anos havia quase o dobro das crianças hoje nesta situação — a UNICEF recorda que as crianças dos agregados familiares mais pobres têm duas vezes mais probabilidades de morrer antes dos cinco anos do que as crianças dos meios mais ricos. E a verdade é que doenças infecciosas, diarreia, desidratação mortal e subnutrição crónica, causas de morte da maior parte destas crianças, seriam tratáveis a custos relativamente baixos.
Mas, analisando a questão mais globalmente, e se evitada a morte destes seis milhões de crianças anualmente, a verdade é que também seria necessário alimentar, educar e empregar mais uns quantos milhões de seres humanos todos os anos poupados a este genocídio. Ora, o sistema capitalista, que domina à escala mundial e cujo objectivo central é a obtenção do lucro máximo e a acumulação de capital, é um sistema que constrói grandes hotéis de luxo, carros e iates de milhões, sofisticado armamento, além de possibilitar o voo em poderosas naves espaciais. Mas, ao mesmo tempo, é também um sistema que não se mostra capaz de resolver pequenos problemas de saúde e de vida de milhões de crianças, assim como de muitas outras centenas de milhões de seres humanos. Assim, seria de esperar que um tal sistema fosse capaz de resolver os grandes problemas da Humanidade?
Mais, a UNICEF afirma que são quase 385 milhões as crianças a viver em situação de pobreza extrema e mais de 250 milhões de crianças em idade escolar não estão a frequentar a escola ou a aprender. E acrescenta: “Os direitos das crianças encurraladas em zonas sob cerco — nomeadamente na Síria, no Iraque, no norte da Nigéria — estão ainda mais ameaçados, pois as suas escolas, hospitais e casas têm sido alvo de ataques. A directora executiva da UNICEF Portugal sublinha que os conflitos, as crises e a pobreza extrema estão “a colocar a vida e o futuro de milhões de crianças em risco”. O que o relatório não diz (ou até sugere soluções enviesadas) é que as guerras que refere responsáveis por algumas destas situações, geralmente foram promovidas e alimentadas pelos países imperialistas, tal como EUA, França, Reino Unido e Alemanha.
Em Portugal, a UNICEF reconhece os progressos alcançados desde a década de 1990, com especial destaque para a redução da mortalidade infantil. E acrescenta: “outros problemas agravaram-se ou persistem nos últimos anos, como a pobreza infantil, que afecta perto de um quarto das crianças em Portugal”. Refere ainda a UNICEF Portugal que estes são problemas altamente preocupantes e que exigem políticas e medidas concretas — sabendo-se que “a pobreza e as privações na infância, na esmagadora maioria dos casos, condicionam não apenas o presente das crianças mas também o seu futuro e o futuro da sociedade”. Certamente que, também neste campo, nos tempos da troika e do seu governo PSD/CDS, o agravamento verificado nas desigualdades, e apesar do relatório da UNICEF não o dizer, também se deve ter traduzido numa influência negativa no evoluir da situação portuguesa.
Sendo meritória a denúncia e altamente preocupantes os dados revelados pela UNICEF Portugal, assim como fortemente condenáveis os responsáveis por esta intolerável situação, o relatório da UNICEF limita-se a referir particularmente as consequências do actual sistema mundial, mas nada aprofunda (não pode, dada a estrutura e a dependência destas organizações, assim como a natureza de classe dos seus dirigentes) sobre as causas fundamentais do descrito: a ordem mundial do sistema capitalista e o imperialismo são efectivamente os grandes responsáveis pelo que acontece neste campo, dadas a opressão e a exploração que exercem sobre os trabalhadores e os povos.

Brasil: teto de 20 anos para o gasto público violará direitos humanos, alerta relator da ONU


LEIA TAMBÉM: Pacote de austeridade do Brasil é apontado pela ONU como um ataque aos pobres

Os planos do governo de congelar o gasto social no Brasil por 20 anos são inteiramente incompatíveis com as obrigações de direitos humanos do Brasil, disse nesta sexta-feira (9) o relator especial da ONU para extrema pobreza e direitos humanos, Philip Alston.

Segundo o especialista independente, o efeito principal e inevitável da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, elaborada para forçar um congelamento orçamentário como demonstração de prudência fiscal, será o prejuízo aos mais pobres pelas próximas décadas. A emenda deverá ser votada pelo Senado no dia 13 de dezembro.
“Se adotada, essa emenda bloqueará gastos em níveis inadequados e rapidamente decrescentes na saúde, educação e segurança social, colocando, portanto, toda uma geração futura em risco de receber uma proteção social muito abaixo dos níveis atuais”, afirmou Alston.
O relator especial nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas recomendou ao governo brasileiro que garanta um debate público apropriado sobre a PEC 55; que estime seu impacto sobre os segmentos mais pobres da sociedade; e que identifique outras alternativas para atingir os objetivos de austeridade.

“Uma coisa é certa”, acrescentou o especialista independente. “É completamente inapropriado congelar somente o gasto social e atar as mãos de todos os próximos governos por outras duas décadas. Se essa emenda for adotada, colocará o Brasil em uma categoria única em matéria de retrocesso social.”

O plano de mudar a Constituição para os próximos 20 anos vem de um governo que chegou ao poder depois de um impeachment e que, portanto, jamais apresentou seu programa a um eleitorado. Isso levanta preocupações ainda maiores sobre a proposta de amarrar as mãos de futuros governantes, afirmou Alston.

O Brasil é a maior economia da América Latina e sofre sua mais grave recessão em décadas, com níveis de desemprego que quase dobraram desde o início de 2015.

O governo alega que um congelamento de gastos estabelecido na Constituição deverá aumentar a confiança de investidores, reduzindo a dívida pública e a taxa de juros, e que isso, consequentemente, ajudará a tirar o país da recessão. A medida, porém, terá um impacto severo sobre os mais pobres, alerta o relator especial.

“Essa é uma medida radical, desprovida de toda nuance e compaixão”, disse. “Vai atingir com mais força os brasileiros mais pobres e mais vulneráveis, aumentando os níveis de desigualdade em uma sociedade já extremamente desigual e, definitivamente, assinala que para o Brasil os direitos sociais terão uma prioridade muito baixa nos próximos vinte anos.”

Alston lembrou que “isso evidentemente viola as obrigações do Brasil de acordo com o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, que o pais ratificou em 1992 e que veda a adoção de ‘medidas deliberadamente regressivas’ a não ser que não exista nenhuma outra alternativa e que uma profunda consideração tenha sido feita dada de modo a garantir que as medidas adotadas sejam necessárias e proporcionais”.

O especialista independente apontou que, ao longo das últimas décadas, o Brasil estabeleceu um impressionante sistema de proteção social voltado para a erradicação da pobreza e o reconhecimento dos direitos à educação, saúde, trabalho e segurança social.

“Essas políticas contribuíram substancialmente para reduzir os níveis de pobreza e desigualdade no país. Seria um erro histórico atrasar o relógio nesse momento,” disse.

O Plano Nacional de Educação no Brasil exige um aumento anual de 37 bilhões de reais para prover uma educação de qualidade para todos os estudantes, ao passo que a PEC reduzirá o gasto planejado em 47 bilhões de reais nos próximos oito anos. Com mais de 3,8 milhões de crianças fora da escola, o Brasil não pode ignorar o direito deles de ir à escola, nem o direito de todas as crianças a uma educação de qualidade, afirmou o relator.

O especialista afirmou que o debate sobre a PEC 55 foi conduzido apressadamente no Congresso Nacional pelo novo governo com a limitada participação dos grupos afetados e sem considerar seu impacto sobre os direitos humanos. Um estudo recente sugere que 43% dos brasileiros não conhecem a emenda e, entre aqueles que conhecem, a maioria se opõe a ela.

O relator especial, que está em contato com o governo brasileiro para entender melhor o processo e o conteúdo da emenda proposta, ressaltou ainda que “mostrar prudência econômica e fiscal e respeitar as normas internacionais de direitos humanos não são objetivos mutuamente excludentes, já que ambos focam na importância de medidas cuidadosamente concebidas para evitar ao máximo consequências negativas para as pessoas”.

“Efeitos diretamente negativos têm que ser equilibrados com potenciais ganhos a longo prazo, assim como esforços para proteger os mais vulneráveis, especialmente os mais pobres, na sociedade”, afirmou Alston.

“Estudos econômicos internacionais, incluindo pesquisas do Fundo Monetário internacional, mostram que a consolidação fiscal tipicamente tem efeitos de curto prazo como redução da renda, aumento do desemprego e da desigualdade de renda. E a longo prazo, não existe evidência empírica que sugira que essas medidas alcançarão os objetivos sugeridos pelo governo”, salientou o especialista independente.

O apelo do relator especial às autoridades brasileiras foi endossado também pela relatora especial sobre o Direito à Educação, Koumbou Boly Barry.

Os Relatores Especiais são parte do que é conhecido como Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos. Procedimentos Especiais, o maior corpo de peritos independentes do sistema ONU para Direitos Humanos, é o nome dado aos mecanismos independentes para monitoramento do Conselho.

Relatores especiais são especialistas em direitos humanos apontados pelo Conselho de Direitos Humanos para tratar de questões específicas de país ou temáticas em todo o mundo. Eles não são funcionários da ONU e são independentes de qualquer governo ou organização.

Eles servem em capacidade individual e não recebem salário por seu trabalho. Para mais informações, clique aqui.

RACISMO NÃO! ENSINO DA CULTURA NEGRA NAS ESCOLAS AINDA SOFRE RESISTÊNCIA

Foto: Google

Lei que determina o ensino da cultura afro-brasileira, esbarra na falta de capacitação dos professores e até no racismo velado que permeia a sociedade

Embora metade da população brasileira se identifique como preta ou parda, a história das raízes africanas do Brasil ainda é tema pouco tratado nas salas de aula. Promulgada há dez anos, a lei 10.639, que determina o ensino da cultura afro-brasileira, esbarra na falta de capacitação dos professores e até no racismo velado que permeia a sociedade. Mas há avanços.
Reportagem da BBC
Hoje com 19 anos, Michael Sodré é mais um estudante tenso com as provas do vestibular. Nos primeiros anos do colégio, no entanto, o motivo de tensão era outro. Único garoto negro em sua sala de aula, em um famoso colégio de elite na zona sul do Rio de Janeiro, o menino era alvo frequente de bullying por parte dos colegas.
“Chamavam ele de Bombril por causa do cabelo”, disse a mãe adotiva, Celina Sodré. Em uma conversa dura com a coordenadora da escola, o diálogo acabou em uma recomendação insólita:
“Ela simplesmente me disse que a solução do problema era que meu filho fosse estudar na escola pública, porque ai ele saberia onde era o seu lugar”.
Cenas de bullying por parte dos colegas e racismo por parte do próprio sistema se reproduzem em escolas de todo o Brasil. Mais de um século após o fim da escravidão, o país que mais recebeu trabalhadores negros ainda trata esses cidadãos como se fossem subalternos, segundo especialistas ouvidos pela reportagem.
cultura negra preconceito escolas
Celina foi aconselhada a mudar Michael para escola pública, “para ele saber qual seu lugar” (Reprodução / Arquivo Pessoal)
A lei 10.639, promulgada em 2003, foi criada justamente com o intuito de valorizar as raízes africanas do país e superar o racismo.
“É preciso superar a visão do negro apenas como escravo. É assim que ele geralmente aparece nos livros escolares”, conta Rafael Ferreira da Silva, Coordenador do Núcleo de Educação Étnico-Racial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
A prefeitura paulistana fez neste ano um levantamento inédito na rede de ensino da cidade para ver o alcance da aplicação da lei.
“O levantamento mostrou que há avanços. Mais da metade das escolas trabalham o tema. Mas na maior parte dos casos, é geralmente iniciativa isolada de um professor que gosta do tema. E também há o problema da descontinuidade. Se o professor deixa a escola, muitas vezes o assunto deixa de ser abordado”, disse.

Mitos aceitos e mitos ocultos

“Discutir África não é coisa fácil nas escolas”, diz Stela Guedes Caputo, pesquisadora do tema e professora na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).

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Além dos casos concretos de preconceito registrados em sala de aula, ela diz que quando a lei é cumprida, há casos em que “pais se reúnem com os filhos e vão à escola questionar e criticar professores que querem discutir a história da África”.
Stela também questiona a ausência de elementos de origem afro nos livros escolares. A questão se torna especialmente delicada quando se tratam de personagens ligados às religiões afro-brasileiras.
Nesse caso, a ocultação desse capítulo da cultura nacional não é apenas prerrogativa das escolas. Em muitos casos, as próprias crianças escondem a religiosidade para não sofrerem preconceito por parte dos colegas.
“Os mitos que as crianças aprendem nos terreiros de candomblé não são aceitos na escola, os itans (os mitos da cultura iorubá), as histórias africanas que conhecem, são das mais belas criações literárias humanas e elas precisam escondê-las. Seu conhecimento é negado. Porque na escola é tão comum mitos gregos, romanos e outros, e mitos africanos são demonizados?”, questiona.

Avanço

Professora de formação, Macaé Maria Evaristo do Santos conta que há mais de dez anos, quando ainda dava aula em um colégio de Belo Horizonte (MG), a visiblidade da cultura afro-brasileira era bem menor.
“Uma vez cheguei em uma sala do Ensino Médio e perguntei aos alunos quantos haviam lido um livro com personagens negros. Alguns levantaram a mão. Depois de mais de dez anos de escolaridade, eles citaram a Tia Nastácia, o Saci Pererê, o Negrinho do Pastoreio… Nem Zumbi dos Palmares fazia parte do repertório”, conta.
Macaé hoje é Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC). Uma década após a promulgação da lei, ela ainda vê desafios, mas comemora os resultados.
“Essa é uma temática que vai ganhando relevância. Antes só se falava nisso no Dia da Consciência Negra. Aos poucos vai se integrando no projeto pedagógico das escolas”, diz.
A secretária conta que em 2012, o curso mais solicitado pelos diretores de escolas do país na Rede Nacional de Formação Continuada do MEC foi justamente o que capacita professores para o ensino de cultura afro-brasileira.
Na última década, os editais para o desenvolvimento de livros didáticos financiados pelo MEC também exigem esse conteúdo.
Fonte: pragmatismopolitico.com.br

Ansiedade é o mal do séculos eles dizem... Como ser ansiosa quase me matou no meu último ano de faculdade.

PUBLICADO EM SOCIEDADE POR 
Começou com um diagnóstico de TOC lá pelos 11 anos de idade e o fato de sempre ter tido acompanhamento não quer dizer que tenha ido embora. Eu lavava a mão sei lá quantas vezes, esfregava o pé compulsivamente e tinha pânico de sujeira: nada nunca tava limpo como eu queria, tava tudo imundo. Lá pelos 15 anos passei a olhar as portas e as janelas mais de quatro vezes antes de dormir, pra ver se estavam trancadas ou com tela. O pavor de ter deixado a porta aberta vivia me atrapalhando- e eu estava sempre atrasada.
Quando eu fiz 18 anos na época de vestibular e habilitação só piorou. Eu via as pessoas do cursinho completamente seguras de si, enquanto eu me perguntava se devia fazer faculdade ou arrumar um emprego. Eu precisava tirar carteira de motorista. Precisava ter 8 horas de sono, precisava praticar atividades, precisava estudar, precisava cuidar de mim, precisava ir a aula e a auto escola. O que consegui foram crises de gastrite que me faziam gritar, suor frio e tremedeira antes de qualquer tipo de prova, eu vivia cheia de dor no corpo e tinha crises de choro até minha cabeça doer: eu tinha ansiedade. Na época o psicólogo disse que meu TOC tinha parte de culpa nisso.
Mas consegui tirar habilitação, entrar pra faculdade e chegar no final dela, mas não sem as crises. Lá pelo meu segundo ano de faculdade cada véspera de prova era um sofrimento: eu não sabia se estudava ou se dormia, como sempre tinha crise de gastrite, não fazia nem um nem o outro direito. No último ano de faculdade eu achei que ia morrer. Tinha TCC pra fazer, hora de estágio, hora complementar, trabalho em grupo, prova, precisava me formar, arrumar um emprego, tinha prova, me especializar, prova, comprar um carro e uma casa. Qualquer coisa que eu pensasse por mais de 5 minutos virava uma bola de neve de problema na minha vida, não me deixava dormir e me fazia sentir dores por 3 dias. Comecei a ficar doente. Depois das férias de julho minhas compulsões estavam piores e eu passei a ter dificuldade pra dormir: "Amanhã eu acordo cedo pra trabalhar, tenho 6h de sono... 4h de sono... Eu não dormi, amanhã não vou a aula, mas tem trabalho, não fiz trabalho. Posso fazer durante meu almoço, não da. Vou ficar reprovada". Raramente as pessoas levam um ansioso a sério, você sempre quer aparecer, nunca é sério.
Na semana do meu TCC eu não dormia, não comia e mal falava. Foi assim até o final de novembro quando minhas provas acabaram. Vivia em desespero, parecia que tudo ia dar errado, fazia várias coisas ao mesmo tempo. "Meu pai pagou 4 anos de faculdade a toa, não vou passar, esse TCC tá um lixo, os professores vão odiar". Mas apresentei e passei.
O ansioso não é assim por drama ou porque quer aparecer, ele simplesmente é assim. Quando não corresponde as expectativas entra em pânico e culpa a si mesmo. O fato de precisar conversar com um professor faz a gente tremer igual vara verde. Dizer que precisa conversar faz a gente passar mal, não terminar um assunto também. Aumentamos tudo pra pior ou criamos coisas sempre ruins nas nossas cabeças e acreditamos naquilo pra sempre, e dói. Simplesmente não sabemos lidar com pressão, se ligamos e a pessoa não atende é porque tá com raiva, estamos sempre mexendo uma parte do corpo, pensamos em coisas que aconteceram a muito tempo (ou recentemente mesmo) antes de dormir óbvio, acumulamos coisas pra fazer, não entendemos brincadeira e levamos tudo a sério. Mas não é por mal.
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VAYAGIF.COM
O que eu tenho pra dizer depois desses anos convivendo com meus dois transtornos é que no fim das contas muita coisa dá certo e passa, amigos e familiares que te amam de verdade sempre vão estar do seu lado pra te ajudar como puderem, principalmente quando você achar que não aguenta mais. E psicólogos, sempre é bom ter ajuda especializada, várias vezes vocês podem ter um vínculo legal, são pessoas que você pode confiar também. E principalmente, tudo passa.

 Fonte: http://obviousmag.org/

PRESIDENTE DO CPC/RN PERDE VOO E ADIA VIAGENS PARA A PRÓXIMA SEMANA

CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN
O presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos estava com voo marcado para madrugada de sábado, mas achando que era na madrugada do domingo, perdeu o voo! Por isso o mesmo remarcará viagem para inicio da próxima semana para São Paulo, Rio e Brasília.

Objetivo da viagem se deve a contatos que o representante do CPC fará com Editoras, Universidades e Órgãos Públicos nas áreas de cultura e educação, visando apoios aos Projetos Cinema na Escola, Sábado Cultural, Biblioteca do Estudante e apoio estruturais aos eventos de fevereiro e março de 2017, entre eles "Violência contra a Mulher", Criança Presente e Futuro e Encontro Estadual dos Dirigentes do CPC/RN.

Em 2017 o CPC/RN realizará sua Assembleia Geral, onde elegerá sua diretoria e aprovará mudanças estatutárias e propostas de lutas!