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sábado, 4 de julho de 2020

“Por que devem nos inserir na pauta antirracista?" - Sonia Bone Guajajara·



Indígenas também sofrem racismo. Também somos vítimas dos discursos de ódio, sofremos ameaças, somos colocados como seres inferiores e incapazes. Nossas tradições e costumes também são negadas e vistas como um mal a ser combatido.

As proporções e a maneira que o racismo atinge o povo preto é diferente da que atinge as diversas etnias indígenas. Os dois grupos sofrem RACISMO. Ao passo que, enquanto nas cidades o povo preto morre pelas mãos da polícia, nas aldeias nossos parentes perdem suas vidas defendendo suas terras e se vamos morar nas cidades, além da nossa identidade ser questionada ainda temos grandes chances de virar alvo da polícia também. Não se trata de competição de quem sofre mais pelas mãos da sociedade e do Estado.

O que incomoda são os discursos importantes de amigas e amigos pretos quando esquecem de nos mencionar. Isso precisa mudar. Racismo tem a ver com as violações históricas que sofremos e continuamos a sofrer atualmente.

Nossos parentes seguem sendo mortos em suas aldeias, muitas vezes por defender seus territórios contra os avanços capitalistas do que chamam de "civilização". Essa é a história do país e do mundo e precisa ser lembrada como uma prática também RACISTA ou étnico-racial como alguns preferem.

Vidas negras importam significa que essas vidas não foram respeitadas ao longo da construção dessa sociedade. O sistema de polícia, de (IN)JUSTIÇA e de medidas adotadas pelos governos não são pensados nas vidas que não importam. E isso nos inclui.” @adv.julianaguajajara

Obs.: Também gostaria de lembrar que grande parte da população indígena vive nas cidades, nas periferias e também são alvo. Na maioria das vezes declarados como pardos, visto as dificuldades de se declarar indígena na cidade. Nem todo indígena ta na aldeia, nem todo pardo é preto e o genocídio e etnocidio vem de todos os lados.

Imagem de referência da modelo e ativista @haluami

CULTURA - Show sobre Jackson do Pandeiro disponível na web resgata o país valioso

Foto: Arquivo Portal SescSP
FOTO: ARQUIVO PORTAL SESCSP
Quando completou 100 anos de nascimento ano passado, Jackson do Pandeiro (1919-1982) foi homenageado em vários projetos. Há alguns dias, em meio à pandemia, o Sesc São Paulo lançou uma plataforma digital com diversos conteúdos artísticos.
O primeiro álbum musical inédito disponibilizado em formato digital pela plataforma foi uma homenagem ao centenário do Jackson do Pandeiro. As releituras do repertório do brilhante paraibano nesse trabalho são vibrantes e eloquentes, resgatando o lado valioso da cultura nacional.

Com o título de Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 Anos e direção artística de Alessandro Soares, o show, gravado em uma unidade do Sesc, conta com músicos conhecidos pela afinidade às peculiares musicais brasileiras: a boa cantora Mariana Aydar, os personalíssimos cantores Silvério Pessoa e Junio Barreto, a espanhola de sotaque flamenco Irene Atienza, Targino Gondim e sua sanfona e o virtuosíssimo francês Nicolas Krassik no violino, além do preciso violão de Gian Correa, Cosme Vieira (sanfona), Kabé Pinheiro (percussão), Vinícius Gomes (bateria), Luiz Maya (guitarra) e Tadeu Gouveia (baixo elétrico).
O repertório de Jackson do Pandeiro é um passeio nos ritmos brasileiros de origem. Ele é bem explorado neste álbum. Um conforto para almas enclausuradas pela pandemia.

A apresentação abre com belos instrumentais de alguns clássicos gravados por Jackson do Pandeiro. Junio Barreto canta Morena BelaLágrima e Tum, Tum, Tum.
A encantadora voz de Irene Atienza se revela a seguir em quatro músicas: BodocongóForró de SurubimChiclete com Banana e Na Base da Chinela.
Silvério Pessoa, em noite inspirada, relê Um a UmPapel CrepomCabeça Feita e Micróbio do Frevo. Aí entra Mariana Aydar com Casaca de CouroCapoeira Mata Um e A Ordem é Samba.
O sanfoneiro Targino Gondim vem com Amor de MentirinhaTem Pouca Diferença e O Canto de Ema, esta última com participação de Aydar.
O encerramento é com todos no palco cantando Cantiga do Sapo e Sebastiana. A alegria está completa. Jackson foi e é isso. O Brasil pandeiro: “Expressão que não tem par”.
O fato de impor uma divisão rítmica intensa e forte nas músicas que cantou ao longo da carreira, Jackson do Pandeiro acabou se tornando referência para muitos artistas. Um jeito musical peculiar no qual esse show gravado conseguiu resgatar com louvor.
Fonte: caRTA CAPITAL

Relações Indecentes: livro sobre Lava Jato tem download gratuito

Relações indecentes

Relações indecentes (Foto: Reprodução)

O livro ‘Relações Indecentes’, que revela os aspectos ilegais da operação Lava Jato, foi lançado nacionalmente nesta quinta-feira, 2. São 23 autores que comentam a operação, dentre eles Jessé Souza, Lênio Streck, Luis Nassif, Eugenia Gonzaga entre outros.

247 - O livro ‘Relações Indecentes’, sobre os desmandos da Lava Jato, foi lançado com download gratuito nesta quinta-feira, 2 (baixe o volume abaixo). A obra produzida pelo Instituto Defesa da Classe Trabalhadora (Ideclatra) é editada pela Tirant Lo Blanch.
São 190 páginas com uma coletânea de artigos especialmente selecionados. Os autores convidados são profissionais renomados de diversas áreas de atuação e analisam fatos revelados pela “Vaza Jato”, série de reportagens do The Intercept Brasil, que mostrou os bastidores da operação. As relações da Lava Jato com o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, também são alvo de análise dos especialistas.
A obra, coordenada por Wilson Ramos Filho, o Xixo, Mírian Gonçalves, Maria Inês Nassif e Hugo Melo Filho, reúne textos de 23 autores de distintas atuações, desde juristas, passando por economistas, ex-ministros, até jornalistas e sociólogos.
Baixe aqui o livro gratuitamente: https://bit.ly/RelacoesIndecentes
Fonte: Brasil 247

Pedro Cardoso: é burrice tentar dialogar com o governo Bolsonaro

Pedro Cardoso e Jair Bolsonaro
Pedro Cardoso e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Instagram | José Cruz/Agência Brasil).
O ator e escritor Pedro Cardoso disse em entrevista à TV 247 que, em sua opinião, fascistas e nazistas, incorporados no governo Jair Bolsonaro, devem ser excluídos do debate público. “A minha posição é a negação absoluta do convívio. Eu jamais propus não comprar uma coisa pela ideologia do dono da loja, hoje eu proponho”. Assista.

247 - O ator e escritor Pedro Cardoso, em entrevista à TV 247, afirmou que não é possível dialogar ou até mesmo conviver com nazistas e fascistas, que estão atualmente no Brasil incorporados ao governo de Jair Bolsonaro. Para Cardoso, tentar conviver socialmente com estas pessoas é “burrice”.O artista relembrou a encenação de caráter nazista do ex-secretário de Cultura Roberto Alvim, que, na visão dele, escancarou a raiz ideológica de Bolsonaro. Segundo Pedro Cardoso, Alvim é o “eterno secretário de Cultura do governo [Bolsonaro]”. “O Bolsonaro jamais negou aquilo e nem vai negar. O eterno secretário de Cultura do governo dele é esse Alvim, aquela expressão nazista é o projeto dessas pessoas, essas pessoas são completamente doentes, completamente sádicas, eles querem eliminar tudo, tudo, tudo que há de afetivo no Brasil. São pessoas para as quais, eu penso, nós não devemos ter nenhuma condescendência e nenhum diálogo”. 
O ator revelou ainda se sentir constrangido por saber que há brasileiros que adotam discursos e práticas fascistas. “Eu poderia conversar com vários governos brasileiros, eu poderia discutir a cultura brasileira com um governo do partido Novo, com um governo do antigo PSDB, o atual já não sei porque também já não é muito o que foi. Nós poderíamos discutir. Com esse projeto nazista, fascista, eu acho que é uma burrice tentar ter algum tipo de interlocução. A minha posição é a negação absoluta do convívio. Eu jamais propus não comprar uma coisa pela ideologia do dono da loja, hoje eu proponho. Eu me recuso a entrar em uma loja que apoiou e apoia o fascismo e o nazismo do projeto personificado em Bolsonaro. Eu não quero ter relação nenhuma com essas pessoas. Se eles são brasileiros, eu não sou brasileiro. Infelizmente eu tenho constrangimento jurídico de dividir com eles uma nacionalidade, mas é só o constrangimento jurídico. Os brasileiros de quem eu gosto, não são só as pessoas de esquerda, mas são as pessoas decentes”.
Fonte: Brasil 247

Entrevista com Pedro Cardoso

Ary Fontoura: “o país enfrenta uma grave pandemia sem uma liderança responsável”

(Foto: reprodução/ TV Globo)

“Definitivamente, não é uma gripezinha“, declarou o ator em entrevista ao colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, Ary rebateu uma fala de Bolsonaro.

247 - O ator global Ary Fontoura, que foi um dos apoiadores do golpe contra Dilma Rousseff, disse que as ações do governo Jair Bolsonaro frente à pandemia do novo coronavírus e disse que o país não tem liderança.

“Definitivamente, não é uma gripezinha“, declarou o ator em entrevista ao colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, Ary rebateu uma fala de Bolsonaro.

“O país enfrenta uma grave pandemia sem uma liderança responsável”, disse.

Fonte: Brasil 247