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domingo, 14 de março de 2021

*FOLHA POÉTICA CELEBRA O DIA DA POESIA*


A *Folha Poética*, numa parceria com a UBE - *União Brasileira de Escritores - seção RN* e o apoio cultural da FJA - *Fundação José Augusto*,

vem celebrar o Dia Nacional da Poesia,  14 de março de

2021.

Este ano, a *Folha Poética* irá completar uma jornada de 38 anos de

atividades em prol da poesia potiguar e junto com a UBE-

RN irá promover uma grande celebração reunindo poetas que

realizam no dia-a-dia ações literárias, que promovem a cultura

potiguar.

A Live *'Folha Poética celebra o Dia da Poesia'* acontecerá nesse dia

*14 de março* de 2021, a partir das *10h*, e contará com a participação

de Aluízio Mathias, Tereza Custódio, Crispiniano Neto, Geralda

Efigênia, Gilvânia Machado, José de Castro, Salizete Freire,

Sandemberg Oliveira e Kalina Paiva, com mediação da professora e produtora cultural Carla Alves. O Evento será transmitido pelas redes do Facebook e YouTube da Folha Poética e UBE-RN.

Participe conosco!!!

Fonte: *Folha Poética*, numa parceria com a UBE - *União Brasileira de Escritores - seção RN

'Decisão de Fachin confirma que prisão de Lula foi política', diz Pedro Serrano

(Foto: Divulgação)

Opera Mundi - Nesta segunda-feira (08/03), em uma edição extraordinária do programa 20 MINUTOS, após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin que anulou as sentenças da 13a Vara Federal de Curitiba contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restituiu os direitos eleitorais do petista, o jornalista Breno Altman entrevistou o jurista e professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) Pedro Serrano. 

Para Serrano, o que realmente se conquistou com o fato foi considerar, por primeira vez, que o julgamento, a prisão e a interdição do ex-presidente foram atos políticos.

Assista à entrevista na íntegra:

“Fachin reconheceu que Lula foi preso ilegalmente, confirmando que a prisão era política, não jurídica. Portanto a eleição de 2018 não foi legítima porque um dos candidatos foi impedido de participar por algo que agora é considerado ilegal. Então, nesse ponto, eu comemoro que um ser humano está sendo liberado de algo feito contra ele. Mas protesto porque ninguém vai repor um ano do Lula na cadeia, ninguém vai repor as eleições de 2018, ninguém vai repor as vidas perdidas pelo governo escolhido por essa gente”, disse.

O jurista, no entanto, apontou para o fato de que podem estar montando uma armadilha contra Lula, pois a decisão do ministro não é definitiva. "Pode comemorar, mas com cautela”, disse. A Procuradoria Geral da República inclusive já avisou que irá recorrer. 

O recurso não terá data para ser julgado. Serrano explicou que o STF poderia esperar até as vésperas da inscrição de candidatos para as eleições de 2022 para julgar o recurso e acatá-lo, desfazendo a decisão de Fachin, o que voltaria a tornar Lula inelegível. 

“É muito estranho o Fachin vir com essa decisão, principalmente quando nós juristas levamos anos dizendo isso e quando estava muito próximo o julgamento do habeas corpus do ex-presidente, em que a segunda turma do STF ia debater a nulidade dos processos por parcialidade do juiz Sergio Moro. O que, aí sim, teria caráter definitivo e cujo impacto seria muito maior”, defendeu.

Se Moro for considerado parcial no julgamento de Lula, todas as provas do processo seriam anuladas pois foi o juiz quem as coletou. Com a decisão de Edson Fachin, que o considera apenas incompetente, as provas ainda podem ser aproveitadas. Por isso, Serrando acredita ser importante lutar para que se leve adiante o debate do habeas corpus.

'É necessário reestabelecer a dignidade do sistema jurídico'

Serrano disse que espera que a Segunda Turma não suspenda o julgamento do habeas corpus até que seja julgado o recurso da Procuradoria Geral, com o intuito de promover a liberdade plena de Lula.

“No plano público, devemos estimular para que haja esse julgamento. É necessário reestabelecer a dignidade do nosso sistema jurídico, virou uma palhaçada: poucos dias antes de se julgar o habeas corpus da parcialidade decide-se considerar o juiz do caso incompetente? Espero que questionem a sinceridade da decisão do Fachin, que sempre apoiou a Lava Jato”, ponderou. 

O jurista acredita que o ministro atuou para proteger Sergio Moro e os demais procuradores da operação, que poderiam ser punidos por suas ações, uma vez concluído que todo o processo foi político e, portanto, ilícito.

“É uma obra salvacionista da Lava Jato. Existem importantes setores da sociedade brasileira que participaram dessa operação e que agora estão procurando uma justificativa para o que fizeram”, ressaltou.

'Tem muita gente querendo se isentar dessa narrativa'

Para Serrano, está ficando cada vez mais difícil sustentar a legitimidade da Lava Jato, que se mostrou uma operação de perseguição política. Por isso, “tem muita gente querendo se isentar dessa narrativa”. 

O principal é Sergio Moro que, segundo Serrano, não atuou como juiz. “Um juiz é um garantidor de direitos. Moro foi um agente político, militante da extrema direita. Ele nunca usou a lei e a Constituição para fazer justiça. Ele as utilizou para fazer o que queria. E ainda foi recompensado tornando-se Ministro da Justiça”, afirmou.

O jurista ainda defendeu as gravações divulgadas na Vaza Jato, obtidas por hackers, como informações que poderiam ser utilizadas como provas contra os protagonistas da operação. Para ele não são provas ilícitas graças ao conceito de direito de defesa de terceiros.

“Um dos hackers disse que o fez por achar que estavam perseguindo Lula. Isso levanta o direito de defesa de terceiros. Ou seja, uma conduta que em princípio é crime, deixa de ser crime. Se eu, em teoria, posso até matar alguém em legítima defesa de terceiros, quanto mais hackear”, ponderou. Para ele, o argumento ganha força a partir do momento atual, quando se considera a prisão do ex-presidente como política. 

O segundo argumento dado por Serrano foi, na verdade, um questionamento. Ele se perguntou se agente públicos deveriam ter o mesmo direito de preservação da intimidade que o resto dos cidadãos, pois, neste caso específico, as conversas vazadas foram feitas "por telefones públicos, por agentes públicos, sobre processos públicos para perseguir pessoas". 

“Não falo dos celulares pessoais nem nada, falo dos telefones profissionais. Não acho que nesse caso eles deviam ter o mesmo direito de proteção à intimidade quanto eu ou você”, concluiu.

Fonte: BRASIL 247

Cinema: Instituições funcionando

Num momento em que se discute acaloradamente a judicialização da política e a politização da justiça, não pode haver filme mais oportuno que o clássico Seção especial de justiça

Realizado em 1975 e ganhador do prêmio de direção em Cannes, Seção Especial de Justiça , do greco-francês Constantin Costa-Gavras, só foi liberado no Brasil seis anos depois pela censura da ditadura militar, embora se refira a eventos ocorridos na França em 1941, durante a ocupação do país pelos alemães.

O que havia de tão incômodo naquela história para os fardados no poder? Decerto era a denúncia das injunções político-militares sobre o ordenamento jurídico – assunto quente em qualquer época e local que não esteja sob o pleno estado de direito.

A partir do romance L’affaire de la Section Spéciale, de Hervé Villeré, que por sua vez se inspirou em fatos reais, o roteiro de Jorge Semprún conta a história da represália ao assassinato de um soldado alemão no metrô de Paris durante a Ocupação. Havia uma norma tácita segundo a qual, para cada alemão assassinado na França ocupada, seis franceses deveriam ser executados.

Querendo mostrar serviço para os ocupantes nazistas, o governo colaboracionista de Vichy, comandado por um mumificado marechal Pétain (de quem só a voz se ouve no filme), monta um julgamento farsesco para condenar seis homens à guilhotina. Cria-se então um tribunal de exceção (a tal “séction spéciale” do título original), edita-se às pressas uma lei que permite condenar retroativamente à morte prisioneiros já julgados e prepara-se uma execução coletiva pública na place de la Concorde.

Mecanismo de corrosão

O grande articulador desse mecanismo todo é o novo ministro do Interior, Pierre Pucheu (Michel Lonsdale), que atropela ou coopta outros ministros, inclusive o da Justiça, para levar a farsa até o fim. Chega-se à conclusão de que o melhor é escolher como vítimas quatro comunistas e dois judeus – e a certa altura um dos encarregados de pesquisar os “candidatos” entre os presos exulta ao abrir uma pasta: “Este aqui é judeu e comunista”. Ou seja, ideal para a guilhotina.

Especialista em thrillers políticos ambientados em várias partes do mundo (Z na sua Grécia natal, A confissão na Tchecoslováquia, Estado de sítio no Uruguai, Missing no Chile, etc.), Costa-Gavras narra com eficiência o rápido passo a passo desse processo de corrosão da justiça e da moral sob a capa das instituições. Tudo tem que funcionar dentro dos preceitos da lei, e para isso estes vão sendo deformados um a um.

As maiores abominações são concebidas e engendradas em salões elegantes, por magistrados togados, políticos empertigados, militares repletos de medalhas, pais de família que ajudam os filhinhos com o dever de casa. Para convencer os mais recalcitrantes, apela-se para o patriotismo, a defesa da nação, as “razões de estado”. Ironicamente, são os representantes das forças alemãs de ocupação que se manifestam mais surpresos com a escalada de ilegalidades. Um deles chega a lembrar a separação dos poderes traçada por Montesquieu dois séculos antes.

O que permanece vivo no filme, a meu ver, é a cadeia de compromissos, capitulações e acomodações capaz de transformar aos poucos as instituições em simulacros, o processo legal em farsa teatral, a própria justiça em piada cruel.

Não por acaso, a primeira cena se dá num teatro majestoso, onde se encena uma ópera. Essa sequência inicial, aliás, talvez seja a melhor de todas, do ponto de vista da construção audiovisual: vemos antes de tudo cada instrumentista entrar em ação, com seu instrumento e seu som, formando aos poucos a massa sonora e a coreografia ritmada da orquestra. Só depois a imagem se abre e vemos o palco, a plateia, os camarotes – e neles a intriga que se arma. Essa ideia de trama coletiva, de cada um fazendo sua parte para o efeito geral, que nesse início é tão bela e harmônica, será glosada, retratada em negativo, ao longo da narrativa.

A cada momento os personagens são instados a fazer parte de uma engrenagem maléfica. Uns poucos relutam, mas acabam se encaixando, ainda que a contragosto. São raros os que de fato resistem, como parafusos soltos, instrumentos desafinados, fios desencapados. Neles sobrevive a humanidade toda.

Seção Especial de Justiça entrou na plataforma de streaming Belas Artes à la carte no dia 11 de março .

Em tempo: o filme foi exibido nos cinemas como Sessão especial de justiça, mas o certo mesmo é seção (no sentido de divisão, segmento), que corresponde ao francês section.

Fonte: Blog do Cinema/IMS

Com Portal BRASIL CULTURA

COMPOSITOR GROSSENSE É FINALISTA EM FESTIVAL NACIONAL DA MÚSICA


IMAGEM:Cedida

A música Avesso do Avesso de autoria do poeta, compositor, cantor e cientista social, Genildo Costa, natural e residente na cidade de Grossos/RN, foi classificada entre as 5 para a final do Rythmica Web Festival (RWF) em fase semifinal ocorrida na noite desta quinta-feira, 11 de março. Trata-se de um evento, em sua primeira edição, realizado de maneira remota e, onde se inscreveram mais de 400 canções de todo o País. Acompanham o autor, os músicos Djavan Jackson, violão de 6 cordas e Genivan Veloso, sanfona.

Esse certame, que tem sua final agendada para a próxima quinta-feira, 18 de março, tem na sua coordenação o Daniel Gonzaga, neto do saudoso Luiz Gonzaga, o ‘Rei do Baião’, a partir do Rio de Janeiro. Ao longo dos dias dessa realização, Genildo contou com milhares pessoas que participaram de enquetes mas, o resultado final fica por parte de um corpo de jurados minuciosamente selecionado pela organização do RWF.

O portal REDE NEWS 360 conversou com Genildo Costa e, oportunamente, quis sua opinião sobre a mensagem que ele apresentou com a letra “Avesso do Avesso”. Importa lembrar que o citado compositor já teve participação em outros festivais a nível de região, sendo esta a primeira vez expondo o Rio Grande do Norte, a partir de Grossos, como vitrine cultural para o mundo e através dela, uma síntese da história, onde aquele município se acha inserido.  

Genildo diz: “O Avesso do Avesso é uma expressão viva de nossa contemporaneidade. Traz consigo traços de indignação para com uma sociedade repleta de injustiças e exclusão social. Tive que contextualizá-la para esse momento que presenciamos. Faço de meu canto um brado de contestação na perspectiva de se ter uma narrativa pautada em elementos que definem uma estrutura de poder, perverso e que aniquila, que mata e que devora, impiedosamente a serviço das grandes corporações e do capitalismo”.

Foto: Cedida

O AVESSO DO AVESSO

Por Genildo Costa
Não conheço esta fera que agoniza
Todo verde existente dessa mata,
Mata virgem onde cantou passarada
Anunciando invernada no sertão.

Os abalos da própria evolução,
Revertaram todo quadro com certeza
Abolição as leis da natureza
fez brotar reboliço e assombração.

Com a chegada da industrialização
acelera- se o ritmo da pobreza.
O operário é sinônimo de fraqueza
Como engrenagem da produção.

Este conjunto de forças produtivas
que conduz o progresso  social
Intensifica o próprio capital.
Que aniquila, que mata e que devora.

Só a LUTA de CLASSE determina o AVESSO do AVESSO da HISTÓRIA.

Fonte: https://redenews360.com.br