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quinta-feira, 22 de março de 2018

Coordenador do Sindicato de Servidores da UFERSA pede afastamento de cargo

Allyson Bezerra irá disputar um cargo político na campanha deste ano

Há dois anos como Coordenador Geral da Seção Sindical da UFERSA, o servidor técnico-administrativo Allyson Bezerra anunciará seu afastamento do cargo na próxima assembleia da categoria que está marcada para esta quinta-feira, 22  (hoje).  Durante sua gestão, o sindicato obteve várias conquistas significativas para os servidores da universidade.
Dentre as principais vitórias da gestão, a conquista histórica para os servidores da UFERSA de criar a Seção Sindical, medida que proporcionou autonomia política e financeira para a categoria. Nesse período, implantou o atendimento jurídico na sede, investiu na comunicação através das redes sociais e fechou convênios em estabelecimentos comerciais de todo o estado.
O servidor irá disputar um cargo político nas eleições deste ano e decidiu se afastar antes do prazo obrigatório. A atitude busca manter a transparência em questões políticas e nas ações do sindicato, inclusive sua filiação partidária só será consumada após o afastamento. De acordo com a Justiça Eleitoral, o prazo para afastamento de uma função sindical para disputar um cargo público, é de 07 de julho.
"Um líder sindical na Região do Oeste Potiguar, atuante e sempre na defesa dos trabalhadores brasileiros. Sucesso, amigo e companheiro, ALLYSSON BEZERRA!" - Eduardo Vasconcelos - CPC/RN.

Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação
Seção Sindical do SINTEST/UFERSA

EM ABRIL, VEM AI O V ENCONTRO DE LIDERANÇAS DO CPC/RN, AGUARDEM!!!

Dia 27 de abril no IFRN de Parelhas-RN, o Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN com apoio de lideranças sindicais, culturais e instituições educacionais realizará o seu V ENCONTRO ESTADUAL DE LIDERANÇAS CULTURAIS DO CPC/RN, com debates, apresentações culturais, informes, aprovação de propostas e muito mais. AGUARDEM!!!


EDUARDO VASCONCELOS - CPC/RN MOBILIZA CIDADES PARA O PRÓXIMO EVENTO

 Momento em que Eduardo Vasconcelos foi recebido pelo prefeito de Campo Redondo


Durantes os últimos dias o presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos esteve em duas cidades do Trairi, foram as cidades de Santa Cruz e Campo Redondo, onde se reuniu com dirigentes culturais, sindicalistas. 

Em Santa Cruz, Eduardo esteve com a diretora do IFRN - Campus de Santa Cruz, professora Samira Fernandes Delgado, que após reunião confirmou a viabilidade de cerca de 10 (dez) pessoas, entre estudantes e técnicos poderão sim participar do próximo evento do CPC/RN, dia 27 de abril no IFRN  de Parelhas.

Em Campo Redondo, Eduardo Vasconcelos foi recebido pelo prefeito, Alessandru Emmanuel Pinheiro e Alves, que estava acompanhado do Secretário Adjunto de Cultura, Ademi Eduardo Santa Rosa.  Eduardo falou da importância do evento e da participação novamente da cidade, pois em outra ocasião a cidade enviou representante em evento ocorrido em Nova Cruz em meados de novembro de 2017.  Eduardo ouviu do prefeito a respeita que mais uma vez a cidade enviará representantes.

Em ambas as cidades Eduardo Vasconcelos também contactou com os sindicatos rurais e convidou os mesmos para também estarem presentes no evento, como também no II Encontro Estadual dos Trabalhadores Ruais, que ocorrerá início de junho em Nova Cruz com apoio da CTB/RN e demais sindicatos.

Para Eduardo essas viagens são necessárias para tirar dúvidas e mostrar que é preciso a união de todos para resgatar a cultura potiguar, além disso Eduardo sugere que a sociedade, juntamente com os sindicatos se unam para criarem associação culturais e desportivas, tornando-se uma forma legítima de luta organizada no resgate da cultura local.

Outras cidades serão visitadas brevemente.

O rei da valsa


Numa época em que as lojas de partituras praticamente acabaram, dando lugar a um mercado de pirataria e cópias muitas vezes repletas de erros, é louvável o lançamento de uma edição de luxo feita com tanto esmero das “24 valsas  brasileiras”, de Francisco Mignone, editada pela Tipografia Musical, com supervisão da pianista e viúva do compositor, Maria Josephina Mignone.
Gênero de música muito popular na Europa do século XIX, a valsa foi nesse período a música da moda para se dançar nos salões da elite austríaca, tendo Strauss entre os mais famosos compositores.
De lá para cá, outros compositores, como Schubert, Chopin, Ravel, propuseram suas versões para o gênero, modificando com frequência o caráter original da dança, a tal ponto que de comum com a valsa vienense às vezes resta somente o compasso ternário (três tempos por compasso, ou seja, uma pessoa para dançar uma valsa contará de três em três).
No Brasil, o compositor Francisco Mignone (1897-1986) escreveu tantas valsas que foi chamado pelo poeta Manuel Bandeira de “Rei da valsa”. Mignone escreveu valsas para diversos instrumentos, como o fagote, o violão, tendo composto para o piano séries como a das “Doze valsas de esquina” (19401943), a das “Doze valsas-choro”(1946-1955) e a das “24 valsas brasileiras (1965-1984), chegando a compor mais de cem.
Maria Josephina diz que “Mário de Andrade, que era amigo de meu marido, criticava-o por sua música estar europeizada depois de anos de estudos na Itália e o incentivou a usar mais elementos da música brasileira em suas composições”.
Daí, nasceu a parceria com Mário de Andrade e algumas das principais obras de Mignone, como a suíte “Festa das igrejas” e o bailado “Maracatu do Chico Rei”, ambas usando mais elementos nacionais do que nas composições anteriores.
Edição de luxo das obras de Francisco Mignone será lançada em Ipanema por Maria Josephina
Edição de luxo das obras de Francisco Mignone será lançada em Ipanema por Maria Josephina
Nas valsas, Mignone resgata um gênero tipicamente europeu, ao qual mescla melodias brasileiras, deixando-se influenciar pelo caráter das modinhas, das serestas e dos choros, resultando numa valsa de perfil bem nacional.
Indagada sobre qual seria a sua valsa preferida, Maria Josephina hesitou em responder: “Todas são lindas, nem gosto de escolher uma, mas a ‘12ª valsa de esquina’ é muito brilhante e abrange, por sugestão de Mário de Andrade, todas as notas do piano”. O compositor leva o seu projeto de valsas até quase o final da vida, quando compôs, em 1984, a sua última “Valsa brasileira”.
A nova edição das “24 valsas brasileiras é publicada em edição “urtext” (versão impressa que visa ser o mais próximo possível do original do compositor) e contou com a supervisão técnica de Maria Josephina, a quem o compositor dedicou boa parte delas, além de tê-la orientado sobre detalhes da interpretação.
A coleção está registrada em CD por Maria Josephina, que, desde o falecimento de Mignone, vem divulgando sua obra, tendo inclusive criado o Centro Cultural Francisco Mignone (Rua Barata Ribeiro, 774 sala 12, em Copacabana). A pianista lançou em 2016 uma seleção de correspondência trocada pelo casal, “Cartas de amor”, cujo interesse, segundo Maria Josephina, é o de “mostrar a alma do compositor e o grande homem que ele foi”.
Serviço
24 valsas brasileiras’ (piano) – Obras de Francisco Mignone, com supervisão técnica de Maria Josephina Mignone, pela Tipografia Musical. Sessão de autógrafos com Maria Josephina Mignone. 23 de março, às 19h, na Livraria da Travessa (R. Visconde de Pirajá, 572 – Ipanema; 3205-9002) 
* Especial para o JB
MARIANA CAMARGO *