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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Um 1º de maio em defesa dos direitos e por Lula Livre



 

Foto: Tiago Macambira
Em iniciativa histórica e inédita, o Dia do Trabalhador de 2018 que ocorre nesta terça (1º) reunirá no mesmo palco na cidade de Curitiba a Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores, Intersindical, Nova Central, União Geral dos Trabalhadores e Central dos Sindicatos Brasileiros. Na pauta unitária a defesa dos direitos e a liberdade do ex-presidente Lula, preso político em Curitiba desde o dia 7 de abril.

A defesa da democracia e das garantias constitucionais unificou os sindicalistas neste 1º de Maio em torno de uma agenda que também inclui uma política econômica de geração de empregos e renda, seguridade e previdência social, o fim da lei do congelamento de gastos, a continuidade do financiamento sindical e, também, a revogação da reforma trabalhista.

Nem o atentado ocorrido no dia 28 contra o acampamento Lula Livre – e que deixou dois feridos, uma pessoa com gravidade – desmobilizou o evento programado pelas centrais sindicais com a participação das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. “A violência e a covardia contra atos e manifestações democráticas ferem a Constituição e reforçam práticas autoritárias, antissociais e que, neste momento eleitoral, tumultuam o ambiente político e desestabilizam o país”, afirmou em nota o presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva, e pelo secretário-geral João Carlos Gonçalves (Juruna). 

Adílson Araújo, da CTB, repeliu o avanço brutal da violência que está no bojo da onda fascista que toma conta do país. “A covardia testemunhada em Curitiba não é um fator isolado, e fere de morte nossa liberdade e a Constituição Federal. Atos como esse refletem o autoritarismo que cresce nos diferentes lugares do país e nos alerta sobre quais caminhos nossa luta deve seguir.”

Wagner Gomes, secretário-geral da CTB, ressaltou a forte ligação do ex-presidente com a valorização do trabalhador brasileiro e na promoção dos direitos sociais. “Nos dois mandatos do ex-presidente Lula, ele prometeu e cumpriu o que prometeu. Foi a época onde os setores mais pobres da população tiveram um reforço do ponto de vista dos projetos sociais. Foi quando 40% da população brasileira saíram da linha da pobreza”, afirmou à reportagem do Brasil de Fato.

De acordo com o presidente da CUT, Vagner Freitas, a liberdade de Lula além de recuperar o protagonismo e a valorização da classe trabalhadora é também garantir a defesa das empresas públicas que estão sendo sucateadas e vendidas, como a Eletrobras e a Petrobras. “Queremos que os valores com a venda do pré-sal sejam destinados à saúde e educação, como estava previsto nos governos Lula e Dilma.”

1º de Maio em Curitiba

Em Curitiba (PR), o ato unificado contará com a participação dos presidentes nacionais das centrais, representantes dos movimentos sociais e parlamentares. 

- a partir das 14h na Praça Santos Andrade (Praça da Democracia), haverá apresentação de artistas, como Beth Carvalho, Ana Cañas e o rapper Renegado e muitos artistas locais.

- a partir das 16h, começa o ato político.

1º de Maio pelo Brasil

Em Maceió (AL), a partir das 8h30, no Posto 7, na Jatiúca, tem início o ato em defesa de direitos, democracia e Lula Livre, com a participação da CUT, frentes Brasil Popular e Povo sem Medo e as centrais sindicais CSP, Conlutas, Nova Central e CTB.

Em Macapá (AM), às 9h, será realizada uma vigília com ato Público em Defesa da Democracia da Constituição e da Liberdade de Lula, na sede da CUT, na Avenida Manoel da Nóbrega, 537, no bairro Laguinho.

Em Manaus (AM), a partir das 15h, tem início o ato na esquina da Sete de Setembro com Avenida Eduardo Ribeiro.

Em Salvador (BA), a partir das 13h, tem início o 1º de Maio Unificado, que será realizado na Barra, com uma série de serviços gratuitos, como retirada de carteira de trabalho, orientações jurídicas, atendimento à saúde da mulher, entre outras ações.

- Em Feira de Santana, das 8h às 16h, será realizada uma missa em memória à vereadora Marielle Franco, seguido de ato por Lula Livre, com atrações musicais.

- Em Santo Antônio de Jesus, a partir das 8h, terá caminhada nos bairros e palestra sobre a reforma trabalhista, sindicalismo e o golpe de 2016.

- Em Santo Estevão, às 9h, será celebrado um ato ecumênico. Já em Canavieiras, às 8h, está agendado um café da manhã com trabalhadores na nova sede do Sindicato.

- Em Conceição de Feira, a partir das 8h, uma missa campal seguida pelo ato Lula Livre marcará o Dia do Trabalhador.

Em Fortaleza (CE), a partir das 15h começa o ato público que reunirá as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, CUT-CE, CTB-CE e Intersindical-CE.Ceará no Centro Poliesportivo de Parangaba, na Avenida General Osório de Paiva, Bairro Parangaba. No mesmo local, às 9h, tem o Lançamento Estadual do Congresso do Povo - Pela Revogação das Medidas Conservadoras do Governo Temer! Em Defesa da Soberania Nacional! Contra o Fascismo.

- Em Iracema, às 7h, tem início a Carreata dos Trabalhadores, que começa na Praça Casimiro Costa (Praça da Mangueira).

- Em Tabuleiro do Norte, às 10 h, tem início o ato de 1º de Maio Unificado do Vale do Jaguaribe, no Posto Alternativo.

- Em Caucaia, o 2º Acampamento Estadual do Levante Popular da Juventude encerra sua programação também no 1º de Maio.

Em Brasília (DF), a partir das 9h, os trabalhadores e trabalhadoras se reunirão no estacionamento entre a Funarte a Torre de TV. Haverá debate político com as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e CUT-DF, além de apresentações culturais e atividades para as crianças, com o samba da Tapera.

Em Vitória (ES), das 9h às 13h, o ato será na Praça Costa Pereira, das 9h às 13h. As atrações musicais são o Grupo Só Sambando e a Bateria da Piedade.

Em Goiás (GO), às 14h, o 1º de maio será na Praça Universitária e começa com apresentação da banda Sã Consciência, além de rodas de conversa, oficina, exibição de curtas-metragem, com curadoria de Benedito Ferreira. Às 15h, tem Diego Mascate; às 16h, Mundhumano; às 17h, Cocada Coral; às 18h, tem Terra Cabula; e, às 19h - Maíra Lemos.

Em Campo Grande (MT), os atos começam no dia 30 (segunda-feira), com a Noite Cultural do Trabalhador, a partir das 18h, na Esplanada Ferroviária, sob a organização da Fetems, CUT-MS, UGT, Nova Central, CTB, Fórum dos Servidores Públicos Estaduais do MS e Simteds filiados à Fetems.

No dia 1º, a partir das 7h, o ato será na Associação Colônia Paraguaia, R. Ana Luísa de Souza, 610, no Bairro Pioneiros. 

Das 8h às 13h, haverá atos esportivos e políticos no Pagode dos Bancários, no Clube de Campo dos Bancários, localizado na Rua Caldas Aulete, no bairro Coopharádio. O evento é organizado pelo SEEB-CG.

Às 11h, organizado pelo PC do B, haverá a “Feijoada do Trabalhador”, no Bar da Valu.

Às 17h, tem início a manifestação por Lula Inocente, na esquina da Afonso Pena com 14 de Julho.

Em Corumbá, a partir das 9h30, tem o ato Internacional do Dia do Trabalhador, na Fronteira Brasil-Bolívia, organizado pela CUT-MS e Central Obrera Boliviana.

- Em Dourados, às 16h, tem o ato Unificado dos Trabalhadores , no Parque Rego D'água Jardim Água Boa, organizado pelo Comitê de Defesa Popular/Bancários Dourados/Simted.

Em Belo Horizonte (MG), das 8h às 11h, o 1° de Maio será na Escola Municipal Pedro Guerra, na Rua João Ferreira da Silva, 230.

- Em Contagem, a partir das 7h30, haverá uma manifestação na Praça da Cemig, Cidade Industrial, seguida da 42ª Missa do Trabalhador.

Em Belém (PA), às 9h, haverá ato na Praça da República. No Estado tem programado também atos nas cidades de Abaeté, Altamira, Barcarena, Cametá e Igarapé Miri.

Em João Pessoa (PB), os atos aconteceram na sexta-feira (27). Às 7h, teve um café da manhã dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, na Fetag. Às 10h, caminhada até a Superintendência Regional do Trabalho, em frente ao Pavilhão do Chá. Às 10h30, Ato Público por “Mais Direitos, Democracia e Lula Livre”, em frente à Superintendência Regional do Trabalho.

No Rio de Janeiro (RJ)às 14h, tem início a concentração na Praça XV (próximo a Rua do Mercado). Haverá um esquete com o grupo Emergência Teatral. Em seguida, começa a batucada com o Bloco da Democracia e caminhada pelo Boulevard Olímpico até a Praça Mauá.

Em Recife (PE), a partir das 8h30, começa o 1º de Maio na Praça do Derby.

Em Porto Alegre (RS), às 10h, o ato será no Parque da Redenção e começa com apresentações de Nei Lisboa, Raul Ellwanger, Grupo Unamérica e outros artistas.

Em São Paulo (SP), a partir do meio dia, na Praça da República, tem inicio o 1º de Maio da CUT, CTB, Intersindical e movimentos que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com apresentações de artistas, como a banda Liniker e os Caramelows, que mescla black music e soul e é encabeçada pela cantora trans Liniker; o cantor paraíbano Chico César; a rapper Preta Rara; e a sambista Leci Brandão.

Além deles, se apresentam o grupo Mistura Popular, a ala de Unidos de Santa Bárbara, o compositor e intérprete de grandes escolas de samba, André Ricardo, e os cantores e intérpretes do carnaval em 2018 pela escola de samba Paraíso do Tuiuti, Grazzi Brasil e Celsinho Mody.

Interior paulista

- Em Osasco, a partir das 8h, tem início a tradicional corrida e caminhada dos trabalhadores e trabalhadoras, em frente à sede da Prefeitura de Osasco, na Avenida Bussocaba, 300, no centro.

- Em Campinas, a partir das 9h, tem concentração no Largo do Pará, no centro, de onde os trabalhadores e trabalhadoras sairão em caminhada até a Catedral de Campinas, na Praça José Bonifácio, s/n, também na região central, onde ocorrerá ato unificado.

- Em Araraquara, às 14h, tem início apresentações culturais e ato político começam na Praça Scalamandré Sobrinho, no bairro Vila Ferroviária.

Do Portal Vermelho

Sambistas lançam livro que resgata a história da música popular


Sambistas do Instituto Cultural Glória ao Samba lançaram o livro Primeiras lições de samba e outras mais, do historiador da música popular brasileira José Ramos Tinhorão, durante uma roda de samba no Instituto Moreira Salles, capital paulista. O lançamento teve a presença do autor, que acaba de completar 90 anos. No evento, foi festejado também o centenário do compositor Geraldo Pereira, com um repertório de composições de sua autoria que são pouco conhecidas.
Quando Tinhorão começou a pesquisa sobre o samba, nos anos 1960, para escrever a série de artigos Primeiras lições de samba para o Jornal do Brasil, a bibliografia do assunto era rasa, com apenas dois livros da década de 1930. Foi necessário, então, cobrir uma lacuna de cerca de 30 anos de defasagem sobre o tema. Tinhorão catalogou mais de mil títulos sobre música popular que tinham sido publicados na imprensa até então, além de colher depoimentos com sambistas pioneiros como Heitor dos Prazeres, Bide e Ismael Silva.
Na época, ele trabalhava como copydesk no jornal, redigindo ou revisando textos, mas gostava muito de música popular desde bem jovem e, de vez em quando, escrevia para o suplemento cultural do jornal. Em 1961, o Jornal do Brasil publicou a série de artigos Primeiras lições de jazz e, quando acabou, a direção lembrou da afinidade de Tinhorão com a música e deu espaço para a nova série sobre o samba.
“Eu me lembro que eu falei para ele [diretor do jornal] ‘você acha que é assim? Sobre jazz, tem uma vasta bibliografia. E nós não temos nada, a música popular das cidades não está ainda registrada’. Você conhece os nomes, Cartola, Donga, João da Baiana, Pixinguinha. Tem nomes, nomes que eram entrevistados às vezes na imprensa, falavam sobre aquele assunto no momento e acabou. Não tinha registro bibliográfico. Aí ele falou ‘se não tem, você procura e passa a ter’, e me jogou a responsabilidade”, contou Tinhorão.
O resultado dessa dedicação foi o primeiro grande estudo sobre o samba, na série de artigos que durou um ano no Jornal do Brasil, entre 1961 e 1962. Tinhorão tornou-se próximo dos sambistas e usou um método pouco convencional pra escrever sobre eles, em que não colhia depoimentos, mas convivia com as fontes, alimentando, quase sempre, conversas informais que resultavam em revelações.
Foi assim que escreveu um ensaio sobre a vida e a obra de Nelson Cavaquinho, um dos destaques do livro. A obra é encerrada com um texto sobre o compositor Geraldo Pereira, que neste ano faria 100 anos de nascimento, e é definido por Tinhorão como “um dos maiores estilistas renovadores do samba” a partir da década de 1940.
O selo que promove o livro, Instituto Cultural Glória ao Samba, foi criado a partir do agrupamento Glória ao Samba – que se dedica à pesquisa e divulgação do samba tradicional – e tem como objetivo lançamentos que possam difundir a obra dos sambistas pioneiros. Essa primeira publicação homenageia músicos que, em sua maioria, não atingiram o estrelato e nunca viveram de suas músicas, mas que são os grandes criadores do samba, entre eles, Bide, Marçal, Xangô, Mano Décio, Carlos Cachaça, Iracy Sera, Aniceto, Jamelão, Ivone Lara, Monarco.
Fonte: Agência Brasil

Centrais, artistas e partidos pela democracia e um 1º de Maio histórico em Curitiba


Pela primeira vez desde a redemocratização do país, as sete maiores centrais sindicais brasileiras farão, este ano, um 1º de Maio unificado. O ato de Curitiba terá como mote “Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”. O que unificou CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CST, UGT, CSB e Intersindical foi a defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mantido como preso político na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba há 20 dias, e a certeza de que eleição de Lula para presidente da República em outubro é a chance que a classe trabalhadora tem de conseguir resgatar direitos perdidos nos últimos anos.
Os sindicalistas estão também unificados em torno de uma pauta comum de interesse da classe trabalhadora, como uma política econômica de geração de empregos e renda, defesa da seguridade e da Previdência Social pública, o fim da lei do congelamento de gastos e a revogação da reforma Trabalhista. Os presidentes das sete centrais participam do ato, além de representantes de movimentos sociais como MST, MTST, UNE e Central de Movimentos Populares, entre outros integrados pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
Como tem ocorrido desde a instalação do acampamento Lula Livre na capital paraense, a manifestação de terça-feira, a partir das 14h na Praça Santos Andrade (Praça da Democracia), no centro histórico de Curitiba terá um forte ingrediente cultural, com apresentação de artistas conhecidos por seu posicionamento em defesa da democracia, como Beth Carvalho, Ana Cañas, Maria Gadu, o rapper Renegado e muitos artistas locais.

A origem e o significado do 1º de Maio


“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.
Por Altamiro Borges*
“Se tenho que ser enforcado por professar minhas idéias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas idéias, estais muito enganados, pois elas são imortais”. Adolf Fischer, 30 anos, jornalista.
“Em que consiste meu crime? Em ter trabalhado para a implantação de um sistema social no qual seja impossível o fato de que enquanto uns, os donos das máquinas, amontoam milhões, outros caem na degradação e na miséria. Assim como a água e o ar são para todos, também a terra e as invenções dos homens de ciência devem ser utilizadas em benefício de todos. Vossas leis se opõem às leis da natureza e utilizando-as roubais às massas o direito à vida, à liberdade e ao bem-estar”. George Engel, 50 anos, tipógrafo.
“Acreditais que quando nossos cadáveres tenham sido jogados na fossa tudo terá se acabado? Acreditais que a guerra social se acabará estrangulando-nos barbaramente. Pois estais muito enganados. Sobre o vosso veredicto cairá o do povo americano e do povo de todo o mundo, para demonstrar vossa injustiça e as injustiças sociais que nos levam ao cadafalso”. Albert Parsons lutou na guerra da secessão nos EUA.
As corajosas e veementes palavras destes quatro líderes do jovem movimento operário dos EUA foram proferidas em 20 de agosto de 1886, pouco após ouvirem a sentença do juiz condenando-os à morte. Elas estão na origem ao 1º de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores. Na atual fase da luta de classes, em que muitos aderiram à ordem burguesa e perderam a perspectiva do socialismo, vale registrar este marco histórico e reverenciar a postura classista destes heróis do proletariado. A sua saga serve de referência aos que lutam pela superação da barbárie capitalista.
A origem do 1º de Maio está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica. Em meados do século XIX, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. Contra este abuso, a classe operária, que se robustecia com o acelerado avanço do capitalismo no país, passou a liderar vários protestos. Em 1827, os carpinteiros da Filadélfia realizaram a primeira greve com esta bandeira. Em 1832, ocorre um forte movimento em Boston que serviu de alerta à burguesia. Já em 1840, o governo aprova o primeiro projeto de redução da jornada para os funcionários públicos.
Greve geral pela redução da jornada
Esta vitória parcial impulsionou ainda mais esta luta. A partir de 1850, surgem as vibrantes Ligas das Oito Horas, comandando a campanha em todo o país e obtendo outras conquistas localizadas. Em 1884, a Federação dos Grêmios e Uniões Organizadas dos EUA e Canadá, futura Federação Americana do Trabalho (AFL), convoca uma greve nacional para exigir a redução para todos os assalariados, “sem distinção de sexo, ofício ou idade”’. A data escolhida foi 1º de Maio de 1886 – maio era o mês da maioria das renovações dos contratos coletivos de trabalho nos EUA.
A greve geral superou as expectativas, confirmando que esta bandeira já havia sido incorporada pelo proletariado. Segundo relato de Camilo Taufic, no livro “’Crônica do 1º de Maio”, mais de 5 mil fábricas foram paralisadas e cerca de 340 mil operários saíram às ruas para exigir a redução. Muitas empresas, sentindo a força do movimento, cederam: 125 mil assalariados obtiveram este direito no mesmo dia 1º de Maio; no mês seguinte, outros 200 mil foram beneficiados; e antes do final do ano, cerca de 1 milhão de trabalhadores já gozavam do direito às oito horas.
“Chumbo contra os grevistas”, prega a imprensa
Mas a batalha não foi fácil. Em muitas locais, a burguesia formou milícias armadas, compostas por marginais e ex-presidiários. O bando dos “’Irmãos Pinkerton” ficou famoso pelos métodos truculentos utilizados contra os grevistas. O governo federal acionou o Exército para reprimir os operários. Já a imprensa burguesa atiçou o confronto. Num editorial, o jornal Chicago Tribune esbravejou: “O chumbo é a melhor alimentação para os grevistas. A prisão e o trabalho forçado são a única solução possível para a questão social. É de se esperar que o seu uso se estenda”.
A polarização social atingiu seu ápice em Chicago, um dos pólos industriais mais dinâmicos do nascente capitalismo nos EUA. A greve, iniciada em 1º de Maio, conseguiu a adesão da quase totalidade das fábricas. Diante da intransigência patronal, ela prosseguiu nos dias seguintes. Em 4 de maio, durante um protesto dos grevistas na Praça Haymarket, uma bomba explodiu e matou um policial. O conflito explodiu. No total, 38 operários foram mortos e 115 ficaram feridos.
Os oito mártires de Chicago
Apesar da origem da bomba nunca ter sido esclarecida, o governo decretou estado de sítio em Chicago, fixando toque de recolher e ocupando militarmente os bairros operários; os sindicatos foram fechados e mais de 300 líderes grevistas foram presos e torturados nos interrogatórios. Como desdobramento desta onda de terror, oito líderes do movimento – o jornalista Auguste Spies, do “’Diário dos Trabalhadores”’, e os sindicalistas Adolf Fisher, George Engel, Albert Parsons, Louis Lingg, Samuel Fielden, Michael Schwab e Oscar Neebe – foram detidos e levados a julgamento. Eles entrariam para a história como “Os Oito Mártires de Chicago”.
O julgamento foi uma das maiores farsas judiciais da história dos EUA. O seu único objetivo foi condenar o movimento grevista e as lideranças anarquistas, que dirigiram o protesto. Nada se comprovou sobre os responsáveis pela bomba ou pela morte do policial. O juiz Joseph Gary, nomeado para conduzir o Tribunal Especial, fez questão de explicitar sua tese de que a bomba fazia parte de um complô mundial contra os EUA. Iniciado em 17 de maio, o tribunal teve os 12 jurados selecionados a dedo entre os 981 candidatos; as testemunhas foram criteriosamente escolhidas. Três líderes grevistas foram comprados pelo governo, conforme comprovou posteriormente a irmã de um deles (Waller).
A maior farsa judicial dos EUA
Em 20 de agosto, com o tribunal lotado, foi lido o veredicto: Spies, Fisher, Engel, Parsons, Lingg, Fielden e Schwab foram condenados à morte; Neebe pegou 15 anos de prisão. Pouco depois, em função da onda de protestos, Lingg, Fielden e Schwab tiveram suas penas reduzidas para prisão perpétua. Em 11 de novembro de 1887, na cadeia de Chicago, Spies, Fisher, Engel e Parsons foram enforcados. Um dia antes, Lingg morreu na cela em circunstâncias misteriosas; a polícia alegou “suicídio”. No mesmo dia, os cinco “’Mártires de Chicago” foram enterrados num cortejo que reuniu mais de 25 mil operários. Durante várias semanas, as casas proletárias da região exibiram flores vermelhas em sinal de luto e protesto.
Seis anos depois, o próprio governador de Illinois, John Altgeld, mandou reabrir o processo. O novo juiz concluiu que os enforcados não tinham cometido qualquer crime, “tinham sido vitimas inocentes de um erro judicial”. Fielden, Schwab e Neebe foram imediatamente soltos. A morte destes líderes operários não tinha sido em vão. Em 1º de Maio de 1890, o Congresso dos EUA regulamentou a jornada de oito horas diárias. Em homenagem aos seus heróis, em dezembro do mesmo ano, a AFL transformou o 1º de Maio em dia nacional de luta. Posteriormente, a central sindical, totalmente corrompida e apelegada, apagaria a data do seu calendário.
Em 1891, a Segunda Internacional dos Trabalhadores, que havia sido fundada dois anos antes e reunia organizações operárias e socialistas do mundo todo, decidiu em seu congresso de Bruxelas que “no dia 1º de Maio haverá demonstração única para os trabalhadores de todos os países, com caráter de afirmação de luta de classes e de reivindicação das oito horas de trabalho”. A partir do congresso, que teve a presença de 367 delegados de mais de 20 países, o Dia Internacional dos Trabalhadores passou a ser a principal referência no calendário de todos os que lutam contra a exploração capitalista.
*Altamiro Borges é jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
Blog do Miro

2º Congresso Paranaense de Rádios Comunitárias


A Associação Paranaense das Rádios Comunitárias – APRACOM realizará no dia 26 de maio de 2018 na cidade de Mandaguari/Paraná, o seu 2º Congresso Paranaense de Rádios Comunitárias, um evento que tem como expectativa reunir de mais de 200 rádios comunitárias de todo o Estado, tornando-se o maior evento de radiodifusão comunitária já promovido no Paraná.
O evento está sendo organizado por uma grande equipe, composta por diversas lideranças da radiodifusão comunitária paranaense e promete surpreender a todos, com uma programação ampla e diversificada, com palestras de temas de grande importância, exposição de equipamentos e softwares, sorteio de prêmios, presença de diversas autoridades, dentre outras atrações, criando um ambiente ideal para a troca de experiências, aprendizado e novas parcerias!

PROGRAMAÇÃO:

26 DE MAIO (SÁBADO)
LOCAL: Centro de Convenções Dr. Décio da Silva Bacelar
07h00 – Café da Manhã / Recepção e Credenciamento dos participantes / Visitação a feira de equipamentos e softwares
08h30 – Abertura oficial do evento com as autoridades
09h30 – Palestra: “Panorama sobre o serviço de Radiodifusão Comunitária” | Representante do Ministério das Comunicações
10h00 – Palestra: “Importantes aspectos técnicos para as Rádios Comunitárias” | Eng. Eletrônico – Jorge Luiz Reinert – Joinville/SC
10h30 – Palestra: “A Arte da Venda: como aumentar seu faturamento” | Fernando Arias – Diretor Comercial da Talk Rádio
11h00 – Palestra: “Motivação: Superando Desafios” | Convidado especial da Apracom
11h40 – Entrega da premiação aos vencedores do “Projeto Compartilhando Idéias” / Entrega das homenagens ao “Projeto Crescer Apracom”
12h00 – Avisos e informações / encerramento da plenária
12h15 – Almoço (deslocamento para o Parque da Pedreira)
13h00 – Sorteios de prêmios
13h30 – Assembléia Geral para eleição da diretoria e coordenadorias regionais da Apracom para o biênio 2018/2020. (no mesmo local do almoço)
14h00 – Encerramento
***Nomes de palestrantes ainda sujeitos a confirmação

INSCRIÇÕES:

Podem participar do congresso rádios associadas e não-associadas a Apracom, desde que realizem as suas inscrições antecipadas.
Para se inscrever basta clicar no link abaixo e preencher o formulário com todas as informações.
Não haverá custos de inscrição. O café da manhã e almoço serão oferecidos pela organização do evento de forma gratuita.

Porém, ao efetuar a inscrição, o participante compromete-se a participar do evento e caso haja algum motivo que o impeça de participar (como doença, acidente ou outro caso extremo) TERÁ O COMPROMISSO DE COMUNICAR A ORGANIZAÇÃO DO EVENTO ATÉ AS 12:00 HORAS DO DIA 25/05/2018 sob pena de não o fazendo, efetuar um REEMBOLSO PARA A APRACOM NO VALOR DE R$ 20,00.

  CLIQUE AQUI PARA FAZER A SUA INSCRIÇÃO

SORTEIOS DE PRÊMIOS:

Tendo como objetivo tornar o 2º Congresso Paranaense de Rádios Comunitárias promovido pela APRACOM ainda mais atrativo para os seus participantes, a comissão organizadora firmou uma parceria com os expositores e patrocinadores do evento, onde estes estarão disponibilizando prêmios para serem sorteados entre os congressistas.
Irão concorrer aos prêmios deste sorteio, somente os participantes presentes no 2º Congresso Paranaense de Rádios Comunitárias promovido pela APRACOM. Ao se inscrevem para o congresso, cada participante terá direito a um cupom que será entregue junto com a credencial no dia 26/05/2018, na recepção do evento, ao qual deverá ser preenchido corretamente e depositado na urna da promoção, localizada no hall de entrada do Centro de Convenções, até às onze horas da manhã do mesmo dia.
O cupom contemplado deverá estar preenchido de forma legível, com todos os dados da entidade/rádio (nome da rádio, cidade, nome de quem preencheu) e com a resposta correta da pergunta da promoção.
Pergunta da promoção: Qual é a entidade nasceu para unir e organizar as rádios comunitárias paranaenses e torná-las muito mais fortes?
O cupom que não for original ou cujo preenchimento dos dados do contemplado estiverem ilegíveis, ou ainda, estiver com a resposta incorreta será considerado NULO, sendo apurado outro cupom ou tantos quantos forem necessários, até que se defina o ganhador. O cupom sorteado não retornará à urna para os sorteios subsequentes e terá que ser preservado para a prestação de contas aos parceiros.
O sorteio será realizado durante a programação do 2º Congresso Paranaense de Rádios Comunitárias promovido pela APRACOM, com horário previsto para as 11:30 horas, mas podendo ser alterado, de acordo com o andamento do evento, definido pela comissão organizadora.
Os cupons serão aleatoriamente retirados de uma urna centralizadora instalada no local do evento, tantos cupons quantos necessários até que seja sorteado de forma aleatória o cupom que esteja com dados legíveis de identificação do participante e que apresente obrigatoriamente a resposta correta à pergunta de tal elemento sorteável.
Os prêmios serão entregues exclusivamente aos participantes presentes no evento. Os prêmios serão sorteados serão entregues diretamente logo após o sorteios aos respectivos contemplados.

FEIRA DE EQUIPAMENTOS E SOFTWARES:

Como forma de enriquecer e proporcionar uma atratividade maior para os participantes deste 2º Congresso Paranaense de Rádios Comunitárias da Apracom, a comissão organizadora definiu viabilizar a realização de uma Feira de equipamentos e softwares de radiodifusão.
Desta forma, foram convidadas a participar e expor seus produtos, algumas das principais empresas do segmento da radiodifusão no país.
Confira abaixo as empresas que já confirmaram presença no evento:

Cresce mobilização para tornar o Forró de Raiz Patrimônio Imaterial Cultural Nacional

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Depois do sucesso da audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) que debateu o reconhecimento do Forró de Raiz como Patrimônio Imaterial Cultural Nacional, no Rio de Janeiro, a presidente do colegiado, senadora Fátima Bezerra, afirmou que, ainda neste primeiro semestre, será realizada também uma audiência pública no Rio Grande do Norte, como forma de dar continuidade ao movimento em defesa do forró. A audiência pública, realizada nesta quinta-feira (26), precedeu a abertura do Primeiro Fórum Forró de Raiz do Estado do Rio de Janeiro, que foi até sábado (28).
Em novembro, a comissão realizou, em João Pessoa, na Paraíba, uma primeira audiência pública para discutir a proposta de tornar o forró patrimônio imaterial do país. Durante o encontro, os participantes acertaram com a senadora Fátima Bezerra a realização de uma caravana no país, em defesa do forró de raiz. “Nossa iniciativa atendeu a uma reivindicação do movimento Fórum Forró Pé de Raiz, que chegou à CDR no ano passado, expressando a preocupação dos artistas com a falta de reconhecimento dessa importante expressão da cultura nordestina, que é o Forró”, disse.
Fátima destacou a tradição do Forró, principalmente nas festas juninas. “As festas juninas, ou festas de São João, são parte da vida do povo do Nordeste, não só do ponto de vista cultural, como também em razão de seu forte impacto econômico para a nossa população. O forró é a essência desses folguedos, uma das maiores expressões culturais do povo nordestino. Para nós, do Nordeste, ele tem uma importância cultural maior do que para outras regiões e presta uma grande contribuição para a economia, por meio do turismo”, afirmou.
Fátima enfatizou que a CDR deu uma grande contribuição à iniciativa ao realiza um trabalho de sensibilização dos parlamentares na apresentação de emendas para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -IPHAN, no orçamento de 2018. Segundo o IPHAN, para fazer o reconhecimento do Forró de Raiz como Patrimônio Imaterial Cultural Nacional, o órgão precisa de recursos financeiros para fazer estudos e análises, dos quais não dispõe. Diante dessas informações, a senadora Fátima e o deputado federal Luiz Couto emendas individuais ao projeto de lei orçamentária de 2018, no valor de R$ 100 mil cada uma.
“Esse é apenas um pontapé inicial, pois estima-se que, para todo o processo, é necessário um total de R$ 1,5 milhão. Nossa intenção com essas audiências públicas é justamente ampliar o debate para as mais variadas regiões e intensificar a mobilização de forma a garantir os recursos necessários para preservar essa importante manifestação cultural”, lembrou a presidente da CDR. “Essas audiências públicas estão cumprido seu papel de dar voz àqueles que são a alma do Forró e de consolidar o trabalho para que o forró seja declarado patrimônio imaterial. É muito importância a parceria com o Sesc e demais instituições do Poder Público e da sociedade civil em torno da proposta. Saio da audiência pública ainda mais motivada”, completou.
Além da senadora Fátima Bezerra e do senador Lindbergh Farias, participaram do encontro a Coordenadora Geral do Fórum Nacional do Forró, Joana Alves; o presidente do Sesc RJ, Luiz Gastão Bittencourt; o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do IPHAN, Hermano Fabrício Oliveira Guanaes e Queiroz; o assessor especial do Ministro da Cultura, José Mauro Chafic Haddad; e o representante da TV Globo Rio, David Dantas.
Fotos: Alaor Filho / Sesc RJ
Fonte: http://fatimabezerra.com.br/cresce-mobilizacao-para-tornar-o-forro-de-raiz-patrimonio-imaterial-cultural-nacional/
Adaptado em 30 de abril de 2018 pelo CPC/RN;

A escalada de violência da direita é resultado de anos de desinformação e mistificação. Por Luis Felipe Miguel

Texto publicado no Facebook do autor.

POR LUIS FELIPE MIGUEL.
Fala-se muito em “polarização política”. É um discurso enganoso. Por um lado, permite que quem o adota se coloque em posição superior, olímpica, como quem vê ambos os lados, percebe a limitação de ambos e não está em nenhum deles. Por outro, com o deslizamento natural da noção de “polos” para a noção de “extremos”, que pertencem ao mesmo campo semântico, leva ao discurso da necessidade de superação do “extremismo”, que no Brasil seria representado por Bolsonaro e por… Lula. Em tudo está a ideia de equivalência, de espelhamento, de intolerância de lado a lado.
No entanto, o que se vê é bem diferente. Quantos atentados a bala a esquerda desferiu contra seus adversários políticos nos últimos anos? Como comparar um acampamento pacífico, em que pessoas protestam contra aquilo que (por bons motivos) julgam que é uma prisão injusta, com uma tentativa de assassiná-las?
O que existe é uma escalada de violência da direita, alimentada por um discurso deliberado de desumanização de seus opositores (“esquerdopatas”, “petralhas”). Não é algo espontâneo, tampouco uma consequência natural do “calor” do debate político. É o resultado de anos de trabalho de desinformação e mistificação, em que a grande mídia limpava o terreno e um batalhão de organizações astroturf e charlatães plantavam seu ódio (MBL, Olavo etc.).
É grave que um desequilibrado tenha saído de casa para atirar em desconhecidos. Não é ódio ao Lula, que é uma pessoa pública sobre quem ele forma uma opinião a partir de fatos (mesmo que estes estejam deturpados, o que é outra conversa). É ódio a qualquer pessoa que ouse defender determinadas ideias, pelo simples fato de existir e ser quem é, num registro muito próximo ao racismo ou à homofobia. Isso não nasce do nada. Isso foi produzido. (A charge de João Montanaro captura com perfeição a situação.)
Mas talvez seja mais grave ainda a falta de escândalo, a falta de solidariedade às vítimas, a banalização do ocorrido. O fato de que as “pessoas de bem” deem de ombros, façam piadas ou mesmo se regozijem entre si com os disparos contra os acampados. Muitos não teriam coragem de atirar, mas estão alinhados ao mesmo tipo de pensamento. Garantir o direito da esquerda à existência, expulsar esse discurso para o espaço do não aceitável, é a batalha nº 1 para impedir a instalação total da barbárie.
Fonte: Revista Fórum

SENADORA FÁTIMA BEZERRA/RN E DEPUTADO FERNANDO MINEIRO/RN PARTICIPAM DE ATO EM DEFESA DA DEMOCRACIA ALUSIVO AO DIA DO TRABALHADOR EM NOVA CRUZ!!!




Senadora FÁTIMA BEZERRA visitando a FEIRA LIVRE de NOVA CRUZ HOJE (30), antes de participar de ATO em PÚBLICO  e alusivo ao DIA DO TRABALHADOR
 Deputado FERNANDO MINEIRO discursando hoje e como sempre na defesa dos trabalhadores e garantias de direitos
Ativista, radialista e presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS, além de ter acompanhado a senadora Fátima Bezerra a Feira Livre em Nova Cruz, também participou do ATO PÚBLICO e discursou, defendendo as UNIVERSIDADES FEDERAIS e os INSTITUTO FEDERAIS DE EDUCAÇÃO.
Edmilson Gomes da Silva (Negão), presidente do STRAF/STTR de Nova Cruz também esteve prestigiando o ATO em DEFESA DO TRABALHADOR e alusivo ao 1º DE MAIO

Hoje (30) de abril a Senadora FÁTIMA BEZERRA e o Deputado FERNANDO MINEIRO participaram de ato alusiva ao DIA PRIMEIRO DE MAIO, promovido pela Frente Popular da Região do Agreste Potiguar, realizado hoje (30) na Feira Livre de Nova Cruz. com as presenças de sindicalistas, estudantes, desempregados, feirantes e a sociedade de um modgeral.

A Frente Popular é constituída por sindicatos, estudantes, entidades estudantis, CPC/RN, partidos políticos e a sociedade em geral que lutam pela democracia e garantia de direitos adquiridos.

Nos pronunciamentos da Senadora Fátima Bezerra e do Deputado Estadual Fernando Mineiro estavam sintonizados. Ambos alertando a população brasileira a se unirem na defesa do BRASIL e da DEMOCRACIA, como a LUTA NA DEFESA DA GARANTIAS DOS DIREITOS GARANTIDOS NOS GOVERNOS DE LULA E DILMA, hoje ameaçados!

Trabalhadores/as unidos jamais serão vencidos!!!

Dois vencedores do Nobel da Paz defendem Lula no Uruguai

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Fotos: Google
Rigoberta Menchú e Adolfo Perez Esquivel pediram a liberdade de Lula e a despolitização da justiça no continente sul-americano.
Dois vencedores do Prêmio Nobel da Paz defenderam, nesta última quinta-feira (26), no Uruguai, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado a 12 anos e um mês de prisão por um crime de corrupção passiva – na abertura do encontro internacional “Voy por la Paz”.
Em primeiro lugar falou o ativista argentino Adolfo Perez Esquivel, que há algumas semanas indicou o próprio Lula para o Nobel. Ele acusou o governo de Michel Temer para estar à frente de uma ditadura e definiu o líder do Partido dos Trabalhadores como um “preso político”.
“No Brasil não há democracia, mas um golpe de Estado, como houve em Honduras, Paraguai, que ocorreu quando eles derrubaram Dilma Rousseff, sem qualquer custo ou fatos”. Mais adiante, Esquivel foi ainda mais duro: “Não há justificativa legal para o que está acontecendo, (…) estão fazendo todo o possível para impedir esta eleição.”

A líder indígena guatemalteca Rigoberta Menchú, também Nobel da Paz, destacou os “programas exemplares que beneficiaram as crianças e os pobres”, que Lula implantou durante o seu mandato, e pediu que “os tribunais brasileiros sejam justos”. “É triste que este caso tenha se transformado em um “crime político”. “A politização da justiça”, argumentou ela, “tem sido uma prática neste continente
Com informações do El Observador
Fonte: REVISTA FÓRUM