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sexta-feira, 26 de abril de 2019

EDUARDO VASCONCELOS - CPC/RN VISITA O SOLAR JOÃO GALVÃO EM NATAL/RN!!!

 Foto: EDUARDO VASCONCELOS-CPC/RN - SOLAR JOÃO GALVÃO - NATAL-RN








O Solar "JOÃO GALVÃO", localizado em no Bairro Cidade Alta/Ribeira - Natal/RN, onde hoje funciona o CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO CULTURAL "ELOY DE SOUZA", está sediado o SOLAR JOÃO GALVÃO de Medeiros, construído  no início do século XX. Pertenceu ao Coronel Aureliano de Medeiros.  Adquirido do Sr. João Alfredo, em 1908. Restaurado pela Fundação José Augusto, não sofreu reforma substancial , conservando seu frontão característico de época com comijas e varandas laterais.

Constitui juntamente com outras edificações um conjunto harmonioso, reminiscência da parte mais antiga da cidade.  Tombado e Restaurado em 1999.  A sua direção através da Coordenadoria do CDCES articula as atividades das unidades a ela vinculadas: os Museus de Arte Sacra, Casa Café Filho; Capitão Antas (Pedro Avelino-RN), Memorial Monsenhor Expedito (São Paulo do Potengi-RN), Engenho Guaporé (Ceará-Mirim-RN), Pinacoteca do Estado, Memorial Câmara Cascudo, Fortaleza dos Reis Magos e Biblioteca Câmara Cascudo.  No SOLAR JOÃO GALVÃO funcionam além da Coordenadoria de Documentação Cultural, e Sub-coordenadoria de Atividades Museológicas, Núcleos de Museus, Construção e Restauração; Espaço Cultural para apresentações eruditas e populares; Sala de Exposições.  O setor de Documentação, mantém os acervos dos Ex-governadores: José Augusto Bezerra de Medeiros, Sylvio Pedroza e do escritor Manoel Rodrigues de Melo. A Documentação do Patrimônio Histórico Paisagismo e Artístico tombado pelo Estado e o Laboratório de Restauração de Bens Móveis, são setores também articulados.  As atividades de catalogação, calssificão, arquivamento e consultas são administradas por uma equipe formada por museólogos, arquitetos, engenheiro, restauradores, bibliotecárias, arquivistas, pesquisadores e auxiliares.

Fonte: Centro de Documentação Cultural Eloy de Souza - CDCES.

"É preciso preservar o passado para não se perdermos no TEMPO e no FUTURO! Resgatar a cultura é resgatar a nossa história!" - Eduardo Vasconcelos, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN.

PRESIDENTE DO CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS ESTEVE REUNIDO COM O DIRETOR DO SESC RN - TEMA CULTURA!

Diretor Geral do SESC/RN, FERNANDO VIRGÍLIO DE MACEDO SILVA e EDUARDO VASCONCELOS - CPC/RN

Hoje (26), Eduardo Vasconcelos, presidente do CPC/RN (Centro Potiguar de Cultura, esteve pela manhã com o Diretor Geral do SESC/RN, cuja pauta foi buscar parcerias entre ambas as instituições.

O papo foi rápido mais com muita objetividade e direto.  Ficando abordado que o CPC/RN oficializará intenções de ações (atividades) a serem realizadas no SESC LER de Nova Cruz, para isso, Eduardo Vasconcelos hoje mesmo oficializou ao SESC - RN pedido para que uma de suas atividades seja realizada no SESC LER de Nova Cruz, como um dos Festivais de Cultura e Roda de Conversa.  Sugestão que o o Diretor do SESC, Fernando Virgílio se prontificou a analisar e quem sabe essa parceria possa ser ampliada em outros SESC LER nas demais regiões do RN. Concluiu Eduardo.

Por parte do senhor, Fernando Virgílio o mesmo irá analisar e é muito provável que tudo ocorra no sentido da objetividade do que o CPC/RN propôs.

Agora é aguardar e torcer para que tudo dê certo.

"Mas independentemente de dá certo ou não, o importante é que ambas instituições estarão na "luta" pela permanência dos convênios entre o governo federal e o SESC - CNC possa permanecer, até porque vem dando certo pelo ótimo trabalho que o SESC vem fazendo pelo país afora, principalmente no NORDESTE! O CPC/RN APOIA!Vamos aguardar! Concluiu, Eduardo Vasconcelos"

Lei Rouanet e a cultura em demolição

Mexida nos incentivos culturais é tosca. Governo inviabiliza produções artísticas — entre elas, grupos experimentais e orquestras — e ameaça milhares de empregos, a pretexto de “combater marxismo cultural”
Foto: Divulgação – Cia Os Barulhentos  Espetáculo Aqui Estamos com Milhares de Cães Vindos do Mar (Matéi Visniec)  Espetáculo Aqui Estamos com Milhares de Cães Vindos do Mar (Matéi Visniec)
Não é algo atabalhoado, é projeto. Projeto de desmonte da cultura e das artes, é ataque à alma de um povo. Não me refiro especificamente à lei, que tem falhas e pontos a ser mudados e aperfeiçoados, mas ao sentido de demolição de todo um sistema de financiamento da Cultura. Percebendo que não tinha condições de acabar com a lei, pura e simplesmente, por medo e incapacidade para enfrentar o debate, o governo Bolsonaro toma as seguintes medidas:
  1. a) Mudança no nome da lei, tirando a referência ao seu idealizador, Sérgio Rouanet, diplomata e intelectual refinado, ministro da Cultura durante o governo Collor, que agora passará a ser chamada de Lei de Incentivo à Cultura;
  1. b) Definição de um teto de R$ 1 milhão para projetos e R$ 10 milhões para um único proponente. Excluindo restauração de patrimônio histórico, construção de equipamentos culturais em pequenos municípios e e programação continuada de Museus e Instituições Culturais, incluindo orquestras; também estabelece um patamar de R$ 6 milhões para Festas Populares e eventos regionais, não deixando claro se aí incluem festivais (cinema, teatro…) de quaisquer natureza ou unidade da federação;
Basicamente são essas mudanças e, a partir delas o governo promete uma maior democratização no acesso aos recursos, beneficiando novos artistas. Será?
Aos argumentos e aos fatos.
Primeiro, sobre o contexto na mudança da lei, que acontece a partir de um deliberado processo de difamação e insulto aos artistas e fazedores de cultura, como se fossem um bando de aproveitadores a desviarem recursos públicos. Esse é um crime que vem sendo ardilosamente cometido contra a alma e a criatividade brasileira. Dos povos e civilizações, o que sobra como herança são exatamente a cultura, o pensamento e as artes. Ao nos referenciarmos ao Egito somos remetidos às pirâmides; à Grécia antiga, à filosofia, às esculturas, à literatura e o teatro; ao Renascimento, às obras de Da Vinci, Michelângelo, Rafael… . Cultura é o que pereniza as civilizações, por isso remete à alma, ao profundo, ao sensível. Atacando a cultura, os artistas e pensadores, o que se corrói é a alma, a sensibilidade e a capacidade de criação de povo. É nesse contexto que se inserem os ataques e difamações.
Já houve duas CPI sobre a lei Rouanet. Em nenhuma das situações foram encontrados desvios cometidos por artistas e produtores de referência, os chamados artistas de esquerda ou liberais, contra os quais se fomenta a infâmia e o ódio. Ao contrário, quando foram apurados desvios, esses eram situações isoladas e estavam circunscritos a alguns empresários corruptos, em conluio com patrocinadores, cometidos por desconhecidos do grande público e mesmo do campo da cultura. Há distorções na lei? Sem dúvida, sobretudo na concentração da captação, mas isso se deve à própria natureza do mercado patrocinador. É possível aperfeiçoar a lei, tornando-a mais democrática? Sim. Há proposta para isso? O Pró-Cultura, que tramita há anos no Congresso, e que foi resultado de um profundo processo de consulta pública junto à sociedade. Que mudanças positivas seriam essas? A desburocratização na análise de propostas, definição de parâmetros, peso maior para propostas fora do eixo mais atraente para o mercado de patrocínio, incentivando captação para projetos de menor apelo comercial, inovadores, ou realizados nas periferias das grandes cidades, pequenos municípios, ou regiões que recebem menos investimentos, como norte e nordeste. Houvesse boa intenção para melhorar a lei de financiamento à cultura, a proposta se daria pelo aperfeiçoamento no Pró-Cultura e na sua agilização no Congresso. As alterações ora apresentadas contemplam esse aperfeiçoamento? Não. Ao contrário, desestruturam todo o sistema de financiamento à cultura no Brasil.
Antes de demonstrar os motivos pelo qual acontecerá a desestruturação, vamos aos dados relativos ao “mundo” da cultura e das artes no Brasil. Rapidamente, e, para além dos benefícios intangíveis, por civilizatórios e humanistas, da cultura e da arte, concentremo-nos em dados econômicos e objetivos:
Participação da Cultura e das Artes no PIB nacional: 2,64% (aproximadamente R$ 80 Bilhões);
Empregos Diretos: 1 milhão;
Empresas: 250 mil (a maioria micro e pequenas);
Impostos Diretos: R$ 10,5 bilhões;
Captação anual, via renúncia fiscal da lei Rouanet: R$ 1,2 bilhão (8% dos impostos arrecadados pela cultura; 0,3% do total de incentivos e renúncias fiscais no Brasil – em torno de R$ 400 bilhões);
Retorno à economia para cada real investido na cultura por meio da lei Rouanet: R$ 1,59 (ganho de 59% sobre a renúncia fiscal).
Dados: FGV (Fundação Getúlio Vargas, em pesquisa encomendada pelo Ministério da Cultura, 2018)
É esse ambiente de negócios (para nem entrar na questão subjetiva, da importância das artes, da cultura e do pensamento para o desenvolvimento de um povo) que a proposta de mudança na lei Rouanet está desestruturando. A renúncia fiscal é um dos pilares do Sistema de Financiamento da Cultura. Por qual motivo? Quando o Ministério Público define um teto indiscriminado, ele praticamente inviabiliza uma série de produções artísticas. Um milhão é mais que suficiente para bancar um monólogo ou comédia em teatro, ou edição de um livro ou gravação de álbum musical. Isso já acontece, tanto que 66,3% dos patrocínios efetivamente captados, são para projetos com valores inferiores a R$ 25 mil, ou seja, para esses, a mudança na regulamentação da lei é inócua. Mas e para uma grande produção teatral, um musical, com dezenas de pessoas em palco, orquestra, figurinos, cenotecnia? Um grande espetáculo de teatro emprega dezenas, por vezes uma centena de pessoas. Neste caso, um milhão, por óbvio, é insuficiente. O mesmo para uma turnê nacional, com uma grande banda ou orquestra. Um grupo de pesquisa e experimentação artística, que passa meses em preparação e ensaio, sem possibilidade de bilheteria. Também com cinema, agravado com a grave crise gerada com a paralisação do Fundo Setorial do Audiovisual.
Há outro agravante na desestruturação provocada pela mudança na regulamentação da lei Rouanet: a exigência de que projetos beneficiados ofereçam entre 20% a 40% em ingressos gratuitos. O equilíbrio financeiro de um espetáculo artístico acontece na combinação entre bilheteria e patrocínio. Por certo, ao aumentar a gratuidade, o valor dos ingressos pagos irá aumentar, afastando público e onerando ainda mais os que se dispuserem a pagar pelo ingresso. Interessante que esta proposta parte de um governo que se ufana liberal na economia. Por analogia, todos os demais setores da economia beneficiados por incentivos fiscais também deveriam oferecer produtos gratuitos e nessa dimensão? Já há determinação de 10% em gratuidades na cultura, exigir um esforço além disso irá arrebentar com o equilíbrio financeiro das produções artísticas. Seria o mesmo que exigir da indústria automobilística, beneficiada com muito mais incentivos fiscais e gerando muito menos empregos, que entregasse de graça entre 20% a 40% dos automóveis que produz. Por que essa exigência acontece com a Cultura? Cacilda Becker, grande atriz no teatro nacional, quando instada a se apresentar de graça, respondia: “Não peça para que eu entregue de graça o único bem que tenho para vender”. Artista também come, tem que morar, pagar despesas escolares dos filhos. Uma exigência destas, em norma de Estado, é, no mínimo, uma provocação, um desrespeito.
Juntemos a essas medidas os seguintes fatos: a) extinção do Ministério da Cultura; b) desde janeiro de 2019 o extinto MinC não analisa um único projeto para a lei de Incentivo à Cultura; c) a decisão do TCU e ANCINE em paralisar todos os novos convênios de audiovisual, enquanto as prestações de contas de processos anteriores não forem concluídas; d) decisão da Petrobras, e demais estatais, em não mais realizar patrocínios para a cultura, ou mantendo cortes significativos; e) pressão do Ministério da Economia para redução de recursos para o Sistema S (no caso de São Paulo, o SESC é o maior financiador da cultura, com projetos de refinada qualidade artística e baixo custo para o púbico); ivrarias nas mãos do capital estrangeiro (Nota do Lucas)f) redução orçamentária para a cultura, não somente no governo federal, mas com cortes orçamentários também nos estados e municípios (vide cortes no estado de São Paulo); g) praticamente paralisia, que já vem de anos, no lançamento de editais para financiamento direto, via recursos orçamentários, para projetos culturais e artísticos de cunho não comercial. E assim se concretizam os ataques de aniquilamento tramados pela Direita fundamentalista, por meio da Guerra Cultural que artificialmente criaram. Mas as artes, a cultura e o pensamento vão resistir e hão de vencer! Isso porque, diante de nós, estão abertos todos os caminhos do mundo e nós, o povo das artes e da cultura, “…chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!” (Mário Quintana). E iremos mais longe, com ousadia, com invenção e com coragem!
*Célio Turino é historiador, escritor e gestor de políticas públicas.
Fonte: Outras Palavras

Aula de comida baiana abre curso de gastronomia da Fundação Cultural de Curitiba

Como preparar um saboroso acarajé será o tema da aula inaugural do Programa Gastronomia Étnica, que começa neste sábado (27/4), às 8h30, na cozinha experimental do Mercado Municipal. Os interessados podem se inscrever no local ou pelo portal https://www.sympla.com.br/gastronomia-etnica-no-mercado-municipal—culinaria-baiana__502848 e pagar uma taxa de R$ 30. As turmas terão no mínimo 20 e no máximo 30 alunos.
Especialidade das culinárias africana e afro-brasileira, o acarajé é um bolinho de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frito em azeite de dendê.  Antes de aprender a prepará-lo, os alunos saberão como escolher os ingredientes e os locais onde encontrá-los. Para isso, acompanhados pela instrutora Márcia Santos, eles descerão em grupos até os boxes do Mercado Municipal.
A iniciativa é uma parceria da Fundação Cultural de Curitiba com a Secretaria Municipal do Abastecimento e a Ascesme (entidade que reúne os comerciantes do local) para ensinar os interessados a preparar pratos típicos das diferentes etnias que convivem em Curitiba. “A comida é  uma das manifestações mais marcantes da diversidade cultural que caracteriza os povos. Por isso, além de conhecida, ela precisa ser respeitada e valorizada”, observa o coordenador de Etnias da Fundação Cultural e autor do projeto, Carlos Hauer Amazonas de Almeida.
Os instrutores do Programa Gastronomia Étnica não são especialistas em gastronomia mas aprenderam receitas típicas com familiares e amigos. É o caso de Márcia e todos os instrutores que estarão no local para ensinar especialidades gastronômicas do Brasil e do mundo, sempre na manhã dos último sábado de cada mês.
Serviço:
Gastronomia Étnica ensina a fazer acarajé
Dia 27/4 (sábado)
Das 8h30 às 12h
Na cozinha experimental do Mercado Municipal
Rua da Paz, 608, 1º andar
Informações e inscrições: (41) 3264-6020, das  8h às 12h e das 13h às 17h, ou https://www.sympla.com.br/gastronomia-etnica-no-mercado-municipal—culinaria-baiana__502848

Seminário discute matrizes tradicionais do forró como Patrimônio do Brasil

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Brasileiro (Iphan), vinculado ao Ministério da Cidadania, promove, de 8 a 10 de maio, em Recife (PE), o Seminário Forró e Patrimônio Cultural. O evento marca o início do processo de pesquisa que investigará a complexidade das Matrizes Tradicionais do Forró com suas dimensões melódicas, harmônicas, rítmicas e coreográficas, além dos modos de fazer instrumentos musicais, dos contextos sociais e culturais em que a manifestação está inserida, bem como as particularidades dos lugares onde tais referências culturais são mais simbólicas. A pesquisa se estenderá até meados de 2020 e resultará no dossiê de registro a ser analisado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que vai deliberar se o bem receberá o reconhecimento como Patrimônio Cultural do Brasil. As inscrições já estão abertas.
O seminário vai reunir forrozeiros, artistas, músicos, artesãos, dançarinos, gestores públicos e culturais, produtores e pesquisadores de todo o Nordeste e de estados com forte presença nordestina, que há décadas acolhem e ajudam a fortalecer as Matrizes Tradicionais do Forró, como São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Espírito Santo. O evento promoverá trocas de experiências sobre temas importantes para o reconhecimento e a continuidade dessa forma de expressão tão representativa da cultura brasileira.
“Este seminário é de extrema importância para o forró como forma de expressão por falar de maneira tão profunda da cultura nordestina, que vem se renovando no tempo, mantendo-se como força viva da disseminação pelo Brasil e pelo mundo”, ressalta a presidente do Iphan, Kátia Bogéa.
Na pauta, estão debates importantes para a compreensão do forró como Patrimônio Cultural, a exemplo da valorização e sustentabilidade da manifestação; das ações de preservação; e de políticas públicas, dentre outros. A programação buscará também compreender as formas de transmissão dos saberes relacionados, por meio de oficinas e aulas de mestres sobre os diferentes instrumentos musicais, os ritmos e as danças que constituem as Matrizes do Forró.
Haverá também espaços para apresentações e interações musicais entre músicos e dançarinos, por meio de palcos abertos, e um show de encerramento especial na tradicional casa de forró recifense, Sala de Reboco, que reunirá os participantes do Seminário na noite da sexta-feira (10). O evento será aberto ao público.

O processo de Registro das Matrizes Tradicionais do Forró

Em setembro de 2011, a Associação Cultural Balaio do Nordeste encaminhou ao Iphan o pedido de registro das Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil. Desde então o Instituto buscou, em parceria com a Associação, o Fórum Nacional Forró de Raiz e outras instituições parceiras, incentivar encontros, fóruns e audiências públicas para discutir o processo de reconhecimento, abordando os potenciais, significados e limites da política de Patrimônio Cultural. As diretrizes apontadas no Encontro Nacional para Salvaguarda das Matrizes do Forró, ocorrido em João Pessoa (PB) em setembro de 2015, são o fundamento para a pesquisa a ser realizada pela Associação Respeita Januário em cooperação com o Iphan. Confira a entrevista com a presidente da Associação Cultural Balaio do Nordeste, Joana Alves.

Formas de expressão como Patrimônio imaterial

Para que um bem seja registrado pelo Iphan, é necessário possuir relevância para a memória nacional, continuidade histórica e fazer parte das referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira. Entre os patrimônios imateriais inscritos no Livro do Registro das Formas de Expressão estão as Matrizes do Samba do Rio de Janeiro, o Tambor de Crioula do Maranhão, o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e o Frevo.
Serviço:
Data: 08 a 10 de maio de 2018
Horário: De 9h às 18h
Local: Museu Cais do Sertão e Paço do Frevo, Recife (PE)