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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Cresce campanha por Conceição Evaristo na Academia Brasileira de Letras


Abaixo-assinado pede que a escritora ocupe a cadeira de número 7 da ABL, que está vaga desde a morte de Nelson Pereira dos Santos.
Uma petição online (veja aqui) reúne assinaturas para que a escritora mineira Conceição Evaristo ocupe a cadeira número 7 da Academia Brasileira de Letras. Aos 71 anos, Conceição é uma das mais reconhecidas autoras negras do Brasil. Nasceu numa favela em Belo Horizonte, trabalhou como empregada doméstica, até se mudar para o Rio de Janeiro, aos 25 anos, onde passou num concurso público para o magistério. Graduou-se em Letras, é mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense.
É autora, entre outras obras, do romance Ponciá Vicêncio, de 2003, de Becos da Memória (2006), Insubmissas lágrimas de mulheres (2011), Olhos d’água (2014) e Histórias de leves enganos e parecenças (2016). Conquistou o Prêmio Jabuti com Olhos d’água.
“A escritora mineira Conceição Evaristo reescreve a história do Brasil a partir do ponto de vista de quem a vivencia, desde a chegada forçada de seus ancestrais, a partir de todas as suas trágicas e cotidianas impossibilidades”, diz Denise Carrascosa, professora de Literatura da Universidade Federal da Bahia, que assina o texto do abaixo-assinado.
A Cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras está vaga com a morte do cineasta Nelson Pereira dos Santos, em 21 de abril. A Academia realizou sessão solene no dia 26 de abril onde declarou vaga a cadeira e informou que interessados em ocupá-la têm dois meses para fazer suas inscrições. “Findo esse prazo, o Presidente marcará a eleição para 60 dias depois.”
Poucas mulheres já ocuparam cadeiras na ABL, nenhuma delas negra. Veja quem são as mulheres-membras da ABL: Ana Maria Machado (Cadeira 1); Rachel de Queiroz (Cadeira: 5); Dinah Silveira de Queiroz (Cadeira: 7); Cleonice Berardinelli (Cadeira: 8); Rosiska Darcy de Oliveira (Cadeira: 10); Lygia Fagundes Telles (Cadeira: 16); Zélia Gattai (Cadeira: 23) e Nélida Piñon (Cadeira: 30).

Fonte: REVISTA FÓRUM

#ConceiçãoEvaristoNaABL - Campanha por CONCEIÇÃO EVARISTO na Academia Brasileira de Letras!

UNE divulga manifesto ”O Brasil se une pelo Hexa”. Confira

por Renata Bars.
Entidade afirma que não há contradição entre torcer pela seleção e lutar por um Brasil melhor
É inegável que o assunto do momento é a Copa do Mundo de Futebol, que acontece até 15 de julho, na Rússia. Contudo, muitos se perguntam: como torcer pela seleção brasileira em um momento de crise e perda de direitos? A UNE, entidade que há mais de 80 anos luta por um Brasil mais justo para todos e todas, divulgou um manifesto para responder a essa questão.
Intitulado ”O Brasil se une pelo Hexa”, o documento afirma que torcer pela seleção e indignar-se com a conjuntura política atual é possível.
”Precisamos compreender que não há contradição entre lutar contra os interesses do capital, as mazelas que assolam o país e torcer pela seleção. O futebol teve um papel fundamental na construção da nossa identidade, na medida em que foi se transformando numa paixão nacional, tornando-se um grande patrimônio”, diz o manifesto.
Para a presidenta da UNE Marianna Dias, o futebol é uma das maiores paixões do nosso povo e motivo de felicidade para a nação. ”Não é justo que num momento tão difícil como esse o povo ainda tenha que abrir mão de torcer. A UNE acredita na torcida pela seleção como uma forma de seguir em frente e sorrir”, salientou.
Leia o manifesto na íntegra:

MANIFESTO “O BRASIL SE UNE PELO HEXA”

Estamos iniciando a nossa caminhada rumo ao Hexa. Sempre torcemos pelo Brasil em todas as copas, vestimos a camisa verde e amarela e nos destacamos por nossa alegria e paixão pela seleção. A Copa do Mundo tem a capacidade de unificar o nosso povo e elevar a sua autoestima.
É evidente o jogo de interesses da FIFA e do mercado mundial que gira em torno dos grandes eventos. Logo, não podemos deixar de levantar críticas à CBF e a ameaça que a “indústria da bola” representa para o futebol enquanto arte e cultura popular.
Outro ponto que merece destaque é a política do governo Temer que em 2017 previa que a verba disponível para programas no Ministério do Esporte sofresse uma redução de 87%. Essa medida ameaça o Bolsa Atleta, que é um programa importante no incentivo à práticas desportivas.
Por isso, precisamos compreender que não há contradição entre lutar contra os interesses do capital, as mazelas que assolam o país e torcer pelo esporte e pela seleção. O futebol teve um papel fundamental na construção da nossa identidade, na medida em que foi se transformando numa paixão nacional, tornando-se um grande patrimônio.
Faz parte do projeto das grandes elites tirar do povo a alegria com um dos seus mais importantes símbolos: o futebol. Não podem tirar do povo, da juventude e dos trabalhadores o sentimento de amor pela brasilidade.
Parafraseando o Henfil “A seleção é do povo, assim como a greve é dos trabalhadores”. Vamos gritar gol! Vamos pintar a rua de verde e amarelo! Vamos torcer pela Hexa! Vamos torcer pelo Brasil!.
Fonte: UNE

“Pra Frente Brasil”, a linda marchinha que nos envergonha e emociona até hoje

Apesar de ter ficado eternamente relacionada com os militares, não há brasileiro que não cante a marchinha que nunca, jamais, em Copa alguma, conseguiu ser substituída ou superada
Há quem diga que a melhor foi a seleção da Copa de 58. Outros preferem a de 70. Alguns, um tanto mais jovens, juram que boa mesmo foi a derrotada de 82. Uma coisa, no entanto, é fato. Poucos discordam que a melhor canção feita para divulgar uma seleção foi – e se o leitor for jovem há mais tempo já deve estar cantando comigo – a marcha de Raul de Souza, com letra de Luiz Gustavo “Pra Frente Brasil”.
Apesar de ter ficado eternamente relacionada com o golpe militar do período, a ponto de ter virado quase um jingle dos algozes, não há brasileiro que não cante a marchinha que nunca, jamais, em Copa alguma, conseguiu ser substituída ou superada.
70 Milhões em Ação
Encomendada através de um concurso promovido por uma cervejaria, com o patrocínio da Esso, Souza Cruz e Gilette, em parceria com a, desde então, onipresente Rede Globo, “Pra Frente Brasil” foi barbada. Teve a sua inesquecível e pegajosa melodia composta pelo trombonista Raul de Souza e a letra rabiscada pelo poeta, radialista e compositor Luiz Gustavo. Segundo contam, os versos originais diziam “70 milhões em ação”, mas no entretempo veio o Censo Demográfica e ela foi rapidamente alterada.
Tudo no Brasil, exceto nos porões da ditadura, respirava a ufanismo. O país do futuro, o gigante do Sul, o melhor futebol do mundo etc. O mote da ditadura se encaixava desavergonhadamente na letrinha da canção, de uma nação que se arrogava ao mundo e agora podia contar com 90 milhões de vozes: “Pra frente Brasil do meu coração”.
Pra completar, era a primeira Copa transmitida ao vivo para o Brasil. E, para sorte dos militares que acreditavam se perpetuar no poder através de patriotadas, tanto a seleção de Pelé, Tostão, Jairzinho e cia., quanto a marchinha, funcionaram melhor do que a encomenda. Era impossível não se emocionar e cantar, ao final de cada transmissão, com a repetição daqueles gols magníficos, tendo ao fundo os metais épicos e o coro marcial retumbando: “Todos juntos vamos, Pra Frente Brasil, Salve a Seleção”.
Um time que jogava por música
A música parecia jogar com o time e vice e versa. Era, bem ao gosto daqueles tempos, uma canção fácil, cantável do princípio ao fim. Assim como todos os grandes sucessos das décadas de 60 e 70, a era dos grandes chicletões da música, ela era feita para ser repetida à exaustão. E foi. E é até hoje sempre que se lembra aquela conquista memorável.
Aquela confusão entre o que nos é lindo de fato, digno de orgulho e o que nos envergonha, parece se embaralhar na nossa memória afetiva e histórica desde então. Tanto o futebol brasileiro daqueles tempos, insuperável, quanto aquela – e tantas outras canções do período – nos remetem a uma verdadeira barafunda mental.
Até então bem meninos, levamos sucessivos choques à medida em que aqueles signos foram sendo compreendidos. Neste momento, em que começa mais uma Copa, 48 anos depois daquela, ainda nos perturba – e com toda a razão – o uso desabusado da camisa canarinho pela direita, seus torturadores, coxinhas e paneleiros.
A paixão pelo futebol nunca nos enganou a ponto de não nos rubescer de raiva e vergonha com os fatos. Por mais contraditório que tudo pudesse parecer ou ser de fato, o futebol continua sendo lindo e nosso, assim como a canção “Pra Frente Brasil”, que contém, em toda a sua candura e singularidade, um tanto do que somos e carregamos na identidade.
Nunca conseguimos deixar de torcer e cantar, por mais que teóricos aqui e acolá insistissem nisto. O alento é que a recíproca é verdadeira. Apesar de todo o aparato midiático, de toda a eficiência das canções e do futebol, os governos militares também não deixaram de ser rejeitados e abominados Brasil afora.
Pela ginga e pela música
Nesta Copa, assim como em todas as outras, vamos mais uma vez nos armar do maior afeto e torcer pelo nosso melhor, pelas nossas heranças culturais, pelos dribles e gols, pela ginga e pela música, por tudo o que nos constrói como povo miscigenado euro-afro-americano com o coração aberto ao mundo.
Coisas, enfim, que criamos e recriamos com alegria, assim como todos os povos da terra. E trocamos com generosidade.
Coisas que nos fazem ser o que somos e como somos e que são nossas e não de nenhuma rede de televisão, nem dos militares, cervejarias e coxinhas.
E é só por isso que voltamos aqui a cada quatro anos para berrar apaixonados.
E voltaremos sempre.
Fonte: REVISTA FÓRUM

Conceição Evaristo entrega carta de apresentação e é oficialmente candidata à ABL

Foto: Walter Craveiro/Flip/Fotos Públicas

   Aos 71 anos, a escritora pode ser a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras
A premiada escritora mineira, Conceição Evaristo, entregou a carta de apresentação, o que confirma sua candidatura à Academia Brasileira de Letras (ABL). Ela pleiteia a cadeira número 7, que está vaga desde a morte do cineasta Nelson Pereira dos Santos. Depois da criação de uma petição online em apoio à escolha de Conceição, a iniciativa repercutiu na internet e já ultrapassou 20 mil assinaturas. “Assinalo o meu desejo e minha disposição de diálogo e espero por essa oportunidade”, diz um trecho da carta.
A escritora já havia dito: “Eu quero entrar porque é um lugar nosso, porque temos direito”. Denise Carrascosa, professora de Literatura da Universidade Federal da Bahia, assinou o texto do abaixo-assinado: “A escritora mineira Conceição Evaristo reescreve a história do Brasil a partir do ponto de vista de quem a vivencia, desde a chegada forçada de seus ancestrais, a partir de todas as suas trágicas e cotidianas impossibilidades”.
Foto: Divulgação
Aos 71 anos, a autora pode ser a primeira mulher negra na ABL em 120 anos. Uma das mais reconhecidas escritoras do país, Conceição nasceu e vivei até a década de 70 na favela do Pindura Saia, em Belo Horizonte. Mudou-se para o Rio de Janeiro, fez mestrado, doutorado e se tornou escritora e professora universitária. Recebeu, em 2017, o Prêmio Govern o de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra. Conquistou o Prêmio Jabuti, em 2015, com “Olhos d’água. É autora do romance “Ponciá Vicêncio (2003), de “Becos da Memória”, entre outros.

Fonte: Revista Fórum

Na Câmara, Contee denuncia efeitos no golpe na educação


O predomínio dos interesses privatistas na educação brasileira, absolutizado após o golpe que colocou Temer na Presidência da República, foi denunciado na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 20, pela coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin dos Santos. Foi durante o Seminário Nacional 4 anos do Plano Nacional de Educação (PNE). A atividade foi promovida pela Frente Parlamentar em Defesa da Implementação do PNE e pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, por proposta do professor e deputado Pedro Uczai (PT-SC), que preside a Frente Parlamentar, e do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), presidente da Comissão.
Adércia pontuou que “os trabalhadores do setor privado, salvo nas universidades, não gozam da carreira, não gozam da formação, têm problema significativo de valorização, não têm uma regulamentação nas suas condições mínimas de exercício da função. O PNE, que deveria ter instituído a Lei do Sistema Nacional de Educação, que poderia dialogar com a regulamentação do setor, até hoje não o fez. Não regulou o setor privado nas suas condições mínimas. Não há plano de carreira, não há gestão democrática do ensino privado, dentre outras questões”.
Para ela, “no viés privatista há um interesse para que haja desmonte da rede pública, dos concursos, para impor o chamado notório saber para guiar os nossos trabalhadores. Não há mais como dialogar com quem faz o desmonte do Fórum Nacional de Educação. Precisamos revogar a reforma do ensino médio, a Base Nacional Comum Curricular, a Emenda Constitucional (EC) 95, que congela por 20 anos os investimentos em educação, e denunciar a política golpista que está colocada para o nosso país. A EC 95 impede que a grande maioria das metas do PNE sejam realizadas”.
A dirigente da Contee também apontou a Conferência Nacional Popular de Educação, Conape, como “a forma democrática e legítima das entidades democráticas de educação, expulsas do Fórum Nacional de Educação pelos golpistas, discutirem os rumos da política de ensino no país”. No evento, realizado em maio em Belo Horizonte (MG), foi denunciado que “quando as universidades públicas são sucateadas, como vem ocorrendo, os profissionais de educação perdem a garantia de qualidade na sua formação. Tivemos um decréscimo de investimentos nas universidades públicas e um avanço significativo do escoamento dos recursos públicos para a iniciativa privada”.
A sindicalista afirmou que sua fala “é principalmente de reflexão, de retomada do projeto democrático de nosso país, quando temos o Banco Mundial financiando uma reforma do ensino médio e pretendendo ser responsável pela formação dos nossos docentes e, principalmente, dos nossos alunos. Estamos falando do caos que teremos para as próximas gerações. O projeto educacional não pode ser mercantilista”.
Plano Nacional de Educação
O PNE estabelece diretrizes, metas e estratégias para a educação brasileira a partir da primeira infância até a entrada na universidade, por um período de 10 anos. Foi construído a partir de uma ampla participação social, inclusive da Contee. Foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, em julho 2014.
Fonte: CONTEE

Rio: confira dicas de artes plásticas


As galerias 1 e 2 da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (R. Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico; Tel.: 3257-1800) recebe, a partir de hoje, às 20h, as exposições de Celeida Tostes (“Artes do fogo”) e Cinthia Marcelle (“Fonte 193 – foto – e “475 Volver”). Segundo o curador Ulisses Carrilho, “enquanto Celeida aponta para uma ancestralidade em como lida com o material, o barro, a terra molhada, Cinthia utiliza-se de tratores e caminhões de bombeiro para desenhar na paisagem formas que são Sísifos e aludem ao infinito”. Seg a qui, das 9h às 19h. Sex, sáb e dom, das 9h às 17h. Entrada franca. Até 15/7.
“Era uma vez” 
Exposição ‘Cotidiano’

Com curadoria de Luciano Vinhosa, a exposição apresenta a recente série fotográfica de Felipe Ferreira de Almeida chamada “Cotidiano”. São 20 trabalhos, sendo 18 fotografias e dois vídeos. O título já dá ideia do material: um mundo encantado, fabuloso e fabulado, dos contos de fada, com imagenstodos referenciados nas ilustrações religiosas, na cultura televisiva, programações infanto-juvenis do cinema. Espaço UFF de Fotografia (R. Miguel de Frias, 9, Icaraí; Tel.: 3674-7511). A abertura é hoje, às 19h e a visitação acontece de seg. a sex., das 10h às 21h e sáb. e dom., das 13h às 21h. Até 22/7.
Cordel 
Cordel e cantadores’ fica em cartaz até 17/7

“Cordel e cantadores – Brasil, a República do Cordel”, em cartaz até 17/8 no Sesc Tijuca (R. Barão de Mesquita, 539 – Tijuca; Tel.: 3238- 2139) homenageia os cem anos de morte do poeta Leandro Gomes de Barros (1865-1918), considerado um dos patronos da literatura de cordel. A exposição apresenta uma coleção com cordéis de Gomes de Barros e outra de cordéis comemorativos do Centenário de Juazeiro do Norte. Estampas obtidas através da xilogravura para capas e ilustrações e xilogravuras em alto relevo também estão entre os destaques da exposição. Ter. a sex., das 9h às 21h, e sáb. e dom. das 9h30 às 17h30.

Fonte: Brasil Cultura

Comidas típicas do São João


Estamos em pleno mês de Junho e junto com ele vêm às comemorações das festas juninas. E a festa  de São João é uma das festas mais animadas do ano, como muita musica animada, que é o forró, uma fogueira para esquentar, para aqueles que gostam um bom licor, que é a bebida da época, muitos fogos, e o melhor, comidas deliciosas, como pamonha, canjica, milho cozido, bolo de milho, mungunzá, curau, lelê, arroz doce, bolo de aipim, de puba e muitas outras variedades. Estas são as comidas típicas do São João.E pensando que você pode querer fazer um São João danado de bom na sua casa, e como não pode faltar às comidas típicas, é que vamos lhe dar algumas receitas deliciosas para você fazer para esta noite tão animada.
ARROZ DOCE

Ingredientes:2 e ½ xícaras de arroz1 lata de leite condensadocanela em pó para polvilhar1 litro de leite6 cravos da índia
Modo de Preparo:Cozinhe o arroz em 6 xícaras de água, quando estiver sequinho colocar o leite, o leite condensado e os cravos da índia, deixe cozinhar mais uns 20 minutos mexendo sempre para não grudar. Depois de pronto, sirva frio ou quente polvilhado com canela em pó.
CANJICA

Ingredientes½  (sopa) de manteigaPedacinhos de canela em pau½ quilo de canjicaAçúcar a gosto½ litro de leite
Modo de Preparo:Deixar a canjica de molho, de um dia para o outro. No dia seguinte, levar para cozinhar em fogo brando. Quando a canjica estiver quase mole, escorrer a água e colocar o leite, o açúcar, a manteiga e os pedacinhos da canela em pau. Deixar no fogo até acabar de amolecer. Para variar o sabor, pode colocar: leite condensado, 1 vidro de leite de coco (com 2 gemas), amendoim torrado e moído.
CURAU

Ingredientes12 espigas de milho verde1  (sopa) rasa de manteiga2  de açúcarCanela em pó a gosto500 ml de leite.

Modo de PreparoRalar as espigas ou cortar os grãos com uma faca e colocar no liquidificador, raspar os sabugos para melhor aproveitamento e juntar, à massa obtida, leite. Passar tudo por uma peneira fina ou coar em um guardanapo de pano úmido. Colocar em uma panela, juntar a manteiga, o açúcar e levar ao fogo brando; mexer sempre até engrossar. Estando bem cozido, retirar do fogo e despejar o creme em taças. Polvilhar com canela em pó.
PAMONHA

Ingredientes5 espigas de milho verde grandes1  (sopa) de manteiga1  (chá) de açúcar½  (chá) de leite.

Modo de PreparoDescascar as espigas (reservar a palha), eliminando os fios. Usando uma faca afiada, cortar os grãos de milho bem rente ao sabugo. Colocar no copo do liquidificador e bater até obter um creme. Reservar. Aquecer o leite junto com a manteiga e o açúcar até a manteiga derreter. Apagar o fogo e deixar esfriar.

Enquanto isso, escolher as palhas maiores, dobrar e costurar as laterais, fazendo saquinhos. Adicionar o creme de milho à mistura de leite, mexer bem e distribuir o creme obtido entre os saquinhos. Fechar bem, amarrando com tiras de palha. Colocar os saquinhos numa panela com água e cozinhar até que a pamonha esteja firme e a palha amarelada. Servir quente ou fria.Agora é só preparar a sua festa e dançar muito. Estas são as delícias do São João que vai deixar sua mesa apetitosa e convidativa.

AQUI CULINÁRIA BRASILEIRA

Rádios comunitárias: mais potência para ampliar diversidade na comunicação

Renata Mielli na audiência pública sobre rádios comunitárias no Brasil Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal realizou audiência pública para debater A atual situação das rádios comunitárias no Brasil e as medidas necessárias para o fortalecimento do setor. Renata Mielli, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC, da qual a Contee faz parte) afirmou que o espectro das rádios é público, estatal e privado “e a União deveria ser guardiã da participação pública”.
Os representantes da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço Brasil) defenderam a regulamentação do funcionamento das rádios comunitárias, a ampliação da potência, o fim da cobrança de direitos autorais pelo Ecad e a possibilidade de publicidade paga. Para o secretário-geral da Abraço, Ronaldo Martins, os pequenos comerciantes dos locais abrangidos pelas comunitárias não conseguem anunciar nas grandes rádios e as comunitárias necessitam de mais recursos.
A representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Inalda Celina Madio, afirmou que o Ministério é a favor da isenção da cobrança do Ecad para essas rádios. Mas foi contrária ao aumento da potência das transmissões. “A rádio comunitária tem um alcance pequeno justamente pelo tipo de atendimento que faz. E, se não fosse assim, nós não teríamos hoje quase cinco mil rádios comunitárias autorizadas no Brasil”, disse.
Complementaridade
Renata, por sua vez, lembrou que a Constituição prevê que haja a complementariedade entre os serviços públicos e privados e que a radiodifusão comercial não pode se sobrepor à comunitária: “Se nós queremos, efetivamente, combater o monopólio e oligopólio privado nos meios de comunicação no Brasil e ampliar a diversidade e pluralidade de vozes, nós temos que considerar a comunicação comunitária – e, portanto, as rádios comunitárias – como elemento central e de alta relevância para alcançar esse objetivo”.
Renata historiou que o FNDC teve início durante as discussões da Constituinte, nos anos 1980, para “garantir um ambiente mais diversificado na comunicação do nosso país. Infelizmente, até hoje, o capítulo 5º da Constituição, que trata do tema, não foi regulamentado. Precisamos mudar a perspectiva da discussão da rádio comunitária. Ela não pode ser restrita a um raio de 1 km, como atualmente”.
A coordenadora do FNDC analisou que “a Lei 9612/98 (que institui o Serviço de Radiodifusão Comunitária e dá outras providências) surgiu pela pressão do movimento social para tirar a rádio comunitária da ilegalidade, da clandestinidade, mas também é fruto da pressão do setor empresarial para impedir disputa de narrativas na sociedade. Por isso a restrição a 1km de alcance, a um canal por comunidade e a uma potência de 25 watts. A lei tirou as comunitárias da ilegalidade, mas criou novas limitações e desafios. São esses problemas que estamos buscando superar, há 20 anos, com muita dificuldade”.
Segundo Renata, a burocracia do Ministério da Comunicação tem represado por anos a concessão de rádios comunitárias, “mesmo quando todos os documentos são entregues. Represados por mais de 10 anos, com o Poder Executivo impedindo o funcionamento dessas rádios. Já os processos de outorga das rádios comerciais são muito mais céleres. Também o processo de fiscalização é desproporcional, penalizando as emissoras comunitárias. Uma clara perseguição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Polícia Federal contra esse setor. Seus equipamentos são apreendidos e destruídos por um rolo compressor – o que nunca aconteceu com rádios comerciais, mesmo irregulares”.
Para ela, “a rádio comunitária não persegue o lucro, mas precisa de recursos para funcionar, e não há nenhuma política de incentivo ou fomento para essas emissoras. Não pode haver publicidade nessas rádios, mas o Estado se omite sobre a sua sustentabilidade. Lutamos pela anistia dos que foram vítimas dessa perseguição estatal à radiodifusão comunitária. Precisamos dar a esse setor a relevância que merece na nossa sociedade”.
A Contee integra a coordenação executiva do FNDC. As entidades filiadas estão sendo incentivadas a enviar e-mails aos deputados e senadores em defesa da comunicação comunitária e da democratização da comunicação.
Fonte: Contee