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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Mestre Carlos Cachaça - Portal BRASIL CULTURA

 Carlos Moreira de Castro – Mangueirense – Compositor. Cantor.

Dados artísticos

UNESCO reunirá 100 ministros para traçar novas políticas culturais

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) realiza, de 28 a 30 de setembro, a conferência Mondiacult 2022, na Cidade do México.

O evento, que ocorre quarenta anos após a primeira edição da Mondiacult, reunirá mais de 100 ministros da Cultura e milhares de profissionais da área para “traçar um novo roteiro mundial para as políticas culturais”.

Entre os objetivos da iniciativa também está responder aos grandes desafios contemporâneos em torno de quatro áreas de debate: como revitalizar e fortalecer as políticas culturais, qual é o lugar da cultura no desenvolvimento sustentável, como responder às crises que afetam a diversidade patrimonial e a cultura e, por fim, qual é o futuro da economia criativa.

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) realiza, de 28 a 30 de setembro, a conferência Mondiacult 2022, que reunirá mais de 100 ministros da Cultura e milhares de profissionais na Cidade do México. Juntos, eles pretendem traçar um novo roteiro mundial para as políticas culturais.

O evento, que ocorre quarenta anos após a primeira edição da Mondiacult, será conduzido pela diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay. O objetivo da iniciativa é reafirmar a cultura como um “bem público global” e um fundamento comum de nossa humanidade, assim como definir o futuro das políticas públicas nesta área.

Principalmente à medida que o mundo gradualmente vira a página da pandemia da COVID-19, a cultura tem um papel importante a desempenhar no desenvolvimento das sociedades, na redução das desigualdades e no empoderamento e bem-estar dos indivíduos.

Segundo dados da UNESCO, o setor cultural e criativo também é um poderoso motor econômico: ele representa mais de 48 milhões de empregos em todo o mundo (6,2% de todos os empregos existentes) e 3,1% do PIB mundial. É também o setor que emprega e oferece oportunidades para o maior número de jovens com menos de 30 anos.

A Mondiacult 2022, organizada pela UNESCO com o apoio do México, tem como objetivo responder aos grandes desafios contemporâneos em torno de quatro áreas de debate: como revitalizar e fortalecer as políticas culturais; qual é o lugar da cultura no desenvolvimento sustentável; como responder às crises que afetam a diversidade patrimonial e cultural; e qual é o futuro da economia criativa.

No centro das discussões serão abordados temas como o combate ao tráfico ilícito de bens culturais, o retorno de obras a seus países de origem, o estatuto do artista, a liberdade de expressão, a revolução digital, o turismo cultural sustentável e o papel da cultura na proteção do clima.

Ao final do evento, os ministros da Cultura deverão aprovar uma declaração conjunta.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

O cinema e o pensamento do mundo

 Geraldo del`Rey; Glauber Rocha

Uma reflexão sobre sobre os movimentos cinematográficos na atualidade e o filme argentino “Terminal Norte”, disponível no Mubi.

O cinema sempre esteve como uma arte fundamental para pensar o mundo, desde a sua criação nos anos do fim do século XIX. E na história do cinema, temos as definições tanto do lado do capitalismo, com a criação de Hollywood, quanto do socialismo, com o movimento cinematográfico liderado por Sergei Eisenstein e outros russos, no tempo do governo liderado por Lenin. Hoje o cinema não tem mais tanta força, mas a presença da internet não o afastou como arte principal, e me parece que, pelo contrário, a internet o coloca acima.

O que o pensador italiano Umberto Eco disse uma vez sobre a internet foi um jogo fácil de palavras, pois o que vemos é que a internet vem influenciando o mundo de maneira positiva. E no caso do cinema, a internet não só divulga como exibe filmes, e certamente o número de pessoas no mundo de hoje que tem o cinema como ‘a grande arte’ é ainda muito maior. Mesmo assim, a força dos filmes em si mesmos não aumentou. Cada filme feito hoje no mundo é mais tímido em sua dimensão dramática, se fizermos uma comparação com o cinema que foi realizado nos anos 50 ou 60. Não se pode encontrar um movimento que venha de um determinado país. O cinema é feito por cineastas individualmente, e cada um deles procura seus caminhos sem pensar em algo coletivo, como acontecia naqueles anos quando inclusive tivemos aqui no Brasil o movimento chamado Cinema Novo.

Aqui mesmo em Pernambuco se viu um forte desenvolvimento do cinema, mas me parece sem força de conjunto. Cada um cineasta pensa no seu próprio filme, e raramente vemos algo trabalhado pelo conjunto. E certamente não se poderiam encontrar aspectos que marcassem tais e tais filmes como pernambucano. Isso é uma questão da cultura atual no mundo, talvez. Ou não.

por Celso Marconi