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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Um olhar além do Tempo: sobre o Novembro Negro...


"O mês de novembro no Brasil se tornou temporada de conscientização de causas envolvendo do movimento negro, chamando atenção sobretudo para o problema do racismo o Racismo ainda tão naturalizado em nossa sociedade ( a ponto de muitos nem mesmo perceberem que ele ainda existe), é preciso muita luta, coragem e personalidade para as mulheres e homens  negr@s"

Essa lista  é apenas um ensaio que poderia conter uma centena ou mais de nomes, mas seus personagens simbolizam o orgulho de nossa historia de luta que não nos foi concedida mais conquistada  e contribui para a grandeza da nossa gente. 

Ganga Zumba
O primeiro grande líder do conjunto de vilas organizadas por negros anteriormente escravizados foi Ganga Zumba que, durante seu governo, viu a população do quilombo atingir o número de 20 mil pessoas. O “Rei de Palmares” chegou a ter um palácio, três esposas, guardas, súditos, ministros e 1.500 casas construídas ao redor de seu palácio onde moravam sua família e a nobreza de seu reino. Zumba morreu em 1678 após fechar um acordo de rendição com o governo de Pernambuco, sendo então sucedido por seu sobrinho, Zumbi.

 Dandara dos Palmares
Ainda tratando sobre o quilombo mais bem-sucedido da história, Dandara é uma figura que acabou por se tornar extremamente abstrata, adquirindo características de lenda, devido à escassez de informações ao seu respeito. Nem como era seu rosto os historiadores sabem ao certo. No entanto, a esposa de Zumbi tem um lugar reservado para si na história devido à sua força e inteligência. Dandara foi de grande influência para que Zumbi não sucumbisse ao acordo firmado por Ganga Zumba, seu antecessor, com a Coroa, para que os palmeirenses devolvessem os escravos fugidos que passassem por lá em troca de liberdade, ao pressentir que esta seria apenas parcial e não relacionada ao fim da escravidão. Mestre em capoeira, Dandara suicidou-se em 1694, ao ser capturada durante um ataque ao “Quilombo dos Palmares”, para não retornar à condição de escrava.

Machado de Assis
Talvez um choque para muitos; sim, Machado de Assis era negro. Em seu tempo, o escritor era considerado como mulato, termo de cunho racista usado para definir pessoas mestiças com características negras menos sobrepujantes. Machado, porém, também fazia a sua parte para esconder seus traços de origem africana; como os lábios mais voluptuosos, por meio de sua grande barba, devido à sua finalidade de ascender social e economicamente. Nascido no Morro do Livramento – na cidade do Rio de Janeiro – de família pobre, tendo estudado em escolas públicas e sem nenhuma faculdade, o autor de grandes clássicos brasileiros chegou a assumir cargos públicos, sendo o de Ministro da Agricultura um dos exemplos, e também foi crucial para literatura brasileira dos séculos XIX e XX, além de ter fundado a Academia Brasileira de Letras. Morreu em 1908, aos 69 anos, devido a um câncer na boca.

Antonieta de Barros
Uma figura realmente mantida nas sombras, a primeira deputada negra do Brasil e primeira deputada mulher do estado de Santa Catarina merece, mais do que ninguém, um lugar nessa lista. Nascida no estado de Santa Catarina, com uma mãe lavadeira e um pai falecido, Antonieta conseguiu formar-se como professora aos 21 anos de idade, pela Escola Normal Catarinense. Seu primeiro passo após a graduação foi fundar o Curso Particular Antonieta de Barros, com o objetivo de ajudar na alfabetização de crianças carentes. Fundou também o jornal “A Semana” e a revista “Vida Ilhoa”, que
também dirigiu. Se candidatou à deputada estadual pelo Partido Liberal Catarinense em 1934 e foi eleita no mesmo ano, operando como tal até o início da ditadura Vargas, em 1937. Reelegeu-se em 1947 como deputada suplente, ou seja, substituta, mas continuou lutando por uma maior e melhor distribuição de educação pelo estado. Antonieta de Barros é destacada por ter criado um espaço para que o que ela tinha a falar pudesse ser ouvido, por ser pioneira na luta das mulheres e dos negros por maior espaço na política e por enxergar a educação como a melhor solução para os diversos problemas, principalmente a desigualdade social, de seu estado.

Aleijadinho
 Aleijadinho, como ficou conhecido nas Minas Gerais do século XVIII XVIII. Filho bastardo de Manuel Francisco Lisboa, português, e de uma escrava de nome Isabel. Quando estudava, já ajudava o pai no oficio de entalhador. Por volta de 40 anos de idade, começa a desenvolver uma doença degenerativa nas articulações. Aos poucos, foi perdendo os movimentos dos pés e mãos. Pedia a um ajudante para amarrar as ferramentas em seus punhos para poder esculpir e entalhar. Demonstra um esforço fora do comum para continuar com sua arte. Mesmo com todas as limitações, continua trabalhando na construção de igrejas e altares nas cidades de Minas Gerais. Paloma Regina Peixoto-14 anos .


Martin Luther King 

"Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele." Este é um trecho do famoso discurso de Martin Luther King (1929-1968) em Washington (EUA), pronunciado em 28 de Agosto 1963. Das manifestações contra a segregação racial, lideradas por King, nasceram a Lei dos Direitos Civis, de 1964, e a Lei dos Direitos de Voto, de 1965. Ganhador do Prêmio Nobel da Paz, o pastor seguia a linha de Mahatma Gandhi de defender os direitos civis por vias pacíficas. Em abril de 1968, foi assassinado a tiros por um opositor.

Zumbi 
Zumbi dos Palmares nasceu em 1655, no estado de Alagoas. Ícone da resistência negra à escravidão, liderou o Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas no Brasil Colonial. Localizado na região da Serra da Barriga, atualmente integra o município alagoano de União dos Palmares. Jean Santos – 

Mãe Menininha 
Nascida no Centro Histórico de Salvador em 10 de fevereiro de 1894, Mãe Menininha do Gantois, como ficou conhecida Maria Escolástica da Conceição Nazaré, teve como pais Joaquim e Maria da Glória. Descendente de escravos africanos, ainda criança foi escolhida para ser Iyálorixá no terreiro Ilê Iyá Omi Axé Iyamassê, fundado em 1849 por sua bisavó, Maria Júlia da Conceição Nazaré, cujos pais eram originários de Agbeokuta, sudoeste da Nigéria. Tairone 

Cindy Ord via Getty Images
Gwen Ifill, que faleceu em 14 de novembro depois de combater um câncer, foi uma das jornalistas mais respeitadas de sua área. Ao longo de sua carreira de décadas, que incluiu um período como apresentadora do programa NewsHour da rede PBS,Ifill construiu um legado que abriu o caminho para outras mulheres negras no jornalismo. Ela se foi, mas suas contribuições e realizações vão continuar a servir de inspiração para todos nós.

Juliano Moreira
Afro-descendente nascido na capital da Bahia, Juliano Moreira ingressou na Faculdade de Medicina do Estado em 1886, apesar da origem humilde. Um dos pioneiros na psiquiatria brasileira, foi o primeiro professor universitário a citar e incorporar a teoria psicanalítica em suas aulas, além de ter representado o Brasil em congressos internacionais como os de Paris, Berlim, Lisboa e Milão nos anos de 1900.Moreira contrariou o pensamento racista existente no meio acadêmico de sua época, que atribuía os problemas psicológicos dos brasileiros à miscigenação. Jadson–7ºAno

Afonso Henriques
Filho de escravos em um Brasil que lutava para abolir oficialmente a escravidão, Afonso Henriques de Lima Barreto teve oportunidade de boa instrução escolar, vindo a tornar-se jornalista e um dos mais importantes escritores e militantes da causa do País. Ainda jovem, aprendeu a trabalhar com tipografia e, em 1902, começou a contribuir para a imprensa brasileira, escrevendo para pequenos veículos de comunicação . Bruno Santos – 7º Ano.
Ernesto Carneiro
Ernesto Carneiro Ribeiro Médico e literato brasileiro nascido em Itaparica, Estado da Bahia, o afrodescendente Ernesto Carneiro Ribeiro foi pioneiro ao produzir uma gramática baseada na língua portuguesa. Diferente das gramáticas então existentes, expôs e defendeu a normatização de peculiaridades da língua oficialmente falada no país.Formado em medicina, Ernesto dedicou-se ainda ao magistério. Juliana Santana -

Mirian Makeba.
Conhecida como Mama África, a cantora sul-africana Zenzile Miriam Makeba foi uma das grandes vozes pelos direitos humanos, além de lutadora contra o apartheid em Joanesburgo, sua terra natal. Compromisso que pagou com mais de 30 anos de exílio. Seu momento decisivo aconteceu em 1960 quando participou do documentário antiapartheid Come Back, Africa. Em 1963, depois de um testemunho sobre as condições dos negros na África do Sul perante o Comitê das Nações Unidas contra o apartheid, seus discos foram banidos do país pelo governo racista e seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade foram cassados. Mama África tornou-se apátrida, mas ainda assim sua voz celebrou todas as independências do continente africano. Na década de 1990, regressou ao país após a libertação de Nelson Mandela, mas esperou seis anos antes de gravar um novo disco, Homeland. Obra onde a principal canção descreve sua alegria pelo regresso com o movimento racista já banido. Foi a primeira mulher negra a receber o prêmio Grammy Award de música, o qual partilhou com o cantor norte americano Harry Belafonte em 1965.

Abdias do Nascimento
 Nascido em 1914 no município de Franca, Estado de São Paulo, Abdias foi filho de Dona Josina, a doceira da cidade, e Seu Bem-Bem, músico e sapateiro. Embora de família pobre, conseguiu se diplomar em contabilidade em 1929. Aos 15 anos alistou-se no exército e foi morar na capital São Paulo, onde anos depois se engajou na Frente Negra Brasileira e se envolveu na luta contra a segregação racial. Gabriel - 6º ano

Tereza de Benguela
Tereza de Benguela foi uma liderança quilombola que viveu no século XVIII. Mulher de José Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho ou Quariterê, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso. Quando seu marido morreu, Tereza assumiu o comando daquela comunidade quilombola, revelando-se uma líder ainda mais implacável e obstinada. Valente e guerreira ela comandou o Quilombo do Quariterê, este cresceu tanto sob seu comando que chegou a agregar índios bolivianos e brasileiros. Isso incomodou muito as autoridades das Coroas, espanhola e portuguesa. A Coroa Portuguesa, junto à elite local agiu rápido e enviou uma bandeira de alto poder de fogo para eliminar os quilombolas. Tereza de Benguela foi presa. Não se submetendo a situação de escravizada, suicidou-se.

Antonieta Barros
Nascida em 11 de julho de 1901, Antonieta de Barros foi a primeira mulher a integrar a Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Educadora e jornalista atuante, teve que romper muitas barreiras para conquistar espaços que, em seu tempo, eram inusitados para as mulheres – e mais ainda para uma mulher negra. Deu início às atividades como jornalista na década de 1920, criando e dirigindo em Florianópolis, onde nasceu, o jornal A Semana, mantido até 1927. Na mesma década, dirigiu o periódico Vida Ilhoa, na mesma cidade. Como educadora, fundou o Curso Antonieta de Barros, que dirigiu até a sua morte, em 1952, além de ter lecionado em outros três colégios.

Manteve intercâmbio com a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e, na primeira eleição em que as mulheres brasileiras puderam votar e receberem votos, filiou-se ao Partido Liberal Catarinense, que a elegeu deputada estadual. Tornou-se, desse modo, a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no Brasil, trabalhando em defesa dos diretos da mulher catarinense

Luiz Gonzaga Pinto da Gama Filho de fidalgo português com uma africana.
Luiz Gonzaga Gama nasceu livre em Salvador, porém, aos 10 anos, foi vendido como escravo pelo pai para pagar uma dívida de jogo. Tornou-se jornalista renomado ligado aos círculos do Partido Liberal. Junto a Rui Barbosa, fundou o jornal Radical Paulistano em 1869. Foi líder da Mocidade Abolicionista e Republicana . Sua liderança deu origem ao movimento abolicionista paulista. Apesar de não ter se formado, tinha autorização do poder judiciário para exercer a advocacia em primeira instância. Sozinho, foi o responsável pela libertação de mais de mil cativos, um feito notável considerando-se que agia exclusivamente com o uso da lei. Regivaldo Pereira
Alfredo da Rocha Vianna Filho.
Pixinguinha, foi antes de tudo um pesquisador, pois sempre inovou e inseriu novos elementos na Música Brasileira. Como compositor instrumentista e, principalmente, arranjador, atuou de forma decisiva nos rumos de nossa música. Por volta do ano de 1915, Pixinguinha formou seu próprio conjunto, que foi denominado Grupo do Pixinguinha e que mais tarde se tornaria o prestigiado Conjunto Os Oito Batutas . Organizou e conduziu várias importantes orquestras, como a Victor Brasileira, a Típica Victor, Os Diabos do Céu, a Típica Pixinguinha-Donga, Pixinguinha e Sua Orquestra Columbia, Trio Pixinguinha-Nelson-Tute, Grupo da Velha Guarda, Conjunto Regional Pixinguinha-Luperce Miranda, Grupo Os Cinco Companheiros e Pixinguinha e Sua Orquestra. Pixinguinha Daniel -

Clementina de Jesus 
Clementina de Jesus, cantora, nasceu no interior do estado do Rio, mudando-se com a família para a capital do estado e radicando-se no bairro de Oswaldo Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e desenvolvimento da escola de samba Portela, freqüentando desde cedo as rodas de samba da região. Gravou quatro discos solo (dois com o título "Clementina de Jesus", "Clementina, Cadê Você?" e "Marinheiro Só") e fez diversas participações, como nos discos "Rosa de Ouro", "Cantos de Escravos" e "Milagre dos Peixes", de Milton Nascimento , em que interpretou a faixa "Escravos de Jó". Grasiele Correia -

Luiza Mahin
 (Líder da Revolta dos malês) Nasceu na África, princesa na Costa Negra, veio para o Brasil na condição de escrava. Era quitandeira e permaneceu pagã por haver se recusado, terminantemente, a se ungida com os “santos óleos” do batismo e seguir os preceitos da religião católica. Foi uma das principais organizadoras da Revolta dos Malês, liderados por escravos africanos de religião mulçumanas, conhecido na Bahia como Malês. Acabou sendo deportada para a África de onde nunca mais se teve notícias, porém alguns autores acreditam que ela tenha conseguido fugir, vindo a instalar-se no Maranhão , onde, com a sua influência, desenvolveu-se o chamado tambor de crioula. Cailana 

Considerado o Pai da Capoeira 
Manoel dos Reis Machado Lutador de Batuque (luta de origem africana muito praticada na Bahia até o começo do século passado). Era um homem muito inteligente, apesar de seus poucos estudos. Em Salvador iniciou-se na capoeira aos dez anos. Seus alunos eram negros e mulatos das classes populares. Mas, apesar da pouca idade (18 anos), possuía alunos também de classes privilegiada É considerado o pai da capoeira regional e o primeiro mestre com curso reconhecido no país. Discriminado por grande parte dos artistas e intelectuais de Salvador e venerado por seus alunos, realizou uma verdadeira revolução ao criar a Capoeira Regional (motivo da discriminação dos artistas e intelectuais ). Michele Costa – 

Cartola Agenor de Oliveira, 
 Cartola, nasceu no dia 11 de outubro de 1908, no Rio de Janeiro - mais precisamente no bairro do Catete. Por erro de um escrivão, seu prenome foi grafado Angenor. Era o quarto filho - de um total de sete - do casal Sebastião Joaquim de Oliveira e Aída Gomes de Oliveira. Aos 8 anos de idade, já desfilava em blocos carnavalescos de rua. Aos 11, por problemas financeiros, foi morar com a família no morro de Mangueira. Começou a trabalhar muito cedo. Foi tipógrafo e pedreiro. Aliás, foi na época em que trabalhava em obras que surgiu seu apelido - por causa do chapeu coco que usava durante o serviço para evitar que seu cabelo ficasse sujo de cimento . Fernando Souza

Professor Milton Santos
Foi um dos mais famosos intelectuais negros brasileiros. Bacharel em Direito, sua notoriedade vem dos longos anos de conhecimento dos problemas urbanos que afetam as nações subdesenvolvidas nos dias atuais, sendo, por isso, respeitado mundialmente. Era um dos expoentes mais conceituados do movimento de renovação crítica da Geografia. Foi secretário de estado do planejamento e subchefe da defesa civil do governo Jânio Quadros. Sofreu perseguições políticas e exilou-se na França, onde
pôde doutorar-se em Geografia. Autor de diversos trabalhos e livros acadêmicos. Suas obras são editadas em diversos países. Em função de suas atividades políticas de esquerda, foi perseguido por seus adversários e pelos órgãos de repressão do Regime Militar. Logicamente, seus aliados e importantes políticos intervieram junto às autoridades militares para negociar sua saída do País, após aprisionamento por meio ano, seguido de prisão domiciliar. Apesar de ter se graduado em Direito, desenvolveu trabalhos em diversas áreas da Geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Luciano Machado – 

Carolina Maria de Jesus
Nasceu em Sacramento, no interior de Minas Gerais, no ano de 1914.
Sendo de uma família extremamente pobre, trabalhou desde muito cedo para auxiliar no sustento da casa. Com isso, acabou não frequentando a escola, além de dois anos. Mudou-se para São Paulo, indo morar na favela, para sustentar a si e seus filhos, tornou-se catadora de papel. Guardava alguns desses papéis, para registrar seu cotidiano na favela, denunciando a realidade excludente em que viviam os negros. Em 1960, foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, que conheceu seus escritos. Assim, ela escreveu o livro Quarto de Desejos, que vendeu mais de 100 mil exemplares.

Manuel Raimundo Querino
Nascido em Santo Amaro da Purificação , 28 de julho de 1851 foi um intelectual afrodescendente, aluno fundador do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia e da Escola de Belas Artes , escritor e pioneiro nos registros antropológicos da cultura africana na Bahia. Artesão, abolicionista, jornalista, político, educador, professor de desenho e pesquisador, fundador da historiografia da arte baiana e o primeiro intelectual afro-brasileiro a destacar a contribuição do africano e seus descendentes à civilização brasileira. Manuel Querino Matheus Portugal Tornou-se uma escritora reconhecida, particularmente fora do país, sendo incluída na antologia de escritoras negras, publicada em 1980 pela Randon House, em Nova York.

Aqualtune
Aqualtune era uma princesa do Reino do Congo, foi trazida escravizada para o Brasil, logo que foi derrotada em guerra no interior do reinado. Quando desembarcada no Brasil em Recife, foi vendida e levada para o sul de Pernambuco. Não demorou a integrar os movimentos de fugas que explodiam no regime escravista, tornando-se uma liderança importante para os quilombos de Palmares.
Segundo o que aponta alguns estudos, Aqualtune era avó de Zumbi dos Palmares. Morreu queimada, quando já era idosa.

José Bispo Clementino dos Santos (Jamelão) 
Nascido no bairro de São Cristóvão, começou a ganhar a vida aos nove anos como pequeno jornaleiro. Ganhou o apelido de Jamelão na gafieira Jardim do Meyer, um dos muitos endereços de seu aprendizado de crooner. Foi crooner da famosa Orquestra Tabajara, do maestro Severino Araújo, e construiu uma sólida carreira em discos, gravando sambas dos maiores nomes da era de ouro da música popular brasileira. Mas foi como cantor de sambas-canção e intérprete de Lupicínio Rodrigues que ele se consagrou junto ao público e à crítica. Do compositor gaúcho ele gravou sucessos como "Ela disse-me assim" e "Esses moços". Apesar de grande intérprete de sambas-canção, talvez o maior de todos, Jamelão ficou muito popular como puxador de samba (intérprete! intérprete!) da Mangueira, função que exerceu por quase 60 anos. Shirley Rocha

Tia Ciata
Hilária Batista de Almeida, a tia Ciata, foi muito importante para a difusão e afirmação da cultura afrodescendente no início do século XX. Estabelecida na Praça Onze, zona portuária do Rio de Janeiro, essa região ganhou o nome de Pequena África porque reunia os ex-escravos e os negros vindos da Bahia que moravam nos morros próximos ao centro da cidade. Lá, eles faziam festas aos orixás, já que tia Ciata era uma mãe de santo muito respeitada, cantavam e tocavam samba, difundindo a música. Os célebres Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres e João da Baiana eram alguns dos frequentadores da região

Zumbi
Não podíamos começar falando de outra pessoa, afinal, é por causa dele que no dia 20 de novembro é
comemorado no Brasil o dia da Consciência Negra. Zumbi é o ícone da resistência negra à escravidão no Brasil. Último líder do Quilombo dos Palmares, na região da Capitania de Pernambuco, ele era responsável por uma comunidade formada por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas coloniais. Zumbi, depois de dar muita dor de cabeça aos portugueses, foi morto em 20 de novembro de 1696 e teve sua cabeça exposta no estado de Pernambuco para acabar com o mito da sua imortalidade.
 
Um afro Abraço.
Claudia Vitalino.

Fonte:http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/artes/cartola/index.htm http:/// biografias /ult1789u180.jhtm www.brasilescola.com › Literatura › Escritores http://mrquerino.blogspot.com/2011/03/iii-curso-manuel-querino-personalidades_5108.html

Luiz Arthur Montes Ribeiro celebra 25 anos de Literatura com lançamento de novo livro de poesias

arthur
Hoje o escritor e poeta Luiz Arthur Montes Ribeiro lança  o livro “Jardins Imaginários da minha solidão”, com poemas escritos em português e traduções para o espanhol, o francês e o inglês. As ilustrações do livro são do próprio autor, que também é artista visual. Este é o nono livro de sua carreira literária, sendo o quarto de poesias. Os demais são na área da educação.
“Jardins Imaginários da minha solidão” é composto por poesias escritas em 2014 em momentos de profunda dor, profunda angústia e profunda solidão. Foi o rompimento definitivo de minha alma com um único amor. Rompi com estes sentimentos angustiantes, ora pérfidos – ora saudosistas – ora imaginários, comenta Luiz Arthur.
Nestes poemas o autor se despede dos seus Jardins Imaginários por ele criados e neles vividos: hoje eles não me apetecem mais, não me enlouquecem mais de prazer; não fazem mais parte da minha vida. Agora? Agora é vida nova, novos amores, novos jardins e novas floradas, concluiu Montes Ribeiro.
Sobre o Escritor e Poeta
Luiz Arthur Montes Ribeiro nasceu em Ponta Grossa, mas vive e trabalha em Curitiba. É graduado em Letras Português/Inglês pela Universidade Tuiuti, Pós-graduado em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná, e é Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. É Membro Efetivo do Centro de Letras do Paraná e do Centro de Letras de Paranaguá Leôncio Correia. É premiado em concursos de poesias e contos.
Nas décadas de 1990 e 2000 teve intensa participação em atividades culturais nos estados do Paraná e Santa Catarina. Entre elas: fundador do Fórum de Cultura do Paraná, Curador Oficial do Centro Cultural Brasil-Espanha e, Curador Chefe do Espaço de Arte e Cultura Telepar Brasil Telecom. Atualmente, o autor, dedica-se ao seu ateliê de Arte, Cultura, Literatura e Gastronomia e à direção do Instituto Montes Ribeiro.
O lançamento da nova obra do autor será hoje dia 08 de novembro, das 17h às 20h, no Instituto Montes Ribeiro (Av. Vicente Machado, 160, 4º Andar, Conjunto 43). A entrada é franca!
Fonte: BRASIL CULTURA

Copa do Mundo terá programação cultural brasileira



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A participação do Brasil na próxima Copa do Mundo, em 2018, irá bem além do futebol: o maior evento do futebol mundial será palco de divulgação da riqueza cultural brasileira para os russos, que vão receber a copa, e turistas de todo o mundo que vão prestigiar as seleções participantes.
Uma parceria entre Ministério da Cultura e setores da iniciativa pública e privada vai levar atrações culturais de música, dança e circo, exposições de arte e festivais gastronômicos. Os eventos serão apresentados na Casa Brasil, espaço de promoção do País durante a Copa, localizado na capital russa, Moscou.
A Copa do Mundo ocorre entre 14 de junho e 15 de julho de 2018 em 11 cidades russas. O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, considera que esse período pode ser uma oportunidade de beneficiar a cultura e a arte brasileiras, além de promover o Brasil como destino turístico.
Apresentações de música, dança e circo, exposições de arte e festivais gastronômicos deverão ocorrer em um espaço chamado Casa Brasil, em Moscou

“Faremos um arranjo de parcerias entre diversas esferas do governo, incluindo conteúdo, recursos etc. Do nosso ponto de vista, o programa deve frisar uma plataforma de difusão cultural. A cultura é o nosso ativo”, ressaltou o ministro, que recebeu propostas para o evento nessa quarta-feira (18).
As principais sugestões serão unificadas em um projeto único, apoiado pelo Governo do Brasil e que, de acordo com o ministro, pode ser um estímulo à plataforma de negócios vinculada à economia criativa e à ampliação do “soft power” brasileiro no mundo.
Primeiras ideias
As principais sugestões serão unificadas em um projeto único, apoiado pelo Governo do Brasil e que, de acordo com o ministro, pode ser um estímulo à plataforma de negócios vinculada à economia criativa e à ampliação do “soft power” brasileiro no mundo.
O CEO da Publicis Groupe, Gustavo Herbetta, apresentou ao ministro uma proposta com atrações interativas, hospitality center, shows e venda de produtos. “Queremos dar visibilidade à nossa cultura e fomentar negócios”, resumiu. Para o presidente da Brasil, Música e Artes (BM&A), Sergio Ajzenberg, uma rica programação poderá ser disponibilizada. “Queremos promover uma espécie de Jogos Culturais 2018 e estreitar laços entre os dois povos. Nosso objetivo é levar cerca de 350 pessoas, entre artistas e empresários”, afirmou.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Cultura

Ministério da Cultura ajuda estados e municípios a aprimorarem gestão cultural

gestao cultural
Sistema Nacional de Cultura (SNC) já tem a adesão de 45% dos municípios brasileiros. Instrumento de gestão compartilhada de políticas públicas de cultura adotado pelo Ministério da Cultura (MinC), o sistema permite que estados e municípios aprimorem a gestão cultural, com a criação de órgão de gestão local, conselho de política cultural, conferência e plano de cultura, além de sistema de financiamento.
Só nesta semana, ocorreram 18 adesões, totalizando 2.514 municípios que, juntos, somam 162,2 milhões de habitantes. A partir da adesão, o ministério oferece oficinas para capacitação dos gestores e conselheiros municipais de cultura para auxiliar nesse processo. A intenção é oferecer as condições técnicas apropriadas para a integração ao SNC.
Os municípios que passaram a integrar o sistema são: Atibaia (SP), Bom Conselho (PE), Caiçara do Norte (RN), Conquista (MG), Descoberto (MG), Fama (MG), Feira Grande (AL), Governador Edison Lobão (MA), Heitoraí (GO), Morada Nova de Minas (MG), Penaforte (CE), Pinheirinho do Vale (RS), Santana do Itararé (PR), Santa Maria de Jetibá (ES), Santa Rosa de Lima (SE), São João Batista do Glória (MG), São Pedro de Alcântara (SC) e Urucuia (MG). Em 2017, 273 municípios entraram no SNC.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Cultura