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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Hoje é Dia: cordel e maracatu!

 

Hoje é Dia desta semana exalta manifestações culturais populares, sobretudo, do Nordeste brasileiro. Agosto começa trazendo datas dedicadas a um gênero literário e a uma manifestação popular: o cordel e o maracatu.

Vinda de Portugal para o Brasil no século XVII, a literatura de cordel adquiriu traços da cultura nordestina e se transformou em expressão da região. Impressos de forma artesanal em folhetos, os cordéis eram popularmente vendidos em feiras dispostos em cordões – daí veio o nome desse gênero literário.

A poesia dos cordelistas é feita para ser declamada. Para ser considerada literatura de cordel, as obras devem obedecer certas regras de métrica, rimas e variações linguísticas. Os temas, no entanto, percorrem os mais variados assuntos – desde aventuras de heróis da cultura nordestina a piadas. Em 2019, o programa Trilha de Letras, da TV Brasil, trouxe o poeta Bráulio Bessa para falar desta “poesia popular e sofisticada”. Assista:

Ainda no dia 1º, é dia de um ritmo folclórico nacional, que mistura dança e música, e é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. É o maracatu, celebração popular de origem africana surgida em Pernambuco no século XVII.

Há dois tipos diferentes de maracatu: o maracatu rural, ou de baque solto, e o maracatu nação, ou de baque virado. O primeiro acontece durante os períodos de carnaval e Páscoa, sobretudo na região da Zona da Mata nordestina. Esse ritmo mistura outras manifestações culturais, como cambindas, bumba-meu-boi, cavalo-marinho e coroação dos reis negros.

Já o maracatu nação está presente principalmente na região metropolitana de Recife. Essa expressão artística apresenta um conjunto musical percussivo e um cortejo real, que sai às ruas para desfiles e apresentações durante o carnaval.

 Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Audiência Pública discute políticas públicas voltadas à defesa da mulher

 

Audiência Pública discute políticas públicas voltadas à defesa da mulher

Crédito da(s) Foto(s): João Gilberto
 
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte realizou, na tarde desta segunda-feira (1º), uma audiência pública para marcar o início do Agosto Lilás. Por iniciativa da deputada estadual Cristiane Dantas (Solidariedade), o Legislativo reuniu mulheres representantes de diversas áreas e instituições para tratarem de diversos projetos e ações ligadas à proteção da população feminina.

Criado em 2016 a partir de uma lei de Cristiane Dantas, o Agosto Lilás tem o objetivo de conscientizar sobre a necessidade de proteção à mulher e de implementação de políticas públicas voltadas à garantia dos direitos do público que representa mais da metade da população do Rio Grande do Norte. "São seis anos da lei, que chegou a essa idade sendo muito necessária em nosso estado", disse a deputada.

Em seu discurso, Cristiane Dantas levantou a necessidade de se fazer uma reflexão acerca do contexto social no Brasil que, por si, fere a dignidade das mulheres. "Todos os dias somos bombardeadas com notícias estarrecedoras sobre algum tipo de violência praticada contra nós, seja física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral", apontou a deputada.

Durante a audiência representantes das áreas de Segurança, Defensoria Pública, sociedade civil e do Poder Executivo expuseram, além dos problemas, as ações que têm sido tomadas nas mais diversas esferas, que passam do acolhimento e capacitação profissional das mulheres, ao reforço na garantia da segurança e garantia de direitos.

"É um mês de trabalho e de conscientização sobre a necessidade de se garantir a defesa da mulher contra qualquer tipo de violência, em todos os sentidos. Por isso esse debate, já na abertura do mês, é ainda mais importante", disse a defensora pública Disiane de Fátima Araújo, uma das palestrantes da audiência.

No debate, Cristiane Dantas e outras mulheres relembraram casos recentes de violência contra a mulher, como a agressão de uma procuradora por um colega de trabalho no interior de São Paulo, assim como o estupro cometido por um médico durante um parto.

"Essas imagens foram um tapa na cara da sociedade ao revelar, mais uma vez, que a violência contra a mulher acontece independentemente da classe social, profissão ou formação do agressor. É preciso resaltar que o agressor geralmente vai ser aquele homem tido como profissional exemplar, amigos dos amigos, bom filho, uma pessoa prestativa, mas que na verdade mascara um grande desvio de caráter", alertou a parlamentar.

Após mais de 3h de audiência, com dezenas de participações das presentes, Cristiane Dantas parabenizou pelas intervenções e convocou toda a população a intensificar a defesa e debate em prol das mulheres, não somente dentro do ambiente político, mas principalmente nas casas de cada um, escolas, transportes, escolas, no trabalho e em qualquer outro lugar onde for possível se passar a mensagem.

"Todos aqui presentes e que nos assistem são chamados a levar adiante essa mensagem de prevenção e proteção às mulheres, de respeito e dignidade, sempre pautada no diálogo, na conciliação e no respeito aos direitos humanos", disse a deputada. "São 16 anos de Lei Maria da Penha. Sem ela, como estaria nossa sociedade? Nesses 16 anos ocorrerm avanços significativos, mas quais serão as próximas conquistas?", disse Cristiane Dantas.
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