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domingo, 8 de setembro de 2019

“Um corpo negro. Uma chibata. A perpetuação do genocídio”, por Cynthia Ciarallo


Do portal Mídia 4P, por CYNTHIA CIARALLO* 

Escoriações num corpo negro nu. Uma Vida que sofre. E grita. Um grito coletivo de dor, de denúncia, de resistência de povos....

Escoriações num corpo negro nu. Uma Vida que sofre. E grita. Um grito coletivo de dor, de denúncia, de resistência de povos. Não é um corpo num vácuo, a-histórico. É pessoa. Não, não é mais uma (re)produção artístico-cultural de época. Não é a épica resistência liderada por João Cândido em séculos passados. Não são matriarcas e patriarcas africanos falando de suas dolorosas memórias diaspóricas. Estamos falando de anteontem.

De ontem. De hoje. Uma dor ancestral atualizada todos os dias.

Chibatadas. Não, não foram clandestinas. Aconteceram entre paredes de mais um templo do capital, cujas regras também já validaram o sequestro de vidas negras na História. Sim, essas chibatadas não são datadas. Elas se perpetuam. A exclusão de vidas negras deste território pelo extermínio de suas existências é um projeto do colonizador que segue em franca ascensão, evocando velhas estratégias de opressão, mas também se atualizando com novas tecnologias de desumanização de algumas existências.

O suplício medieval parece revisitado na forma de um aparente espetáculo apenas para poucos, em uma sala isolada que comporta apenas algozes e suas vítimas. Mas, na verdade, não é um espetáculo para poucos – o corpo supliciado chega ao grande público e a posse ilegal de uma propriedade alheia parece justificar a sentença sumariamente executada; vão dizer nas entrelinhas – “ora, o ser que toma a propriedade de outro merece ser propriedade da vingança desse outro” – e a objetificação explode. E tortura – que é uma relação de poder de e para subjugação do outro, passa a ser vista como castigo – essa tecnologia histórica para convencimento social de que a violência sobre corpos, sobre vidas pode ser justificada. Semântica de oportunidade. Sofismas.

Sim, é tortura histórica que há todos os dias.

Considerando uma sociedade onde a propriedade é estimulada, mas seu acesso afunilado por mecanismos de exploração e segregação, não se deveria perguntar por que ele furtou uma barra de chocolate; mas sim por que não há barras de chocolate nas mãos de todas as existências. Por quê? Essa chibata, na verdade, está também nas mãos das milhares de pessoas que sustentam a engrenagem do ódio do colonizador que dissimula uma democracia racial. A negação da existência estrutural do racismo em nossa sociedade traduz-se como primeiro açoite em milhões de irmãos e irmãs.

Além de um corpo violentado pelo poder de mando do branqueamento em sua Casa Grande, estão outras tantas milhões de vidas que precisam resistir cotidianamente às chibatas contemporâneas, revisitadas e customizadas: são olhares, são assédios, são explorações, são restrições, são humilhações, são balas que atravessam milhões de famílias neste país todos os dias. E elas têm direção. Sim. Não se vê pessoa. Vê-se um corpo. E ele tem cor. A chibata também.

Cynthia Ciarallo é psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia, Professora Universitária e ativista DH. Integra Coletivo PsiDF, tendo atuado como Conselheira de Direitos Humanos no DF e na Coordenação de Combate à Tortura na Secretaria de Direitos Humanos.

Fonte: JORNALISTAS LIVRES

O processo de Independência do Brasil

Oficialmente, a data adotada é 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado “Grito do Ipiranga”. A moderna historiografia em História do Brasil, entretanto, remete o início do processo de independência à chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, no contexto da Guerra Peninsular, a partir de 1808.
Denomina-se Independência do Brasil ao processo que culminou com a emancipação política desse país do reino de Portugal, no início do século XIX.
A data comemorada oficialmente é 7 de setembro de 1822, uma vez que nesse dia, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, o príncipe-regente D. Pedro, ao receber a correspondência da Corte, teria proclamado o chamado “grito da Independência”, à frente da sua escolta: “Independência ou Morte!”
Outras datas consideradas historiograficamente para a Independência, embora menos populares são a data da coroação do Imperador (Dezembro de 1822) ou mesmo a do reconhecimento da Independência por Portugal e pela Grã-Bretanha (1825).
Saiba mais…
Considerações historiográficas

"FIQUEM LIGADOS!" - 5 CURIOSIDADES SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

dia 7 de setembro marca a Independência do Brasil, lembrada sempre pelo brado retumbante de D. Pedro I: “Independência ou Morte”, às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. Mas será que aconteceu isso mesmo? Em comemoração à essa data tão importante para os brasileiros foi criado uma lista de estudos com diversas informações sobre o marco histórico.
Confira abaixo 5 curiosidades da proclamação da Independência do Brasil:
O Dia do Fico:
Quando a nobreza portuguesa decidiu que seria melhor mandar D. Pedro I de volta a Portugal para recolonizar o Brasil, o príncipe-regente recebeu milhares de assinaturas pedindo que ficasse no país. Por conta disso, dia 9 de janeiro de 1822, ele teria dito a famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.


O alerta de Maria Leopoldina:
A esposa de D. Pedro I teria conseguido alertar previamente o marido sobre a intenção de Portugal de recolonizar o Brasil. Na ocasião, enviou 
uma carta ao príncipe-regente explicando o ocorrido.




Marquesa de Santos:
Acredita-se que D. Pedro I estava na casa de sua amante, Domitila de Castro, a Marquesa de Santos, quando recebeu a carta de sua esposa. Logo em seguida, iniciou sua viagem para São Paulo.


O preço da Independência:

Acredita-se que o Brasil teve que pagar 2 milhões de libras a Portugal por sua independência.
Quadro “Independência ou Morte”:

Produzido pelo pintor Pedro Américo, em 1888 (66 anos após a data oficial do acontecimento), em Florença, na Itália, é considerado o retrato oficial da Independência do Brasil e está, atualmente, exposto no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

NOVA CRUZ/RN: FIQUEM LIGADOS! SEGUNDA-FEIRA (10), ás 19h. NA CASA DE CULTURA DE NOVA CRUZ - REUNIÃO COM OS ARTISTAS LOCAIS E CONVIDADOS - PARTICIPEM!!!


Próxima segunda-feira (10), ás 19 horas a Casa de Cultura "Lauro Arruda Câmara" - Nova Cruz/RN realizará mais uma reunião com os artistas locais, além de professores e voluntários que amam a cultura potiguar!

Principais pautas: TALENTOS DAS CIDADES; Agenda de outubro, novembro e dezembro 2019, entre outros assuntos.

Desde já, ficam CONVIDADOS todos os amantes da cultura local a se fazerem presentes, dando opiniões, propostas e encaminhamentos para que todos consigam de forma direta ou indireta ajudar a resgatar a cultura, principalmente no CENTENÁRIO da nossa querida cidade de NOVA CRUZ!

Participe e traga mais um!  Contamos com você!