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sábado, 9 de março de 2019

As memórias de indígenas do Brasil eternizadas para as futuras gerações... na Noruega

Povo Krenak.  PIB SOCIOAMBIENTAL

Num país em que o extermínio do seu povo e da sua história já foi naturalizado, o Museu da Pessoa leva para um arquivo mundial digital a história de algumas lideranças dos povos originais.

Por que não aprendemos nada com nossas tragédias?

2019 é, segundo a ONU, o ano internacional das línguas indígenas. A justificativa é de que as línguas importam para o desenvolvimento, a construção da paz e a reconciliação. Por incrível que pareça, começamos, no Brasil, esse mesmo ano com um governo eleito que nega a legitimidade das demarcações das terras indígenas no Brasil e com a tragédia de Brumadinho, que repetiu Mariana, ao descarregar resíduos de minério sobre cidades, rios e campos, matando pessoas e todo tipo de vida aquática e terrestre. 2019 pode também ser chamado, no Brasil, de Ano do Esquecimento, pois, ironicamente, as terras de Brumadinho e Mariana são as mesmas terras do povo Krenak, conhecidos como os botocudos, que quase foram exterminados por D. João VI, assim que pôs os pés no Brasil.
“Tudo quanto era botocudo encontrado transitando pelos caminhos, acampado ou aldeado, podia ser morto. Se o camarada que capturasse 'nossos parentes' apresentasse um par de orelhas, ganhava 2 mil réis. Se apresentasse 4 pares de orelha, ganhava uma grana legal. Então, tinha gente que passava a vida só cortando a cabeça de botocudo e entregando orelha no regimento militar, no quartel e ganhando recompensa”, foi o que contou Ailton Krenak, liderança indígena reconhecida mundialmente, em entrevista registrada pelo Museu da Pessoa, em 2007.
Agora, essa e mais 11 histórias de lideranças indígenas assim como um conjunto de 100 horas de entrevistas sobre memórias de outros brasileiros e brasileiras  estão sendo levadas pelo Museu da Pessoa para serem depositadas no Arquivo Ártico Mundial, um cofre à prova de desastres criado para garantir que a memória digital mundial esteja disponível para as gerações futuras, situado no território ártico norueguês, um dos lugares geologicamente mais estáveis do mundo. Ao lado de Ailton Krenak, lá estarão filmes de Hollywood e uma parte da Biblioteca do Vaticano, além de alguns documentos simbólicos do Arquivo Nacional, como a Lei Áurea. As histórias, gravadas originalmente em vídeo, foram digitalizadas em uma tecnologia de ponta para que possam durar por, pelo menos, mais 500 anos. Essas histórias compõem o acervo de mais de 18 mil histórias coletadas pelo Museu da Pessoa ao longo dos últimos 27 anos.
Segundo os neurocientistas, faz parte da memória somente o que se torna um novo aprendizado. Esta dinâmica serve para pessoas ou sociedades. O que nos leva de volta a Brumadinho e as terras de Krenak. Será que nem o extermínio de seu povo, nem o acidente de Mariana serviram a nenhuma espécie de aprendizado? Esses acontecimentos foram levados ao esquecimento, assim como tantos outros. Seria um triste acaso que registros do século XVI, que acompanhavam a diversidade indígena de etnias e línguas que ocupavam os territórios, que atualmente correspondem ao Brasil, foram queimados no incêndio do Museu Nacional? Haverá um momento em que o país fará um esforço para aprender com suas memórias? Para isso, não precisamos de museus espetaculares. Precisamos que as memórias – sejam essas as ditaduras, os incêndios e os extermínios – integrem os currículos escolares, os debates e os cotidianos dessa e das novas gerações.
E é por isso que o Museu da Pessoa vai ao Ártico levando Krenak, Germano, Isabel, Iraildes, Yaguarê e tantos outros. O Museu da Pessoa não vai levar suas histórias para enterrá-las em uma mina para que possamos esquecê-las. Irá porque vale a pena esse esforço, pois a memória da humanidade somos nós e a responsabilidade em preservá-la, entendê-la e aprendê-la é nossa. Vamos lá com o sonho de que possamos fazer da barragem de Brumadinho uma mina de aprendizagem. Vamos lá com o desejo de que 2019 possa ser, ainda, de alguma maneira, um ano que contribua com a paz, o desenvolvimento e a reconciliação. Ainda que esta seja com nossa a própria História.
*Karen Worcman é historiadora com mestrado em Linguística, Doutoranda e pesquisadora do Diversitas - Programa Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da FFLCH/USP. Fundadora e diretora- presidente do Instituto Museu da Pessoa desde 1991.
Fonte: EL PAIS

Um dia de protesto pela igualdade em todo o mundo

O Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira (8), foi marcado por protestos e greves em vários países. Dezenas de mulheres, de maneira independente ou apoiadas por entidades, saíram às ruas para exigir igualdade de gênero e o fim do feminicídio. Se em 2018 o slogan de 8 de março foi o #MeToo, neste ano é o #BalanceForBetter, que pede igualdade de gênero em todos os âmbitos sociais.
No Brasil ocorreram manifestações em dezenas de capitais e cidades. No centro das lutas destacou-se a defesa da Previdência contra a proposta de reforma da dupla Bolsonaro/Paulo Guedes, que é ainda pior do que a apresntada por Temer e tem como principal objetivo a progressiva privatização do sistema previdenciário, através do sistema de capitalização.Em São Paulo, foi realizada uma "grande marcha em defesa da democracia, soberania e dos direitos" na tarde desta sexta, conforme informou a este Portal o presidente da CTB, Adilson Araújo. "Mulheres ganharam as ruas para denunciar o desmonte do país e a crescente violência de que são vítimas", declarou o sindicalista.
Europa
Na Itália, houve atos em todo o país, com paralisações nos setores de transporte, escolas e saúde. Os protestos ocorreram em Bolonha, Catania, Florença, Gênova, Milão, Nápoles, Roma e Turim. Na Espanha, as mulheres organizaram a segunda greve geral feminista para pedir igualdade salarial.
Com respaldo da Justiça e de sindicatos locais, a paralisação também atingiu várias áreas. Já em Israel, membros do movimento progressista "Mulheres do Muro" convocaram um protesto no Muro das Lamentações, mas o ato foi interrompido por grupos ultra-ortodoxos. Em Hamburgo, na Alemanha, quem roubou a cena foram as ativistas do Femen, que estamparam slogans de luta pelo corpo. Em Berlim, o Dia Internacional da Mulher virou feriado pela primeira vez, em decisão tomada no início do ano.
Nas Filipinas, dezenas de mulheres saíram às ruas para protestar contra o presidente Rodrigo Duterte, que foi chamado de "misógino". Elas criticaram as políticas "macho-fascistas" do atual governo. No Quênia, as manifestações tiveram como enfoque o fim do feminicídio e da violência contra a mulher. (ANSA)
Com informações do site Notícias ao Minuto

8 de março Dia da Mulher

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
Marcos das Conquistas das Mulheres na História
1788 – o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
1840 – Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
1859 – surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
1862 – durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
1865 – na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
1866 – No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
1869 – é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
1870 – Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
1874 – criada no Japão a primeira escola normal para moças
1878 – criada na Rússia uma Universidade Feminina
1901 – o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

STRAF DE NOVA CRUZ/RN PROMOVEU O DIA INTERNACIONAL DA MULHER COM GRANDE ESTILO

 Edmilson Gomes da Silva (Negão) abrindo com chave de ouro evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher!
 O evento ofereceu testes de HIV, SÍFILIS, entre outros aos participantes do evento
 Café da manhã oferecido as mulheres pelo STRAF de Nova Cruz
 O evento ofereceu corte de cabelo, entre outros serviços
 Advogado da FETARN, Dr. MARCOS GEORGE fez intervenção muito proveitosa em defesa dos direitos das mulheres e da classe trabalhadora brasileira
 Damião Gomes da Silva, ex presidente do STR (STRAF), saudando as mulheres presentes
 Representante da EMATER/RN , BRUNA ARAÚJO saudando as mulheres presentes pelo Dia Internacional da Mulher!
 Assessor de Impressa (Comunicação) do STRAF, Eduardo Vasconcelos registrando tudo
 Dezenas de pessoas/associados prestigiaram o evento
  Café da Manhã oferecido pelo STRAF de NOVA CRUZ
Por fim a mulherada ocupando seu espaço e é claro registrando no CLIC da Drª Marione

Ontem (8) o STRAF de Nova Cruz promoveu mais uma ação em prol da Mulher Novacruzense e em especial a MULHER RURAL.  Ação esta dedicada ao Dia Internacional de Mulher!

Houve café da manhã, sorteiros, palestras, corte de cabelo, testes de prevenção, entre outras atividades.

A festa alusiva ao DIA INTERNACIONAL DA MULHER e SOLIDARIEDADE AS MULHERES OPERÁRIAS MORTAS EM 1857 POR POLICIAIS EM UMA FÁBRICA TÊXTIL DE NOVA YORK, nos ESTADOS UNIDOS, simplesmente pelo fato das mesmas ESTAREM REIVINDICANDO A REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO E O DIREITO Á LICENÇA MATERNIDADE.. EM HOMENAGEM ÁS VÍTIMAS, NO ANO DE 1911, FOI INSTITUÍDA A COMEMORAÇÃO DE 8 DE MARÇO, O DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

Para "Negão" o evento foi um sucesso e que cada dia se fortalece. O STRAF apesar das dificuldades que o sindicato passa em virtude das inúmeras tentativas do Governo Federal tentar direito dos trabalhadores o sindicato vem realizando suas atividades na garra, na dedicação e que os associados precisam cada vez mais fortalecer o seu sindicato para que se fortaleça cada vez mais e com isso conseguir conquistas para os seus filiados.

Negão finalizou conclamando-as todas as mulheres presentes a se organizarem para que em agosto a MARCHA DAS MARGARIDAS possam atingir seus objetivos e que NOVA CRUZ estará presentes com um maior número de mulheres maior do que a do ano passado.

Edmilson agradeceu a todos e a todas pela presença e também agradeceu aos convidados que presentes estavam representando os poderes executivos (Prefeitura e Governo do Estado), através da EMATER, BNB, FETARN e SMS/, como também ao comercio local que de forma direta ou indireta ajudaram para a realização deste grande grande evento. Concluiu, EDMILSON GOMES DA SILVA.

Após as atividades o evento foi encerrado com sorteios e muito forró.

Nossos agradecimentos especiais a todas as mulheres presentes e as que de forma direta ou indireta ajudaram para o sucesso do evento, entre elas, Adriana da Emater de Nova Cruz, Drª Julia (Advogada), Drª Marioene (SMS), Daniele (Tesoureira do STRAF), Cristina da Associação da Comunidade do Sitio Conceição e tantas outras mulheres que abraçaram este grande evento.