Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Fonte: Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Com Potiguar Notícias
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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Fonte: Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Com Potiguar Notícias
O jornal lembra, ao
comentar Datafolha, que “desde Fernando Collor, que não concluiu seu mandato,
um presidente eleito não ostentava números tão ruins a esta altura”.
O jornal Folha de S.Paulo cobrou em se editorial, deste domingo (24), que o próximo presidente da Câmara dos Deputados paute o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).
De acordo com o texto, analisar a matéria “é imperativo para o próximo presidente da Câmara, e congressistas não devem se esquivar de debater às claras seus fundamentos. Trata-se de resposta que não pode ser sonegada à sociedade”.
A Folha lembra ainda que “o impeachment é recurso extremo, vagaroso e sempre traumático. Infelizmente não há como ignorar, todavia, a conduta indigna de Bolsonaro, nem os quase 60 pedidos de abertura de processo que aguardam decisão já tardia —e cujas motivações têm amparo em não poucos pareceres jurídicos, como mostrou o jornal”.
O texto lembra ainda, ao comentar a queda da aprovação de Bolsonaro no Datafolha mais recente, que “desde Fernando Collor, que não concluiu seu mandato, um presidente eleito não ostentava números tão ruins a esta altura”.
Fonte: Revista Fórum
MC Fioti, aliás Leandro Aparecido Ferreira, de 26 anos, fez mais pela vacina que o presidente do Brasil.
Seu hit “Bum Bum Tam Tam”, de 2017, com 1,5 bilhão de views no YouTube, viralizou na pandemia.
Ele acabou gravando uma versão filmada no Instituto Butantan com a participação de jovens pesquisadores e funcionários.
O resultado é uma homenagem emocionante — sim, emocionante — a quem está salvando vidas no Brasil, por meio de um gênero musical estigmatizado por ser “da favela”.
“É a flauta envolvente / que mexe com a mente / de quem tá presente / a novinha saliente / fica loucona e se joga pra gente / Aí falei assim pra ela: / Vai com bum bum tam tam”, canta ele no original.
Esses versos viraram: “É a vacina envolvente / que mexe com a mente / de quem tá presente / é a vacina saliente / vai curar ‘nóis’ do vírus e salvar muita gente / aí eu falei assim pra ela: ‘Vai, vai no Butantan’”.
Já viralizou, como era de se esperar, e a mensagem vai chegar a um público massivo. Veio de um funkeiro a melhor resposta ao negacionismo canalha de Bolsonaro.
Fioti não conhece o pai, que abandonou a família quando ele nasceu, é o caçula de seis irmãos e foi criado pela mãe, Lúcia, no Capão Redondo, periferia de São Paulo.
Tem muito mais consciência que a corja no Palácio do Planalto.
“O pessoal tem que tomar vergonha na cara. Se uma vacina vai me transformar em jacaré, eu diria para os cientistas criarem uma para eu ter superpoder”, diz.
“Acho que a minha música, o funk, conversa muito com a comunidade. Por meio dessa nova versão e do clipe a gente vai conseguir passar a mensagem e eles vão se conscientizar de que a solução para a gente é se vacinar”.
O general Villas Bôas e seu garoto
Publicado originalmente no site da CartaCapital
POR ANDRÉ BARROCAL
Na terça-feira anterior ao domingo da votação final na eleição de 2018, houve uma reunião no Tribunal Superior Eleitoral entre juízes da corte e o general então à frente dos órgãos de inteligência do governo, Sérgio Etchegoyen. A presidente do TSE, Rosa Weber, ainda hoje no cargo, havia sido xingada e ameaçada via redes sociais por um coronel bolsonarista, Antonio Carlos Alves Correia.
Quando a reunião terminava, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, também ainda hoje no cargo, avisou os presentes que iria ao TSE e queria dizer uma coisas. O que ele falou ali é relatado em um livro que acaba de ser lançado com histórias da mais alta corte, Os Onze – O STF, seus bastidores e suas crises.
“Toffoli descreveu um cenário sombrio”, escrevem os autores Felipe Recondo e Luiz Weber, ambos jornalistas. “Lembrou que o então comandante do Exército, general (Eduardo) Villas Bôas, tinha 300 mil homens armados que majoritariamente apoiavam a candidatura de Jair Bolsonaro.”
O relato do livro é outro tijolinho em um enredo que um dia a História com letra maiúscula contará sobre o Brasil e eleição de 2018. Sobram pistas de que as Forças Armadas deram um “golpe branco” pró-Bolsonaro, emparedaram o STF para impedir a soltura e a candidatura de Lula, algo até hoje a desanimar muito lulista quanto à libertação dele, e não aceitavam a volta do PT ao poder.
Em 9 de outubro de 2018, duas semanas antes de Toffoli falar no TSE dos 300 mil soldados, que é a tropa brasileira da ativa, um dos chefes da campanha de Fernando Haddad havia recebido um alerta. Todos os cardeiais do QG eleitoral petista estavam monitorados pelos órgãos de inteligência do governo, aqueles de Etchegoyen. Mais: Toffoli também estava, até havia um dossiê contra ele.
Seria um dossiê abastecido com investigações ilegais da força-tarefa da Operação Lava Jato reveladas recentemente pelo Intercept?
O alerta recebido pelos petistas foi relatado por CartaCapital na edição da revista que chegou três dias depois às bancas. A reportagem contava ainda que naquele momento circulava no gabinete de Toffoli no STF uma história espantosa.
Quando Bolsonaro tomou uma facada, em 6 de setembro, altos oficiais haviam se rebelado e decidido ir às ruas. A ameaça de golpe era real. Como o então presidente Michel Temer não tinha autoridade moral para enquadrá-los, sobrou para Toffoli, que assumiria o comando do STF uma semana depois, descascar o abacaxi.
Toffoli assumiu o comando da corte em 13 de setembro, tendo nomeado como assessor especial o número 2 do Exército na época, o general Fernando de Azevedo e Silva, que chefiava o Estado Maior do Exército. Era uma tentativa de ter um canal com o Exército. A indicação do general tinha partido de Villas Bôas, que era o número 1 do Exército, o chefe dos 300 mil bolsonaristas.
Azevedo e Silva é agora ministro da Defesa de Bolsonaro. Villas Bôas é assessor especial do GSI, o órgão de inteligência do Palácio do Planalto.
Autor de um artigo publicado em abril deste ano intitulado “Bolsonaro e os quartéis: a loucura com método”, Eduardo Costa Pinto, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que o Exército pavimentou a vitória de Bolsonaro com um “golpe branco”, ao emparedar o Supremo. E que o maestro do golpe foi Villas Bôas.
Costa Pinto observa que ao empossar Azevedo e Silva como ministro da Defesa, Bolsonaro reconheceu enigmaticamente quem merecia: “Meu muito obrigado, comandante Villas Bôas. O que nós já conversamos morrerá entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui”.
Ao deixar o comando do Exército para ser assessor especial da Presidência, Villas Bôas, hoje uma pessoa doente dependente de cadeira de rodas, disse publicamente ao presidente: “O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar”.
“O Villas Bôas deu um ultimato no Bolsonaro numa conversa: ‘Só temos você’”, disse a CartaCapital um general aposentado. Tradução: só ele seria um candidato palatável para o que o Exército achava certo fazer no País.
Para Costa Pinto, as manifestações públicas do general quando chefe do Exército, de 2015 a 2018, mostram que Villas Bôas impediu um “golpe clássico”, uma quartelada, com sua pregação de legalidade, de resolução eleitoral dos problemas do País. Mas foi “o grande armador” do “golpe branco” que levou Bolsonaro ao poder, ao agir para alijar Lula do páreo.
Na véspera de o Supremo decidir sobre a soltura de Lula, em abril de 2018, Villas Bôas ameaçou o tribunal via Twitter. “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais.”
O general praticamente reconheceu a ameaça, em entrevista à Folha em novembro de 2018. “Ali, nós conscientemente trabalhamos sabendo que estávamos no limite. Mas sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse. Porque outras pessoas, militares da reserva e civis identificados conosco, estavam se pronunciando de maneira mais enfática.”
Houve mais uma ação eleitoral digna de nota por parte Villas Boas. Quando o comitê de Direitos Humanos da ONU defendeu a candidatura de Lula, o general reagiu no Estadão: “Tentativa de invasão da soberania nacional”.
Cenas de um enredo à espera de entrar para os livros de História.
Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM
A atriz comemorou a chegada da vacina com foto
da enfermeira Monica Calazans, a primeira pessoa imunizada no Brasil.
Revista Fórum - A atriz Gabriela Duarte comemorou a chegada da vacina contra o corona vírus, ao contrário de sua mãe, a ex-secretária de Cultura do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).
“Alegria é pouco! Como esperamos esse momento! #tapassando #vacinacovid2021”, escreveu Gabriela em post com uma foto da enfermeira Monica Calazans, a primeira pessoa vacinada no Brasil.
Leia mais na Fórum.
Fonte: BRASIL 247
REVISTA FÓRUM