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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Eleições revelam duas caras negras jovens: uma de esquerda e outra conservadora

Da Redação, com informações de Leonardo Augusto/Estadão

Belo Horizonte – A vereadora mais bem votada da capital de Minas Gerais nas últimas três eleições, rompeu com a tradição em que os eleitos são, em geral, homens, brancos e conservadores: trata-se de Áurea Carolina, de 32 anos, negra, jovem e de esquerda, surgida nas ruas de BH a partir do movimento hip hop.
Áurea, que é cientista política formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com especialização em Gênero e Igualdade pela Universidade Autônoma de Barcelona, tornou-se a primeira vereadora do PSOL a chegar ao Poder Legislativo, obtendo 17.420 votos nas eleições do último domingo.
Educadora popular, mora no bairro João Pinheiro, de classe média baixa, na região nordeste de BH. Há cerca de seis meses participa de um movimento chamado Muit@s, cujos integrantes discutem política sentados no gramado do Parque Municipal, na Região Central da capital. "Construímos um outro modo de fazer política. Política que possa encantar, que traz esperança", diz Áurea.
A nova vereadora de BH diz ter feito uma "campanha verdadeira" e antagônica ao que o País passa atualmente. "Vivemos em um momento de avanço das forças conservadoras, uma conjuntura golpista. Demonstramos a força de uma esquerda nova", afirma Áurea. Ela diz ter esperança de que a alternativa vai se consolidar ao longo dos próximos anos, e faz uma relação entre seu partido e o PT, o grande derrotado nas eleições municipais de 2016. "Estamos mais próximos das lutas sociais, das quais o PT se afastou", aponta Áurea.
Conservadorismo
Enquanto em Minas, uma mulher rompeu a tradição, em S. Paulo, o aspecto conservador das mudanças que estão acontecendo no país, apareceu também com a eleição de um jovem e negro: Fernando Silva Bispo, o Fernando Holiday, um dos líderes do Movimento Brasil Livre, que participou das manifestações contra o Governo, se elegeu vereador com pouco mais de 48 mil votos. 
Estudante de 20 anos, Holiday se tornou conhecido por vídeos criticando o sistema de cotas para negros e ações afirmativa. 
O Movimento Brasil Livre se apresentava nas manifestações contra o Governo e pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, do PT, como "apartidário".

Fonte: http://www.afropress.com/

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