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terça-feira, 1 de novembro de 2016

MEC joga contra ocupações e exige que estudantes saiam das escolas

O Ministério da Educação (MEC) do governo Temer, o mesmo que é pautado por grupos de extrema direita como os Revoltados on Line e MBL, estipulou, mesmo sem estabelecer nenhum tipo de contato com os estudantes, que esta segunda-feira (31) será o prazo limite para que os secundaristas desocupem seus colégios.
O estudantes, que ocupam 1197 mil escolas contra a MP da Reforma do Ensino Médio e a PEC 241, afirmam que só sairão dos seus colégios com a revogação das propostas que irão precarizar mais ainda a educação pública e congelar os investimentos em educação nos próximos 20 anos.
O MEC afirma que, se os secundaristas não saírem do local, medidas judiciais irão ser tomadas, como as reintegrações de posse que dão o aval para policiais entrarem nas escolas e usarem das comuns práticas de violência contra os estudantes. Spray de pimenta, cassetes, bombas de gás lacrimogênio e armas de fogo serão mais uma vez usadas contra os alunos que se recusam a aceitar o falecimento das escolas públicas.
Táticas para colocar a opinião pública contrária às ocupações
Uma das reivindicações do movimento de ocupação é que o MEC realoque os estudantes que farão a prova do Enem nas escolas ocupadas para outras unidades, porém, com uma carta na manga para colocar a opinião pública contrária as ocupações, o ministério disse que os estudantes com provas nos locais ocupados terão suas avaliações adiadas até que os secundaristas desocupem o locais.
“Caso as ocupações sejam mantidas, prejudicando os alunos que fariam prova nesses locais, o Inep terá de fazer a prova em outra data para aqueles estudantes que não conseguiram”, disse o MEC, em uma clara tentativa de colocar os estudantes uns contra os outros.
Seguindo o exemplo do bom diálogo, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, acatou a reivindicação dos estudantes, transferindo os locais de votação no segundo turno para outros colégios que não estão ocupados, inclusive fornecendo ônibus para o deslocamento dos eleitores.
Até o momento, a orientação do movimento é que nenhuma escola seja desocupada por ordem do MEC, mas sim se o governo se basear no diálogo e na revogação do pacote de desmonte da educação, o que não ocorreu até o momento.
Com informações do Portal Vermelho 

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