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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Executiva dá pontapé inicial para 65º CONEG da UNE de 17 a 19 de março, em SP

Estudantes se reuniram para debater a conjuntura política e calendário de lutas
A Executiva Nacional da União Nacional dos Estudantes se reuniu nesta terça-feira (07/02) na sede das entidades estudantis em São Paulo para dar seguimento ao calendário do movimento estudantil e dar pontapé inicial para 65º Conselho Nacional de Entidades de Base.
Aprovado para ser realizado de 17 a 19 de março, em São Paulo, o encontro da base do movimento estudantil é um importante processo de democracia que constrói a UNE. O fórum reúne representantes de Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs), Uniões Estaduais dos Estudantes (UEEs), federações e executivas de cursos de todo o Brasil.
A UNE aprovou uma convocatória em que comenta os retrocessos que se aprofundam de forma acelerada no Brasil “as políticas sociais estão agonizando e os direitos do povo estão cada dia mais sendo rifados”, diz trecho. .

Os estudantes também planejaram um calendário de lutas para o próximo período: 08 de Março: Dia Internacional das Mulheres; 15 de Março: Dia Nacional de Greve na Educação e 28 de Março: Dia Nacional de Luta estudantis em memória a Edson Luís.
Foram aprovadas ainda duas moções uma em Solidariedade ao Mandato Integral do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e outra em defesa dos espaços estudantis e das creches na USP.

ANÁLISE DE CONJUNTURA

Unidade genuína, e foco em um plano de país que dê prioridade às mudanças estruturais. Este foi o tom da fala que se repetiu durante a reunião.
“ Aquele projeto de avanços nos direitos, mas sem dizer que é fruto das lutas sociais não conscientiza a população e de 10 em 10 anos vamos vivendo um novo golpe porque a população ainda não está empoderada ao nosso lado. Portanto a nossa unidade precisa ser ampla e acho que o movimento estudantil é muito privilegiado para construir essa unidade”, afirmou a presidenta da UNE, Carina Vitral.
E continuou: “é nossa a responsabilidade de levar essa unidade e contagiar os estudantes nessa unidade para derrotar o governo Temer, porque tenho certeza que tem uma coisa geracional, nós somos filhos e filhas da mudança do país, nós acreditamos que lutar vale a pena e tenho certeza que somos mais capazes de ir para a rua de forma unitária e construir um novo Brasil”.
O debate para refletir sobre os desafios atuais trouxe ainda o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Paulo que destacou a ocupação nas redes pela esquerda no último período como um instrumento de peso para equilibrar o ‘jogo’. Ele afirmou também a necessidade de trazer a classe trabalhadora para luta e defendeu um salto de qualidade na proposta do que queremos. “Avançar nas diretas e no que mais?”, questionou.
Já Bruno Magalhães do movimento de moradia, Nós da Sul, falou em não relativizar a corrupção. E também defendeu a unidade. “ Agora temos que olhar para o futuro, para fazer unidade precisamos de uma política para trazer os trabalhadores, esses que ganharam muito com o governo Lula e Dilma e perderam muito também”. Ele defendeu ainda fortalecer os movimentos sociais de forma independente. “ Temos que pensar que o avanço do conservadorismo na sociedade, é fruto de uma lacuna que foi colocada. Temos que pensar na nossa organização através das lutas intransigentes como a reforma da previdência”.
O presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Adilson Araújo, falou sobre não reproduzir os mesmos erros do passado e lutar pelas reformas de base.
“ Ao não atribuir centralidade as reformas estruturantes nós nos negligenciamos”.

E afirmou: “O que antecede o debate de quem será o candidato da esquerda em 2018 é qual é o projeto? Precisamos dar centralidade ao debate político acerca do projeto”.
Fonte: UNE

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