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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Um ano do golpe: a história vai fazer justiça

17 de março
Foto: UBES
Motivos políticos que levaram ao golpe parlamentar sobre a presidenta Dilma Rousseff​ ​ficam cada vez mais evidentes​. "Nunca foi pelo fim da corrupção, nunca foi pelo povo", diz diretora da UBES.

Um ano depois que a Câmara dos Deputados votou pela abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a operação Lava Jato e delações de empresários têm mostrado que a corrupção brasileira é muito mais complexa do que acreditou uma parcela da população na época.
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Dos 39 deputados investigados hoje no Supremo Tribunal Federal, por corrupção e caixa dois, 21 votaram pelo impeachment como solução para desvio de dinheiro no País naquele 17 de março de 2016. Ao longo das seis horas de votação daquele domingo, a palavra “corrupção” foi citada 65 vezes, mais de 10 vezes por hora.
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“O Congresso Nacional, este que em tese deveria nos representar, mas em nada está comprometido com os interesses do povo, cassou por motivos políticos o mandato de Dilma Rousseff”, declarou a diretoria da UBES em 31 de agosto, quando o processo de golpe parlamentar terminou de ser consumado.
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Nunca foi pela corrupção

Neste domingo (16), Michel Temer assumiu, em entrevista à TV Band, teoria que Dilma vem sustentando desde seu afastamento: o processo de impeachment foi uma chantagem do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por ter sido cassado na comissão de ética.
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Enquanto condenação judicial da ex-presidente nunca saiu, Cunha foi condenado no mês passado a 15 anos de prisão por corrupção passiva, recebimento indevido de vantagens e lavagem de dinheiro.
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Desde que assumiu a presidência, o presidente ilegítimo Michel Temer inverteu as prioridades federais, ao atacar direitos conquistados pelo povo: a PEC “do fim do mundo” (PEC 55) congela os gastos primários por 20 anos, inviabilizando os 10% do PIB para educação, como determina o Plano Nacional de Educação. A Lei da Terceirização ameaça direitos trabalhistas e a Reforma da Previdência a ser votada na Câmara pode acabar com o direito de milhares à aposentadoria.
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“Um ano do golpe na democracia brasileira equivale a vinte anos de retrocesso. Nunca foi pelo fim da corrupção, nunca foi em prol do povo”, afirma Jéssica Lawane, diretora de Movimentos Sociais da UBES.

Linha do tempo do golpe

2/12/2015
Eduardo Cunha é cassado pelo Conselho de Ética da Câmara. Como vingança ao Partido dos Trabalhadores, que votou pela sua cassação, no mesmo dia o ex-deputado e então presidente da Casa abriu o processo de impeachment.
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 4/3/2016
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ilegalmente levado com algemas de sua casa em São Bernardo do Campo (SP) por agentes da Polícia Federal. O juiz Sérgio Moro reconheceu que mandato de condução coercitiva só deveria ter sido usado caso Lula se negasse a depor, mas que acabou aplicado devido “às circunstâncias”.
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 13/3/2016
Insuflada pela condução coercitiva de Lula, pela mídia e por grupos do empresariado, como a Fiesp, manifestação verde e amarela dá fôlego para afastamento da presidenta.
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17/4/2016
Em nome de suas famílias e de Deus, 367 dos 513 deputados aprovaram a abertura do processo de impeachment.
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12/5/2016
Abertura do processo de impeachment foi aprovado no Senado. Dilma foi afastada da previdência por três meses.
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31/8/2016
Votação final do impeachment no Senado Federal
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Fonte: UBES

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