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sexta-feira, 19 de maio de 2017


Dia 25 de maio é comemorado o Dia de Libertação da África. A data foi institucionalizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, pela importância da criação em Addis Adeba, na
Etiópia, da Organização da Unidade Africana (OUA), em 25 de maio de 1963, através de uma carta assinada por 32 chefes de estados africanos independentes, que eram contrários ao estado de subordinação que a África enfrentava há séculos, através do colonialismo, do neocolonialismo e da partilha do continente. A iniciativa visava acelerar o fim da colonização na África.


Gente foram décadas de exploração, fragilidade a qualquer tipo de dominação por falta de segurança, e garantia de uma soberania Estatal, na ausência do reconhecimento à autodeterminação. Os países Africanos pela abundância de riquezas naturais que possuem, despertaram atenção dos países Europeus, que procuravam mão de obra a baixo custo, e um mercado em que podiam escoar seus produtos, fruto da Revolução Industrial. Podemos assim dizer que o primeiro contato com o esse povo não fora apenas dominação, mas também comercial.



No entanto, as duas grandes guerras que fustigaram a Europa durante a primeira metade do século XX deixaram aqueles países colonizadores sem condições para manterem um domínio econômico e militar nas suas colônias. Estes problemas, associados a um movimento independentista que tomou uma forma mais organizada na Conferência de Bandung, na Indonésia, com a prestimosa presença de 6 chefes Estados Africanos, e 27 Estados asiáticos, levou as antigas potências coloniais a negociarem a independência das colônias. Apesar dos movimentos revolucionários que se fazia crescer no continente, alguns países como a Argélia e a República Democrática do Congo, somente foi alcançada a independência após desgastantes conflitos que se estenderam por até anos de guerra.
Em resposta a isso os países independentes, reuniram no dia 25 de Maio de 1963 em Adis Ababa,


Etiópia, com participação de 32 Governos de países africanos, a fim de criar uma organização cujo princípio básico seria união de toda a África.


Assim foi instituída a OUA- Organização de União Africana, depois substituída pela OUA- União Africana em 2002, tendo como objetividade a promoção de solidariedade entre os Estados membros, coordenar e intensificar a cooperação econômica e cultural, na garantia de oferecer uma vida melhor para seus povos, uma organização que caberia a função, defender a soberania, integridade territorial erradicando assim, todas as formas de colonialismo na África.



Constituída por 52 membros, cobrindo quase todo o continente. Tendo como suspenso 4 países entre eles: Guiné-Bissau, Madagáscar, Nigéria e Mali, pela ocorrência constante de instabilidade política. A União Africana, um exemplo da União Europeia, possui vários órgãos para regular o funcionamento das entidades e as relações entre seus membros. 



Considerando que, desde a sua criação, a Organização da Unidade Africana desempenhou um papel determinante e valioso na libertação do Continente, na afirmação de uma identidade comum e na realização


da unidade africana, e que forneceu um quadro único para uma ação coletiva na África, como nas relações com o resto do mundo.


-Atualmente, face aos acontecimentos dilacerados entre conflitos étnicos, a OUA, tem desenvolvido mecanismo de forma a fazer face aos multifacetados desafios com que o Continente e os povos se confrontam, face às mudanças sociais, econômicas e políticas que se operam na África e no mundo.



Neste âmbito, reconhecem a necessidade de acelerar o processo de implementação do Tratado de criação da Comunidade Econômica Africana, com vista a promover o desenvolvimento socioeconômico da África e


enfrentar, de forma mais efetiva, os desafios da mundialização, guiados pelo desejo comum de uma África unida e forte, e pela necessidade de construir uma parceria entre os governos em todos os segmentos da sociedade civil, em particular as mulheres, os jovens e o setor privado, a fim de consolidar a solidariedade e coesão entre seus povos.


A situação do flagelo de conflitos na África constitui um importante impedimento para o desenvolvimento socioeconômico do continente. Contudo não estão sendo medidos os esforços no estabelecimento de medidas necessárias para reforçar as instituições comuns e dotá-las dos poderes e recursos necessários para lhes permitir desempenharem efetivamente as suas missões em prol do povo africano.
Um afro abraço.
Claudia Vitalino.
fonte:www.internacionaldaamazonia.com/ww.cultura.gov.br/o-dia-a-dia-da-cultura/

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