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quarta-feira, 21 de junho de 2017

NUTRIÇÃO: Afeto à mesa: quando a refeição é mais do que a hora de comer



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por Publieditorial

Tempo talvez seja o bem mais valioso da atualidade. Quando falamos de famílias com crianças, o tempo junto se torna ainda mais fundamental: será por meio dele que as crianças poderão fortalecer o vínculo com seus pais e, por meio dessa experiência de troca, aprender a amar.
E não só a amar: aprender sobre o que é certo e errado, a lidar com as emoções, a respeitar outras pessoas, a ter confiança, a perdoar e também a comer de forma saudável e equilibrada.
Sim, um hábito alimentar saudável também é algo que se aprende na infância, por meio do exemplo, da troca com a família e do afeto. E, mais importante ainda, é fundamental para combater a obesidade infantil.
Mais afeto e brincadeira à mesa
Créditos: Istock
A brincadeira e o afeto, juntos, podem ser são bons aliados das famílias .
Por mais impossível que pareça achar o equilíbrio entre as jornadas de trabalho e o tempo com as crianças, é preciso encontrar – ou até mesmo criar – brechas para viver esses momentos.
Sob esse aspecto, a hora de comer, a brincadeira e o afeto, juntos, podem ser são bons aliados das famílias: a mesa de café da manhã no fim de semana acompanhada de um jogo de tabuleiro, ou o convite para que os pequenos sejam os superajudantes, ou até os minichefs, responsáveis pelo preparo das refeições, são algumas inspirações para transformar tarefas domésticas e a rotina em momentos especiais.

  • Dica do leitor*:  “Aqui em casa tenho um filho de quatro anos e ele adora ficar me rodeando na hora que estou preparando alguma coisa para a refeição. Então, sempre o deixo ajudar a fazer algo que não seja perigoso. E na hora da refeição, desligo a TV.” –  Jordana Arthur Bittencourt

“Na medida em que compreendemos que o humano não se alimenta apenas para saciar a sua fome, o afeto se faz peça fundamental na formação de hábitos alimentares. Entendemos a alimentação como uma expressão de linguagem, e, sob esse aspecto, também uma possível expressão de afeto.”, disse Mariana David, psicanalista e uma das fundadoras do projeto Cozinha como Experiência.
Camila Verdeja, que é mãe do Santiago, de quatro anos, e fundadora do Pequeno Gourmet, blog que se propõe a discutir sobre alimentação infantil, também ressalta a importância de fazer do momento das refeições e do preparo da comida um momento de afeto e oportunidade para estreitar vínculo com as crianças.

  • Dica do leitor*: “Meus filhos sempre diziam que o sonho deles era comer na beira da mesa, pelo menos na hora do almoço, com todo mundo. Achava engraçado esse pedido deles. Reformamos a casa; na cozinha coube uma mesa para que todos almoçassem juntos. No primeiro dia, eles até choraram, pois disseram que era um sonho sendo realizado. Quanta pureza existe nas crianças!” – Daniele Rubira

“O afeto é o grande determinante para que se obtenha sucesso na construção de bons hábitos alimentares. Cores, sabores e texturas costumam encantar os pequeninos, principalmente se acompanhados de brincadeiras e de interação com os pais e com os alimentos. É preciso transformar este grande desafio em uma gostosa experiência afetiva, na qual a saúde e os laços familiares são fortalecidos”, explica.
Descascar mais, desembalar menos
Créditos: Istock
“Na medida em que compreendemos que o humano não se alimenta apenas para saciar a sua fome, o afeto se faz peça fundamental na formação de hábitos alimentares"
Não é segredo para ninguém que o caminho para um corpo saudável passa também por uma alimentação com menos alimentos industrializados e processados, e mais ingredientes frescos.
Mas, mais do que isso, a opção por uma alimentação mais saudável em casa, que vem acompanhada pelo lavar, descascar e preparar, também traz para o dia a dia da família uma maior conexão com os alimentos e com a natureza.

  • Dica de leitor*: “Menos horas dormindo e alguns esforços para descascar mais e desembalar menos. E não encanar com horários dos outros, cada família tem uma dinâmica, uma rotina. Tá tudo bem se a moeda de troca de ir dormir mais tarde for alguns ricos momentos de bagunça no banho ou de contação de história, cantarolar, correr pela casa...” – Débora Castro Farias de Santana

“O cozinhar junto é uma boa oportunidade de viver uma experiência que revele o caráter afetivo da alimentação. Saber de onde vem o que se come, poder em alguma medida compreender o processo dos alimentos que se transformam em uma refeição é uma boa oportunidade de entender sobre os hábitos alimentares e, por que não, entender um pouco mais sobre si”, apontou a psicanalista Mariana David.
Fonte: https://catraquinha.catracalivre.com.br

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