Este é um dos principais ritmos tocados nas festas juninas, forte nas tradições nordestinas. O ritmo é marcado pela levada dos instrumentos de percussão: ganzá, surdo, pandeiro e triângulo, e não tem origem demarcada, reconhecida ou estabelecida.
Diz-se que nos tempos de antanho, a modalidade nasceu inspirada pelo ritmo dos cocos sendo quebrados após sua extração. Estudiosos dizem que o ritmo nasceu em Pernambuco, lá pras bandas da divisa com Alagoas. Mas que alagoanos e paraibanos também querem o coco e reivindicam a paternidade da manifestação folclórica.
O ritmo carrega influências indígenas e africanas, a dança tem uma estrutura básica, com algumas variações. Muitas vezes chefiadas pelo mestre cantador, que vai puxando as músicas, as rodas são iniciadas com os participantes enfileirados. Quando se dá o emparelhamento, os dançarinos acompanham o ritmo dos instrumentos com palmas e sapateado.
Quando planejaram lançar a música nordestina, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira estavam em dúvida entre o baião e o coco. Ganhou o baião, porque consideravam que o carioca levaria muito tempo para aprender a tocar coco.
Vamos a um bom levantamento sobre o coco.
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