O Centro Cultural Sítio Roberto Burle Marx, na Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, passará por uma revitalização e contará com um repasse de 4,45 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as obras.
Atualmente, o local passa por obra de infraestrutura elétrica, telefonia, entre outros serviços essenciais, e já licitou a reforma de um lago.
Com 400 mil metros quadrados, o sítio abriga 3,5 mil plantas tropicais e semitropicais de espécies nativas e exóticas, coleção que atrai pesquisadores e entre 600 e 700 visitantes por mês.
Em 2015, o centro cultural se candidatou ao título de patrimônio mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e o registro foi aceito pela entidade.
Agora, as informações serão conferidas pela Unesco em missão oficial, e o resultado da avaliação será divulgado em meados de 2019.
Segundo a diretora do centro cultural, Cláudia Storino, o apoio do banco, que corresponde a mais de 60% dos recursos do projeto de revitalização, vai contribuir para a candidatura na Unesco: “Além disso, é um aporte bem importante para o funcionamento do sítio, para o atendimento aos visitantes”.
Histórico
O sítio foi comprado pelo paisagista Roberto Burle Marx na década de 1940, com o objetivo de ali instalar sua coleção botânica. Nos anos 1970, quando Burle Marx passou a morar no local, a área abrigou também objetos pessoais, produção artística e coleções de arte e design.
Em 1985, o paisagista doou o sítio e todo o acervo à Fundação Nacional Pró-Memória, do Ministério da Cultura. O órgão foi sucedido pelo Iphan. Desde então, o local passou a ser considerado instituição pública e foi tombado em nível federal.
Fonte: Agência Brasil
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