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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Colapso do HU leva CA da Enfermagem a rasgar diplomas dos médicos Zago e Alckmin


Um grupo de 35 estudantes da Escola de Enfermagem (EE) e um do curso de Terapia Ocupacional (TO-FM) montou acampamento e dormiu no Hospital Universitário (HU) na noite de 30/11 para 1º/12. Na manhã do dia 1º/12, dando continuidade ao chamado “Dormidaço”, eles realizaram um ato de protesto, durante o qual rasgaram e atearam fogo a cartolinas que representavam os diplomas de medicina do reitor M.A. Zago e do governador Geraldo Alckmin (PSDB), principais responsáveis pela situação de colapso do HU.























Antes de rasgar e queimar os “diplomas”, os estudantes leram um curto manifesto, em que declaram sua indignação com as ações da Reitoria de desmonte do HU. “Esse desmonte parte de escolhas políticas mal feitas, deixa desamparada a população da zona oeste e de municipios vizinhos, e é resultado, principalmente, das ações de dois médicos: Zago e Alckmin. Médicos, profissionais de saúde, que deveriam compreender a magnitude de suas escolhas, que deveriam zelar pela saúde e qualidade de vida da população, como parte do juramento que firmaram no recebimento de seus diplomas. Deveriam defender o ensino dos novos profissionais que se formam sob sua gestão, oferecendo e mantendo uma formação de qualidade. Entretanto, o que vemos é o oposto!”
O manifesto repreende duramente a conduta das autoridades frente à situação do HU. “Não há diploma de medicina que justifique as negligências, imperícias e imprudências de uma gestão que deveria possuir raízes nos princípios da saúde e da ética. Por isso, em um ato simbólico, também estamos aqui hoje para rasgar esses diplomas, cujas funções não fazem jus aos que os possuem”.
“Pacientes não morrem apenas na mesa de cirurgia”
Durante o protesto, os estudantes apresentaram um jogral, em que disseram estar em greve desde 14/11, “devido ao fechamento do Pronto Socorro Infantil em novembro”, lembraram que “o Pronto Socorro Adulto também vai fechar” e avisaram que, como não aceitarão calados a precarização da assistência e do ensino, exigem uma negociação. “Queremos contratações via USP!/GOVERNADOR ALCKMIN!/REITOR ZAGO!/Pacientes não morrem apenas na mesa de cirurgia,/Decisões politicas também matam!”, encerra o jogral.
“A ideia era dar visibilidade ao fechamento do PS Adulto, previsto para 11/12”, declarou ao Informativo Adusp o estudante Glauber Almeida, diretor do CA da EE. “Passamos a noite lá, enchemos de cartazes, chamamos a imprensa. Cassamos simbolicamente, rasgamos os diplomas do reitor e do governador e ateamos fogo”.
O professor João Zanetic, em nome do Coletivo Butantã na Luta, manifestou apoio ao “Dormidaço”. Para ele, “é um crime hediondo o que o reitor e o governador estão cometendo contra as vidas que o HU se esforça por salvar”. O professor Waldir Beividas expressou a solidariedade da Diretoria da Adusp aos estudantes.
Fonte: ADUSP

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