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sábado, 3 de março de 2018

120 batimentos por minuto' ganha César de melhor filme


Cena do filma "120 batimentos por minuto" - Divulgação
"120 batimentos por minuto" (120 battements par minute) ganhou o prêmio de melhor filme na noite desta sexta-feira (2) no "Oscar francês" - o César -, onde muitos convidados usaram fitas brancas em protesto contra a violência contra as mulheres. 
O filme de Robin Campillo, que conta a história de ativistas franceses da aids na década de 1990, recebeu 13 indicações e levou seis estatuetas, incluindo a de melhor filme.
O prêmio de melhor diretor foi para Albert Dupontel, por "Au Revior la-haute", uma adaptação de um romance de Pierre Lemaitre sobre a amizade entre dois soldados da Primeira Guerra Mundial. 
Jeanne Balibar levou o prêmio de melhor atriz pela sua performance em "Barbara", enquanto Swann Arlaud foi premiado como melhor ator por seu papel em "O pequeno fazendeiro" (Petit Paysan).
A atriz espanhola Penélope Cruz recebeu, das mãos do diretor Pedro Almodóvar, o prêmio César Honorário pela sua carreira cinematográfica.
"A França sempre foi muito generosa comigo", declarou a atriz, de 43 anos, ao lado do diretor espanhol e da atriz francesa Marion Cotillard, que apresentou o prêmio.
"Você sabe que é uma das razões pelas quais decidi fazer cinema. [...] Obrigada pela homenagem constante que você faz à mulheres com o seu cinema", disse Cruz a Almodóvar, com quem gravou cinco filmes: "Carne trêmula", "Tudo sobre minha mãe", "Abraços partidos", "Os amantes passageiros" e "Volver".
Penélope Cruz aparece este ano no elenco de "Todos lo saben", do diretor iraniano Asghar Farhadi.
Laços brancos
A atriz madrilenha foi à cerimônia do cinema francês, celebrada em Paris, acompanhada do marido, Javier Bardem, e seu uniu à mobilização contra a violência sexual contra as mulheres usando um laço branco preso ao vestido tomara-que-caia azul violáceo.
"Vamos todos usar laços brancos", havia anunciado no início da semana à AFP o presidente da Academia Francesa de Cinema, que concede o César, depois que atores e diretores se vestiram de preto em solidariedade ao movimento #MeToo nas cerimônias do Globo de Ouro, em Hollywood, e do Bafta, em Londres.
No ano passado, o César despertou a ira das feministas ao convidar o polêmico cineasta franco-polonês Roman Polanski para presidir os prêmios antes de ser forçado a se retirar.
O veterano diretor, acusado de violência sexual por várias mulheres, é procurado nos Estados Unidos acusado de estupro de uma adolescente de 13 anos em 1977.
Terzian disse que a atriz e diretora franco-americana Tonie Marshall sugeriu a ideia do laço branco em apoio à fundação francesa que trabalha para deter a violência contra as mulheres.
"Todos vamos usar laços brancos com convicção e determinação", acrescentou.
Segundo a ministra francesa da Cultura, Françoise Nyssen, produtores de cinema têm uma enorme "responsabilidade para combater estereótipos, discriminação e assédio" tanto à frente quanto atrás das câmeras.
Fonte: JORNAL DO BRASIL

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