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terça-feira, 8 de maio de 2018

Estudante suspenso por racismo é alvo de protesto no seu retorno às aulas na FGV


Reportagem de Paulo Saldaña na Folha.
O retorno às aulas, por decisão judicial, do estudante da FGV (Fundação Getulio Vargas) de São Paulo que havia sido suspenso por ter chamado um colega negro de “escravo” tem causado polêmica na instituição. Cartazes contra a volta do aluno foram espalhados nesta segunda-feira (7) na sede da escola de administração, no centro da capital paulista, e o movimento negro da instituição publicou nota de repúdio.
Aluno de administração, Gustavo Metropolo, 20, havia sido suspenso por três meses no início de março depois de uma mensagem racista atribuída a ele ter vazado de um grupo privado de WhatsApp. Nela, o aluno encaminha uma foto de outro estudante com o seguinte comentário: “Achei um escravo no fumódromo! Quem for o dono avisa!”.
Nesta segunda, cartazes espalhados afirmam que “o racista voltou”. “Lugar de criminoso é dentro da cadeia e não na sala de aula”. Outro cartaz afirma: “Racistas não vão assistir aula ao nosso lado. Ao ver ele nas salas e nos espaços da FGV saiam”.
A FGV havia suspendido, no dia 8 de março, por três meses o aluno. A sanção era prevista no Código de Ética e Disciplina da fundação. A análise para uma possível expulsão do aluno estaria ainda sendo realizada.
A família do aluno conseguiu na Justiça uma decisão liminar (temporária) que garante seu retorno às aulas. Ele voltou a frequentar a unidade na quinta-feira (3).
Os pais de Gustavo são advogados e assinam a defesa do jovem. Segundo a mãe, a advogada Ana Paula Rodrigues Metropolo, a fundação não deu amplo direito de defesa a seu filho. “Em 24 horas [a FGV] fez um procedimento contra ele, sem dar o direito de chamar os pais ou advogado, e ofertou a suspensão”.
(…)
Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

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