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terça-feira, 24 de julho de 2018

‘André ou Receita para se fazer um monstro’, no Teatro Dulcina

Andre ou Receita para se fazer um Monstro_De Joao Monteiro_tambem ator. Teatro Dulcina, de 13.07 a 29.08 2018. Foto divulgacao

Inspirada em personagem de Raduan Nassar, peça analisa a violência e mostra como a sociedade chega a reforçá-la na família.


A Fundação Nacional de Artes recebe, no Teatro Dulcina – centro do Rio de Janeiro – até o dia 29 de agosto, o espetáculo André ou Receita para se fazer um monstrode quarta-feira a domingo, sempre às 19h. Os ingressos têm preços populares. A temporada é breve, com 13 apresentações.
O texto de João Monteiro foi inspirado no livro Receita para se fazer um monstro, de Mário Rodrigues – vencedor do Prêmio Sesc Literatura 2016, na categoria Contos –; e também houve inspiração no personagem André, do livro Lavoura arcaica, de Raduan Nassar.
Com direção de João Paulo Soares e atuação de João Monteiro, o projeto tem apoio do Piollin Grupo de Teatro, do qual o encenador faz parte.
O monólogo analisa a violência e de que modo ela acaba sendo reforçada pela sociedade, através do campo familiar. André relata suas vivências e conflitos familiares, num processo de construção da identidade e busca por autoconhecimento. Entre devaneios, visões e um comportamento por vezes com características esquizofrênicas, o personagem se redescobre e revela um ato cometido no passado.
O enredo mescla a questão principal da peça, a violência, a outra: a do autoconhecimento – nas esferas social e da família. Traz o questionamento: “do que somos capazes de fazer quando somos nós mesmos?”. A experiência do personagem é como a de um animal, “que começa a entender suas necessidades mais primárias, como matar, amar e sobreviver”, diz João Monteiro. O dramaturgo e ator acrescenta: “Falar sobre violência e autoconhecimento é imprescindível no momento presente. André expõe seus devaneios sobre família, morte e vida, de forma contundente, busca trocar experiências com o espectador fazendo com que ele se identifique nos pequenos gestos, nos detalhes, percebendo como somos conduzidos aos atos agressivos de forma despercebida”.
O projeto tem apoio do Grupo Piollin de Teatro.
Sobre o autor/intérprete
João Monteiro é ator, jornalista e produtor. Nascido em Jaguarão (RS), mora no Rio de Janeiro desde 2009. Foi integrante do Grupo de Teatro Nós do Morro (RJ), da Cia. Guerreiro (RJ) e do Teatro Escola de Pelotas (RS). Participou de diversas produções em teatro, dança e TV, entre elas a novela Poder Paralelo, o longa-metragem Tim Maia (Mauro Lima) e o espetáculo Dante’s Purgatorio, dirigido por Jorge Farjalla, em que foi protagonista. Estudou interpretação para TV, cinema e teatro com nomes como Wolf Maya, Sérgio Penna, Duda Maia, Ariane Mnouchkine (Theatre du Soleil), Jorge Farjalla, Armazém Cia. de Teatro e Grupo Galpão, entre outros.
Sobre o diretor
João Paulo Soares integra o Grupo Piollin de Teatro. É professor de interpretação no Centro Estadual de Artes (Ceartes), em João pessoa (PB). Coordena e dirige leituras, oficinas e cursos de teatro. Recentemente foi diretor dos espetáculos: O reino de Ariano (2015), com o ator Luiz Carlos Vasconcelos; Razão pra ficar (2016), 503 (2016) e Outubros (2016). Foi ainda responsável pela preparação de elenco do filme A ética das hienas, de Rodolpho Barros. Em Londres (ING), estudou cinema no Greenhill College e no Stanmore College. Participou de inúmeras montagens teatrais e trabalhou com encenadores como Enrique Diaz, Pascoal Villaboim, Henrique Antoun e Marcos Fayad. Protagonizou A gaivota, de Anton Tchekhov, do Grupo Piollin, com direção de Haroldo Rêgo – espetáculo que, com estreia em 2007, excursionou por várias cidades brasileiras, tornando o nome do coletivo uma das referências do teatro brasileiro atual.
André ou Receita para se fazer um monstro
De 13 de julho a 29 de agosto
De quarta-feira a domingo, às 19h
Projeto, texto e atuação: João Monteiro
Direção: João Paulo Soares
Apoio: Grupo Piollin de Teatro
Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro
Rio de Janeiro (RJ)
Espaço da Fundação Nacional de Artes – Funarte
Ingressos: R$ 20. Meia-entrada: R$10
Classificação etária: 14 anos

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