Fotos: Cuca da UNE
UNE promete resistência neste segundo turno contra candidato que ameaça universidades públicas e dissemina ódio contra mulheres e LGBTs
Desde que o primeiro turno das eleições presidenciais terminou os estudantes de universidades de todo o país tem se mobilizado contra a ameaça fascista que representa um possível governo do candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Esta semana uma plenária de estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE) no Campus Santo Amaro/Recife se reuniu em defesa da democracia e em apoio ao candidato Fernando Haddad (PT).
Na Universidade de Fortaleza reunião do Coletivo Feminista Socorro Abreu debateu as ameaças para as mulheres e a democracia.
Na semana passada um ato na Universidade Federal do Piauí (UFPI) também mobilizou o campus com faixas e cartazes pedindo #EleNão.
Pernambuco, Ceará e Piauí elencam três dos nove estados em que o capitão reformado do exército perdeu a disputa presidencial.
No Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (10//) estudantes do DCE UFRGS e da UEE Livre organizaram uma Assembleia Geral contra o fascismo e pela democracia. Quase 800 estudantes se reuniram para se organizarem, irem para as ruas panflentarem e dialogarem com a população argumentando que projeto que prega a violência não é a solução para o Brasil.
“É um dever nosso dos estudantes defender a democracia, muitos de nós tombaram como Helenira Rezendo, Honestino Guimarães, o próprio Dr. Juca que dá nome a UEE-RS, estudantes que foram perseguidos e mortos durante a ditadura defendendo nossa democracia”, destacou a coordenadora do DCE Gabriela Silveira.
Para os estudantes Bolsonaro é uma ameaça também ao desenvolvimento do país uma vez que defende a privatização das universidades públicas e a venda das estatais.
Nesta quarta-feira também aconteceu uma Assembleia geral dos estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF) do Comitê UFF pela democracia. Centenas de estudantes lotaram a quadra do campus de Gragoatá.
Já no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ cerca de trezentas pessoas, entre estudantes, parlamentares e professores, realizaram uma assembléia contra o fascismo e reforçaram a importância das lutas democráticas no Brasil.
As mobilizações devem crescer em universidades de todo o Brasil. A presidenta da UNE, Marianna Dias, convocou DCEs e todas as entidades estudantis para a resistência. Para a presidenta a mobilização da juventude será fundamental para vencer o candidato nestas eleições.
”Não podemos deixar que um candidato que defende abertamente a tortura, defende que os direitos dos trabalhadores sejam retirados, um candidato que votou em favor da PEC55 seja eleito. Por isso, vamos nos mobilizar, criar grupos de whatsapp dos estudantes, convidar os professores e funcionários das universidades. Com a juventude mobilizada vamos dizer que aqui, ditadura nunca mais”, enfatizou.
Fonte: UNE
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