Foto: Mário Vilela/Funai
O indigenista Fernando Schiavini, o repórter Rubens Valente e o antropólogo e professor universitário Henyo Barreto foram alguns dos nomes que abrilhantaram a II Semana Indigenista da Funai entre os dias 3 e 7 de dezembro.
A partir do tema História e Perspectivas, servidores ativos, aposentados e demais especialistas de áreas afins formaram o time de peso que provocou debates e reflexões de alto nível sobre o indigenismo brasileiro no decorrer dos anos.
Danusa Sabala, servidora da Funai há quase sete anos, participou do evento durante toda a semana. Para ela, que presta assistência técnica na presidência do órgão, a discussão e reflexão são elementos indispensáveis para o trabalho: "O amadurecimento das grandes questões do indigenismo nacional passam necessariamente pelo diálogo e entendimento de questões históricas, legais e antropológicas sobre o tema. Daí a importância de criar um espaço de debate como o que foi propiciado pela II Semana Indigenista."
Disponibilizar um curso sobre indigenismo que pudesse atender o maior número de pessoas, foi uma das preocupações da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGGP), responsável pela organização e promoção do evento, de acordo com Ênio Soares, gestor da unidade. Para um órgão com atuação tão específica e de abrangência nacional, como a Funai, possibilitar o compartilhamento de experiências e, ao mesmo tempo, capacitar tanto servidores que atuam na área administrativa quanto na finalística, desde à sede, em Brasília, às coordenações regionais em todo país é, aparentemente, uma ambição inatingível, mas que foi possível graças à transmissão ao-vivo via internet.
Munique Cavalcante, servidora da fundação desde 2018, atua na coordenação-geral de Gestão Estratégica. No caso dela, não foi a distância, mas o volume de trabalho no escritório que quase a deixaram de fora do ambiente de diálogo promovido pelo evento. No entanto, pela transmissão, pôde ouvir as palestras enquanto trabalhava. "Aprendi demais. Juntar a prática com a visão social, política e histórica foi muito importante. Ver como o trabalho está inserido num contexto maior é um incentivo para o servidor", registra Cavalcante.
Ousadia e excelência mostraram a possibilidade de realizar um evento aparentemente simples, mas de inestimável valor para o fortalecimento da instituição, qualificação de servidores e promoção de uma política indigenista pautada no respeito e promoção da autonomia dos povos indígenas.
Assessoria de Comunicação/Funai
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