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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Funai publica cartilhas sobre a relação dos povos indígenas e meios urbanos em Santa Catarina

pres urbana sc
Com a finalidade de contribuir para uma relação respeitosa entre indígenas e não-indígenas em Santa Catarina, a Fundação Nacional do Índio, através da Coordenação Regional Litoral Sul, lançou recentemente duas cartilhas que orientam atores sociais e agentes públicos sobre a questão da presença indígena nas cidades.

A Presença Indígena no Contexto Urbano de Santa Catarina e A Presença Indígena em Florianópolis são produtos provenientes da demanda de artesãos indígenas dos povos Guarani, Kaingang e Xokleng. Essas pessoas, ao se deslocarem para grandes centros no intuito de comercializarem sua produção, frequentemente enfrentavam dúvidas e se viam em situações de vulnerabilidade frente a situações ocorridas nos meios urbanos. Mesmo entre servidores públicos de outras entidades e órgãos, eram frequentes os ruídos de comunicação e de interpretação de prerrogativas e obrigações, o que faz desses agentes um dos públicos-alvo desse material.

pres urbana flori
Apesar de a cartilha frisar a relação dos artesãos indígenas com a cidade, a conexão dos povos originários com grandes centros não se resume a isso. É o que afirma Luís Filipe Bueno, indigenista especializado da CR Litoral Sul. "A relação dos povos indígenas com a cidade é ancestral e se deve a diversos fatores. Nessa cartilha estamos tratando de forma mais específica sobre as famílias de artesãos indígenas que vem à cidade comercializar suas peças, mas não é o único fator que leva essa população a meios urbanos. A relação do indígena com o meio urbano não se reduz à questão do artesanato. São estudantes, membros de fóruns políticos, pacientes em busca de tratamentos mais complexos. Há uma presença bastante atuante e diversa de povos indígenas nas cidades".


As cartilhas de forma didática e embasada tratam de temáticas contextuais à região, mas também de questões mais amplas. Dentre os aspectos mais gerais, destacam-se os capítulos que tratam do direito à cidade e a autodeterminação indígena, a importância de políticas públicas integradas dos entes federativos, além de diretrizes básicas de convivência urbana entre populações indígenas e não-indígenas. Já nos temas mais regionais, a relevância do artesanato para os povos indígenas locais e recomendações para autogestão por parte desses indígenas nos alojamentos ganham destaque.

Baixe as cartilhas em:




Vagner Campos
Assessoria de Comunicação/Funai

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