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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

4 COSTUMES QUE OS ÍNDIOS POTIGUARAS CONSERVAM ATÉ HOJE

Os Potiguaras (ou Potiguares) são uma tribo indígena que habita o litoral nordestino desde o século XVI. Dotados de muita inteligência, são o grupo que resistiu por mais tempo aos invasores portugueses na época da colonização do Brasil, tanto por saberem negociar bem, quanto pelo instinto heroico que carregam.
Pela forte presença no RN, foram eles que deram origem ao povo do Estado, hoje chamado de Potiguar, e, atualmente habitam também o litoral norte da Paraíba e a região oeste do Ceará.
Veja agora quais são os costumes conservados por eles até hoje:

Eles ainda são “comedores de camarão” assíduos

Homem segura armadilha feita com timbó, uma planta que libera toxinas nas águas que paralisam os peixes, facilitando a pesca. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Fazendo jus ao nome “Potiguar”, que do tupi significa “Comedor de camarão”, eles conservam a tradição de pescar e criar camarões em viveiros. Mas eles também desenvolvem culturas de milho, feijão, mandioca, macaxeira e inhame, a pesca artesanal, no mar e nos manguezais, o extrativismo vegetal e a criação de galinhas, patos, cabras, bovinos e cavalos.

A Toré: o ritual sagrado

Momentos do ritual do Toré dos Índios Potiguara. Foto: https://indiospotiguaraparaibaemfoco.blogspot.com
O Toré é um ritual sagrado dos índios do nordeste brasileiro que resistiu a tudo e a todos. Nem mesmo centenas de anos em longos processos de aculturação foram capazes de minar o culto que está na essência do espírito dos Potiguaras.
A cerimônia, fechada, é uma celebração à identidade e à união das aldeias, e acontece em diferentes situações. Comemorar uma colheita, uma conquista, a exemplo das demarcações e homologações de suas terras ou, até mesmo, homenagens em dias de luto.
No passado, as batalhas vencidas pelos Potiguaras contra as forças portuguesas sempre eram festejadas com o Toré.
O rito é dançado em três círculos sobrepostos. No centro do primeiro círculo, formado pelas crianças e adolescentes, ficam os tocadores de bombo (tambor), a gaita (flauta feita de bambu) e a caixa; o segundo anel é composto pelas lideranças (caciques e pajés); no maior arco dançam os adultos, sempre em movimentos circulares, no sentido horário.

A pintura Potiguara

Dia do Indio sendo comemorado pelos Potiguaras com muitas pinturas corporais. Foto: Retravel Brasil
A pintura deles é uma de suas expressões culturais mais representativas. Ela é usada durante o ritual do Toré, a mais pura tradução dos antepassados indígenas.
O urucum reproduz o sangue vermelho e a força dos guerreiros. A semente é aberta, depois, com as próprias mãos, os nativos pintam o rosto.
A cor preta do jenipapo evoca a Mãe Terra, fonte de energia. Sua extração é bem mais complexa, sendo necessários três dias em que é preciso mexer o caldo com as raspas do fruto, a cada duas horas, até chegar à tonalidade e textura certas.

A sua hierarquia como tribo

A Reserva dos Potiguaras tem 33 757 hectares, repartidos em três áreas adjacentes, nos municípios de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação.
Sua população é estimada em vinte mil pessoas, distribuídas em 32 aldeias formadas por famílias extensas, e que geralmente estão alocadas em aldeias próximas umas às outras.
Cada aldeia possui um cacique, e a reserva, como um todo, é comandada por um Cacique Geral, que representa o grupo inteiro, principalmente perante os órgãos oficiais e a justiça.
Com informações de Trilhas dos Potiguaras
Com O Curiozzzo

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