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quinta-feira, 7 de março de 2019

10 MULHERES POTIGUARES QUE FIZERAM HISTÓRIA

O site Todo Natalense, através de conteúdos do site Diversidade Potiguar, fez um especial em seu Instagram neste 8 de Março, Dia da Mulher, homenageando mulheres importantes para a história do RN, do Brasil, e porque não dizer do mundo.
E uma informação importantíssima aqui: o site Diversidade lembrou que “no Rio Grande do Norte os movimentos feministas sempre estiveram a frente do resto do país. Aqui a mulher conquistou primeiro o direito ao voto e ser votada, e fez história na literatura, música e na educação.” E que beleza isso! Que orgulho!
A Clara Filipa Camarão, como foi batizada, foi uma indígena brasileira que provavelmente foi da tribo do bairro de Igapó (Natal) – na época “Capitania do Rio Grande”.
Ela nasceu na metade do século XVII, e foi catequizada por padres jesuítas juntamente com seu marido Filipe Camarão adotando o mesmo sobrenome que ele.
Clara é considerada nada menos que a uma das precursoras do feminismo no Brasilporque rompeu a tradicional distribuição de trabalho da sua tribo, se afastando dos afazeres domésticos para participar de batalhas junto ao seu marido durante as invasões holandesas em Olinda e no Recife. Olha que guerreira!
Não estivesse isso de bom tamanho, ela também liderou um grupo de guerreiras nativas na luta contra os holandeses durante a colonização na cidade Porto Calvo no estado de Alagoas em 1637. Não há registro do local e data de sua morte.
Nísia Floresta se chamava na realidade Nísia Floresta Brasileira Augusta, mas esse era pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto. Ela nasceu em Papari (atual Nísia Floresta no RN), em 12 de outubro de 1810.
A Nísia foi uma das mulheres mais importantes de toda a história potiguar. Ela era educadora, escritora e poetisa, e foi provavelmente a primeira mulher a romper os limites entre os espaços públicos e privados, publicando textos em jornais numa época em que a imprensa nacional ainda era quase inexistente.
Ela também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos. Por essas e outras ela também é considerada uma pioneira do feminismo no Brasil.
Esta mulher destemida morreu em 24 de abril de 1885 na cidade de Bonsecours, França.
Auta de Souza foi a poetisa norte-rio-grandense que mais ficou conhecida fora do Estado.
Sua poesia considerada de um romantismo “ultrapassado” e com leves traços simbolistas, circulou nas rodas literárias do país despertando sempre muita emoção e interesse, e foi fartamente incluída nas antologias e manuais de poesia das primeiras décadas.
Como a maioria dos escritos femininos, sua obra poética deixou-se contaminar pelas experiências que ela mesma vivia, mas isso não comprometeu o valor romântico de seus versos.
Celina foi a primeira eleitora do Brasil. Ela se alistou aos 29 anos de idade, e com isso fez do Rio Grande do Norte o primeiro estado que estabeleceu que não haveria distinção de sexo para as eleições.
Assim, em 25 de novembro de 1927, na cidade de Mossoró, foi incluído o nome de Celina Guimarães Vianna na lista dos eleitores do Rio Grande do Norte.
O fato repercutiu mundialmente, por se tratar não somente da primeira eleitora do Brasil, mas como também de toda a América Latina.
Luíza Alzira Soriano Teixeira foi simplesmente a primeira prefeita eleita no Brasil e na América Latina.
Tomou posse no cargo em 1º de janeiro de 1929. Viúva, Alzira Soriano disputou em 1928, aos 32 anos, as eleições para a prefeitura de Lajes, cidade do interior do Rio Grande do Norte, pelo Partido Republicano, e venceu com 60% dos votos, quando as mulheres nem sequer podiam votar.
Joana Cacilda Bessa nasceu em 26 de Setembro de 1898. Primeiro ela foi a primeira eleitora de Pau dos Ferros, na época um pequeno município do RN, e em 1927, tornou-se a primeira Intendente Municipal do lugar, o equivalente hoje ao cargo de Vereador do município.
Então com isso Joana virou a primeira mulher do Rio Grande do Norte e do Brasil a se tornar Vereadora, sendo eleita em 2 de Setembro de 1928 com 725 votos. Um feito inédito e memorável!
Esta pioneira faleceu em 01 de Novembro de 1998 aos incríveis 102 anos.

Maria do Céu nasceu na cidade de Currais Novos em 6 de outubro de 1910, e lá vem pioneirismo de novo. Esta aqui foi a primeira mulher a ocupar o cargo de deputada na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, e também a primeira deputada estadual mulher no Brasil.

Ela foi eleita com 12.058 votos, e teve seu mandato cassado em 1937 por discordância das idéias do então presidente Getúlio Vargas durante o Estado Novo.
Militana Salustino do Nascimento, mais conhecida como Dona Militana, nasceu em São Gonçalo do Amarante em 19 de março de 1925. Ela foi uma cantora de versos brasileira, considerada por muitos a maior romanceira do Brasil.
Foi o folclorista Deífilo Gurgel, que na década de 1990 conheceu seus cantos, e permitiu que os seus talentos chegassem ao país inteiro.
A romanceira chegou a gravar um CD triplo intitulado “Cantares”, lançado em São Paulo e Rio de Janeiro. Na época críticos e jornalistas de grandes jornais brasileiros se surpreenderam com a peculiaridade da voz de Dona Militana, e em setembro de 2005, ela recebeu das mãos do ex-presidente Lula a Comenda Máxima da Cultura Popular, em Brasília.
Dona Militana nos deixou em 19 de junho de 2010, na mesma São Gonçalo do Amarante.
Ademilde Fonseca Delfino nasceu em São Gonçalo do Amarante em 4 de março de 1921. Ela era mais conhecida apenas como Ademilde Fonseca, e foi uma cantora.
Suas interpretações a consagraram como a maior intérprete do choro cantado, sendo considerada a “Rainha do choro brasileiro”.
Ademilde trabalhou por mais de dez anos na TV Tupi e seus discos renderam mais de meio milhão de cópias. Além de fazer sucesso em terras nacionais, regravou grandes sucessos internacionais e se apresentou em outros países.
Faleceu de infarto fulminante em sua casa, no Rio de Janeiro, poucos dias depois de completar 91 anos.
A professora potiguar Déborah de Araújo Seabra de Moura é a primeira professora com síndrome de Down no Brasil, segundo a Associação Síndrome de Down do Rio Grande do Norte.
Atualmente ela trabalha como professora auxiliar de desenvolvimento infantil há nove anos, e acaba de publicar o livro “Déborah Conta Histórias”, da editora Alfaguara. Parabéns Déborah!
Fonte:  CURIOZZZO

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