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domingo, 24 de novembro de 2019

CULTURA - Doralyce: “É muito difícil lidar com a violência por ser preto”

Doralyce - Foto: Beatriz Salgado/Divulgação

Por AUGUSTO DINIZ

Defensora de questões sociais latentes, cantora e ativista Doralyce teme morrer como Marielle Franco.

O forte posicionamento da jovem Doralyce, de apenas 30 anos, frente às questões sociais urgentes a fez ser reconhecida não somente como uma cantora, mas também como ativista. Basta ouvir os seus dois primeiros álbuns solos, Canto da Revolução (2017) e Pílula Livre (2019), para ter clareza disso.
Por conta do engajamento, a artista passou a ser reconhecida como uma das representantes do afrofuturismo, movimento onde a arte ficcional se junta à cultura africana para criticar questões do presente, como a discriminação racial, e repensar o futuro.
“Trata-se de um movimento estético e cultural que pauta a tecnologia e a ancestralidade preta numa mesma conjuntura”, explica Doralyce.
O fato de seu primeiro álbum conter uma linguagem contra a intolerância religiosa e o racismo, com elementos sonoros contemporâneos, a inseriu no afrofuturismo, conceito que ela só ficou sabendo pertencer no ano passado, quando foi tema de doutorado em uma universidade de Chicago.
“Venho falando de uma revolução afetuosa, onde as mulheres na base da pirâmide se colocam como ser pensante. Essa descolonização me posicionou no afrofuturismo, propondo nova sociedade em que as pessoas pretas estejam incluídas”, disse.
Fonte: Carta Capital

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