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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

CPC/RN PROMOVE DIA 11/12/2019 SUA III NOITE DAS HOMENAGENS NA CÂMARA DOS VEREADORES DE NOVA CRUZ/RN - CONFIRA!

CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN - FUNDADO EM 30/12/2009
Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN - 2009/2019
" "Dandara", simbolo de luta em favor da LIBERTAÇÃO da população NEGRA!"

No próximo dia 11 de dezembro no Plenário da Câmara Municipal de Nova Cruz, Rio Grande do Norte, o Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN promoverá a III Noite das Homenagens, alusivo aos 10 anos de sua fundação, ocorrida em 30 de dezembro de 2009 - Natal/RN.

Momento em que artistas e grupos culturais, políticos, profissionais da educação, entre outros segmentos serão homenageados pelo CPC/RN, pois de forma direta ou indireta contribui ou contribuíram para os avanços da cultura no Estado e conseqüentemente nos municípios potiguares!

O Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN já realizou outras duas Noites de Homenagens. A primeira aconteceu em 2017 no Auditório do IFRN - Cidade Alta - Natal/RN e a II Noite das Homenagens ocorreu em Nova Cruz/RN em 2018 no Plenário da Câmara Municipal.

"Para Eduardo Vasconcelos,, presidente do CPC/RN, são esses reconhecimentos que fortalecem a luta e a união em defesa da cultura e contra qualquer tipo de discriminação, bem como identificar novos talentos e para isto a força destes apoios faz com que nossas atividades sejam concretizadas. Tem muito chão pela frente, conclui, Eduardo Vasconcelos."

Dandara vive


REPRODUÇÃO/INTERNET - dandara 
imagem do google

A luta de Zumbi dos Palmares, lembrada em 20 de novembro por todo o País, ecoa essa consciência. Dandara, mulher forte na história da luta do negro brasileiro, não FOI lembrada à toa na capital federal.


Os pés negros e ressecados, dedos esfolados e as unhas comidas pela correria daquele dia. O coração, que batia impulsionado pelo estresse, podia ser ouvido a poucos metros.
Em meio ao silêncio das matas do século XVII, a guerreira quilombola Dandara se jogava no vazio de um penhasco brasileiro. Dois anos antes da morte trágica de Zumbi, seu marido.


É o nome de Dandara que ecoou por Brasília esta semana.
É o nome dela e de tantas outras guerreiras negras que a Marcha Nacional das Mulheres, articulada há dois anos por inúmeros movimentos sociais e trabalhadoras, transbordou emoção e energia na principal via asfaltada no Plano Piloto da capital.
Dez mil mulheres entoaram cantigas afro, rezas tradicionais e palavras de ordem no trajeto até o Congresso Nacional.
Apesar de avanços em políticas públicas como cotas e o Estatuto da Igualdade Racial, garantidos nos governos Lula e Dilma, foi no Parlamento que, pela ironia dos tempos, partem diversos ataques contra a população feminina negra:
Por meio de pautas como revisão do estatuto do desarmamento, de redução da maioridade penal (que extermina a juventude negra, filhos delas) e da criminalização do aborto legal, por exemplo, que essas mulheres são atingidas no seu dia a dia - nas grandes cidades, no campo e na periferia.
A população negra é, sim, a mais prejudicada pelo grande conservadorismo que toma a atual legislatura da Câmara dos Deputados.
As mulheres negras sofrem ainda mais com preconceito em diversos campos e áreas da vida.
Foi na chegada do grupo na Esplanada dos Ministérios que momentos vergonhosos ocorreram por parte de grupos que pregam o golpe contra o governo Dilma.
Acampados há dias no gramado em frente ao Parlamento, pessoas que pedem o "retorno da ditadura" hostilizaram as moças e senhoras negras que passavam pelo local.
Duas pessoas chegaram a disparar seis tiros para o alto e houve explosão de bombas, deixando pessoas feridas física e emocionalmente.
Mesmo com a resistência fracassada da extrema direita brasileira, que ora mostra suas garras, essas mulheres conseguiram dar seu recado: o racismo e o feminicídio negro não serão tolerados neste País.
O Mapa da Violência de 2015, que estuda as estatísticas de 2013, mostra que 2.875 mulheres negras foram mortas naquele ano. O número de negras mortas cresceu 54% em 10 anos.
Muitas dos crimes cometidos contra mulheres foram em decorrência de violência doméstica. O parceiro, aquele que deveria lhe amar e dar suporte, é aquele que lhe retira a vida.
É dentro da própria casa que famílias inteiras têm sido mutiladas com a morte de suas mães negras.
Políticas públicas para elas são urgentes. Combater a violência e assassinato das mulheres negras é dever de nosso país. É dever de todos congressistas presentes hoje no Parlamento. É dever de estados e municípios.
Construir uma sociedade sem essa realidade brutal urge dentro do campo progressista.
A luta de Zumbi dos Palmares, lembrada em 20 de novembro por todo o País, ecoa essa consciência. Dandara, mulher forte na história da luta do negro brasileiro, não será lembrada à toa na capital federal.
Dandara são todas as mulheres negras que lutam pela igualdade, pelo fim da violência e por mais direitos. Dandara marchou por Brasília esta semana!.
Adaptação pelo CPC/RN, em 03/12/2019.

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