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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Foto rara do interior do túmulo de André de Albuquerque, revolucionário potiguar que teve uma morte chocante

Foto rara do interior do túmulo de André de Albuquerque, revolucionário potiguar que teve uma morte chocante.

Você já deve conhecer Jerônimo de Albuquerque, o fundador de Natal, mas e André de Albuquerque? Pois saiba que ele foi um revolucionário potiguar que teve uma morte chocante há mais de 200 anos atrás.
André de Albuquerque Maranhão, também conhecido como Andrezinho de Cunhaú, nasceu no Engenho Cunhaú, no atual município de Canguaretama (RN). Seu pai tinha o mesmo nome, e sua mãe se chamava D. Antônia Josefa do Espírito Santo Ribeiro; eram uma das famílias mais ilustres do Rio Grande do Norte.
André de Albuquerque Maranhão, desenho e pintura. Foto: http://www.historiaegenealogia.com/
André tinha um pensamento revolucionário, comandava a Cavalaria que guardava as fronteiras entre Rio Grande e Paraíba, e simpatizava revoluções de libertação da coroa.
Em 28 de março de 1817 juntamente com sua tropa, parentes e oficiais, ele chegou a cidade e implantou um governo provisório. Esse acontecimento se chamou “Revolução Republicana de 1817”, reflexo da Revolução Pernambucana que eclodiu no dia 6 de março, e ele foi o líder.
Mas pouco tempo depois o comandante da tropa de linha Antônio Germano, e seus soldados, invadiram o palácio do governo aos gritos de “Viva o Senhor Dom João VI” e “Morra a Liberdade”, e encontram André de Albuquerque na mesa dos despachos. Ele negou sua rendição, sofreu um golpe de espada em sua região inguinal, e ainda teve os dedos cortados provavelmente por tentar segurar a espada.
Foi então jogado pela janela do palácio e preso sozinho em uma cela na Fortaleza dos Reis Magos. Sem qualquer assistência médica, com ferimentos abertos e órgãos dilacerados, sangrou até morrer.
Antigo prédio da Casa de Câmara e Cadeia do Natal, onde André de Albuquerque foi preso, ferido e jogado de uma das janelas. Foto: Acervo Tavares de Lyra
No dia seguinte, seu corpo foi retirado da Fortaleza e transportado totalmente sem roupa pela cidade. Lá, o cadáver sofreu humilhação pública até ser sepultado na Igreja Matriz de Natal, ou Igreja de Nossa Senhora de Apresentação, a primeira igreja do Rio Grande do Norte, e marco zero da cidade.
Hoje a praça onde se encontra a Igreja Matriz ganhou o nome dele. Nesta mesma praça também há um monumento em homenagem a ele e ao Padre Miguelinho.
A porta do lado direito da escada levar ao calabouço aonde morreu Andrezinho do Cunhaú. Fonte CASCUDO; 2008.
Em 1994 quando foi realizada uma restauração do prédio foram encontrados os ossos de André na ala lateral, ao lado da capela do Santíssimo. E aqui estão registros raríssimos da época:
Foto rara da ossada de André de Albuquerque em 1994, durante reforma na Igreja Matriz de Natal. Fonte: Emerson Silva e Daniel Augustino Viana.
Fotos enviadas pelos leitores Emerson Silva e Daniel Augustino Viana.
Fonte: CURIOZZZO

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