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domingo, 22 de março de 2020

Frases “velhas” para falar de hoje

Diante do cenário atual, o Blog do Mouzar recupera várias frases pronunciadas por inúmeras personalidades, que podem ser bem usadas nos dias de hoje.

Tempos doentios, violentos, de pestes físicas se somando a mentais… Vírus multinacional se somando à praga nacional.
Colecionei frases de muita gente, ditas ou escritas há tempos, às vezes há muito tempo, mas podem ou poderiam estar se referindo à atualidade no Brasil (e não só aqui). Vamos a elas. Começo com uma que imagino que muita gente que andou raivosa está sentindo agora, se não perdeu a capacidade de raciocinar sobre o que se passou aqui nos últimos tempos.
Clarice Lispector: “Tô sofrendo de uma doença chamada saudade”.
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Francis Bacon: “As condutas, assim como as doenças, são contagiosas”.
William Shakespeare: “A sabedoria e a ignorância se transmitem como as doenças, daí a necessidade de se saber escolher as companhias”.
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Padre Antônio Vieira: “A peste do governo é a irresolução. Está parado o que havia de correr, está suspenso o que havia de voar, porque não atamos nem desatamos”.
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Luís Fernando Veríssimo: “A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo”.
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Svetlana Alexievich: “Há períodos horríveis em que nações inteiras afundam na praga da escuridão e do ódio”.
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Fernando Pessoa: “Nunca me pesou o que de trágico se passasse na China. É decoração longínqua, ainda que a sangue e peste”.
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Mário Quintana: “Ah, esses moralistas… não há nada que empeste mais do que um desinfetante”.
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Plínio Marcos: “O quer quero dizer, e o que pesa na balança… nos estreitos, esquisitos e escamosos caminhos do roçado do bom Deus, onde o vento encosta o lixo e as pragas botam os ovos… o povão só berra da geral sem nunca influir no resultado”.
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Albert Camus: “O bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido (…). Espera pacientemente (…). E chega talvez o dia em que, para desgraça e ensinamento dos homens, a peste acorda os ratos e os manda morrer numa cidade feliz”.
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Herbert Hoover: “Quando adoecemos, queremos um médico extraordinário. Se temos uma construção a fazer, queremos um engenheiro fora de série. Somente quando estamos na política é que nos contentamos com homens comuns”.
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Thomas Jefferson: “A política é uma praga tal que eu aconselho a não se meterem nela”.
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Stendhal: “Dar nome a uma doença é apressar-lhe os avanços”.
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Nostradamus: “Perto dos portões e dentro de duas cidades haverá flagelos semelhantes aos que foram vistos: fome em meio à praga, pessoas apagadas pelo aço, clamando ao Deus imortal por socorro”.
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Dostoiévski: “Uma doença incurável chamada consciência”.
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David Attenbrouch: “Nós somos uma praga da Terra”.
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Groucho Marx: “Uma cama de hospital é como um táxi estacionado com o taxímetro a correr”.
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Paracelso: “A natureza é a causa e a cura das doenças”.
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Kofi Annan: “Enquanto as desigualdades e outros problemas sociais nos sejam uma praga, os populistas tentarão explorá-las”.
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Gabriel García Márquez (em “Cem anos de solidão”): “O amor é uma peste, trovejou. Havendo tantas moças bonitas e direitas, a única coisa que lhe passa pela cabeça é casar com a filha do inimigo”.
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Émile-Auguste Chartier: “As paixões são como a peste, o tifo. Pare de combater e elas voltam”.
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Freud: “Em última análise, precisamos amar para não adoecer”.
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Jung: “No fundo, não descobrimos no doente mental nada de novo ou desconhecido; encontramos nele as bases da nossa própria natureza”.
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Kurt Cobain: “Eu sou meu próprio parasita, não preciso de hospedeiro”.
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Orson Welles: “Não devemos ser malcriados, devemos ser umas pestes”.
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Martinho Lutero: “Vivo era uma peste, morrendo serei tua morte”.
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Simone Weil: “Não basta ser santo: é necessária uma santidade que o momento exige, uma santidade nova, também ela sem precedentes… O mundo precisa de santos que tenham genialidade como uma cidade onde grassa a peste tem necessidade de médicos”.
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William Lyon Phelps: “O medo da vida é a doença favorito do século vinte”.
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Giacomo Leopardi: “O egoísmo foi sempre a peste da sociedade, e quanto maior, tanto pior a condição dela”.
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Nietzsche: “A besta que há dentro de nós quer ser enganada, a moral é necessidade de mentira”.
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Camile Claudel: “De fato, concorda-se que sou a praga, a cólera dos homens benevolentes e generosos que se interessam por arte e que, quando me mostro com meus emplastros, até o imperador do Saara foge”.
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Saul Bellow: “Ah, é uma praga a vida que se exibe, uma verdadeira praga. Estamos numa época em que todos os ridículos filhos de adão desejam evidenciar-se perante os outros, com todos os seus ditos espirituosos, esgares e tiques, toda a glória da fealdade autoadorada, afirmando aos restantes – num transbordar de narcisismo que os outros interpretam como benevolência – ‘Aqui estou para dar-lhes testemunho. Vim para lhes servir de exemplo’. Pobres espectros tontos”.
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Arthur Schopenhauer: “Assim como a necessidade é a praga do povo, o tédio é a praga do mundo abastecido”,
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Oscar Wilde: “O trabalho é a praga das classes bebedoras”.
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Leonel Brizola: “Essa moçada continua querendo curar câncer com injeção de cibalena”.
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Adélia Prado: “Com perdão da palavra, quero cair na vida”.

*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.

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