No que se refere ao combate a pandemia do novo coronavírus que vêm acometendo pessoas no mundo todo a ilha socialista tem nos dado exemplos de como agir neste momento. Através da veiculação de informações a respeito da doença na imprensa local, somado às medidas de isolamento social e monitoramento nos casos da doença, o país tem conseguido mobilizar toda a população em torno de uma única luta: a solidariedade.
Diferente do que há séculos, os Estados Unidos vêm promovendo, através de mecanismo que buscam impedir a soberania da ilha socialista e com isso mudar o rumo das conquistas sociais e humanitárias que Cuba reafirma após a Revolução de 1959.
Mecanismos como a Emenda Platt, dispositivo criado ainda na luta pela independência que autorizava os Estados Unidos a intervir naquele país a qualquer momento, até mesmo o atual bloqueio econômico vigente desde 1962, demonstram o caráter genocida e imperialista da política implementada contra os povos que buscam conduzir sua nação de forma soberana e independente aos interesses do neoliberalismo.
Nesse sentido, é ainda mais necessário em momentos de crise humanitária como esta, a qual o mundo passa, denunciar o caráter genocida do embargo econômico. Enrijecido pela gestão Trump que através da utilização de dispositivos da Lei Helms-Burton busca internacionalizar o bloqueio unilateral dos Estados Unidos contra Cuba. Além do mais, a restrição das relações comerciais tem impedido a chegada de doações para o enfrentamento ao coronavírus.
Por fim, precisamos apontar que a solução para a saída dessa crise a qual todos os países, independente do seu regime econômico e político enfrentam, precisa necessariamente passar pela colaboração, cooperação e solidariedade mútua entre os governos de todas as nações.
Sendo assim, é fundamental reivindicar a suspensão das cláusulas econômicas dos EUA a países como Irã, Venezuela e Cuba. Como também, disputar a narrativa no Brasil protagonizada por Jair Bolsonaro e aliados de setores mais radicais da sociedade de que a pandemia não passa de uma gripe e que as pessoas devem voltar aos seus postos de trabalho. Somente assim vamos conseguir salvar vidas para posteriormente reconstruir a economia dos nossos países.
Por Igor Gonçalves Pereira
Estudante do curso de História da Universidade Federal Fluminense, atual presidente do Centro Acadêmico de História – Carlos Marighella da UFF Campos, secretário de organização da UJS Goytaca, bolsista de extensão da UENF e conselheiro universitário da UFF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário