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domingo, 4 de abril de 2021

7 bairros de Natal (RN) que não vingaram - Por Henrique Araujo

 

Você sabia que já foram propostos pelo menos 7 novos bairros para Natal?

Pois é. Começamos com o Decreto-Lei n° 245, do ano de 1947, que dividiu o município do Natal em duas áreas distintas: urbana e suburbana.

As duas áreas dividiam, por sua vez, a cidade em 11 bairros: Santos Reis, Rocas, Ribeira, Cidade Alta, Petrópolis, Tirol, Alecrim, Lagoa Seca, Lagoa Nova, Carrasco e Quintas, e ocorreu através do outro Decreto-Lei , o 251, do mesmo ano.

Só que em 1979 uma nova proposta para a delimitação de bairros foi elaborada pela Secretaria Municipal de Planejamento – SEMPLA e o Instituto de Desenvolvimento Econômico – IDEC, incorporando novos bairros, mas ainda de forma não oficial.

Matéria do jornal "O Potiguar" com João Gothardo Dantas Emerenciano, sociólogo da SEMURB.

Atualmente o município de Natal é constituído apenas de área urbana, totalizando 36 bairros distribuídos em 04 regiões administrativas. A delimitação atual ocorreu em 1994, através das Leis nº 4. 327; nº 4. 328; nº 4. 329 e nº 4. 330, sancionadas na administração do Prefeito Aldo Tinôco Filho.

Mas o que talvez você não saiba é que alguns bairros de Natal foram criados por leis mas ficaram só na teoria ou tiveram vida curtíssima. João Gothardo Dantas Emerenciano, sociólogo da SEMURB, elaborou um artigo bem detalhado sobre esses bairros, confira:

1º Bairro da Conceição

Procissão de encerramento da festa de Nossa Senhora da Conceição em Pau dos Ferros (RN).

Muito possivelmente em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, o bairro que levaria seu nome foi criado através da Lei nº 349, de 12 de maio de 1955, na administração do Prefeito Wilson de Oliveira Miranda.

A área conhecida como “antiga Baixa da Coruja” compreendia as Ruas Antônio Glicério, Jerônimo Macedo, São Francisco, São Mateus, São Marcos, Santo Antônio, Vila Dantas e parte da Presidente Gonçalves.

2º Bairro Padre João Maria

Foto do padre João Maria Cavalcanti de Brito, nascido em Jardim de Piranhas, 23 de junho de 1848

O caridoso Padre João Maria, nascido em Jardim de Piranhas, RN, em 1848, também quase teve um bairro com seu nome. Ele foi criado através da Lei nº 836, de 18 de agosto de 1958, na primeira gestão do Prefeito Djalma Maranhão.

O sociólogo explica que a linha divisória do bairro parte da intercessão do prolongamento da Rua Dionísio Filgueira com o Oceano Atlântico; depois segue por esse prolongamento na direção leste/oeste, pela Rua Dionísio Filgueira, até alcançar a Rua Joaquim Manoel, prosseguindo por essa, na direção norte/sul, até alcançar o início da Av. Hermes da Fonseca. Depois prossegue por esta última, até o seu final, onde, sofrendo uma deflexão de 30 graus para a direita, segue, em linha reta, por uma extensão de 900 metros; daí sofre nova deflexão de 90 graus à esquerda até encontrar a linha divisória do Bairro de Mãe Luíza, prosseguindo, por esta, até o Oceano Atlântico; daí segue pela orla marítima, até alcançar o ponto de partida. Mais detalhado impossível, né?!

Dentro da delimitação do que seria o bairro do Padre, perduram as denominações populares dos trechos conhecidos por Areia Preta, Praia do Meio e Alto do Juruá, completa.

3º Bairro Ebenézer

Marcelo C. Rodrigues no Pinterest (https://br.pinterest.com/pin/773634042213854421/)

Ebenézer é uma expressão bíblica que corresponde ao nome de uma aldeia de "Efraim" onde os filisteus derrotaram os israelitas e significa literalmente “pedra de ajuda”.

O bairro foi criado através da Lei nº 1.113, de 03 de janeiro de 1961, na segunda gestão do Prefeito Djalma Maranhão.

A área compreendia os loteamentos dos Srs. Isaías, João e José Cavalcanti, na antiga propriedade denominada Quintas, limitando-se ao sul com o Rio Potengi; norte com a Estrada Vereador Felizardo Moura; oeste com o terreno da Marinha de Guerra; leste com a Estrada de Rodagem de Macaíba.

4º Bairro Presidente Goulart

Ex-presidente João Goulart

Esse foi criado através da Lei nº 1.393, de 20 de dezembro de 1963, na gestão do Prefeito Djalma Maranhão, e supostamente homenageia o ex-presidente João Goulart, chamado de "Jango".

A área desse bairro limitava-se ao norte a partir do cruzamento da Av. Bernardo Vieira, com a via permanente da R.F.N. à BR-12; ao sul partindo da BR-12 pela linha divisória das zonas suburbanas e rural do município e via permanente da R.F.N.; a leste com o trecho da via permanente da R.F.N. localizada entre a Av. Bernardo Vieira e a Colônia São Francisco de Assis; oeste ao longo da BR-12, entre a Av. Bernardo Vieira e a linha divisória das
zonas suburbanas e rural do município.

5º Bairro Jaguarari

Foto ilustrativa. Fonte: ARAGUAIA NOTÍCIA

A palavra "Jaguarari" em tupi-guarani significa literalmente: "o rio da onça", e já dá nome à uma avenida da cidade.

O bairro foi criado através da Lei nº 1.580, de 08 de setembro de 1966, na administração do Prefeito Ernani Alves da Silveira. A área, desmembrada do bairro do Alecrim, limitava-se ao norte com o riacho do Baldo que se limita com o bairro da Cidade Alta; ao sul com a Av. Alexandrino de Alencar; a leste com a Rua São José; a oeste com as Ruas Cel. José Bernardo e Cel. Estevam.

6º Bairro Riachuelo

Imagem: freepik

Apesar da famosa rede de lojas, a palavra Riachuelo significa pequeno riacho.

O bairro que levaria seu nome foi criado através da Lei nº 1.581, de 08 de setembro de 1966, na administração do ex-prefeito Ernani Alves da Silveira, falecido em 2012. A Lei não limita a área, mas ela compreendia a antiga "Brasília Teimosa".

7º Bairro São José

Bairro do Alecrim onde seria o bairro São José. Fonte: Google Maps.

O bairro São José foi criado através da Lei nº 1.851, de 23 de setembro de 1969, também na administração do Prefeito Ernani Alves da Silveira.

A área compreendia o antigo "bairro da Guarita”, que fica no bairro do Alecrim, e limitava-se ao norte com o Rio Potengi; ao sul com a Rua Ary Parreiras; a leste com a Rua Sílvio Pélico, esquina com a Rua Ary Parreira e a oeste com a Rua Cônego Monte.

Fontes: Prefeitura Municipal de Natal, Secretaria Especial do Meio Ambiente e Urbanismo, Natal 400 anos depois, Natal: SEMURB, 1999. NEGROMONTE, J. A.; VERA CRUZ, Etelvino (Orgs.). Guia da cidade do Natal. Natal: [s.n.], 1958. RIO GRANDE DO NORTE, e leis do Diário Oficial do Estado.

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