Está na ordem do dia a eleição para o Senado (renovação de 1/3) com várias pré-candidaturas sendo lançadas, e de certa forma uma rejeição as candidaturas a governador do Estado em face das imensas dificuldades financeiras e de caixa, que obriga uma política de muita austeridade, às vezes, apenas para garantir a folha de pagamento dos servidores ativos e inativos.
As pré-candidaturas de maior peso
político que se apresentam são de Rogério Marinho, Fábio Faria, Carlos Eduardo,
Ezequiel Ferreira e do próprio Jean- Paul Prates, todos com muitas dificuldades
de fortalecimento das pré-candidaturas e dos arranjos partidários que serão
dadas no curso da formação, da coligação que será apresentada aos eleitores e
as bases políticas.
A pré-candidatura do Ministro
Rogério Marinho apesar da estrutura de liberação de verbas para obras
consideradas estruturantes aos Municípios de todas as regiões do Estado tem a
marca da reforma trabalhista e da previdência, que apesar da declaração de
apoio de algumas personalidades e prefeitos não consegue alavancar bons índices
nas pesquisas.
A
pré-candidatura de Fábio Faria em que pese se mostrar articulado com outros
ministérios, como foi o caso da mobilização com o Turismo, e o compromisso da
liberação de verbas para a importante obra em Santa Cruz, para fortalecer o
polo do turismo religioso, que modificou o Município para melhor, vai precisar
se entender com Rogério Marinho e com o governo federal.
A pré-candidatura de Carlos Eduardo
em razão da inexistência da articulação política com os Prefeitos e demais
lideranças, ainda recebe a popularidade em virtude da administração em
Natal e das eleições de Álvaro Dias, no entanto ao final da candidatura para
governador passou a apoiar Bolsonaro, o que deverá pesar em uma possível
articulação com a pré-candidatura de Fátima Bezerra, que vai sedimentando a sua
candidatura a reeleição.
A candidatura de Ezequiel Ferreira ao Senado vai
encurtando os espaços, no momento que declara apoio a candidatura a Rogério
Marinho, que poderá consolidar a candidatura, no entanto, dizem que a
candidatura de Rogério não vai emplacar e o Deputado Presidente da Assembleia
ficaria livre para apresentar a sua pré-candidatura, que poderá ser inclusive
com o apoio de Fátima Bezerra.
A pré-candidatura de Jean-Paul Prates é considerada de
forma consensual o mais preparado, foi Secretário Extraordinário de Energias,
foi o articulador para a chegada da energia eólica no Estado, se coloca bem no
Senado e nas entrevistas, no entanto, falta popularidade e não é conhecido no
Estado, além do que ao PT para garantir o governo não é possível sair com uma
chapa puro sangue.
Os entendimentos e as estocadas públicas já começaram,
poderão surgir outras candidaturas, e a oposição contínua sem um nome que seja
alternativo de poder para governador, que vai prejudicar a candidatura ao
Senado. Os acontecimentos vão ocorrer com mais densidade, em todas as esferas
das possíveis candidaturas de Deputado Estadual ao Senado, cabendo o
acompanhamento de todos.
Fonte: Potiguar
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