Foto: Priscila Ferreira
Nesta quarta-feira (6), profissionais da educação, estudantes e forças sindicais mantiveram a agenda de luta com o objetivo de pressionar parlamentares a votarem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32.
A Reforma Administrativa de Bolsonaro e Guedes pretende causar o desmonte nos serviços públicos no Brasil.
De acordo com o secretário de Relações Internacionais da CNTE e vice-presidente mundial da Internacional da Educação, Roberto Leão, os servidores públicos estão nas ruas defendendo o direito de todos os cidadãos. "Os servidores públicos estão lutando pelos interesses de toda a população que poderá, a partir da PEC 32, ficar sem escola pública, sem o SUS, sem as políticas públicas tão essenciais ao povo brasileiro", assegura.
>> Profissionais da educação mantêm pressão e avisam: “quem votar, não volta!”
Se aprovada, a Reforma Administrativa irá contemplar os futuros servidores públicos e também os efetivos, das três esferas. Cleiton Silva, secretário de assuntos municipais da CNTE, alerta justamente sobre os profissionais que estão na ponta. "É o município que está no SUS, é o município que está na creche. A população mais carente, que recebe esse tipo de serviço, vai estar à míngua", alerta.
Estratégia do governo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que colocará a PEC 32 em votação após o feriado do dia 12 de outubro.
"O governo está protelando a votação porque não tem os 308 votos necessários para aprovar a PEC 32", explicou Marilda Araújo, secretária de organização da CNTE.
Marta Vanelli, secretária de formação da CNTE, reiterou a importância de a população estar nas ruas e nas redes protestando contra a PEC 32. "Estamos aqui hoje nesse processo de mobilização e resistência, e estaremos aqui tantas vezes forem necessárias!", concluiu.
Fonte: CNTE
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