Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membros,. ativistas, poetas, escritores, produtores culturais, grupos culturais, violeiros, pensantes e os que admiram e lutam pela cultura potiguar. Cultura! A Cultura, VIVE e Resiste! "Blog do CPC/RN, notícias variadas na BASE DA CULTURA!
Era filho de um imigrante italiano chamado Augusto Marighella, operário metalúrgico, mecânico e ex-motorista de caminhão de lixo que chegara a São Paulo e se transladara à Bahia. Sua mãe era a baiana e ex-empregada doméstica Maria Rita do Nascimento, negra e filha livre de escravos africanos trazidos do Sudão (negros hauçás).
No ano de 1934, ele abandonou o curso de engenharia civil da Escola Politécnica da Bahia para ingressar no PCB. Tornou-se então, militante profissional do partido e se mudou para o Rio de Janeiro, trabalhando na reorganização do famoso Partidão.
Foi preso pela primeira vez em 1932, após escrever um poema contendo críticas ao interventor Juracy Magalhães. Libertado, prosseguiria no ativismo político, interrompendo os estudos universitários no terceiro ano, em 1934, quando deslocou-se para o Rio.
Em 1º de maio de 1936, foi preso por subversão e torturado pela polícia subordinada a Filinto Müller.
Permaneceu encarcerado por um ano. Foi solto pela “macedada” – nome da medida tomada pelo ministro da Justiça José Carlos de Macedo Soares, que libertou os presos políticos sem condenação.
Ao sair da prisão entrou para a clandestinidade, sendo recapturado em 1939 e novamente torturado, permanecendo na prisão até 1945, quando foi beneficiado com a anistia do processo de redemocratização do país.
Elegeu-se deputado federal constituinte pelo PCB baiano em 1946. Conheceu a China de Mao nos anos 50.
No mês de março de 1964, ajudou a redigir o discurso proferido pelo marinheiro José Anselmo dos Santos, o “cabo Anselmo”, durante a Revolta dos Marinheiros.
Em maio, após o golpe militar, foi baleado e preso por agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) dentro de um cinema, no Rio de Janeiro.
Com o endurecimento da militar, os órgãos de repressão o elegeram como inimigo “número um”.
Na noite de 4 de novembro de 1969, delatado por
freis dominicanos que o ajudavam e que foram torturados, Marighella foi
surpreendido por uma emboscada na alameda Casa Branca, em São Paulo.
Foi morto com
pelo menos cinco tiros por agentes do Dops. Um deles à queima roupa. Ele não
estava armado na ocasião, diferente do que disse a ditadura militar na época.
Estava com cápsulas de cianureto, um veneno, para não sofrer as torturas.
Marighella na capa da revista Veja. Foto: Reprodução
A ação foi coordenada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, figura conhecida da tortura da ditadura. Nos cinemas, em filme dirigido por Wagner Moura (com poucas adaptações comparado com a biografia), Marighella é interpretado pelo ator e músico Seu Jorge.
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