O curta metragem etnográfico “Caboco”, dirigido por Stephanie Bittencourt em 2016, em co-realização e co-produção da Jayne Pereira e assistência de Rodri Nazca, é selecionado em festival internacional de Milão.
“Caboco” é um filme de produção independente que transporta o público para o cotidiano de Aurélio Dantas, um senhor que, ao decidir mudar os hábitos e rumos de sua própria vida, viu-se na missão de reflorestar uma região negligenciada no município de Poço Branco, assim ressuscitando uma Área de Preservação Permanente.
“Penso ser vital construir o diálogo das artes e das pesquisas com as ideias da sustentabilidade/ regeneratividade; tudo que nos faça despertar para a importância urgente de revermos a relação com o meio, com os outros, e com si próprio. A crise socioambiental em curso é uma emergência, apesar de não ser exatamente tratada como tal” , afirma a diretora Stephanie Bittencourt.
O Duemila30 – Festival Internacional de Cinema e Sustentabilidade & Experiência, em sua terceira edição, acontecerá do dia 6 a 8 de maio em Milão, Itália, e foi concebido como plataforma para o avanço de narrativas de impacto social.
Em sua página na internet, o festival explica que “Os curtas-metragens devem tratar de um tema humanitário claro, que pode ir do local ao global e do social ao ambiental. A obra deve engajar criticamente o público, permitindo que os espectadores reflitam sobre a importância do que tema que é apresentado, servindo como um apelo à mudança”.
Atualmente Stephanie Bittencourt,
jornalista, atua como documentarista e pesquisadora no departamento de
antropologia social da UFRN. Jayne Pereira, arquiteta-urbanista e
documentarista, colabora na AACC – Associação de Apoio às Comunidades do Campo
(projeto “Águas e Quintais Produtivos de Acauã e “ATER Agroecologia) e no
projeto Mãe Luíza Acessível (edital ATHIS do CAU/RN e nacional). Juntas estão
dirigindo um novo documentário, o LUZIDAS, sobre a humanização do parto e
nascimento no estado, com o apoio da FUNCARTE. As duas também assinam a ficha
técnica da instalação-denúncia “Pilares Vivos”, de autoria de Jéssica
Bittencourt, recentemente aprovado para a 13° Bienal de São Paulo: Stephanie
como produção e câmera, Jayne como câmera e edição do vídeo.
Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS
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