Olá, CENTRO POTIGUAR,
Nessa semana começou oficialmente a
corrida eleitoral no Brasil, com muitos candidatos anunciando candidaturas e
outros já em campanha. Um momento em que escutaremos as narrativas mais
esdrúxulas sobre a Amazônia, como a de que é preciso destruir a floresta para
levar renda para a população.
Sim! Acredite se quiser, tem quem venda
isso como solução. Enquanto a gente sabe que, na verdade, esse modelo
predatório e destruidor trouxe pouca qualidade de vida para quem vive na
Amazônia nos últimos 50 anos. O povo continua sem escola, sem saúde, sem o
básico, enquanto a floresta é rapidamente destruída e o lucro vai embora para
outras regiões.
No blog “Amazônia e o vazio
proposital do Estado”, conto como essa falta de serviços
públicos e de segurança na floresta é um projeto político, incentivado pelos
interesses do mercado, e como essas falsas promessas de “destruir para
desenvolver” na verdade favorecem apenas uma elite, enquanto atrasa o real
desenvolvimento na região.
Afinal, como você que nos acompanha já
sabe, desenvolvimento mesmo, só com floresta em pé, respeito às populações e
saberes tradicionais, e investimento em ciência e educação. Enquanto o Estado
não favorecer e incentivar isso, fica difícil tocar iniciativas sustentáveis,
como o agroextrativismo.
Não sabe o que é isso? Explicamos o que é
agroextrativismo nesse post aqui. No rio Manicoré, muitas
comunidades se mantêm com produtos da agricultura familiar e do extrativismo
que, após finalização do processo de implementação da Concessão de Direito Real
de Uso (CDRU), poderão ser aprimorados e ainda mais valorizados!
Por último, mas não menos importante, conheça a Coccoloba gigantifolia, nossa estrela do quadro “Mas afinal, o que é isso?” dessa semana. Essa planta produz uma das maiores folhas do mundo. Encontramos um exemplar desta bonitona na expedição.
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