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sábado, 4 de março de 2023

‘Mata os baianos, eles acabaram com nossas vidas’, diz ter ouvido trabalhador resgatado no RS

 Foto: Reprodução

Mais de 200 trabalhadores foram resgatados em situação análoga à escravidão, em Bento Gonçalves (RS).

Um dos trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão na última semana, em Bento Gonçalves (RS), disse ter ouvido para matar os empregados baianos porque “eles acabaram com nossas vidas”.

Um dos trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão na última semana, em Bento Gonçalves (RS), disse ter ouvido para matar os empregados baianos porque “eles acabaram com nossas vidas”.

“Mata os baianos, mata os baianos, porque eles acabaram com nossas vidas”, conta ter ouvido José (nome fictício), de 35 anos, enquanto era agredido. As declarações foram dadas em entrevista à Folha de São Paulo.

“Achava que iria morrer, porque eu estava brigando com três. Um me dava uma gravata, outro vinha com spray de pimenta, outro com cadeiradas, pauladas, choques e até mordida”, contou José. A surra, segundo ele, ocorreu após ele denunciar a situação de escravidão a que estavam sendo submetidos.

“Nos levaram, eu e dois colegas, para um quartinho e, aí, eu só fiz chamar por Deus. Não morri porque não era minha hora, pois apanhei muito. Se no tempo da escravidão era o chicote, com a gente foi arma de choque, paus, cadeiras, o que tivesse”, completou.

Trabalhadores resgatados em condição análoga à escravidão foram alojados em ginásio de Bento Gonçalves
Foto: Reprodução

A prestadora de serviço Fênix, do empresário baiano Pedro Augusto Oliveira de Santana, acusada de submeter os empregados a situação de escravidão, atuava com as vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton.

Nesta quarta-feira (1º), o Ministério Público do Trabalho (MPT) se reuniu com representantes das três vinícolas. Elas receberam o prazo de dez dias para reunir documentos para que sejam avaliadas as responsabilidades das empresas e eventuais punições.

Em nota enviada pelo escritório do advogado Augusto Werner, que representa tanto a Fênix como seu proprietário, a intermediadora de serviços diz não aceitar qualquer tipo de trabalho ilegal, além de apurar qualquer suposta irregularidade a partir dos relatos dos empregados.

Também investigado pela Polícia Federal e pelo MPT, o proprietário da pousada onde os trabalhadores dormiam, Fábio Daros, não respondeu às tentativas de contato.

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/mata-os-baianos-eles-acabaram-com-nossas-vidas-diz-ter-ouvido-trabalhador-resgatado-no-rs/

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